Colocado por: AMG1simplesmente não está para aturar este campo minado em que a política portuguesa se tornou
Colocado por: euEu diria que muita gente competente e com capacidade de servir o País foge da política por causa destes julgamentos mediáticos.
Colocado por: dmanteigasOs julgamentos mediaticos so assustam quem tem esqueletos no armario e nunca afastariam ninguem competente da politica. Afastam e muitos potenciais corruptos.
Colocado por: N Miguel OliveiraPosso não ter absolutamente nada que temer sobre o presente e sobre o passado, e mesmo assim não estar com paciência para o constante escrutínio dos media ou da concorrência só porque se trata de tal cargo.
Colocado por: N Miguel OliveiraPreferia que ganhassem mais, e tudo fosse mais transparente e simples.
Colocado por: N Miguel OliveiraÉ que depois desta terminar, ser-lhe-ão benéficos todos contactos que foi fazendo, e toda a informação privilegiada a que teve acesso. O poder em sí, dar-lhe-á um outro crédito no futuro, apesar de tudo.
Colocado por: dmanteigasQue so e um problema, se tiver esqueletos no armario. Argumento circular :DEu não faço ideia do que acontece na vida do Paulo Macedo.
Alias... qual e o caso que conhece de 'julgamentos em praca publica' ou nao tenha existido previamente um esqueleto no armario?
Por exemplo, o Paulo Macedo ja ocupou varios cargos publicos de relevo. Quantos 'julgamentos em praca publica' foi ele alvo?
Colocado por: dmanteigasDeixo-lhe a questao: do ponto de vista puramente profissional, o N Miguel aceitava ir trabalhar para por exemplo o Ministerio da Economia numa qualquer pasta relacionada com a habitacao para depois 3 ou 4 anos regressar a sua atividade profissional? Em Portugal, via esta passagem como uma mais valia no CV?No meu caso concreto, eu iria pelo espirito de missão, de aplicar aquilo que sei que funciona e o que não funciona nos projectos a grande escala que fiz e faço que visam mitigar a crise da habitação na Califórnia, no México, Suíça, etc... Na prática, poderia desistir uma semana depois ao topar com a mesquinhez e burocracia que temos em Portugal, a que assisto nos projectos mais pequenos que faço/fazemos em terras lusas. Tal como os esqueletos no armário, poderia desistir dum cargo desses, não por não ter capacidade, mas por simplesmente não ter paciência. Quanto ao CV, acho que qualquer experiência é sempre benéfica. E acho melhor trabalhar poucos anos numa empresa, tipo 4 ou 5, e trabalhar em muitas empresas... que estar 20 anos no mesmo sítio. Se uma dessas aventuras fosse no Min de Economia, eu acho que seria sempre interessante para o futuro sim. Agora, com o que pagam, não obrigado. Só mesmo pelo espirito de missão... mais lá para o final de carreira :) Agora não duvido que haja muitos que prefiram isso no ínicio da carreira, para usar os contactos para trampolins futuros. Aliás, dá-me a sensação que para chegar a um cargo de jeito tem que se andar 20 anos a engonhar em reuniões do partido... À excepção duns quantos iluminados.
Colocado por: dmanteigasPois ja eu acho que uns ganham muito, outros ganham pouco... em muitos cargos eu nao acho que devesse existir sequer salario tabelado. Para deputado por exemplo, seria o ultimo salario declarado em sede de IRS + ajudas de custo fixas para todos os deputados.100% de acordo.
Mas esta discussao dos salarios dos politicos e impossivel no clima atual. Por isso vamos continuar cheios de inuteis incompetentes.
Colocado por: HAL_9000Continuo a acreditar que uma parte muito significativa desse milhão de eleitores simplemente quis dar uma "pedrada no charco". Mas sei lá, realmente pode haver quem tenha acreditado no que eles diziam.
Colocado por: AMG1O HAL_9000 mantém a teoria do voto de protesto. Se foi isso que aconteceu, talvez tenham aqui oportunidade de ver que mesmo para protestar é preciso pensar. Mas eu não comungo dessa ideia do voto de protesto e acho mesmo que para a grande maioria desse milhão de eleitores, o caso das malas não vale nada!
Colocado por: N Miguel OliveiraE acho melhor trabalhar poucos anos numa empresa, tipo 4 ou 5, e trabalhar em muitas empresas... que estar 20 anos no mesmo sítio.
