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    • AMVP
    • 2 setembro 2023
    Colocado por: N Miguel Oliveiramuitos conceitos relacionados com a segurança... quando por vezes nem vedações existem. Tipo o famoso "eyes on the street"... em que os vizinhos se protegem. Em Portugal, e sobretudo nas cidades, muitas vezes nem o vizinho conhecemos.

    O vizinho quer lá saber.
    • AMVP
    • 2 setembro 2023
    Quanto a construir mais, se a construção continuar a ser do tipo que se tem feito nos últimos anos nada vai adiantar para o comum do português assalariado, pois não vejo construírem para este segmento. Nota: refiro-me a apartamentos, as moradias são poucas e nem me vou pronunciar sobre os preços pq nem vale a pena.
  1. Colocado por: AMVPO vizinho quer lá saber.


    O vizinho nem vê muitas vezes, tal é a altura do muro da frente...
    Cada um no seu canteiro, no seu castelo.
    Mesmo nos loteamentos, ou haveria uma oportunidade de ouro de fazer espaços exteriores comuns, onde desse gosto viver, caminhar depois dum dia de trabalho... passear o cão, ir ao parque jogar à bola com os miúdos... fazer eventos comunitários, ter equipamentos disponiveis à vizinhança, tipo ginásio, piscina, etc, etc... isso perde-se completamente precisamente pelo que diz, ninguém quer saber do próximo, do vizinho. Ninguém faz nada por ninguém. E isso está muito mais ligado aos Urbanistas, aos Arquitectos, aos Promotores, do que possa pensar. O loteamento comum em Portugal tem uma sobra triangular a fazer de espaço verde, com dois choupos e um escorrega para a canalha, lotes todos iguais, e siga, venha o próximo. Uma tristeza de facto.
    • AMVP
    • 2 setembro 2023
    Colocado por: N Miguel Oliveiraisso está muito mais ligado aos Urbanistas, aos Arquitectos, aos Promotores, do que possa pensar

    Pode ter toda a razão mas a minha experiência de vida é esta: no bairro onde cresci as pessoas cuidavam umas das outras, ajudavam-se e preocupavam-se com os vizinhos. Os anos passaram, as pessoas supostamente melhoraram o seu poder de compra e... sabe-se lá porquê, deixaram de se preocupar com os outros, de se ajudarem. Os mais velhos foram morrendo e as casas foram sendo ocupadas pelos filhos, aí até as regras socialmente aceites como regea geral , o tipico bom dia e boa noite, deuxou de acontecer. A casa dos meus pais há vários anos atrás foi assaltada 4 vezes, com intervalos curtos entre os eventos, o vizinho do lado nunca "viu" nada, o que lhe posso garantir que não é verdade. Durante anos os anormais nem bom dia diziam aos meus pais . Agora falam-lhes, e porquê? Porque as inteligências perceberam que para manterem a parede da casa sem se chatearem dependem da vontade dos meus pais, pois têm de aceder ao espaço deles.
    • AMVP
    • 2 setembro 2023
    Ah, nada mudou no loteamento, o que mudou foi a sociedade
    Concordam com este comentário: Carvai
  2. Numa cidade, e nos dias de hoje, em que as pessoas se mexem mais, mudam mais vezes de trabalho, de casa, etc... é mais dificil estabelecer amizades com os vizinhos.
    Se a isto lhe junta muros de 1,80m e Netflix... e ruas onde só se passa de carro... a promoção de encontros casuais, do "olá bom dia, como está?"... reduz-se ao acenar com a mão das vezes que cruza o vizinho de carro... e pouco mais.

    Existe todo um mundo de oportunidades quando se desenha espaço público e paisagismo. É provavelmente das componentes mais descuidadas em Portugal. Ninguém quer saber. Até os Donos de Obra tratam os arranjos exteriores como um "se sobrar dinheiro depois vejo o que faço".

    Não faltam bons exemplos... mas isso custa dinheiro... O pessoal prefere minimizar a componente social, comunitária, de partilha... em detrimento de mais uns m² de casa, duma lavandaria ou duma TV maior, etc.
    Concordam com este comentário: AMG1
    • AMVP
    • 2 setembro 2023
    Colocado por: N Miguel OliveiraNuma cidade, e nos dias de hoje, em que as pessoas se mexem mais, mudam mais vezes de trabalho, de casa, etc... é mais dificil estabelecer amizades com os vizinhos.

