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  1.  # 1

    Colocado por: mafgod
    Posso concluir então que os PHEV não carregam lá lol


    Como em quase todas as empresas.
    As empresas compram os PHEV por causa dos benefícios fiscais. Por norma quem anda com esses carros metem combustível pela empresa, estão-se a marimbar em carregar ou não. O estado é uma máquina tótó que pensa estar a ajudar a poluir menos com isto mas neste caso dos PHEV na sua grande maior parte não adianta nada e perde receita.
    Concordam com este comentário: mafgod
  2.  # 2

    Colocado por: J.Fernandes
    E já agora, não esquecer de incluir nas contas o valor da aquisição.
    E pode-se fazer as contas sem incluir a aquisição, manutenções, impostos, depreciação, .... ?

    E depois é escolher, nem que seja apenas pela cor/modelo/marca lol
  3.  # 3

    Colocado por: paulosPor norma quem anda com esses carros metem combustível pela empresa, estão-se a marimbar em carregar ou não. O estado é uma máquina tótó

    Por acaso neste caso não é verdade. Os PHEV carregam regularmente nestes postos próprios e foram dadas explicações para o carregamento na rua para evitar carregamentos estupidamente caros (ou seja praticamente nunca acontece), estamos a falar de carros com autonomias médias de 50km que chegam para as viagens pendulares (nas restantes andam a combustão - como já iam andar) e a contabilidade faz contas à utilização racional da componente elétrica.

    No geral concordo que os PHEV são um flop fiscal e conheço muitos casos desses. Mas onde há controlo e formação/informação a redução do consumo de combustível é muito real.
    • Dias12
    • 24 setembro 2024 editado

     # 4

    Colocado por: paulosPor norma quem anda com esses carros metem combustível pela empresa, estão-se a marimbar em carregar ou não.


    Não é bem assim.
    OS PHEV maioritariamente são a gasolina e, a gasolina não tem tantas deduções fiscais para as empresas como para o gasóleo.
    Resumindo, todos põem a carregar mal chegam à garagem. E temos um caso de médias de consumo de 1,9 l/100 km por carregar nos dois lados (casa + empresa). Faz 60 km para cada lado e em AE.
    • mafgod
    • 24 setembro 2024 editado

     # 5

    Colocado por: Dias12E temos um caso de médias de consumo de 1,9 l/100 km por carregar nos dois lados (casa + empresa). Faz 60 km para cada lado e em AE.
    Um VE de 40kWh teria um consumo de 0L/100km :-) e seria provavelmente bem mais barato que esse PHEV e teria mais de 200km de autonomia!
  4.  # 6

    O que afirmei, foi lido num artigo qualquer jornalístico que andei a procurar que não encontro mas faz sentido.

    OS PHEV vão buscar o IVA na totalidade, tributações autónomas etc, coisa que com os gasoleo (ligeiros) já não existem (penso que em kangoos e afins comerciais ainda existe)



    Colocado por: mafgodUm VE de 40kWh teria um consumo de 0L/100km :-) e seria provavelmente bem mais barato que esse PHEV e teria mais de 200km de autonomia!


    O problema de um carro desses é que para quem andar muito acaba por ser um stress. Tinha um familiar meu que fazia 80.000 km por ano, corria portugal de cima a baixo e por vezes espanha e frança.

    Só o tempo perdido em carregamentos numa viagem assim grande mais o stress de postos avariados/ocupados etc não funciona.
    para quem não fizer mais de 200km por dia, sim é uma boa opção, o que poupa em combustível paga o investimento do carro, se conseguir ir buscar o iva ainda melhor.
  5.  # 7

    Colocado por: paulosO problema de um carro desses é que para quem andar muito acaba por ser um stress. Tinha um familiar meu que fazia 80.000 km por ano, corria portugal de cima a baixo e por vezes espanha e frança.
    A minha resposta foi em resposta a:
    Colocado por: Dias12OS PHEV maioritariamente são a gasolina e, a gasolina não tem tantas deduções fiscais para as empresas como para o gasóleo.
    Resumindo, todos põem a carregar mal chegam à garagem. E temos um caso de médias de consumo de 1,9 l/100 km por carregar nos dois lados (casa + empresa). Faz 60 km para cada lado e em AE.


