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  1.  # 1

    Colocado por: N Miguel OliveiraSe o problema fosse sobretudo o aumento da população, então talvez deveriamos ter assistido a rendas mais baixas nos anos da troika e da forte emigração que tivemos. Isso aconteceu? É que eu não dei por ela.


    E nao tivemos?
    Durante esse periodo eu cheguei a arrendar um T3 em Aveiro por 375e com despesas incluidas em 2011 e um T1 novo por 290e com despesas incluidas em 2014. Quando sai do Porto em 2016, arrendava um quarto num apartamento onde metade do tempo so estava eu por 200e com despesas incluidas, em Monte dos Burgos.

    Os rendimentos e que era tao baixos e as dificuldades tantas que ja nem nos lembramos que 'eramos felizes e nao sabiamos'. E eu sempre foi exigente com a habitacao, pois ate se encontravam melhores precos. E comprar? Uma historia caricata... um dos apartamentos onde estive foi penhorado ao senhorio e acabou vendido em leilao por... 58 mil euros :) Nesta altura, o apartamento arrendava-se facilmente por 800 a 1000e por mes...

    Colocado por: N Miguel OliveiraAlém da paralisação do sector, que não surtiu novos fogos durante anos...


    Isto para mim foi 'o' problema.
    Tudo isto depois e uma bola de neve. Quando a geracao que adiou a compra/troca de casa entrou no mercado, criou uma pressao enorme na procura. Esta pressao na procura fez aumentar substancialmente o preco das casas usadas bem como a facilidade de venda o que permitiu a atuais proprietarios 'trocar' de casa para uma nova por relativamente pouco dinheiro, aumentando ainda mais a procura. O resto e simplesmente oferta e procura. O mercado acaba sempre a equilibrar-se, o problema e que o tempo que leva a ajustar-se nao se ajusta aos problemas da sociedade em certos casos.

    Colocado por: N Miguel OliveiraÉ um problema com multiplas causas... que carece de multiplas soluções também.


    Ora... multiplas solucoes, com impacto a longo prazo. Por isso e que vamos ter simplesmente que esperar que o mercado se equilibre. Porque esse tipo de solucoes nunca serao tomadas por governos que sabem que os efeitos seram sentidos no governo seguinte.
    A classe politica mediocre que temos prefere sempre a inacao a uma acao que possa beneficiar um governo futuro.
    • reg
    • 15 janeiro 2025

     # 2

    Colocado por: dmanteigasOra... multiplas solucoes, com impacto a longo prazo. Por isso e que vamos ter simplesmente que esperar que o mercado se equilibre. Porque esse tipo de solucoes nunca serao tomadas por governos que sabem que os efeitos seram sentidos no governo seguinte.
    A classe politica mediocre que temos prefere sempre a inacao a uma acao que possa beneficiar um governo futuro.


    Considerando que o país tem outros graves problemas como por ex. no SNS, habitação seria literalmente a última coisa que iriam fazer.
    • reg
    • 15 janeiro 2025

     # 3

    Colocado por: dmanteigasA classe politica mediocre que temos prefere sempre a inacao a uma acao que possa beneficiar um governo futuro.


    O problema da habitação não se resolve por decreto, não estou a perceber como é que isso iria beneficiar um futuro governo.
  2.  # 4

    Colocado por: dmanteigasE nao tivemos?
    Durante esse periodo eu cheguei a arrendar um T3 em Aveiro por 375e com despesas incluidas em 2011 e um T1 novo por 290e com despesas incluidas em 2014. Quando sai do Porto em 2016, arrendava um quarto num apartamento onde metade do tempo so estava eu por 200e com despesas incluidas, em Monte dos Burgos.

    Os rendimentos e que era tao baixos e as dificuldades tantas que ja nem nos lembramos que 'eramos felizes e nao sabiamos'. E eu sempre foi exigente com a habitacao, pois ate se encontravam melhores precos. E comprar? Uma historia caricata... um dos apartamentos onde estive foi penhorado ao senhorio e acabou vendido em leilao por... 58 mil euros :) Nesta altura, o apartamento arrendava-se facilmente por 800 a 1000e por mes...


