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  1. Colocado por: pcspinheiroCusto comparativo simplificado do MEU actual VE vs um ICE em 15 anos, tendo em conta o custo do ICE que aqui foi mencionado: (todos precisam de pneus, pastilhas, discos, seguro, etc, mas um VE provavelmente troca de discos e pastilhas 2x em 15 anos; um ICE troca talvez 5x). Vamos assumir que ambos valem ZERO ao fim de 15 anos de propriedade e que nenhum tem avarias, ou que terão um custo semelhante em avarias e, portanto, ignora-se esse factor, pois também não é controlável.
    VE: 32.950€ (preço que conto pagar pelo carro já com o incentivo; fingers crossed) + ~6.000€ (electricidade) = 38.950€
    ICE de 10k: 10000€ (carro) + 37500€ (combustível) + 7500€ (manutenções + IUC) = 55.000€

    Estes valores que as pessoas apresentam para justificar compra de VE são tão sem sentido. É certo que cada caso é um caso, mas custa-me ver valores totalmente exagerados, para justificar algo. Eu também tenho um ICE e sei o que gasto com ele, que está muito longe de todo esse drama, ou então sou eu que tive muita sorte, ou soube muito bem escolher carros na hora da compra!

    Eu não sou anti-VE, até porque tenciono comprar um daqui a 2 ou 3 anos.

    O meu ICE a diesel já tem mais de 8 anos (matricula de agosto), com 170 mil km, no entanto está muito bem estimado, comprei novo, configurado de fábrica, tem um único registo.
    Por norma costumo comprar carros novos e fico com eles em minha posse cerca de 10 anos, até hoje, os que tive deram zero problemas.

    Despesa total em manutenções na BMW (não foi na oficina do curioso da esquina) de 30 em 30 mil km, nestes 170 mil km e 8 anos: 1240.46€ (os primeiros 100 mil km a manutenção estava a cargo da marca) a próxima manutenção será apenas aos ~187 mil km. Ronda os 350 a 450€ depende se leva todos os filtros ou não, de 60 em 60 mil troca filtros.
    Despesa de IUC em 8 anos: ~1200€
    Pneus troco de 100 mil em 100 mil km
    Nestes 8 anos nunca troquei pastilhas e discos, continuam a ser os de origem, e ainda me dá estimativa para troca de pastilhas, de mais uns 30 mil km.
    A bateria de origem durou 8 anos, levou uma nova há poucos meses.
    Problemas zero, levou até hoje um sensor do circuito de gases de escape que custou 10€.

    Tendo em conta as suas contas, então as minhas neste momento com o ICE são estas...
    ICE: 0.00€ (carro existente pago há muito tempo) + ~600€ por ano (combustível) para cerca de 9600 km + ~350€ por ano (manutenção + IUC) = ~950€ por ano
    Com tudo isto tenho a certeza que na hora de comprar um VE vou ser prejudicado, pois vou pagar mais caro por um carro "idêntico" e certamente com materiais de qualidade inferior, os materiais que tenho visto dos VE de preços até os 40 mil euros, faz doer até à alma. Com isto duvido que sejam carros que durem 10 anos com boa aparência nos materiais, como os que estou habituado.
    As fotos que tenho visto na net é que em 1 ou 2 anos os materiais dos VE já estão gastos, ou a estalar, e a precisar de ser substituídos, o volante dos Teslas é crónico, entre outros problemas conhecidos.

    Ainda agora no fim de Março fui de fim de semana à Serra da Estrela, fiz no total quase 700 km (ida e volta) com passagem por Loriga, Covilhã, etc, o único custo com o carro foi abastecer 60€ de combustível na reserva, subi 2x a Serra (sábado e domingo), cheguei a casa com 1/4 de depósito ainda.

    Não estou a ver o grande drama que um ICE pode causar com custos destes, pelo menos no meu caso.
    No entanto eu não posso generalizar pelo meu caso, assim como os outros também não o podem fazer.
  2. Este argumento do preço do combustível está a fazer cada vez menos sentido e a tendência é essa, aliás neste momento quem carrega electrico em postos públicos já lhe fica ao preço do gasóleo.