    Portanto, o PHEV que a empresa está a emprestar ao empregado para ir e vir do emprego, para fazer 120km.... poderia ter sido um 100% VE com uma autonomia de 200km.
  6.  # 8

    Colocado por: paulosTinha um familiar meu que fazia 80.000 km por ano, corria portugal de cima a baixo e por vezes espanha e frança.

    Casos desses são raríssimos. Como é raríssimo um senhor que já conheci pessoalmente, teve um Model S 100D com o qual fez 600.000km em menos de 5 anos e agora tem um Model 3 LR que já leva mais de 300.000km.

    Há casos que serão sempre extremos. Estatisticamente, os europeus fazem em média menos de 40km por dia e os carros passam 85% do tempo parados. Falta estratégia (globalmente, não é um problema nosso) para criar as condições de aproveitar esses tempos mortos em vez de continuar a procurar os 1000km em 5min (que nunca vão acontecer).
    Como é óbvio as médias são isso mesmo, médias e há que poder fugir da média nem que seja pontualmente.
    Concordam com este comentário: paulos
  7.  # 9

    Colocado por: mafgod

    Portanto, o PHEV que a empresa está a emprestar ao empregado para ir e vir do emprego, para fazer 120km.... poderia ter sido um 100% VE com uma autonomia de 200km.


    Sem duvida! Só não acho viável que faz realmente muitos km por dia, mais de 350/400 por ex
  8.  # 10

    Colocado por: mafgodPortanto, o PHEV que a empresa está a emprestar ao empregado para ir e vir do emprego, para fazer 120km.... poderia ter sido um 100% VE com uma autonomia de 200km.

    Mas a empresa não empresta um carro ao empregado para "ir e vir do emprego" (ou eu vivo numa bolha e não conheço este cenário). O cenário que conheço é que a carga tributária [no rendimento] é tão alta que o carro surge como uma componente de salário, portanto um benefício que traz liquidez, para a empresa conseguir competir no mercado por recursos.

    Muitas vezes há um plafond que dá a liberdade de escolha. E se der para ir buscar um PHEV no lugar dum BEV, por norma a malta vai ao PHEV.

    (peço desculpa se não respondi segundo o contexto da conversa, mas não consegui ler tudo para trás).
    Concordam com este comentário: Dias12
    • FFAD
    • 25 setembro 2024

     # 11

    Colocado por: Zé Meirinho
    Mas a empresa não empresta um carro ao empregado para "ir e vir do emprego" (ou eu vivo numa bolha e não conheço este cenário). O cenário que conheço é que a carga tributária [no rendimento] é tão alta que o carro surge como uma componente de salário, portanto um benefício que traz liquidez, para a empresa conseguir competir no mercado por recursos.

    Muitas vezes há um plafond que dá a liberdade de escolha. E se der para ir buscar um PHEV no lugar dum BEV, por norma a malta vai ao PHEV.

    (peço desculpa se não respondi segundo o contexto da conversa, mas não consegui ler tudo para trás).


    para o colaborador até é menos vantajoso um eléctrico, pois o combustivel a empresa paga, se carregar o eléctrico em casa, sai-lhe do bolso.
  9.  # 12

    Colocado por: FFADpara o colaborador até é menos vantajoso um eléctrico, pois o combustivel a empresa paga, se carregar o eléctrico em casa, sai-lhe do bolso.

