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  1. Colocado por: AMG1De qualquer modo, o ponto é que nada disto tinha que ver com o texto em causa, que versa sobre a criação de quotas especificas para alunos carenciados e do modo como isso está a ser aproveitado por muitos para entrarem inclusivamente em cursos com médias elevadas. Ou seja, uma medida que está a funcionar para romper com o ciclo reprodutivo da pobreza e da estigmatizacao de muitos desses jovens oriundos de familias e meios mais carenciados.
    Infelizmente não sou assinante do expresso. Pssa vagas para carenciados forma adicionadas as existentes no ano anterior, ou foi reservada uma % das vagas já existentes?

    Pergunto porque se o número de vagas não aumentou, quem eventualmente pode perder lugar nesses poucos cursos "elevador social" não serao com certeza os alunos provenientes de famílias com grande poder econômico, que podem pagar explicações e o diabo a 4 que alavancam as notas. Serão sim os alunos da classe que não é pobre o suficiente para beneficiar dessas vagas nem ganha o suficiente que possa ter a muleta das explicações e colégios privados para compor a média.

    De qualquer forma no geral considero a medida positiva desde que esses alunos tenham também o alojamento assegurado. Isto assumindo que são efectivamente estudantes provenientes de famílias carenciadas.
  2. Colocado por: SirruperAgora para compensar os erros sobem-se as taxas e o povo é que paga.


    As taxas que sobem nos empréstimos que Portugal faz é que me preocupam. Isso e a inflação... porque afetam toda a gente.

    Agora "o povo" que pediu mais do que devia ao banco sem se ter acautelado... paciência. Azar. Acontece. Esses "erros" que diz, na minha opinião foi uma "benção" a dada altura para quem pediu crédito. São ciclos.

    Cada um pode controlar minimamente o risco "das nas que se mete".
  3. Colocado por: N Miguel OliveiraSe emprestasse menos, as pessoas iriam construir mais simples e/ou mais pequeno...

    O banco já tem os seus critérios de taxa de esforço máximo e de rácio valor do empréstimo/valor da avaliação, se o cliente deveria pedir menos que o teto que essas condições impõem, é uma decisão sua e da sua inteira responsabilidade.



    Colocado por: N Miguel OliveiraAo mesmo tempo, a malta não ia pôr à venda por preços absurdos

    Se por acaso pusessem à venda por menos 50% e os eventuais compradores só pudessem pedir emprestado menos 50% do que hoje pedem, de acordo com a sua ideia, os preços continuariam "absurdos".
  4. Colocado por: J.FernandesSe por acaso pusessem à venda por menos 50% e os eventuais compradores só pudessem pedir emprestado menos 50% do que hoje pedem, de acordo com a sua ideia, os preços continuariam "absurdos".


    Mas então não é a mesma lógica de quem é contra o imigrante rico?
    "Os preços estão assim, porque há uns quantos que podem pagar mais."


    Os mesmos que se queixam das elevadas taxas de juros agora, não foram os mesmo que "aproveitaram" (e bem) a onda das taxas negativas?


    Se aproveitaram pouco, porque o crédito é demasiado recente, azar.

    As regras também estavam definidas à partida.
  5. Miguel
    concordo em parte
    mas tambem as pessoas não deixam de ficar afetadas se o arroz triplicar de preço.
  6. Colocado por: N Miguel OliveiraMas então não é a mesma lógica de quem é contra o imigrante rico?
    "Os preços estão assim, porque há uns quantos que podem pagar mais."

    Essa não é a lógica de quem é contra o imigrante rico, é a lógica de qualquer pessoa com o mínimo de pensamento racional: se há quem me pague 300, porque é que vou vender por 200?

    Colocado por: N Miguel OliveiraOs mesmos que se queixam das elevadas taxas de juros agora, não foram os mesmo que "aproveitaram" (e bem) a onda das taxas negativas?


    Se aproveitaram pouco, porque o crédito é demasiado recente, azar.

    As regras também estavam definidas à partida.

    Sim. E?
  7. Colocado por: marco1mas tambem as pessoas não deixam de ficar afetadas se o arroz triplicar de preço.


    Pois, o mal é que o arroz sobe para toda a gente, para os que pediram crédito e para os que não pediram nada.

