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  1.  # 1

    "Uma equipa de três investigadores de universidades dos EUA olhou para os registos de um grande banco grego entre 2003 e 2010 e notou que, quando se tratava de pessoas registadas como trabalhadores por conta própria estas entregavam, em média, 82% dos seus rendimentos declarados ao banco, para pagar prestações de créditos."

    in http://observador.pt/especiais/como-se-vai-por-os-gregos-a-pagar-impostos/

    acho que mesmo nós Portugueses, temos dificuldade em compreender o peso da fuga aos impostos na grécia.
    • eu
    • 25 junho 2015

     # 2

    Colocado por: tostexMas aumentar impostos das empresas numa economia já por si muito débil é capaz de não ser nenhuma ideia brilhante

    Aumentar impostos (quaisquer que sejam) nunca é uma ideia brilhante. Temos que ver o contexto...
  2.  # 3

    Colocado por: euMas que todos façam um esforço...

    Que todos façam um esforço para pagarem mais e deixar de fora as empresas ou até descerem-lhe de impostos, esta é a minha opinião. Onerar ainda mais os empregadores e quem pode garantir o crescimento é multiplicar os danos económicos sobre os indivíduos.
  3.  # 4

    Colocado por: eu
    Aumentar impostos (quaisquer que sejam)nuncaé uma ideia brilhante. Temos que ver o contexto...


    Essa frase também não é taxativa, por vezes podemos modelar comportamentos com impostos, ex: lâmpadas incandescentes ou sacos de plástico.

    Taxar algo que representa 75% da despesa é demasiado óbvio.
  4.  # 5

    Nobel arrasa credores. Querem um final "desastroso" para a crise grega?
    Inserido em 25-06-2015 16:30

    O que "estão a fazer", "estão a gozar connosco?". A atitude dos credores motiva palavras duras de Paul Krugman.


    O Nobel da Economia Paul Krugman afirmou esta quinta-feira que se a Grécia sair do euro será porque os credores, pelo menos o FMI, pretendem que assim seja.

    Num artigo de opinião publicado no "New York Times", intitulado "A quebrar a Grécia", Paul Krugman diz que não queria entrar no "teatro de batalha" entre Atenas e os credores, mas que perante as negociações em Bruxelas considerou que "devia dizer algo".

    "O que é que os credores, em especial o Fundo Monetário Internacional (FMI), pensam que estão a fazer?", interroga o economista, iniciando assim um artigo muito duro para com a postura dos credores internacionais da Grécia. A reunião do Eurogrupo desta quinta-feira voltou a terminar sem acordo.

    Para Krugman, as negociações deviam centrar-se em metas de excedente primário e num alívio da dívida, de modo a evitar "futuras crises sem fim" do país. O Nobel critica que os credores tenham rejeitado várias das propostas gregas.

    "O Governo grego tinha concordado com essas metas, de facto muito elevadas, tendo em conta que teriam um enorme excedente orçamental primário se a economia não estivesse tão deprimida. Mas os credores continuam a rejeitar as propostas gregas, considerando que se baseiam demasiado em impostos e não o suficiente no corte da despesa. Continuamos, assim, a ditar política interna", afirma Paul Krugman.

    "Estão a gozar connosco?"
    O Nobel da Economia critica ainda a justificação dada pelas instituições internacionais – Comissão Europeia, Banco Central Europeu (BCE) e FMI – para a oposição ao aumento de impostos, que é o impacto que essas medidas terão na economia.

    "Estão a gozar connosco? As pessoas que falharam redondamente em ver os impactos negativos que a austeridade teve estão agora a ensinar-nos sobre crescimento?", questiona.

    Considerando que o FMI tem criticado a "impossibilidade de lidar com o Syriza", partido do Governo grego, Paul Krugman deixa ainda um conselho: "Já não estamos no liceu", critica.

    "Neste momento, são os credores, muito mais do que os gregos, que estão a encolher os postes da baliza. O que é que está a acontecer? O objectivo é partir o Syriza? É forçar a Grécia para um incumprimento presumivelmente desastroso?", questiona o economista.

    Para Paul Krugman, este é o momento para deixar de falar de um "acidente grego" ("Graccident"), porque, defende, "se a Grécia sair do euro [Grexit], será porque os credores, pelo menos o FMI, querem que isso aconteça".
    Concordam com este comentário: maria.rodrigues, SCMS
  5.  # 6

    Porque será que NUNCA um Nobel de economia foi ministro no seu próprio País??? Mandar bitaites é muito fácil, resolver problemas é que é uma p*rra .
    A Grécia está fartinha de saber que tem de reduzir as despesas para continuar a ser um País sustentável. Fartou-se da austeridade e elegeram um governo que prometeu anular a divida e voltar a gastar dinheiro á grande. Só que os outros 19 Países do euro não vão na conversa e só estão disponíveis para dar mais dinheiro se os gregos reduzirem as despesas. Porque a divida grega já está perdida aja acordo ou não, o que a troika não quer é por o contador a zeros e voltar a DAR mais dinheiro.
    A teoria que gastando mais dinheiro a economia cresce e resolvem-se os problemas também já foi testada na Europa em 2009 e 2010 e o resultado foi um desastre para Portugal, Grécia, Espanha e Irlanda. E outros também ainda estão a pagar a fatura.
    • SCMS
    • 25 junho 2015