Colocado por: N Miguel OliveiraNão é um argumento circular.
É uma questão de andar no meio... e no limite levar uma bala perdida sem ter culpa nenhuma.
Colocado por: N Miguel OliveiraAliás, dá-me a sensação que para chegar a um cargo de jeito tem que se andar 20 anos a engonhar em reuniões do partido...
Colocado por: N Miguel OliveiraA ideia com que fiquei é que vai um bocado contra a ideia do "voto de protesto"...
Colocado por: dmanteigas
Diga-me um caso de algum politico que tenha levado uma 'bala perdida' sem responsabilidade?
Isso e treta... esses 'cientistas politicos', 'sociologos', etc como trabalham em algo que e uma pseudociencia acabam com o mesmo tipo de pensamento dos charlatoes. Primeiram tiram a conclusao e depois encontram material para dar suporte a conclusao que ja tiraram.
Colocado por: AMG1Dou-lhe dois bem chocantes: Leonor Beleza e Miguel Macedo. A escolha não foi em vão. Se fossem de esquerda, provavelmente você acharia que tinham sido inocentados injustamente.
Colocado por: AMG1Quanto ao resto, enfim...andam governos e organizações privadas do mundo livre a gastar os recursos que gastam nesta "charlatanisse", para tentarem compreenderem a realidade social, quando podiam resolver isto com uma mera consulta ao "oráculo" dmanteigas.
Colocado por: AMG1Este tem sido o trabalho sério de larguissimos milhares de pessoas por todo o mundo desde o final do sec XIX e que você acaba de insultar de forma vil
Colocado por: AMG1o Soares costumava dizer que a politica era sobretudo intuição e senso comum e por isso as acções e decisões politicas, nunca podia ser explicadas pelas "chavetas" do Joaquim Aguiar.
Colocado por: N Miguel Oliveira"a verdade é que as ideias que associamos à direita radical já tinham, anteriormente, apoio entre o eleitorado, só que o estigma social que pendia sobre estas ideias impedia que fossem expressadas. O resultado é que quem tinha essas ideias não tinha noção do seu apoio real."
A flexibilização da regra da “circunstância excepcional”.
Hoje, só existe circunstância excepcional se o
crescimento do PIB for inferior a -2%. A definição de
circunstância excepcional poderá ser baseada no
“distanciamento acumulado de uma economia face ao
seu produto potencial”. Tal significa que um só ano
“mau” não é desculpa para violar o défice, mas alguns
anos maus (3 ou 5 anos a crescer abaixo do PIB
potencial, por exemplo) podem servir como desculpa,
mesmo que as taxas de crescimento não cheguem a ser
negativas. Por exemplo, o défice público português em
2001 não poderia ser desculpado (entre 1995 e 2000
crescemos sempre acima do nosso potencial). Contudo,
o défice em 2003, 2004 e 2005 já o deveria ser. Esta
opção poderá funcionar razoavelmente bem para
avaliar a qualidade da política orçamental com base no
ciclo económico e não apenas no ano em questão.
Colocado por: N Miguel Oliveira"a verdade é que as ideias que associamos à direita radical já tinham, anteriormente, apoio entre o eleitorado, só que o estigma social que pendia sobre estas ideias impedia que fossem expressadas. O resultado é que quem tinha essas ideias não tinha noção do seu apoio real."Ao que eu contraponho que as pessoas tendem a aderir às ideias mais radicais, ou a perder a modelração, quando sentem que as suas necessidades básicas não estão garantidas, ou que a sua qualidade de vida está a diminuir. (basta pensar como ascendeu o Hitler, para perceber isso).
Colocado por: dmanteigas
O facto de serem de esquerda ou direita e irrelevante.
Em ambos os casos, a unica coisa que nao se conseguiu provar foi a responsabilidade criminal.
A falta de etica, moral e competencia continuam la, no minimo. Porque a justica parte do principio da presuncao de inocencia e e preciso provar a culpa. E bem, nao critico isto. Mas a lei em muitos casos e o que e...
Ate no caso Socrates existem dezenas de indicios que criminalmente nunca serao provados mas que nao deixam de ser esqueletos.