    Obviamente que eu me referia a preços mais baratos que antes da crise.
    Ou seja, você por acaso viu apartamentos em 2014-2015 mais baratos que em 2007-2008?
    É que eu não... Vejo sempre as coisas a subir de preço, seja para comprar, seja para alugar.
    À excepção dos casos de ataque abutre a quem perdeu as casas para o banco por exemplo...

    Pelo que ponho em causa a magnitude do peso do aumento de população a influenciar o aumento dos preços.
    Acredito que sim exista, mas com bastante menor peso, do que por vezes por aqui leio.

    Pois, se assim fosse... ali, naqueles anos críticos... em que muitas gente emigrou... (segundo a wikipedia, a população decresceu todos os anos entre 2010-2018), o efeito deveria ter trazido os preços para baixo também... e eu, sinceramente não dei por isso. Antes pelo contrário.

    Acho que essa correlação não pode ser feita assim... "ah, mais gente, tudo mais caro portanto"... sem analisar o efeito do êxodo rural. A população total era menor nos censos de 2021 que em 2001... e os preços subiram bastante. O que me parece ter acontecido é que a gente sai do campo e vai para a cidade ou emigra. Neste caso, deixa vazia uma casa numa zona que ninguém quer. Se emigra, deixa de contar para o totobola. Porém, os que imigram vêm geralmente para as cidades. Ou seja, se a balança demográfica se equilibra em termos gerais... o mesmo não acontece com os centros urbanos... que vão paulatinamente aumentando a sua população... e aí sim, sentindo a pressão demográfica. Mas isso não é só fruto da imigração existir. É o simples facto de aí estar concentrado o emprego, que atraí portugueses e estrangeiros para determinadas zonas. Pelo que, a imigração podia desaparecer dum dia para o outro... que o problema do aumento dos preços seria sempre uma realidade. Mantendo este tipo de Ordenamento do Território, o resultado irá sendo sempre este. Do mesmo modo, com este ritmo de construção não vamos lá... É preciso construir mais, e com maior critério sobretudo.
  3.  # 5

    Colocado por: dmanteigasIsto para mim foi 'o' problema.
    Tudo isto depois e uma bola de neve. Quando a geracao que adiou a compra/troca de casa entrou no mercado, criou uma pressao enorme na procura. Esta pressao na procura fez aumentar substancialmente o preco das casas usadas bem como a facilidade de venda o que permitiu a atuais proprietarios 'trocar' de casa para uma nova por relativamente pouco dinheiro, aumentando ainda mais a procura. O resto e simplesmente oferta e procura. O mercado acaba sempre a equilibrar-se, o problema e que o tempo que leva a ajustar-se nao se ajusta aos problemas da sociedade em certos casos.


    Totalmente de acordo.
    Aliás... seria interessante "estudar" o fenómeno da minha geração, 35-40 anos.
    A que idade começaram a trabalhar, a que idade constituíram família... muitos nem casaram, a que idades tiveram filhos... a que idades construiram ou compraram casa ou apartamento, etc...
    Houve um adiamento... à espera de dias melhores... os anos vão passando... mas precisam de casa. Chega a um ponto, em que o relógio biológico não espera mais... e é preciso casas para estas famílias. A estes começaram a juntar-se os que vieram a seguir também... que já entraram no mercado de trabalho numa fase com melhores perspectivas.

    A juntar a tudo isto... as fornadas de licenciados... que terão maioritariamente o seu emprego num local corporativo, de negócios, etc... rumam também à cidade. Começam as familias mais tarde também. Toda a gente "estuda"... mas depois é preciso um operário para a construção e não há. Os próprios estudantes pressionam o mercado... pois para um senhorio sai mais rentável arrendar um T3 ou T4 por quarto... que arrendá-lo a uma família. Quando vemos a proliferação de universidades privadas nos centros das cidades... onde ficaram as residências de estudantes, de professores, etc.? Faz sentido que vivam em T3, T4?
    Concordam com este comentário: dmanteigas
  4.  # 6

    Colocado por: dmanteigasOra... multiplas solucoes, com impacto a longo prazo. Por isso e que vamos ter simplesmente que esperar que o mercado se equilibre. Porque esse tipo de solucoes nunca serao tomadas por governos que sabem que os efeitos seram sentidos no governo seguinte.
    A classe politica mediocre que temos prefere sempre a inacao a uma acao que possa beneficiar um governo futuro.