    Depende. Conheço empresas em que o combustível é um extra que não é atribuído para todos os que têm carro e também conheço empresas que atribuem galp frota laranja e branco (eletric) com o mesmo plafond em € independentemente da escolha ICE / EV.
  10.  # 13

    Colocado por: Zé MeirinhoO cenário que conheço é que a carga tributária [no rendimento] é tão alta que o carro surge como uma componente de salário, portanto um benefício que traz liquidez

    A viatura de serviço tem custos para o trabalhador (10% do valor do carro a 1 de Janeiro em sede de IRS) e para a empresa, pelo que concordando em parte com o que diz, não é uma "retribuição" que fique nada barata para nenhuma das partes.
    Assumindo que por necessidade ou retribuição um colaborador vai ter carro de serviço e vai, para a empresa é muito (MUITO!) mais vantajoso o elétrico do que o carro a combustão e aí está o grande sucesso da penetração dos VE em Portugal: >85% das vendas são para empresas, um BEV de 50k€ fica mais barato à empresa ao fim de 4 anos do que um carro a combustão de 30k€.

    Colocado por: FFADpara o colaborador até é menos vantajoso um eléctrico, pois o combustivel a empresa paga, se carregar o eléctrico em casa, sai-lhe do bolso.

    Não necessariamente. Há formas de carregar em casa e ser a empresa a pagar e, para carregar fora de casa, há cartões pagos pela empresa da mesma forma que há Frotas para combustão (no caso da Galp até é o mesmo cartão).
    Mas claro, do ponto de vista da rentabilização dos custos, o ideal é ter forma de carregar na empresa (e quanto maior ela for, mais barata normalmente é a eletricidade).

    Colocado por: paulosSem duvida! Só não acho viável que faz realmente muitos km por dia, mais de 350/400 por ex

    Se tiver forma de carregar esses km durante a noite e se investir num carro com essa autonomia, *nessa situação mesmo* é que o VE vale a pena. Para empresas, com os brutais apoios aos VE que têm, são as contas mais fáceis de fazer.
    • Dias12
    • 25 setembro 2024 editado

     # 14

    Posso dizer que os PHEV foram adquiridos à 3 anos e que desde então foram adquiridos mais 3 carros que são todos EV.
    O mercado tem evoluído tão rapidamente que talvez em 2021 ainda não houvessem EVs com preço competitivo face aos PHEV.
    E todos têm cartão EDP para carregar fora da empresa.
  11.  # 15

    Colocado por: Zé MeirinhoO cenário que conheço é que a carga tributária [no rendimento] é tão alta que o carro surge como uma componente de salário, portanto um benefício que traz liquidez


    Colocado por: Bruno.AlvesA viatura de serviço tem custos para o trabalhador (10% do valor do carro a 1 de Janeiro em sede de IRS) e para a empresa, pelo que concordando em parte com o que diz, não é uma "retribuição" que fique nada barata para nenhuma das partes.
    Assumindo que por necessidade ou retribuição um colaborador vai ter carro de serviço e vai, para a empresa é muito (MUITO!) mais vantajoso o elétrico do que o carro a combustão e aí está o grande sucesso da penetração dos VE em Portugal: >85% das vendas são para empresas, um BEV de 50k€ fica mais barato à empresa ao fim de 4 anos do que um carro a combustão de 30k€.

    Volto a reforçar que é este o cenário que conheço. Devo viver numa bolha porque não conheço ninguém que seja tributado em sede de IRS por ter "carro da empresa". Provavelmente existem nuances contabilísticas e legais para diferentes cenários e para comodidade aqui falamos no geral em "carro da empresa".

    Volto a frisar, do que vejo, havendo um plafond para o colaborador escolher, este vai tendencialmente escolher PHEV ao invés de BEV mesmo com plafonds diferentes! É a realidade que conheço. Para a empresa é tinto, só têm de ajustar o plafond consoante o benefício fiscal.
  12.  # 16

    Acho que para a empresa não é tão tinto.
    Na gasolina não há as deduções do IVA que há no gasóleo e na energia elétrica para carregar os EVs.