    É preciso controlar a inflação. Se subir as taxas de juro ajuda a contê-la, acho bem.
  8. Colocado por: J.FernandesEssa não é a lógica de quem é contra o imigrante rico, é a lógica de qualquer pessoa com o mínimo de pensamento racional: se há quem me pague 300, porque é que vou vender por 200?


    Então?

    Se o mercado soubesse que não é fácil ir ao banco pedir 200k€, não acha que isto estaria mais calmo a nivel de preços?
    Concordam com este comentário: rguerreiro79
  9. Colocado por: N Miguel OliveiraSe o mercado soubesse que não é fácil ir ao banco pedir 200k€, não acha que isto estaria mais calmo a nivel de preços?

    Mas isso é o que o BCE e outros bancos centrais do mundo inteiro estão a fazer há mais de uma ano: inflação alta, sobem-se os juros e na prática hoje está mais difícil obter um empréstimo de 200k que há um ano atrás. Qual é a dúvida?
    • AMG1
    • 3 setembro 2023
    Colocado por: J.Fernandes
    O banco já tem os seus critérios de taxa de esforço máximo e de rácio valor do empréstimo/valor da avaliação, se o cliente deveria pedir menos que o teto que essas condições impõem, é uma decisão sua e da sua inteira responsabilidade.


    Concordo que a responsabilidade primeira é de quem pede o crédito, sem acautelar que tem condições de o cumprir, perante situações mais adversas do que as existentes no momento em que toma a decisão.
    Já quanto aos critérios dos bancos, embora saiba que eles existem, também todos sabemos o quanto podem ser elásticos consoante a vontade/necessidade de fazer negócio.
    Será que já nos esquecemos de quantos bancos tiveram de ser intervencionados das das mais variadas formas, na sequência da crise de 2009, em boa parte devido a credito imobiliário concedido de forma irresponsável, sem acautelar esses criterios minimos. Claro que hoje a situação é diferente, até porque os mínimos ja estao definidos pelo BCE, resta saber se são suficientes e sobretudo se estão a ser cumpridos. Ainda esta semana apareceram noticias de que o BCE teria detectado bancos a calcularem de forma fraudulenta os rácios de capital/solvabilidade...portanto tudo é possivel.
  10. Colocado por: J.FernandesQual é a dúvida?

    Nenhuma.

    Por mim, ainda outras medidas podiam ser tomadas para limitar a exposição das famílias a situações como esta. Menos anos de empréstimo, menor percentagem do valor do imóvel.

    Temos um país que vive de crédito, seja individuo, seja Estado.
  11. Colocado por: AMG1Será que já nos esquecemos de quantos bancos tiveram de ser intervencionados das das mais variadas formas, na sequência da crise de 2009

    Não me esqueci e lembro-me da irresponsabilidade dos estados em resgatar bancos que deveriam ter falido. Portanto, não me admira nada que os problemas com o bancos possam voltar como há 15 anos atrás, já que a mensagem que se passou foi que o contribuinte cá estará para vos segurar.
  12. Colocado por: N Miguel OliveiraTemos um país que vive de crédito, seja individuo, seja Estado.

    Não confundamos as coisas, o país está viciado em crédito a todos os níveis, é uma verdade, mas o crédito habitação é aquele a que quase todos têm de recorrer para comprar casa, seja aqui, na europa ou nos EUA; aqui agravado com o facto de que o estado tem vindo a destruir o mercado de arrendamento desde 1911. Depois, o CH é o mais seguro para os bancos, porque é o último a deixar de ser pago pelos contraentes e porque está garantido por hipoteca sobre o imóvel. Os créditos ao consumo e a carros é outra história.

    Mas, desta vez, não é pelo lado das condições de crédito que se alteram os preços do imobiliário, como temos tido oportunidade de verificar no último ano, em que perante um aumento das dificuldades de obter empréstimo para comprar casa e a consequente baixa de pedidos de crédito, os preços não deixaram de subir. O problema neste momento está bem diagnosticado, é a falta de oferta.
    Concordam com este comentário: HAL_9000
    Estas pessoas agradeceram este comentário: AMG1
  13. Colocado por: N Miguel OliveiraSe subir as taxas de juro ajuda a contê-la, acho bem.
    Aumentar o IRS em 20% também ajuda a combater a inflação.....não é melhor enviar uma carta ao costa, ele pode estar distraído e escusamos de estar mais um ano ou dois a espera que a inflação venha para os 2% ;).
  14. Colocado por: J.Fernandeshoje está mais difícil obter um empréstimo de 200k que há um ano atrás.
    O preço das casas em Portugal é que teima em não responder a essa política monetária.