    E não se esqueçam que a EDP é chinesa e a tecnologia automóvel eléctrica, incluindo a fabricação de baterias, é em larga medida controlada pelos amarelos da ditadura do partido comunista chinês.

    Portanto não é muito difícil neste contexto prever a tendência futura do preço da electricidade!


    Colocado por: brunoaNo meu caso entrou também na equação. O factor principal era uma redução do custo em combustíveis. Mas estou a adorar não usar qq combustível fóssil em casa ou em deslocações.
    Concordam com este comentário:mafgod
  3. Mas será que as pessoas podem comprar coisas porque querem?
  4. Colocado por: manelvcMas será que as pessoas podem comprar coisas porque querem?


    Alguém as proíbe?
  5. Colocado por: justmeICE: 0.00€ (carro existente pago há muito tempo) + ~600€ por ano (combustível) para cerca de 9600 km


    Quando o carro custa zero e gasta 3.7L/100 (?) é fácil fazer contas dessas :-)))

    Agora quando alguém precisa de um carro, é fazer as contas.
    Concordam com este comentário: AiOGajo
  6. Colocado por: carlosj39Este argumento do preço do combustível está a fazer cada vez menos sentido e a tendência é essa, aliás neste momento quem carrega electrico em postos públicos já lhe fica ao preço do gasóleo.

    E não se esqueçam que a EDP é chinesa e a tecnologia automóvel eléctrica, incluindo a fabricação de baterias, é em larga medida controlada pelos amarelos da ditadura do partido comunista chinês.

    Portanto não é muito difícil neste contexto prever a tendência futura do preço da electricidade!


    Sentido faz a não ser que a pessoa tenha absolutamente de estar sempre a usar a rede pública (que por sinal estava em vias de ter legislação alterada) Tanto é possível carregar caro em postos Ionity como carregar mais barato em casa/emprego. Um bidon de gasolina, seja administrado em casa ou na bomba nunca tem esse nível de poupança possível.

    Quando à fatura da eletricidade, há muitas razões para ela subir (ou não, sabe-se lá neste mundo de doidos atual). Agora a EDP ter capital chinês não é de certeza uma delas. O preço da eletricidade é negociado em mercado e há muitos players. São muito mais relevantes eventos ligados ao mercado do gás russo do que quem detém que % de um de muitos comercializadores que operam.
  7. Colocado por: NostradamusA partir do momento que se faz um crédito é porque uma pessoa está a adquirir um produto acima das suas posses, porque ninguém faz créditos automóveis, existindo liquidez disponível.

    Compreendo o ponto de vista, mas gostava de partilhar uma perspectiva um pouco diferente, do ponto de vista da literacia financeira.

    Nem sempre recorrer a crédito significa estar a adquirir algo “acima das posses”. Até pode ser uma decisão estratégica de gestão de liquidez. Há quem tenha capital disponível, mas opte por não o imobilizar num único activo, especialmente num carro que se desvaloriza com o tempo. Ao invés, preferem manter a liquidez para investir, para manter uma reserva de emergência, ou simplesmente porque o custo do financiamento é baixo o suficiente para compensar essa mesma flexibilidade.

    Na prática, é uma questão de planeamento e objetivos — não necessariamente uma falta de recursos.
    Claro que o crédito mal utilizado pode ser sinal de sobre-endividamento, mas não podemos generalizar...
    Concordam com este comentário: Vítor Magalhães
  8. Sim, o crédito ao consumo nem sempre é mau. Eu compro praticamente tudo a crédito, mas pago a totalidade no final do mês e com isso vou buscar 2-4% de cashback. Por isso até ganho com pagar a crédito. Não é o mesmo que fazer um crédito para pagar um bem caro como um carro, claro.
  9. Quem usa o crédito como instrumento de gestão é uma pequena minoria no universo de compradores de carros. Comprar um carro de 35 ou 40k com recurso a crédito, porque não se tem dinheiro é uma irresponsabilidade, quando por 20k ou menos também se compra um carro que faz a mesma coisa, até mesmo VEs. Não dá é likes nesta sociedade de aparências em que vivemos.
    Concordam com este comentário: pcspinheiro, Nostradamus, brunoa, Vítor Magalhães
  10. Ainda nem duas semanas passaram com o carro e já atingi metade da poupança mensal que estimei com a troca de ICE para VE e que esteve na base da minha decisão de trocar de carro. Agora é só manter
  11. Eu troco novamente para um ICE se este custar 0€ como indica nas suas contas.
    E 3.7L/100 se o usar nas descidas, desengatado.


