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  1.  # 481

    Diminuir as pensões a pagamento é popularucho e necessário. Mas não é fácil - Constituição, lobbies,etc. Não se esqueçam que as pensões milionárias de que se fala são maioritariamente de juízes, militares, médicos, professores e outros quadros do Estado.
    O Vitor Constâncio receber uma pensão de sobrevivência é 100% legal mas custa a engolir.
    Militares na reserva a receber a 100% e a acumular ordenados chorudos em empresas públicas e privadas é 100% legal mas será ético??
  2.  # 482

    Colocado por: euA única solução eficaz a curto prazo é fazer cortes nas pensõesa partir de um determinado valor. E ninguém tem a coragem de o assumir.

    Não vai haver nenhuma falência da S.S., nem em rigor se pode dizer que é insustentável; o que se vai passar é que a realidade das contribuições cada vez mais escassas vai impor que, a bem ou a mal, gradualmente, nos próximos anos irá aumentar a idade de reforma e baixará o valor das pensões.
    As pensões vão ser o que as contribuições permitirem pagar, esperemos que daqui a uns 20 ou 30 anos ainda dê para a bica e para o jornal.
  3.  # 483

    Colocado por: eu
    Curiosamente, a curto/médio prazo, o plafonamento só vai piorar o problema, ao reduzir as contribuições para a SS.

    A única solução eficaz a curto prazo é fazer cortes nas pensõesa partir de um determinado valor. E ninguém tem a coragem de o assumir.


    Mas o plafonamento é o caminho para sensibilizar as pessoas e lá chegar. As resistências à mudança são brutais, sobretudo quando se diz aos berros por trás de um microfone a dizer que se está a atacar o estado social e não sei o quê...
  4.  # 484

    tretas

    não se devia mexer na segurança social, plafonamento não é mais do que querer que o privado meta a mão obrigatoriamente ( por força da lei) em algo ( descontos/€€€€) que apenas deve ser o estado a faze-lo. quem quiser o tal plafonamento pode muito fazer um ppr ou coisa parecida por livre iniciativa.
    reconheçamos que isto não é mais do que mais uma tentativa para tudo privatizar.de resto se o problema é as reformas altas qual é o problema afinal, os descontos e a reforma são proporcionais ou pelo menos deviam ser.
  5.  # 485

    Nem aprendem com os lesados do bes ...
    Quem é que pode confiar que alguma seguradora garanta reformas depois de 40 anos se o próprio estado é o que se vê! Entretanto ou faliu ou foi vendida, ou desapareceu do mercado nacional, enfim ...
  6.  # 486

    E alguém pode confiar no Estado que já tem uma divida superior a 200 mil milhões de euros?
    O que não falta por aí são Países falidos.
  7.  # 487

    Colocado por: pedromdfse o próprio estado é o que se vê!


    Disse eu
  8.  # 488

    Colocado por: marco1tretas

    não se devia mexer na segurança social, plafonamento não é mais do que querer que o privado meta a mão obrigatoriamente ( por força da lei) em algo ( descontos/€€€€) que apenas deve ser o estado a faze-lo. quem quiser o tal plafonamento pode muito fazer um ppr ou coisa parecida por livre iniciativa.
    reconheçamos que isto não é mais do que mais uma tentativa para tudo privatizar.de resto se o problema é as reformas altas qual é o problema afinal, os descontos e a reforma são proporcionais ou pelo menos deviam ser.


    Tretas.

    O plafonamento é que permite optar entre descontar para a SS ou para um outro fundo qualquer. Mas muito gostam de coisas impostas e obrigatórias...
  9.  # 489

    tretas

    é mais uma forma apenas de quem tem salários milionários se demitir de um contributo social. ou seja mais um passo para o safe-se quem puder e a sociedade que volte ao tempo do cada um por si. ou acha que quem ganha pouco vai dar para entrar nisso do tal plafonamento??
    no dia em que os ricos conseguirem viver sem os pobres ai sim admito tudo e mais alguma coisa.
  10.  # 490

    sim, o plafonamento não é para o zé, como alguns aqui pensam. Talvez nenhum dos foristas lá chegue!
  11.  # 491

    Colocado por: marco1tretas

    é mais uma forma apenas de quem tem salários milionários se demitir de um contributo social. ou seja mais um passo para o safe-se quem puder e a sociedade que volte ao tempo do cada um por si. ou acha que quem ganha pouco vai dar para entrar nisso do tal plafonamento??
    no dia em que os ricos conseguirem viver sem os pobres ai sim admito tudo e mais alguma coisa.