    Pois sim.
    Mas se é verdade que isso é bastante certo no governo central... Nao o é tanto nos municipios, onde é relativamente comum vermos uma maior continuídade.
    Mesmo deixando o governo a um lado... Há muitas soluções que não dependem exclusivamente das leis. Cada um de nós, pode trabalhar com as regras que temos e contribuir para um tecido urbano mais eficiente, dotado de mais valências e de numero de fogos. Construir inteligente está também nas mãos dos promotores, dos donos de obra, e dos técnicos como Arquitectos e Engenheiros. Não é só o governo...
    Pelo que essa inação do governo, para mim é apenas o reflexo do povo "inerte" que temos.
  5.  # 7

    Colocado por: N Miguel OliveiraOu seja, você por acaso viu apartamentos em 2014-2015 mais baratos que em 2007-2008?


    Ai nao que nao vi!
    Acabei de lhe dar o exemplo daquela dos 58 mil euros, num empreendimento em Aveiro onde se tinham vendido ao dobro daquele preco em 2006. Detalhes partilhados pelo meu senhorio na altura.
    E em Viseu?
    Em varias zonas premium chegou a vender-se em 2012 e 2013 T3 novos por menos 20/30 mil euros que os precos a que outros iguais tinham sido vendidos em 2007/2008.

    Os meus pais quando se separaram em 2012 ainda tiveram a casa a venda por 170 mil euros, uma moradia com 3 pisos, 140m2 por piso, um anexo de 90m2, num terreno de 600m2 e incluia os dois lotes de cada lado de 600m2 cada um (perfazendo a area total 1800m2). Acabou o meu pai por ficar com ela porque em quase 1 ano que teve a venda teve uma visita que demonstrou pouco interesse... A casa era de 2001 e nessa altura tinha custado mais que os 170 mil a que esteve a venda.

    Nao sei a realidade do resto do pais. Mas aquela que acompanhei (Viseu e Aveiro) foi uma maravilha para quem tinha dinheiro. Autenticas pechinchas, precos muito mais baixos em 2012 que em 2008 e todo o poder negocial do lado de quem compra. Duvido que nas proximas decadas se volte a observar algo remotamente semelhante. So lamento eu ser um jovem pobre na altura :)
    Concordam com este comentário: ferreiraj125
  6.  # 8

    Colocado por: dmanteigasAi nao que nao vi!
    Acabei de lhe dar o exemplo daquela dos 58 mil euros, num empreendimento em Aveiro onde se tinham vendido ao dobro daquele preco em 2006. Detalhes partilhados pelo meu senhorio na altura.
    E em Viseu?
    Em varias zonas premium chegou a vender-se em 2012 e 2013 T3 novos por menos 20/30 mil euros que os precos a que outros iguais tinham sido vendidos em 2007/2008.

    Os meus pais quando se separaram em 2012 ainda tiveram a casa a venda por 170 mil euros, uma moradia com 3 pisos, 140m2 por piso, um anexo de 90m2, num terreno de 600m2 e incluia os dois lotes de cada lado de 600m2 cada um (perfazendo a area total 1800m2). Acabou o meu pai por ficar com ela porque em quase 1 ano que teve a venda teve uma visita que demonstrou pouco interesse... A casa era de 2001 e nessa altura tinha custado mais que os 170 mil a que esteve a venda.

    Nao sei a realidade do resto do pais. Mas aquela que acompanhei (Viseu e Aveiro) foi uma maravilha para quem tinha dinheiro. Autenticas pechinchas, precos muito mais baixos em 2012 que em 2008 e todo o poder negocial do lado de quem compra. Duvido que nas proximas decadas se volte a observar algo remotamente semelhante. So lamento eu ser um jovem pobre na altura :)


    Sim, mas foi o que eu escrevi, "à excepção das compras abutre... a quem deixou de poder honrar a dívida".
    No caso do mercado de arrendamento, como viu a evolução em Aveiro e Viseu nesses anos?
  7.  # 9

    Colocado por: dmanteigas

    Ai nao que nao vi!
    Acabei de lhe dar o exemplo daquela dos 58 mil euros, num empreendimento em Aveiro onde se tinham vendido ao dobro daquele preco em 2006. Detalhes partilhados pelo meu senhorio na altura.
    E em Viseu?
    Em varias zonas premium chegou a vender-se em 2012 e 2013 T3 novos por menos 20/30 mil euros que os precos a que outros iguais tinham sido vendidos em 2007/2008.

