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  1. Colocado por: rafaelisidorofez ?

    Então? Não foi a partir de 85 que se começou a viver bem neste país? Quem governou o país nessa altura?
  2. Colocado por: Jorge_Gonçalves
    Então? Não foi a partir de 85 que se começou a viver bem neste país? Quem governou o país nessa altura?
    não sei , diga você ... e para os mais distraídos bastem ir até ao fim da 3ª PAGINA para perceberem o quanto tão mau foi o ano de 1985 em Portugal ...
    http://www.iseg.utl.pt/aula/cad1415/4%20-%20Textos%20de%20Apoio/A_Pol_Monet_ultimos_20_anos.pdf
  3. 3
    produzido nos primeiros anos da década de 80. Após dois anos de quebra do produto,
    verifica-se em 1985 uma recuperação, com uma subida significativa do produto real, ao
    mesmo tempo que se regista um excedente na Balança Corrente - facto que não acontecia
    desde o início dos anos 70 – e uma desaceleração, também muito significativa, da taxa de
    inflação (de 29% em 1984 para 19% em 1985). O comportamento da economia portuguesa
    neste ano ultrapassa, inclusive, as previsões mais optimistas constantes do cenário
    macroeconómico traçado nas Grandes Opções do Plano que apontavam para um
    crescimento do PIB de 3%1
    , puxado por um acréscimo da Procura Interna de 3,4% e
    gerando um défice externo elevado, na casa dos 4% do PIB. A realidade trouxe um
    acréscimo do PIB ligeiramente superior (3,3%) mas suportado, sobretudo, na Procura
    Externa (2,5%), ficando-se a Procura Interna por um acréscimo reduzido (0,7%). Por sua
    vez a Balança Corrente registou um excedente da ordem dos 1,8% do PIB.
    O ano de 1985 foi, sob todos os pontos de vista, excepcional, sobretudo se tivermos
    presente o quadro económico do início da década que deu origem ao acordo stand by com o
    FMI, e cujo período de vigência decorreu entre Outubro de 1983 e Fevereiro de 1985. Para
    se ter uma ideia de como as coisas correram bem basta dizer que em Janeiro desse mesmo
    ano o governo informou o FMI de que não iria pedir novo financiamento para 1985, tendo
    em conta as melhorias registadas a nível da Balança de Pagamentos. Registe-se que do
    valor global de 445 milhões de DSE do financiamento concedido não foi necessário utilizar
    185,7 milhões de DSE, ou seja, mais de 40% (BP, 1985).
    2.1. O programa de estabilização económica e o acordo com o FMI
    O acordo com o FMI insere-se num programa mais vasto de estabilização económica que
    vinha sendo aplicado desde o final de 1982 e que tinha como objectivo fundamental reduzir
    o défice da balança de transacções correntes (BTC) para um nível financiável, sem
    excessiva perda de reservas cambiais nem grande aumento da dívida externa, tendo-se
    corporizado na Carta de Intenções assinada entre o governo português e o FMI em Agosto
    de 1983 e revista em Junho de 1984.

    1
    Os dados aqui usados provêm dos Relatórios do Banco de Portugal. Trata-se de dados em tempo real que
    diferem dos dados apresentados nas séries temporais que foram objecto de posteriores revisões, por vezes
    significativas. O recurso a outras fontes será objecto de referência específica.
  4. Colocado por: FDLá voltamos à história do "coitadinho", que não sabia, que foi enganado, que não tem culpa... bah.


    Por mais que custe é a verdade: a maior parte das pessoas não tem conhecimento suficiente para perceber o que lhe é apresentado (e não me excluo).

    Colocado por: FDQuerer demonizar apenas uma das partes é querer ser rafael. :P


    Não "demonisei" ninguém.
    É o sistema que existe e cada um se aproveita o melhor que sabe.
  5. Colocado por: luisvvAs "pessoas" preferem hoje em vez de amanhã.


    Colocado por: FDAs pessoas, aquela parte da população que decide as vitórias nas eleições, querem recompensas de curto prazo.


    Não tenho tanta certeza disso, mas é apenas "intuição".
    Sabendo que a longo prazo perderiam mais, as pessoas optariam antes por uma recompensa no imediato?

    Colocado por: FDCom toda esta situação da crise portuguesa e europeia, tenho esperança pelo menos numa coisa: que o nível de literacia financeira/económica tenha subido, mesmo que ligeiramente, de forma a nos permitir algum bom senso nos próximos anos.
    Ou seja, que quando um político faça uma promessa, uma parte da população que antes não conseguia, consiga agora, ver além do prometido.


    Mau, afinal há mesmo "coitadinhos".
  6. Colocado por: euO Varoufakis é um cobarde. Então ele andou a afirmar categoricamente que se o "não" ganhasse, seria feito um acordo em 48 horas, e agora foge desta maneira a essa promessa?

    Cobarde!


    Esse tinha um papel a cumprir e já esta cumprido, como tal está descartado.

    Vejamos as cenas dos próximos capitulos


  7. Não tenho tanta certeza disso, mas é apenas "intuição".


    Pode ter. É aliás por isso que existe crédito: porque alguém troca hoje por amanhã. Obviamente, não são todos.


    Sabendo que a longo prazo perderiam mais, as pessoas optariam antes por uma recompensa no imediato?


    Sim (mesmo supondo que conseguiria convence-las de que o resultado a longo prazo era adverso)
  8. Colocado por: luisvvPode ter. É aliás por isso que existe crédito: porque alguém troca hoje por amanhã. Obviamente, não são todos.