     # 7

    Vivá DEMOCRACIA na Europa.
  6.  # 8

    A DEMOCRACIA não serve para sustentar vícios. Tal como não se tratam toxicodepentes dando mais uma moeda...
  7.  # 9

    Colocado por: Carvaiorque será que NUNCA um Nobel de economia foi ministro no seu próprio País??? Mandar bitaites é muito fácil, resolver problemas é que é uma p*rra .
    quer dizer que os eleitos para ministros da economia são as pessoas mais capazes do pais???? para mim é tudo uma cambada de boys e conhecidos que sobem dentro dos partidos é que vão para ministros e afins mas nunca as pessoas teoricamente mais capazes!!!
  8.  # 10

    Os ministros das finanças ou da economia não são eleitos mas nomeados. E normalmente esses craques da economia nas faculdades nunca aceitam esses cargos ou então baldam-se á primeira dificuldade de aplicar as teorias académicas. O Medina Carreira é um bom exemplo, durou 6 meses como ministro das finanças do Mario Soares.
    • eu
    • 25 junho 2015

     # 11

    Colocado por: CarvaiO Medina Carreira é um bom exemplo, durou 6 meses como ministro das finanças do Mario Soares.

    Não podes dizer coisas destas de forma tão leviana, sem considerar o contexto em que ele foi Ministro: um País falido, saído de uma revolução e com uma luta política e ideológica ao rubro. Foram tempos muito difíceis para os políticos.
  9.  # 12

    Colocado por: CarvaiOs ministros das finanças ou da economia não são eleitos mas nomeados. E normalmente esses craques da economia nas faculdades nunca aceitam esses cargos ou então baldam-se á primeira dificuldade de aplicar as teorias académicas. O Medina Carreira é um bom exemplo, durou 6 meses como ministro das finanças do Mario Soares.


    E só se aplicou as teorias académicas de mecânica e direito. :P Não concluiu o curso de economia.
    Concordam com este comentário: eu
  10.  # 13

    para os mais puritanos que por aqui andam, vamos supor hipoteticamente que a divida da Grécia é perdoada. portanto a partir de hoje a Grécia nao tem divida! mas quem lhe perdoou a divida tambem nao empresta mais! pergunta para queijinho, divida perdoada, Grécia mantem-se no euro, deixa de haver injecções de capital, porque os credores perdoaram a divida mas tambem nao metem la nem mais um tusto, o que será da Grécia com divida perdoada mas sem dinheiro á mesma?


    o problema da Grécia nao é um problema de dívida, é um problema de sustentabilidade....
    Concordam com este comentário: treker666
    • eu
    • 26 junho 2015

     # 14

    loverscout, isso não é bem assim.

    O orçamento da Grécia (antes da chegada do Syriza) já tinha excedentes primários, ou seja, se não considerássemos o pagamento de juros, as receitas já eram superiores às despesas !!!

    Portanto, com a dívida perdoada, a Grécia pode facilmente ter orçamentos equilibrados.
    Concordam com este comentário: JOCOR
    • eu
    • 26 junho 2015

     # 15

    Colocado por: loverscouto problema da Grécia nao é um problema de dívida, é um problema de sustentabilidade....

    A médio/longo prazo, quase todos os países da Europa têm esse problema... e anda toda a gente a assobiar para o lado..
    • 20
    • 26 junho 2015

     # 16

    Colocado por: eu
    A médio/longo prazo, quase todos os países da Europa têm esse problema... e anda toda a gente a assobiar para o lado..


    Quantas famílias não viviam melhor se o empréstimo habitação fosse perdoado?

    Portugal emprestou muito dinheiro à Grécia(directa ou indirectamente), porque razão iriamos perdoar a dívida deles se nós também estamos à rasca??
    • 20
    • 26 junho 2015

     # 17

    citei o post errado, a meu post deveria ter sido relativamente a esta afirmação :

    "O orçamento da Grécia (antes da chegada do Syriza) já tinha excedentes primários, ou seja, se não considerássemos o pagamento de juros, as receitas já eram superiores às despesas !!!

    Portanto, com a dívida perdoada, a Grécia pode facilmente ter orçamentos equilibrados."
    • eu
    • 26 junho 2015

     # 18

    Colocado por: 20porque razão iriamos perdoar a dívida deles se nós também estamos à rasca??

    Eu não disse que a dívida deles deve ser perdoada. Disse que se a dívida fosse perdoada, eles poderiam ter orçamentos equilibrados.
    Concordam com este comentário: JOCOR
  11.  # 19

    Colocado por: euO orçamento da Grécia (antes da chegada do Syriza) já tinha excedentes primários, ou seja, se não considerássemos o pagamento de juros, as receitas já eram superiores às despesas !!!


    tinham à custa da austeridade, acabam com a austeridade lá se vão os excedentes primários.
    • eu
    • 26 junho 2015

     # 20

    Colocado por: pauloagsantostinham à custa da austeridade, acabam com a austeridade lá se vão os excedentes primários.

    Obviamente. Não poderiam começar outra vez a gastar de forma irresponsável como fizeram nas últimas décadas...
 
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