Claro que o AMG vai chamar-lhe teorias da conspiracao, mas alguem com 2 dedos de testa acredita realmente que o caso dos vistos gold a volta do Miguel Macedo ocorria sem o ministro ter qualquer conhecimento do que acontecia? :) E mesmo que acontecesse debaixo do nariz dele sem ele fazer qualquer ideia... nao e uma prova GIGANTE de incompetencia? Eu sei que nos ultimos anos estamos habituados a sempre que existem estes casos, todos eles sao muito rapidos a assumir incompetencia como se fosse algo positivo. Nao é.
Colocado por: dmanteigas
Eu nao dei qualquer consulta ou previsao. Nem disse que todos os estudos economicos/sociologicos sao lixo.
Simplesmente nos tempos que correm o que nao falta sao charlatoes que se aproveitam do facto de trabalharem numa pseudo-ciencia para fazer passar opinioes como factos.
Bem... e preciso dar um grande salto para eu insultar meia duzia de charlatoes para insultar historiadores de todo o mundo.
Agora nao adianta de nada negar que as ciencias sociais nao sao ciencias, sao pseudo-ciencias.
Se as ciencias sociais fossem efetivamente ciencias nao precisavamos de eleicoes nem discussoes. Da mesma forma que quando alguem esta com febre, nao se anda a debater se devemos nao tomar nada, tomar paracetamol, vestir 2 camisolas, beber um copo de bagaco ou rezar duas aves marias. Sabemos exatamente o que funciona e o que nao funciona. Ou quando deixamos cair uma pedra de uma certa altura, sabemos exatamente o que vai acontecer. Nao andamos a debater se a pedra vai subir, descer, vira a direita, andar mais rapido ou mais devagar.
Chamar as ciencias sociais pseudo-ciencias nao e um insulto. E a constatacao de um facto. Chama-las pseudociencias nao e chama-las inuteis. Nem pouco mais ou menos. Agora e importante para contextualizar a comunicacao que se faz. Porque nao e igual eu ter na TV um especialista a comentar os ultimos avancos em fisica quantica vs um especialista a comentar o que leva uma pessoa a votar no Chega.
A probabilidade de o 2o caso ser uma opiniao disfarcada de ciencia e substancialmente superior a mesma coisa acontecer no 1o caso. Precisamente porque a fisica e uma ciencia, enquanto estudo do comportamento dos eleitores sao pseudo-ciencia que pode ou nao fazer uso de ferramentos do metodo cientifico de forma eficaz.
Algo que eu discordo e acho uma das (varias) palermices do Soares.
Nao deixa de ser verdade, no entanto, que as opinioes do Joaquim Aguiar (que eu ate gosto de ouvir) sao isso mesmo: opinioes. Nao sao um facto absoluto, indesmentivel como a ciencia a serio.
No fundo tudo se resume a isto. A ciencia produz algo que e indesmentivel ate ser provado o contrario. Todos sabemos como funciona a gravidade quando deixamos cair um objeto de certa altura. Nao vamos agora fingir que as motivacoes de quem vota no Chega sao algo sequer remotamente parecido com a forma de funcionamento da gravidade. Portanto esta frase:
Nao passa de uma opiniao. Quando se diz que e um 'cientista politica' a te-la, nao passa de uma falacia de autoridade.
Colocado por: dmanteigasAMG, ainda relativamente ao topico acima e na diferenca entre uma mera opiniao e verdades objetivas suportadas por dados.
Aquilo que o N Miguel citou parte de 2 principios:
1) Que as ideias das pessoas sao imutaveis ao longo do tempo
2) Que as pessoas sao capazes de votar contra as suas proprias conviccoes de forma sistematica
Eu em 2011 votei no Socrates e ideologicamente estava mais proximo do BE que do PS propriamente...
mas nao vou cair tambem na falacia. Vamos a dados objetivos.
O Cavaco Silva ganhou 2 eleicoes com maioria absoluta. Depois veio o Guterres. Depois o Durao Barroso. Depois maioria absoluta de Socrates. Depois PSD e CDS em 2011 e PS novamente em 2015. Deixando a historia mais antiga de lado, vamos olhar so a mais recente. Nas eleicoes de 2005 onde o Socrates ganha a maioria absoluta, quao preponderante era o controlo do defice e da divida na forma como as pessoas votavam?
Em 2024, como variou essa preponderancia vs 2005? Para referencia... retirado do programa eleitoral do PSD de 2005:
Saindo da economia e passando por exemplo as migracoes. Como tem evoluido a opiniao dos portugueses relativamente a imigracao nos ultimos 10 anos com base nos varios estudos de opiniao que vao saindo?