    Percebo a comparação mas um crédito é algo previsível ao contrário de alguma recompensas:

    (se tivessem esse poder) será que os funcionários públicos aceitariam os 2,9% (acho que foi isto) de aumento em 2009 sabendo que poderiam ter um corte de 10% anos mais tarde?
    • 20
    • 6 julho 2015
    Colocado por: PeSilva

    Percebo a comparação mas um crédito é algo previsível ao contrário de alguma recompensas:

    (se tivessem esse poder) será que os funcionários públicos aceitariam os 2,9% (acho que foi isto) de aumento em 2009 sabendo que poderiam ter um corte de 10% anos mais tarde?


    Pois, mas alguém ganhou umas eleições à custa desse aumento
    Concordam com este comentário: eu
  9. Confesso que não tenho esses dados, mas uma forma fácil desse percepção pode ser vista nos depósitos sem riscos versus outros produtos que podem ter um rendimento maio mas com maior risco.
  10. Colocado por: luisvv (...) Nesse cenário,espero que vá armazenando latinhas de atum, que talvez venham a ser mais valiosas que o papel-moeda. (...)

    Com essa probabilidade no horizonte já fiz as necessárias provisões para não sermos apanhados desprevenidos. E se for preciso, até percebemos qualquer coisa de agricultura, podemos fazer uma horta.

  11. Percebo a comparação mas um crédito é algo previsível ao contrário de alguma recompensas:

    (se tivessem esse poder) será que os funcionários públicos aceitariam os 2,9% (acho que foi isto) de aumento em 2009 sabendo que poderiam ter um corte de 10% anos mais tarde?


    Se lhes fosse apresentado como facto consumado, uma parte significativa recusaria. Como hipótese, não.
  12. Colocado por: maria.rodrigues
    Com essa probabilidade no horizonte já fiz as necessárias provisões para não sermos apanhados desprevenidos. E se for preciso, até percebemos qualquer coisa de agricultura, podemos fazer uma horta.


    A Maria vai tornar-se uma verdadeira capitalista. Mas mais valia ter dado a dica aos gregos, que escusavam de ter feito tanto espalhafato quando a solução era afinal tão simples: vamos todos fazer hortas.
  13. Colocado por: maria.rodriguesCom essa probabilidade no horizonte já fiz as necessárias provisões para não sermos apanhados desprevenidos. E se for preciso, até percebemos qualquer coisa de agricultura, podemos fazer uma horta.

    Espero que tenha tambem pensado na possibilidade de um mundo nesses contornos nao ser tao cor de rosa como nos contos de fadas. E como tal, se nao tiver seguranca, nem essas latinhas lhe valerao!
  14. Colocado por: luisvv (...) vamos todos fazer hortas. (...)

    Primeiro é preciso que todos saibam como se faz e depois é preciso que todos tenham como fazê-lo. Cá, como lá!
  15. Mais lenha:

    "Piketty: When I hear the Germans say that they maintain a very moral stance about debt and strongly believe that debts must be repaid, then I think: what a huge joke! Germany is the country that has never repaid its debts. It has no standing to lecture other nations."

    https://medium.com/@gavinschalliol/thomas-piketty-germany-has-never-repaid-7b5e7add6fff
  16. Colocado por: alexpMais lenha:

    "Piketty: When I hear the Germans say that they maintain a very moral stance about debt and strongly believe that debts must be repaid, then I think: what a huge joke! Germany is the country that has never repaid its debts. It has no standing to lecture other nations."

    https://medium.com/@gavinschalliol/thomas-piketty-germany-has-never-repaid-7b5e7add6fff


    o problema da Grécia nao é o perdão da divida! mas sim a necessidade de dinheiro imediata! por mim podem perdoar a divida toda á Grecia que o problema mantem-se!

    os gregos a pensarem no perdao da divida é pensar no ontem e nao no amanha!

    Dia zero para a grecia - perdao total da divida....e agora? se nao entra dinheiro comem pedras á mesma! e quem é que la mete dinheiro? a Russia? Angola? China? os Aliens?


    metam-se na pele dos "investidores".... perdoavam a divida e de seguida emprestavam mais dinheiro? com que garantias?

    é que isto até é simples de se perceber! nao é preciso ser um Einstein da economia!
    Concordam com este comentário: eu, 20
  17. Colocado por: loverscoutDia zero para a grecia - perdao total da divida....e agora? se nao entra dinheiro comem pedras á mesma! e quem é que la mete dinheiro? a Russia? Angola? China? os Aliens?


    Pois acredito, mas também me parece que o dinheiro que lá andaram a meter foi para pagar a si próprios, pouco foi para a economia Grega.
  18. A Jubilee study has shown that since 2010, the IMF, European governments and the European Central Bank has lent €252 billion to Greece. Over the same period, €232.9 billion has been spent on debt payments, bailing out Greek banks and paying ‘sweeteners’ to speculators to get them to accept the 2012 debt restructuring. This means less than 10% of the money has been used for anything else.

    http://www.independent.co.uk/news/business/news/greece-crisis-how-has-greece-spent-its-money-and-who-does-it-still-owe-2428bn-to-10355847.html

  19. Primeiro é preciso que todos saibam como se faz e depois é preciso que todos tenham como fazê-lo. Cá, como lá!


    Óptimo. É toda uma nova economia a despontar, com gente pronta a aprender a cultivar uma horta. Só vantagens, estou quase convencido.
 
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