    Colocado por: justme
    Estes valores que as pessoas apresentam para justificar compra de VE são tão sem sentido. É certo que cada caso é um caso, mas custa-me ver valores totalmente exagerados, para justificar algo. Eu também tenho um ICE e sei o que gasto com ele, que está muito longe de todo esse drama, ou então sou eu que tive muita sorte, ou soube muito bem escolher carros na hora da compra!

    Eu não sou anti-VE, até porque tenciono comprar um daqui a 2 ou 3 anos.

    O meu ICE a diesel já tem mais de 8 anos (matricula de agosto), com 170 mil km, no entanto está muito bem estimado, comprei novo, configurado de fábrica, tem um único registo.
    Por norma costumo comprar carros novos e fico com eles em minha posse cerca de 10 anos, até hoje, os que tive deram zero problemas.

    Despesa total em manutenções na BMW (não foi na oficina do curioso da esquina) de 30 em 30 mil km, nestes 170 mil km e 8 anos: 1240.46€ (os primeiros 100 mil km a manutenção estava a cargo da marca) a próxima manutenção será apenas aos ~187 mil km. Ronda os 350 a 450€ depende se leva todos os filtros ou não, de 60 em 60 mil troca filtros.
    Despesa de IUC em 8 anos: ~1200€
    Pneus troco de 100 mil em 100 mil km
    Nestes 8 anos nunca troquei pastilhas e discos, continuam a ser os de origem, e ainda me dá estimativa para troca de pastilhas, de mais uns 30 mil km.
    A bateria de origem durou 8 anos, levou uma nova há poucos meses.
    Problemas zero, levou até hoje um sensor do circuito de gases de escape que custou 10€.

    Tendo em conta as suas contas, então as minhas neste momento com o ICE são estas...
    ICE: 0.00€ (carro existente pago há muito tempo) + ~600€ por ano (combustível) para cerca de 9600 km + ~350€ por ano (manutenção + IUC) = ~950€ por ano
    Com tudo isto tenho a certeza que na hora de comprar um VE vou ser prejudicado, pois vou pagar mais caro por um carro "idêntico" e certamente com materiais de qualidade inferior, os materiais que tenho visto dos VE de preços até os 40 mil euros, faz doer até à alma. Com isto duvido que sejam carros que durem 10 anos com boa aparência nos materiais, como os que estou habituado.
    As fotos que tenho visto na net é que em 1 ou 2 anos os materiais dos VE já estão gastos, ou a estalar, e a precisar de ser substituídos, o volante dos Teslas é crónico, entre outros problemas conhecidos.

    Ainda agora no fim de Março fui de fim de semana à Serra da Estrela, fiz no total quase 700 km (ida e volta) com passagem por Loriga, Covilhã, etc, o único custo com o carro foi abastecer 60€ de combustível na reserva, subi 2x a Serra (sábado e domingo), cheguei a casa com 1/4 de depósito ainda.

    Não estou a ver o grande drama que um ICE pode causar com custos destes, pelo menos no meu caso.
    No entanto eu não posso generalizar pelo meu caso, assim como os outros também não o podem fazer.
  12. Colocado por: ricardoantunesE 3.7L/100 se o usar nas descidas, desengatado.


    Um carro desengatado tem sempre o consumo do relantim do motor 700-800 rpm.

    Se é para poupar nas descidas tem mesmo de ter a caixa engrenada.
  13. Eu que iniciei esta discussão, e que defendo a mobilidade elétrica em detrimento do uso de combustíveis fósseis, não defendo a troca do atual veículo por um 100% elétrico nem a compra de mais um carro elétrico só porque sim.

    Sempre defendi aqui e não só, e até dei o meu exemplo, que na altura de ter de comprar um novo carro ou na altura de reduzir custos, ponderar na equação um 100% elétrico.

    Nem vou entrar na componente ambiental, cada um tem as suas convições.
    Apenas me preocupo com a carteira.
    E nesse caso, é como sempre defendi, fazer as contas!