A opiniao dos portugueses sobre imigracao nos ultimos 10 anos tem permanecido estatica?
Podia continuar com varios exemplos, mas creio que percebe o ponto. As opinioes das pessoas, regra geral, nao sao imutaveis. Portanto a primeira premissa e completamente errada. Havera certamente pessoas que nascem e morrem com certas conviccoes, mas creio que no geral e seguro dizer que as opinioes das pessoas e aquilo a que atribuem mais peso em cada momento varia. Isto faz com que seja praticamente impossivel prever os comportamentos atuais com base nas conviccoes da sociedade ha 10 anos atras.
Vamos recuar 10 anos as eleicoes de 2015. O que acha maisprovavel. Que nenhum partido de extrema direita tenha conquistado 1 milhao de votos porque existia um estigma social que os impedia de votar de acordo com as suas conviccoes (pois partidos de extrema direita sempre existiram com exatamente as mesmas ideias) ou simplesmente que os problemas que a extrema direita defendia nem sequer existiam para serem parte de uma qualquer conviccao?
Vamos recuar mais 10 anos as eleicoes de 2005. Podemos dizer que existia um 'estigma social' que impedia os partidos de expressarem ideias de controlo de financas publicas, de apresentarem com todas as propostas o impacto orcamento, ou que simplesmente isso nao era sequer um problema relevante para a sociedade da altura?
Creio que tambem e claro o meu ponto. Repare que ao contrario do 'cientista politico' que exprimiu a sua opiniao, eu lado nenhum eu dei o 'oraculo' porque eu nao tenho respostas. Simplesmente demonstrei que aquilo que foi partilhado foi uma opiniao que nao tem mais validade por ter sido um 'cientista politico' a partilha-la, que tenta fazer passar charlatanice como 'ciencia'.
Na realidade, o que ele defende e uma teoria muito popular na esquerda mais radical que e que em cada um de nos existe um racista e um xenofobo em potencia. E uma teoria bastante interessante para eles porque basicamente desculpabiliza toda a acao politica dos ultimos anos e permite criar um cenario de 'bons' vs 'maus'. Nos perdemos as eleicoes nao porque as nossas ideias nao convencem ninguem, mas porque a mesma populacao que ha 10 anos deu mais de 20% dos votos a BE e PCP agora sao todos 'maus'. E uma inversao do 'o problema nao es tu, sou eu' para 'o problema sao voces, nao sou eu'.
Eu tenho a minha opiniao relativamente ao motivo pelo qual as pessoas votam no Chega. Nao sei se esta correta ou nao.
O que eu sei e que a extrema direita ha 10 anos atras tinha 0 expressao eleitoral, portanto ou acreditamos na teoria da opiniao e conviccoes nao mutaveis e do 'racista/xenofobo' adormecido (e basicamente isentar os governantes de qualquer responsabilidade) ou podemos achar que a sociedade muda fruto de varios fatores (culturais, governacao politica, etc) e em cada momento ha agentes politicos que sao capazes de capitalizar mais ou menos essa mudanca.
Aqueles que acreditam na primeira teoria, nao suportada por qualquer tipo de ciencia ou dados, tem tido resultados excelentes nas eleicoes por esse mundo fora.
Colocado por: AMG1Anda este homem (ou charlatão como você lhe chama) a queimar as pestanas e os bananas dos britânicos a pagar-lhe para ele andar a ensinar numa das mais pretigiadas universidades do mundo
Colocado por: dmanteigasDiga-me um caso de algum politico que tenha levado uma 'bala perdida' sem ter responsabilidade?
Colocado por: dmanteigasIsso e treta... esses 'cientistas politicos', 'sociologos', etc como trabalham em algo que e uma pseudociencia acabam com o mesmo tipo de pensamento dos charlatoes. Primeiram tiram a conclusao e depois encontram material para dar suporte a conclusao que ja tiraram.
Colocado por: N Miguel OliveiraFaz-me lembrar quando o Serralheiro da esquina percebe mais de Térmica e Acústica que o Engenheiro na hora de vender o peixe.
Colocado por: dmanteigasparte de 2 principios:
1) Que as ideias das pessoas sao imutaveis ao longo do tempo
2) Que as pessoas sao capazes de votar contra as suas proprias conviccoes de forma sistematica
Eu em 2011 votei no Socrates