    Querem todos o Robin Hood, mas quando é para entregar a TSU da empregada doméstica ou oportunidade para entregar menos à SS estão lá todos... Não gosto destas hipocrisias sociais.
  12.  # 492

    Colocado por: marco1tretas

    é mais uma forma apenas de quem tem salários milionários se demitir de um contributo social. ou seja mais um passo para o safe-se quem puder e a sociedade que volte ao tempo do cada um por si. ou acha que quem ganha pouco vai dar para entrar nisso do tal plafonamento??
    no dia em que os ricos conseguirem viver sem os pobres ai sim admito tudo e mais alguma coisa.


    Facto: as pensões são, regra geral, superiores à so,a das contribuições de cada cidadão.

    Facto: o plafonamento existe em praticamente todos os países europeus

    https://oinsurgente.files.wordpress.com/2015/09/europa_ss.jpg
    • Carvai
    • 26 setembro 2015 editado

     # 493

    Curiosamente quando se fala nisto o exemplo da Suiça de não pagar pensões acima dos 1700€.
    Mas esquecem convenientemente que também ninguém desconta para o Estado acima desse valor.
  13.  # 494

    claro que são superiores no total de anos de contribuição versus anos a receber as reformas MAS há casos de morte prematura ( poucos anos de reforma), e o sistema é assim mesmo uma geração paga a formação e crescimento e a outra depois paga a reforma e bem gerido sem "mexidelas" mesmo que se viva mais tempo e haja menos natalidade o sistema é sustentável.

    e esse quadro a mim não me diz nada.
  14.  # 495

    Também se esconde que as pensões dos FP - CGA - são pagas com o atual orçamento do Estado porque esse mesmo Estado nunca poupou para nenhum sistema e os FP só há alguns anos para cá começaram a descontar. E também é por aí que andam quase todas as reformas milionárias pagas quase exclusivamente pelos impostos dos actuais contribuintes.
  15.  # 496

    Colocado por: marco1MAS há casos de morte prematura ( poucos anos de reforma)

    Se quiser ir por aí, tem de contar com as "mortes prematuras" de gente que estava a trabalhar e descontar, e que assim deixa de entregar a TSU todos os meses à S.S.
    Colocado por: marco1o sistema é assim mesmo uma geração paga a formação e crescimento e a outra depois paga a reforma e bem gerido sem "mexidelas" mesmo que se viva mais tempo e haja menos natalidade o sistema é sustentável.

    Sustentável é sempre, basta ir ajustando o valor das pensões ao valor arrecadado pelas contribuições. É fácil: à medida que o número de trabalhadores por cada reformado for diminuindo, diminui a pensão. Há 20 anos não devia andar longe de 15 trabalhadores a descontar por cada reformado, hoje deve ser 2 para 1 e daqui a 10 anos já devemos estar em 1 para 1.
  16.  # 497

    ui que pessimista
    deve...não tem números?

    é claro que se ninguém descontar não funciona, mas não é isso que querem?? onde já se viu, o estado gerir o pelim ts ts , naa é bom é que o sistema financeiro tome conta disso e já.
  17.  # 498

    Colocado por: Carvaie os FP só há alguns anos para cá começaram a desconta

    Mostre la onde é que viu isto?
    • LuB
    • 27 setembro 2015

     # 499

    Sustentável é sempre, basta ir ajustando o valor das pensões ao valor arrecadado pelas contribuições. É fácil: à medida que o número de trabalhadores por cada reformado for diminuindo, diminui a pensão. Há 20 anos não devia andar longe de 15 trabalhadores a descontar por cada reformado, hoje deve ser 2 para 1 e daqui a 10 anos já devemos estar em 1 para 1.


    Esse é que é o Drama...
    O resto das soluções que se possam propor são pormenores.
  18.  # 500

    Colocado por: marco1claro que são superiores no total de anos de contribuição versus anos a receber as reformas MAS há casos de morte prematura ( poucos anos de reforma), e o sistema é assim mesmo uma geração paga a formação e crescimento e a outra depois paga a reforma e bem gerido sem "mexidelas" mesmo que se viva mais tempo e haja menos natalidade o sistema é sustentável.

    Isso não é verdade. O sistema só é "sustentável" com recurso a transferências do Orçamento de Estado, ou em português corrente, impostos. E mesmo assim, à custa de redução da proporção ordenado/pensão.



    e esse quadro a mim não me diz nada.


    Ainda bem, não queríamos que o Marco pudesse mudar de ideias e achar que o que funciona na generalidade dos países europeus poderia funcionar aqui. O mundo ainda podia virar de pernas para o ar...
 
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