    Por isso é que onde trabalho quem tem PHEV tem um plafond para as despesas de gasolina.

    https://eco.sapo.pt/2024/07/12/empresas-impedidas-de-deduzir-iva-de-carregadores-de-automoveis-eletricos/
  13.  # 17

    Colocado por: Dias12Acho que para a empresa não é tão tinto.
    Na gasolina não há as deduções do IVA que há no gasóleo e na energia elétrica para carregar os EVs.

    Por isso é que onde trabalho quem tem PHEV tem um plafond para as despesas de gasolina.

    https://eco.sapo.pt/2024/07/12/empresas-impedidas-de-deduzir-iva-de-carregadores-de-automoveis-eletricos/

    Podemos estar a falar de cenários diferentes. Por exemplo, se a empresa disponibilizar um "car allowance" de 800€/mês e o colaborador tiver liberdade de escolha, é tinto para a empresa. Se quer receber tudo no bruto ou se apenas dá para ir buscar um Clio a Diesel, ou uma Megane PHEV ou se dá para um Tesla M3. Se em cima disso falarmos em outras variáveis, pode já não ser tão tinto.
  14.  # 18

    Colocado por: Dias12Na gasolina não há as deduções do IVA que há no gasóleo e na energia elétrica para carregar os EVs.

    No gasóleo só há deduções para veículos comerciais. Para os BEV há a isenção de TA que num carro a combustão (de passageiros) representa um custo bestial para a empresa.

    Colocado por: Zé MeirinhoPor exemplo, se a empresa disponibilizar um "car allowance" de 800€/mês e o colaborador tiver liberdade de escolha, é tinto para a empresa

    Isso no fundo é a empresa a assumir uma série de custos e ambos a fugir ao fisco. Não existe "car allowance", existe uma retribuição que tem de ser taxada. Se for para o ordenado vai para o ordenado, se tiver uma viatura de passageiros para uso total tem de ter essa mais valia em IRS. Senão é fuga ao fisco. Se alguém controla é outra coisa...

    Mas mesmo nesse cenário, a diferença do custo não "é tinto", é muito mais que o valor que pretendem atribuir ao colaborador. As diferenças de custo ao longo dos anos são significativas e a empresa, ao tomar essa posição, está a assumir para si esses custos.

    Colocado por: Zé MeirinhoDevo viver numa bolha porque não conheço ninguém que seja tributado em sede de IRS por ter "carro da empresa"

    Agora já "conhece" :-)
  15.  # 19

    Viaturas VUP são taxas em IRS, alguns anos a esta parte, não conheço ninguém que não seja, sou eu, a minha esposa, ... mas o valor é marginal, pois corresponde a 0,75 do valor pago pelo renting mensal à empresa, que não tem IVA incluído e já é bastante negociado.

    Viaturas de serviço é outra coisa.... mas isso não são car allowance, nem aconselho a ter de ativar seguros nesses carros fora do horário de trabalho... depois queixam-se...
    • FFAD
    • 25 setembro 2024

     # 20

    Colocado por: Bruno.Alves
    No gasóleo só há deduções para veículos comerciais. Para os BEV há a isenção de TA que num carro a combustão (de passageiros) representa um custo bestial para a empresa.


    Isso no fundo é a empresa a assumir uma série de custos e ambos a fugir ao fisco. Não existe "car allowance", existe uma retribuição que tem de ser taxada. Se for para o ordenado vai para o ordenado, se tiver uma viatura de passageiros para uso total tem de ter essa mais valia em IRS. Senão é fuga ao fisco. Se alguém controla é outra coisa...

    Mas mesmo nesse cenário, a diferença do custo não "é tinto", é muito mais que o valor que pretendem atribuir ao colaborador. As diferenças de custo ao longo dos anos são significativas e a empresa, ao tomar essa posição, está a assumir para si esses custos.


    Agora já "conhece" :-)


    o colaborador ususfruir de um carro de empresa é fuga ao fisco? e do computador? e do telemóvel? onde está o limite?
 
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