    As tantas ainda se chega a conclusão que o preço das casas também chegou onde chegou porque não há oferta e não só porque os portugueses tipo lambões foram a correr ao credito. As tantas sem esse crédito a oferta de casas disponíveis ainda era menor.
  15. Colocado por: HAL_9000As tantas ainda se chega a conclusão que o preço das casas também chegou onde chegou porque não há oferta e não só porque os portugueses tipo lambões foram a correr ao credito. As tantas sem esse crédito a oferta de casas disponíveis ainda era menor.

    O principal fator de subida de preços no imobiliário é a falta de oferta resultante do enorme desinvestimento de privados na construção de casas novas em 2009/10/11/12/13.
  16. Colocado por: J.FernandesMas, desta vez, não é pelo lado das condições de crédito que se alteram os preços do imobiliário


    Eu concordo consigo. É a falta de oferta. Quanto ao crédito, não é um "desta vez"... tem sido sempre assim.

    Se o limite máximo do valor a emprestar passasse para o dobro, ou para metade, de um dia para o outro, acha mesmo que na cabeça do orçamentista do empreiteiro, o valor do orçamento ia ser o mesmo?

    Eu também concordo totalmente em que a responsabilidade das decisões é de quem as toma em primeiro lugar.

    A malta com salários normais, não aceita menos de 200 ou 250m² para o barraco, uma vida inteira a pagar um crédito, com a ilusão que os juros vão ser negativos para sempre... enfim. Agora estamos numa fase de juros altos. É aguentar.

    Já agora, a oferta não se faz pelo dono de obra individual, que constrói o próprio barraco e está (reduz um lugar na fila da procura). Faz-se através de quem vê no imobiliário um investimento, e não um gasto para suprir uma necessidade básica.

    É a construir aos bairros inteiros, aos loteamentos de 200 ou 300 casas, aos prédios de 10 andares, à redistribuição dos solos agricolas nos PDM, é aumentando os índices de construção, e à simplicação dos processos e licenciamentos.
    É ao aceitar o lucro como algo natural e motivacional, é deixar de diabolizar as empresas.

    Não é a emprestar dinheiro aos casais com 20 anos que ainda vivem com os pais, muitas vezes sem noção do que necessitam mesmo como espaço e do quão custa acomodar um custo duma casa ao longo duma vida de trabalho. Daí achar os 40 anos de crédito altamente perigoso.
    Concordam com este comentário: palmstroke
  17. Colocado por: J.FernandesO principal fator de subida de preços no imobiliário é a falta de oferta resultante do enorme desinvestimento de privados na construção de casas novas em 2009/10/11/12/13.


    Aqui totalmente de acordo.

    Acrescentaria ainda a sobranceria dos proprietários com as empresas do sector. Muitas penaram, e muitas fecharam. Muita gente emigrou. Gente essa que nunca voltará a pôr os pés no país, sem ser para gozar umas férias em Agosto.

    Os que ficaram entretanto reformaram-se. Nesses anos, dos jovens, poucos se aventuraram a trabalhar nas obras.
    Resultando agora numa tremenda falta de mão de obra.
  18. 2009 até 2013 houve momentos neste intervalo de tempo que cheguei a oferecer estudos previos e nada, parou completamente.
    • Carvai
    • 3 setembro 2023 editado
    ........................2001... 2011 2021
    População (milhares) 10.362,7 10.565,8 10.407,7

    Alojamentos familiares- 5.357.900 5.879.333 6.002.874

    Em dados dos Censos a população residente aumentou em 20 anos apenas 40.000 e a tendência é de descida.
    Os alojamentos aumentaram em mais de 600.000. Fonte Pordata.
    O problema é a mudança de vida, famílias mais pequenas ou individuais. Aliás comum a toda a Europa.
    Concordam com este comentário: diouf_matos
 
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