Colocado por: mafgodQue dramático, é desligar o WIFI da wallbox, não instalar Wallbox com WIFI, usar um cabo portátil sem WIFI....Não misture alhos com bugalhos, estou a tentar ter uma contribuição séria, sem facciosismos, alertanto para riscos reais com que os estados se preocupam (alguns pelo menos). É bem verdade que já damos como um dado adquirido que podemos ligar o que quer que seja à tomada que a rede irá fornecer (dentro dos limites contratados), mas para isso poder acontecer, há uma série de processos a montante que requerem previsão, monitoramento e reação, mas que não estão livres de riscos nem invulnerável a todas as conjugações de circunstâncias (que podem ser exploradas para ataques). Não precisa de se preocupar com isto, não espero que o faça. Não compare é um frigorifico com um VE. Nem se sinta atacado, há procupações semelhantes com as estruturas críticas que alimentam os ICEs.
O exemplo que deu pode ser para qualquer eletrodoméstico... veja-se o que aconteceu há dias com pagers e telemóveis...
E já reparou que se a China remotamente ordenar os seus VEs a irem em frente nas curvas!?! MEDO!
Colocado por: AiOGajoSabe do que está a falar? Ou foi só uma laracha que ouviu no café?
Porque o carregador pode ser vetor de ataque, mas o aparelho multibanco que você usa diariamente e roda sobre a rede 2G e que é propensa a ataques, não. Aliás nem sequer é um problema a central elétrica poder ser desligada remotamente...
O problema são os carros elétricos lol
Colocado por: tigoncalSabe do que está a falar? Ou foi só uma laracha que ouviu no café?
Colocado por: pcspinheiroVoltado a questões não especulativas, o importante já foi dito: que cada caso é um caso. E a questão não é só se compensa andar com um VE ou não. Também é preciso considerar que muitos não podem ter um VE porque não tem €! Andam com um charuto de 2-3.000€ que quando avaria de vez é trocado por outro charuto de 2-3.000€. É claro que se um carro TIVER que ser substituído (avaria irreparável, perda por acidente), um VE podia ser uma escolha lógica paraquem temos meios de escolher VE vs ICE de valor equivalente. É o que eu faria, mas não sou toda a gente. Até lá, o velhinho Opel vai continua a andar, que o GPL sempre vai amenizando os custos de utilização (se bem que tem subido desproporcionalmente comparado com outros combustíveis...).
Colocado por: tigoncalNão precisa de se preocupar com isto, não espero que o faça. Não compare é um frigorifico com um VE. Nem se sinta atacado, há procupações semelhantes com as estruturas críticas que alimentam os ICEs.Não me sinto nada atacado.... mas sabe que pode carregar o seu VE enquanto dorme por exemplo a 10A? O mesmo que a resistênica de apoio ao painel solar de aquecimento?
Colocado por: AiOGajoClaro que são, até com riscos maiores do que os carregadores dos VE. mas onde é que isso está em causa? Lá pelo facto dos carregadores de VE serem um vetor potêncial, quer dizer que os outros deixam de ser? Você comparou os "chips" dos VE com os chips das televisões/frigorificos, etc. Os chips até podem ser os mesmos, os potencias impactos das suas vulnerabilidades é que são diferentes. Usando o seu critério, se é tudo igual e reconhecendo você os riscos associados às centrais, às barragens, então usando um VE esses mesmos chips, há de facto maior risco entre um VE e uma televisão, da mesma forma que há maior risco numa central elétrica do que num VE. Parece-me óbvio. E isto não vem da minha cabeça, por muito que eu me pudesse achar capaz, acompanho é a evolução tanto da indústra como dos reguladores britânicos e é uma preocupação real.
Portanto não há problema a central elétrica poder ser desligada remotamente por causa de chips... o problema são os carros elétricos.
- E quanto as chips dos inverter solares já não são um problema à segurança nacional também?
- E quanto aos chips dos transformadores também não são um problema à segurança nacional?
- E quanto aos chips dos leitores e limitadores de potência das nossas casas que agora possuem ligação à internet para comunicar leituras já não é problema à segurança nacional?
- E quanto aos chips de barragens elétricas, não são um problema à segurança nacional?
- E quanto aos chips dos aviões, já não são um problema à segurança nacional?
É que contra estes não ouvi no café porque lá só falam contra os veículos elétricos mas como já vi que entende do assunto queria saber mais sobre as suas alegações quanto a estas questões.
Colocado por: AiOGajo
Só que aí já entramos num ponto em que só não arranjas VE a preços de charutos (para já), porque de resto é quase sempre uma escolha óbvia.