    Os meus pais quando se separaram em 2012 ainda tiveram a casa a venda por 170 mil euros, uma moradia com 3 pisos, 140m2 por piso, um anexo de 90m2, num terreno de 600m2 e incluia os dois lotes de cada lado de 600m2 cada um (perfazendo a area total 1800m2). Acabou o meu pai por ficar com ela porque em quase 1 ano que teve a venda teve uma visita que demonstrou pouco interesse... A casa era de 2001 e nessa altura tinha custado mais que os 170 mil a que esteve a venda.

    Nao sei a realidade do resto do pais. Mas aquela que acompanhei (Viseu e Aveiro) foi uma maravilha para quem tinha dinheiro. Autenticas pechinchas, precos muito mais baixos em 2012 que em 2008 e todo o poder negocial do lado de quem compra. Duvido que nas proximas decadas se volte a observar algo remotamente semelhante. So lamento eu ser um jovem pobre na altura :)


    Isto é verdade.

    Nós temos um apartamento comprado para investimento mais ou menos em 2009/2010, que desvalorizou logo. Quando sairam os primeiros inquilinos, os que vieram a seguir foi logo a cortar nas rendas também. Os agentes imobiliários vinham com aquela conversa do "mais vale um que pague certinho e fique muitos anos, apesar de ser menos".

    Eu diria que até 2016/2018 era a melhor altura para comprar.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: N Miguel Oliveira
  8.  # 10

    Colocado por: angelicous2009/2010, que desvalorizou logo.


    Eu diria que isto de deveu à crise, à perda de empregos, à cautela desses anos.
    E não tanto ao facto dos que emigraram ou questões demográficas.
  9.  # 11

    Colocado por: N Miguel OliveiraNo caso do mercado de arrendamento, como viu a evolução em Aveiro e Viseu nesses anos?


    Nao posso falar de Viseu, mas foi muito mais facil arrendar bons quartos/apartamentos em Aveiro em 2012 que quando fui para la em 2010. Para exemplo... de 2011 para 2012 troquei para um quarto melhor e quando comuniquei a intencao de sair a senhoria, era ofereceu-me uma reducao de 20e/mes para ficar. Imagine!! Um senhorio a baixar a renda para o inquilino ficar, algo absurdo nos dias que correm.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  10.  # 12

    Colocado por: dmanteigasUm senhorio a baixar a renda para o inquilino ficar, algo absurdo nos dias que correm.


    Realmente...
    Eu é que não tive sorte então... ou não soube negociar.
    Vi sempre todas as rendas a subir.
  11.  # 13

    Colocado por: N Miguel OliveiraVi sempre todas as rendas a subir.

    Nesses anos, eu era pequenino e lembro-me dos meus pais baixarem a renda de quartos em Lisboa para 170 euros. E não havia ninguém.

    Vi aqui na conversa acima que as geração que agora têm 35-45 anos também está a inflacionar o mercado, não digo que não, mas a correlação do preço das casas com a imigração é quase perfeita. A subida das casas começou quando começaram a entrar vagas e vagas de imigrantes que até fizeram a população crescer apesar de termos um saldo natural negativo. E este ano está a ser a mesma coisa, Portugal foi o pais da zona euro onde mais subiram as casas, comprar casa sem ser para viver já não é um bom investimento, eu não vejo mais nada que justifique esta subida (mesmo benefícios jovens, nomadas etc etc).

    Isto demonstra bem a realidade:



    Se isto continuar assim, as casas vão continuar a subir e bem!
  12.  # 14

    Colocado por: rod_2000mas a correlação do preço das casas com a imigração é quase perfeita.


    A imigração é a ponta do iceberg.
    Porque é o que se vê e se identifica fácil, falam esquisito e têm um bronzeado estranho.
    Apenas isso.

    Achar que esse é "o problema"... é ignorar o tamanho do iceberg.
    Mudaremos as leis sobre isso... e depois qual será a desculpa?
    • reg
    • 15 janeiro 2025

     # 15

    Colocado por: rod_2000
    Nesses anos, eu era pequenino e lembro-me dos meus pais baixarem a renda de quartos em Lisboa para 170 euros. E não havia ninguém.

