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    • argo
    • 1 fevereiro 2024

     # 1

    Tive dois cpcv de casas em construção na mão e não houve negócio exactamente porque o acordo não foi possível. Foi à terceira...a verdade é que as casas anteriores foram feitas mas não era o que me estavam a vender e ambas com dois anos de atraso.
  1.  # 2

    No mínimo devia devolver com juros, 72k é muito dinheiro.
  2.  # 3

    Este tipo de negócios são perfeitamente normais pois são investimentos e são sem dúvida para financiar a construção porque também os preços de venda nesta fase são bem inferiores ao preço de mercado.
    Há risco? Claro que sim mas correndo bem ganha se dinheiro.
    •  
      Dom
    • 2 fevereiro 2024

     # 4

    Há 3 anos quando assinei o CPCV ainda em planta, pedira-me 20%. Mais que isso, acho um abuso. As construtoras que peçam empréstimo para construir.
  3.  # 5

    Colocado por: DomHá 3 anos quando assinei o CPCV ainda em planta, pedira-me 20%. Mais que isso, acho um abuso. As construtoras que peçam empréstimo para construir.


    Tem toda a razão mas para isso em vez de venderem em saldo vendiam a preço de mercado.
    Não se pode querer tudo.
  4.  # 6

    Colocado por: Telhado

    Tem toda a razão mas para isso em vez de venderem em saldo vendiam a preço de mercado.
    Não se pode querer tudo.


    De que adianta dizer que estão a vender em saldo se daqui a um ano ou dois devolvem o dinheiro recebido e a vendem a preço de mercado da altura? Na verdade não venderam a preço de saldo coisa nenhuma, arranjaram um empréstimo a preço de saldo...isso é que foi.
    Concordam com este comentário: Vítor Magalhães
  5.  # 7

    Óbvio que comprar em construção é sempre um risco, mas 20% de sinal num empreendimento que ainda nem começou e cujo construtor tem 1 ano de atividade é um risco ainda maior, e depois mais 25% passado 1 ano. Este construtor muito possivelmente não tem capacidade financeira para isto e está a fazer se valer dos compradores para financiar. E se daqui a 1 ano abrir falência? De que serve ter uma cláusula para receber duas vezes se não houver dinheiro.

    Pessoalmente só me meteria nesse negócio se fosse mesmo muito muito bom, ou se fosse para arriscar num investimento, para habitação própria não sei se o faria.

    Se fosse “preço de saldo” o construtor em vez de fazer isto pedia um empréstimo e depois vendia ao preço de mercado para ganhar mais.
  6.  # 8

    Colocado por: lpetingaE se daqui a 1 ano abrir falência? De que serve ter uma cláusula para receber duas vezes se não houver dinheiro.


    Nem estava a pensar nesse cenário :/ Medo... 45% a voar
  7.  # 9

    Tem muito por onde correr mal.
    •  
      Dom
    • 2 fevereiro 2024

     # 10

    Colocado por: Telhado

    Tem toda a razão mas para isso em vez de venderem em saldo vendiam a preço de mercado.
    Não se pode querer tudo.

    E venderam a preço de saldo. Ao fim da construção, os que ainda não tinham sido vendidos, estavam já com os preços atualizados.
    Recorde-se de que o valor duma casa nova hoje em dia é à volta de 250k pra cima.
  8.  # 11

    Colocado por: TelhadoEste tipo de negócios são perfeitamente normais pois são investimentos e são sem dúvida para financiar a construção porque também os preços de venda nesta fase são bem inferiores ao preço de mercado.
    Há risco? Claro que sim mas correndo bem ganha se dinheiro.



    Certíssimo. E eu estou a "dar-lhes" 72k que certamente os ajudarão na construção. Mas não o farei havendo a possibilidade de a qualquer momento me cancelarem o contrato, devolverem-me os 72k ao fim de 1 ano ou 2, para depois venderem a outro.

    Como já foi dito, isso é um empréstimo no fundo. Usam o meu dinheiro para fazer a obra para depois outro usufruir. E eu andei 2 anos com o dinheiro empatado, sem o poder investir noutro lado. Nem pensar.

    Um contrato deve ser bom para as 2 partes. Com a cláusula de devoluçáo em dobro estou muito mais seguro - para me cancelarem o contrato teriam que me devolver 144k, o que já não justificava caso aparecesse um fulano que lhes pagasse mais pelo apartamento no futuro.