    Há situações que fazem todo o sentido em trocar o atual carro para um 100% elétrico assim como na aquisição de um novo carro, como também há situações que mais vale estar quieto.

    De resto, cada um faz o que quer com o seu dinheiro, nem que o seja em queimar literalmente.

    E, quem quer arranja soluções quem não quer arranja problemas.
    Concordam com este comentário: Zé Meirinho
  14. Colocado por: Zé Meirinho
    Compreendo o ponto de vista, mas gostava de partilhar uma perspectiva um pouco diferente, do ponto de vista da literacia financeira.

    Nem sempre recorrer a crédito significa estar a adquirir algo “acima das posses”. Até pode ser uma decisão estratégica de gestão de liquidez. Há quem tenha capital disponível, mas opte por não o imobilizar num único activo, especialmente num carro que se desvaloriza com o tempo. Ao invés, preferem manter a liquidez para investir, para manter uma reserva de emergência, ou simplesmente porque o custo do financiamento é baixo o suficiente para compensar essa mesma flexibilidade.

    Na prática, é uma questão de planeamento e objetivos — não necessariamente uma falta de recursos.
    Claro que o crédito mal utilizado pode ser sinal de sobre-endividamento, mas não podemos generalizar...
    Concordam com este comentário:Vítor Magalhães


    É um pouco isto.
    O importante é não perder liquidez que pode inclusivamente ser canalizada para outro fim.

    Agora créditos de 120 meses para compra automóvel... 😐
    Concordam com este comentário: Zé Meirinho
  15. Colocado por: NostradamusUm carro desengatado tem sempre o consumo do relantim do motor 700-800 rpm.

    Se é para poupar nas descidas tem mesmo de ter a caixa engrenada.
    Num carro a combustão :-)

    Num 100% elétrico, enquanto os de combustão estão com o pé no travão ou usar o motor para reduzir a velocidade, nos 100% elétrico estamos com o pé no acelerador para ir ajustando a velocidade e a regeneração.
    Concordam com este comentário: Nostradamus
  16. Colocado por: Vítor MagalhãesAgora créditos de 120 meses para compra automóvel... 😐
    Seja para um a combustão ou 100% elétrico.
    E se o valor do empréstimo para o carro for o mesmo, no de combustão, ainda terá de pagar a diferença do combsutível.
    Se fazer crédito para um carro já é questionável, para um carro de combustão é mesmo.... :-)
    Concordam com este comentário: Vítor Magalhães, Zé Meirinho
  17. Colocado por: manelvcMas será que as pessoas podem comprar coisas porque querem?

    Claro que podem, existe toda a liberdade para isso...
    Não podem é vir dizer que quem não o faz, está no prejuízo, não sabe fazer contas, ou é burro.
  18. Colocado por: pcspinheiroQuando o carro custa zero e gasta 3.7L/100 (?) é fácil fazer contas dessas :-)))

    Colocado por: ricardoantunesE 3.7L/100 se o usar nas descidas, desengatado.

    As contas foram feitas tendo em conta 4L/100, eu abasteço a 1,55€ o litro e até há mais barato.
    E sim, até faço menos de 4L/100 km e não precisa de ser a descer.
    Agora vem o argumento do costume... Se eu não consigo, mais ninguém consegue!
  19. Mas para 9600 km/ano, um diesel vale a pena?... Contas de merceeiro nas costas de um guardanapo dão um tempo de retorno do custo extra do carro de provavelmente mais de 10 anos. Andará até na casa dos 15 anos. Não?

    Fazer 4L/100 ou até menos fazia eu com a skoda Superb 2.0 TDI em determinados percursos, mas fazer 4L/100 ou menos de média, é extraordinário. Normalmente a média andava pelos 5-5.5L/100
  20. Colocado por: ricardoantunesEu troco novamente para um ICE se este custar 0€ como indica nas suas contas.

    O meu de momento custa 0€, está pago há muito tempo, liberdade de dividas é "vida" e eu gosto disso.

    Vejo tanta gente a pagar mensalidades altas de crédito automóvel todos os meses! Esses não podem dizer o mesmo.
 
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