    Não se mudaram para lado nenhum, infelizmente. Residem na mesma rua desde que nasceram, pelo menos um dos elementos do casal. As pessoas não se mudam assim com tanta frequência.
    Não há dificuldade nenhuma de relacionamento, as pessoas é que regrediram, simples.
    • AMVP
    • 2 setembro 2023
    Colocado por: N Miguel OliveiraExiste todo um mundo de oportunidades quando se desenha espaço público e paisagismo. É provavelmente das componentes mais descuidadas em Portugal. Ninguém quer saber. Até os Donos de Obra tratam os arranjos exteriores como um "se sobrar dinheiro depois vejo o que faço".

    Não faltam bons exemplos... mas isso custa dinheiro... O pessoal prefere minimizar a componente social, comunitária, de partilha... em detrimento de mais uns m² de casa, duma lavandaria ou duma TV maior, etc.

    Tem razão.
    • AMVP
    • 2 setembro 2023
  3. Colocado por: AMVPNão deveria continuar a insistir que essa foi a experiência dos outros.
    90% dos CH foram contratualizados a taxa variavel, e isso não mudou de 2015 a 2020.
    Eu não tenho dúvida nenhuma que a estratégia comercial foi uma aposta forte na taxa variável, e obviamente que para vender a taxa variável vendiam a confiança que os juros iam continuar baixos, ou que pelo menos nunca na vida iam atingir aqueles máximos históricos que lá vinham na FINE. Isto por exemplo não se passou em Espanha em que os bancos tinham outra estratégia. A minha experiência (que por sinal foi igual a dos meus irmãos) apenas bateu certo com estes dados, não baliza as demais nem eu disse isso.
    Mas se a AMVP tem dados que contradigam isto, apresente-os. Eu não me considero o dono da verdade e não terei problemas nenhuns em reconhecer o meu erro de análise.
    • AMVP
    • 2 setembro 2023
    Colocado por: HAL_900090% dos CH foram contratualizados a taxa variavel, e isso não mudou de 2015 a 2020.

    Eu tb contratualizei a taxa variável mas isso não significa que as ic não me tenham falado/orientado para taxa fixa ou que não me tenham dito que o ideal, para eles, era as taxas estarem a 2%
  4. Colocado por: AMVPnão me tenham falado/orientado para taxa fixa o
    E orientaram? pergunto porque para as IC a taxa variável é sempre melhor em termos de risco. Qual era a taxa fixa que lhe ofereciam? se quiser partilhar

    Quando um país tem 90% de CH a taxa variável, pelo menos a mim não me deixa grande dúvida que o que é oferecido aos clientes em termos de taxa é precisamente essa: a variável.
    Vá a França fazer um CH, e percebe logo a diferença.

    Olhe no meu caso, num dos CH (construção) nem faziam taxa fixa, no outro a oferta que me fizeram em termos de taxa fixa estava 2.5% acima da variável (segundo eles não conseguiam fazer melhor porque o valor era muito reduzido).
  5. Colocado por: AMVPou que não me tenham dito que o ideal, para eles, era as taxas estarem a 2%
    Em que situação é que eles lhe disseram o que era melhor para eles? Não estou mesmo a imaginar essa conversa na negociação de um CH.
  6. Colocado por: HAL_9000E orientaram? pergunto poque para as IC a taxa variável é sempre melhor em termos de risco. Qual era a taxa fixa que lhe ofereciam? se quiser partilhar

    Quando um país tem 90% de CH a taxa variável, pelo menos a mim não me deixa grande dúvida que o que é oferecido aos clientes em termos de taxa é a variável.
    Olhe no meu caso, num dos CH (construção) nem faziam taxa fixa, no outro a oferta que me fizeram em termos de taxa fixa estava 2.5% acima da variável (segundo eles não conseguiam fazer melhor porque o valor era muito reduzido).