Colocado por: mafgodNão me sinto nada atacado.... mas sabe que pode carregar o seu VE enquanto dorme por exemplo a 10A? O mesmo que a resistênica de apoio ao painel solar de aquecimento?Caríssimo, por saber é que tento trazer outra perspetiva, talvez mais informada, dos riscos e compromissos: se reparar, já antecipando esse argumento, no meu post digo "uma wall box a iniciar o carregamento ou aumentar a potência de carregamento ao mesmo tempo". Não queria ter que trazer para aqui as minhas credenciais, não achei que fosse relevante numa discussão sobre VEs, mas (acabando por trazer), sou engenheiro eletrotécnico, trabalho hoje em telecomunicações e em tempos não muito longinquos, sistema de energia em telecomunicações (que tem mais semelhanças com o tópico do que possa imaginar). Saber destes sistemas não só é defeito de formação mas também de profissão.
Ou a 16A? O equivalente a uns 2 radiadores a óleo?
E a 16A, em 10h coloca energia para 200km.
Colocado por: tigoncalotêncial, quer dizer que os outros deixam de ser? Você comparou os "chips" dos VE com os chips das televisões/frigorificos, etc. Os chips até podem ser os mesmos, os potencias impactos das suas vulnerabilidades é que são diferentes. Usando o seu critério, se é tudo igual e reconhecendo você os riscos associados às centrais, às barragens, então usando um VE esses mesmos chips, há de facto maior risco entre um VE e uma televisão, da mesma forma que há maior risco numa central elétrica do que num VE. Parece-me óbvio. E isto não vem da minha cabeça, por muito que eu me pudesse achar capaz, acompanho é a evolução tanto da indústra como dos reguladores britânicos e é uma preocupação real.
Colocado por: tigoncalAgora pergunto-lhe: sabia que, por exemplo na Austrália, começa a haver problemas de estabilidade da rede por excesso de produção, nos horários de maior produção solar e em dia de fraco consumo (fins de semana por exemplo)?Assim como em alguns estados dos EUA e outros paises e não tem a haver com os carregamentos dos elétricos e contudo andam a procura soluções.
Colocado por: tigoncalsou engenheiro eletrotécnico, trabalho hoje em telecomunicaçõesE não é o único, somos muitos :-)
Colocado por: AiOGajoAliás geralmente temos mais televisões, telemóveis e outros aparelhos digitais nas nossas casas do que automóveis e estamos a negar o efeito escala porque automóveis temos um ou dois (e que nem sempre está ligado à corrente) no entanto todos os outros aparelhos encontra-se ligados 24 horas por dia... 7 dias por semana.Respondendo, em 2 pontos:
Colocado por: mafgodMas como engenheiro, onde o comum mortal vê problemas deveria de ver oportunidades/desafios e procurar soluções :-)Só encontramos soluções para problemas que reconhecemos e ignorá-los não os vai solucionar.
Colocado por: tigoncalDa mesma forma, se houver excedente de produção além do consumo da rede, a capacidade de manter a frequência da rede também se perde, causando o mesmo problema. Simplificando, toda a energia produzida na rede tem que ser consumida instantâneamente, e se o consumo for superior à produção, o sistema vai abaixo (e vice-versa).
Colocado por: tigoncalRespondendo, em 2 pontos:
1 - porque são cargas muito mais pequenas do que comparadas com um EV (que carrege por exemplo a 7kW, normalmente o limite das wallbox domésticas);
2 - porque estão constantemente ligadas, são previsiveis, e mesmo as de consumo itermitente se activadas ao mesmo tempo, não contribuem (somadas), para um acréscimo substancial do consumo da rede por terem mecanismos de controlo locais não hackeaveis (por exemplo, termostato para arranque do frigorifico, independentemente de estar ou não ligado na tomada).
O perigo não vem do equipamento em si, mas sim do impacto que têm na rede elétrica: por absurdo se todos os VEs do país forem ligados a carregar a 7kw ao mesmo tempo, a rede perde a capacidade de manter a frequência, desligando-se (e eventualmente causando danos em equipamentos). O tempo de recuperação duma situação destas pode ser de semanas. Da mesma forma, se houver excedente de produção além do consumo da rede, a capacidade de manter a frequência da rede também se perde, causando o mesmo problema. Simplificando, toda a energia produzida na rede tem que ser consumida instantâneamente, e se o consumo for superior à produção, o sistema vai abaixo (e vice-versa). O carregamento de VE, por serem cargar grandes, se em volume suficiente, poderão vir a ter esse potencial se sincronizados, daí a preocupação de longo prazo na conectividade das wallboxes.
Colocado por: AiOGajoO efeito consumo tempo é assim um dos aspetos mais importantes no consumo energético e não o consumo instantâneo.