    Vi aqui na conversa acima que as geração que agora têm 35-45 anos também está a inflacionar o mercado, não digo que não, mas a correlação do preço das casas com a imigração é quase perfeita. A subida das casas começou quando começaram a entrar vagas e vagas de imigrantes que até fizeram a população crescer apesar de termos um saldo natural negativo. E este ano está a ser a mesma coisa, Portugal foi opais da zona euro onde mais subiram as casas, comprar casa sem ser para viver já não é um bom investimento, eu não vejo mais nada que justifique esta subida (mesmo benefícios jovens, nomadas etc etc).

    Isto demonstra bem a realidade:



    Se isto continuar assim, as casas vão continuar a subir e bem!


    Não esquecer que muitos imigrantes partilham casas, logo uma casa com renda de 1500€ não está assim tão cara se dividir por 3 ou 4. É mera questão de oferta e procura.
  13.  # 16

    Colocado por: N Miguel OliveiraA imigração é a ponta do iceberg.


    Eu percebo a relutancia em assumir, mas nao podemos fechar os olhos as evidencias. Em 2022, 2023 e 2024 devem ter entrado em Portugal assim por alto a volta de 700 mil pessoas por via da imigracao. Achar que isto nao tem um impacto gigante no mercado da habitacao ou dizer que e so a 'ponta do iceber' e negar completamente o funcionamento da oferta e da procura. Tinhamos um problema na mesma? Tinhamos... provavelmente nao seria era tao grave!
  14.  # 17

    Colocado por: dmanteigasEm 2022, 2023 e 2024 devem ter entrado em Portugal assim por alto a volta de 700 mil pessoas por via da imigracao.

    Será?
    Sobre 2022 por exemplo, li que entraram 118k, e saíram 31k, saldo +87k.
    https://www.pordata.pt/sites/default/files/2024-07/f_2023_12_12_pr_dia_internacional_dos_migrantes_vf.pdf

    Colocado por: dmanteigasTinhamos um problema na mesma? Tinhamos... provavelmente nao seria era tao grave!

    Então? Não seria melhor focarmo-nos em resolver o problema em sí? Procurar a cura para toda a população... Em vez de perder o foco a discutir como aliviar a questão migratória?

    É que se o problema é demográfico... Porque é que as nossas comichões todas não ficaram resolvidas ali no 2010-2018 em que a população decresceu? A importância da demografia só é "gigante" quando o saldo é positivo? Então a lógica da Procura vs Oferta não servia antes? Quando parte dos jovens emigraram?

    A solução é eliminar parte da população em idade activa, que trabalha, paga impostos, e anda a vergar a mola nas obras e quintas agricolas... para diminuir a população aumentando proporcionalmente a faixa etária maior de 65 anos? É essa a solução?

    Podemos eliminar os imigrantes, que os portugueses nativos, continuarão a procurar viver na cidade grande, porque é onde está o emprego, a escola dos filhos, o ginásio, os restaurantes, as universidades, etc... O esvaziamento das aldeias é uma realidade, e continuará a sê-lo, com ou sem imigrantes... Mas vá... continuemos a discutir o peso "gigante" que tem essa minoria da população que não nasceu no país.
  15.  # 18

    Colocado por: N Miguel Oliveira
    Ou seja, você por acaso viu apartamentos em 2014-2015 mais baratos que em 2007-2008?
    É que eu não... Vejo sempre as coisas a subir de preço, seja para comprar, seja para alugar.




    Efetivamente era mais facil comprar casa em 2013.
  16.  # 19

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    A imigração é a ponta do iceberg.
    Porque é o que se vê e se identifica fácil, falam esquisito e têm um bronzeado estranho.
    Apenas isso.

    Achar que esse é "o problema"... é ignorar o tamanho do iceberg.
    Mudaremos as leis sobre isso... e depois qual será a desculpa?


    Também porque é aquela que literalmente podes resolver por decreto.

    Falas muito do exodo rural, que pode contribir para o problema, mas que não consegues dum dia para o outro evitar que as pessoas vão para as cidades procurar melhores oportunidades.

    Já a imigração, só vem para cá, literalmente, quem nós deixarmos.
  17.  # 20



 
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