    Está enganado.
    O que levou os portuguesesa fazerem taxa variavel foi o momento em que decidiram. Em alguns casos 75€de diferenca bastou para deixar cair a taxa fixa. Ninguem prevê o futuro catastrofico. Ninguem faz contas.
    Concordam com este comentário: ferreiraj125
  7. Colocado por: HAL_9000Em que situação é que eles lhe disseram o que era melhorpara eles? Não estou mesmo a imaginar essa conversa na negociação de um CH.

    Alguem o obrigou a fazer taxa variavel? Pesquisou sobre regimes de taxa na hora de decidir?
  8. Colocado por: SirruperO que levou os portuguesesa fazerem taxa variavel foi o momento em que decidiram. Em alguns casos 75€de diferenca bastou para deixar cair a taxa fixa.
    O que leva os portugueses a optar pela variável é serem uns tesos em que até 75 euros pode fazer diferença na decisão, isso já sabemos.

    Mas também não é menos verdade que os bancos portugueses nunca fizeram uma aposta verdadeira na taxa fixa (apenas alguns nichos para ganhar quota de mercado). Não tinhamos nem pedagogia por parte dos bancos (também não tinham de a fazer), nem ofertas competitivas.
    Acha mesmo que Portugal está em contraciclo com o resto da europa por sermos todos burros?
    A razão para os juros dos nossos depósitos a prazo também compararem vergonhosamente com a europa, deve ser a mesma.
  9. Colocado por: SirruperAlguem o obrigou a fazer taxa variavel? Pesquisou sobre regimes de taxa na hora de decidir?
    Mas eu disse que alguém me obrigou?
    Obviamente que pesquisei sobre tudo, fiz as simulações com todo tipo de taxas de juro, a 20 anos e a 30 anos. Inclusivamente fiz um excel com vários cenários de amortização.

    Isso não invalidou que o banco não tivesse nenhuma oferta de taxa fixa para construção, e que a oferta que me fizeram para o outro fosse tão pouco competitiva que só a fizeram para dizer que não faziam.

    Eu podia não ter feito nem um nem outro, isso é verdade. Mas isso não invalida a estratégia comercial vigente.
  10. Colocado por: HAL_9000O que leva os portugueses a optar pela variável é serem uns tesos em que até 75 euros pode fazer diferença na decisão, isso já sabemos.

    Mas também não é menos verdade que os bancos portugueses nunca fizeram uma aposta verdadeira na taxa fixa (apenas alguns nichos para ganhar quota de mercado). Não tinhamos nem pedagogia por parte dos bancos (também não tinham de a fazer), nem ofertas competitivas.
    Acha mesmo que Portugal está em contraciclo com o resto da europa por sermos todos burros?
    A razão para os juros dos nossos depósitos a prazo também compararem vergonhosamente com a europa, deve ser a mesma.

    O problema nao está nos bancos. Está no Banco de Portugal. Este regulador bastava aplicar duas medidas:
    1- para creditos acima de 30 anos as taxas seriam sempre fixas. Abaixo dos 30 anos o cliente podia decidir qual o regime queria.
    2- o regulador deveria definir minimos de taxas de remuneracao dos depositos a prazo mensalmente.
    Se o Banco de Portugal fosse orientado como deve de ser e nao ser subversiviente aos bancos, isto nao estava assim
    Para nao falar da legalizacao dos intermediarios de crédito. Outro tiro nos pés. Os bancos nao deviam remunerar este serviço. É um serviço enaganador para os clientes.
    Concordam com este comentário: HAL_9000
    • AMG1
    • 2 setembro 2023
    Fazendo jus ao titulo do tópico, aqui vai mais um bom exemplo do que o pais precisa.

    http://leitor.expresso.pt/semanario/semanario2653/html/economia/em-destaque/o-maior-da-minha-escola
  11. Colocado por: AMG1Fazendo jus ao titulo do tópico, aqui vai mais um bom exemplo do que o pais precisa.

    http://leitor.expresso.pt/semanario/semanario2653/html/economia/em-destaque/o-maior-da-minha-escola

    Na teoria isto estaria tudo certo. Na prática o que vemos é uma grande parte de trafulhices. Porque para o Estado pobre não é quem ganha pouco, mas quem declara nada.
    Basta uma visita aos bairros sociais para ver que a maioria dos beneficiários são familias que vivem da economia paralela ou traficantes.
    Concordam com este comentário: HAL_9000
 
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