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  1.  # 1

    Bom dia a todos,

    Sou Eng. Civil mas com pouca experiencia e quando tirei o curso, uma das regras de ouro nas paredes duplas era faze-las deixando duas entradas/saidas de ar, uma num canto superior e outra ou canto oposto inferior, além disso aconselhava-se vivamente a fazer uma caleira no interior da parede dupla.

    Nos poucos anos que tive de experiencia, todos os profissionais com que trabalhei me influenciaram para não o fazer e as fiscalizações também não o exigiam e assim sendo, nunca o fiz.

    Agora estou com um dilema... estou a construir a minha propria casa e não sei se hei-de seguir a Teoria que aprendi á risca ou fazer como sempre fiz, sem respiração e sem caleira.

    Agradeço-vos de ante-mão pela ajuda que possam dispensar.

    Cumprimentos,
    Manguela.
  2.  # 2

    Colocado por: manguelaAgora estou com um dilema... estou a construir a minha propria casa e não sei se hei-de seguir a Teoria que aprendi á risca ou fazer como sempre fiz, sem respiração e sem caleira.


    Não se trata de seguir à risca nem de uma teoria executar dessa forma, mas sim a boa técnica da construção , agora lembre-se de uma coisa você vai viver para lá, nas outras casas fazia mal porque provavelmente os que tem mais experiência sempre fizeram dessa forma, situações com a sua é o prato do dia nas nossas obras.
  3.  # 3

    Boas

    “ … do ponto de vista do combate às humidades de condensação no seio da parede, ou de facilitar a eliminação de água infiltrada e/ou absorvida pelo pano exposto às intempéries, é sempre vantajoso deixar um espaço livre - corte hídrico – de preferência entre o isolante e o pano exterior para que o ar possa circular entre a câmara assim formada e o ambiente exterior a partir de aberturas no correspondente pano, perfazendo uma área adequada e adequadamente dispostas em superfície. Apesar de a este processo ficar sempre associada uma quebra de desempenho a nível térmico, mesmo neste domínio uma solução deste tipo pode ser vantajosa … porque se não forem criados outros mecanismos para fazer descer a pressão parcial de vapor de água (com um ecrã pára-vapor na face quente da parede, por exemplo), e em condições desfavoráveis de humidade ambiente, a eventual ocorrência de condensações no interior da parede faz disparar as condutibilidades térmicas dos materiais para valores mais elevados, resultando saí acréscimos de perdas térmicas que não estavam previstos à partida. “

    In “Térmica de edifícios”
    António Moret Rodrigues, António Canha da Piedade e Ana Marta Braga

    cumps
    José Cardoso
    Estas pessoas agradeceram este comentário: electrao
  4.  # 4

    Tou a ver que a respiraçao é mesmo importante... pelo menos na teoria. :D Na prática será que alguem partiu uma parede dupla sem respiraçao e a encontrou molhada?

    Quanto ao reboco exterior será melhor utilizar:
    Mistura de areia e cimento
    Mistura de areia cimento e cal
    Argamassa de reboco hidrofuga para exterior (vendida em saco, pronta a misturar com agua)
  5.  # 5

    sempre com!!!! e meia cana!
    porque? simples a parede faces interiores têm de respirar para não condensar humidade que pode passar para o interior da casa.
 
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