    E também já referi em cima que os preços de venda neste empreendimento não são abaixo de mercado, pelo contrário. Eles não estão com fase para investidores e estão a apontar isto para cliente final (dito por eles). 160k por um T1 não é abaixo de mercado nesta cidade. Por aqui T1s usados andam nos 120k (com 20 anos), 160 já é preço de T2 (mais uma vez, usados, sem box, sem esta construção).
  9.  # 12

    Colocado por: tiagodvt


    Certíssimo. E eu estou a "dar-lhes" 72k que certamente os ajudarão na construção. Mas não o farei havendo a possibilidade de a qualquer momento me cancelarem o contrato, devolverem-me os 72k ao fim de 1 ano ou 2, para depois venderem a outro.

    Como já foi dito, isso é um empréstimo no fundo. Usam o meu dinheiro para fazer a obra para depois outro usufruir. E eu andei 2 anos com o dinheiro empatado, sem o poder investir noutro lado. Nem pensar.

    Um contrato deve ser bom para as 2 partes. Com a cláusula de devoluçáo em dobro estou muito mais seguro - para me cancelarem o contrato teriam que me devolver 144k, o que já não justificava caso aparecesse um fulano que lhes pagasse mais pelo apartamento no futuro.

    E também já referi em cima que os preços de venda neste empreendimento não são abaixo de mercado, pelo contrário. Eles não estão com fase para investidores e estão a apontar isto para cliente final (dito por eles). 160k por um T1 não é abaixo de mercado nesta cidade. Por aqui T1s usados andam nos 120k (com 20 anos), 160 já é preço de T2 (mais uma vez, usados, sem box, sem esta construção).


    Faz muito bem essa cláusula deveria ser obrigatória quem falha paga
  10.  # 13

    Colocado por: Telhado

    Faz muito bem essa cláusula deveria ser obrigatória quem falha paga


    A cláusula está prevista na lei e é o normal em qualquer CPCV. No entanto, a lei também permite que as partes tenham autonomia para alterar estas cláusulas, desde que fique no contrato. Pelo menos foi isto que entendi da pesquisa que já fiz do assunto. Mas bem, comigo não vão lá.

    Agradeço a todas pelas vossas respostas neste post
  11.  # 14

    Colocado por: lpetingaE se daqui a 1 ano abrir falência?

    Não dá para ser o comprador a terminar a obra, investindo o resto que falta?
    Provavelmente, juntando-se a outros compradores e adjudicarem a empreitada à outro?
  12.  # 15

    Colocado por: vmontalvao
    Não dá para ser o comprador a terminar a obra, investindo o resto que falta?
    Provavelmente, juntando-se a outros compradores e adjudicarem a empreitada à outro?


    Esqueça lá isso.
    Uma empresa de construção que abra falência em caso de dívidas a fornecedores, à banca ou ao Estado, nem daqui a 5 anos tem o processo de insolvência resolvido, por isso os compradores dificilmente vão conseguir acabar a obra...
    Concordam com este comentário: Vítor Magalhães
    Estas pessoas agradeceram este comentário: vmontalvao
  13.  # 16

    Penso que os que vendem em Fanzeres o negócio seja o mesmo.
  14.  # 17

    Colocado por: tiagodvtCom a cláusula de devoluçáo em dobro estou muito mais seguro

    Não é necessário nenhuma cláusula dessas, porque isso está na lei.
  15.  # 18

    Colocado por: Pickaxealência em caso de dívidas a fornecedores, à banca ou ao Estado, nem daqui a 5 anos tem o processo de insolvência resolvido, por isso os compradores dificilmente vão conseguir acabar a obra...


    Certo, não seria necessária se não estive lá a outra cláusula que eu deixei aí escrita logo no primeiro post. Se as 2 partes aceitarem condições diferentes e estiver no contrato, essa "lei" deixa de valer. Está na lei também.
    Concordam com este comentário: Telhado
  16.  # 19

    Colocado por: lots_jokerPenso que os que vendem em Fanzeres o negócio seja o mesmo.


    Não é em Fânzeres. Como vos disse anteriormente estas condições de "entradas" de 40/45/50% são normais hoje em dia - pelo menos do que tenho visto. Até os bancos já estão a fazer créditos específicos para estes empreendimentos, em que emprestam logo 25% do valor do imóvel nesta fase inicial, tendo a pessoa 10% - o que totalizaria já 35%, para poder dar em CPCV. De certo modo vejo todas as estas coisas como pontos positivos, no sentido em que a obra tem mais segurança de acontecer e de que há um menor risco de insolvência.

    Ainda assim, 45% (ainda que 25% fossem só daqui a um ano) é um risco demasiado grande para mim, principalmente sem a cláusula que pretendo. Sinto que iria estar a "oferecer-lhes" o meu dinheiro para fazerem a obra e depois mo devolverem sem que eu ganhasse nada com isso. Até poderiam não o fazer e o apartamento vir de facto a ser meu - mas se assim for, não têm que ter problemas em colocar a tal cláusula.
    •  
      Dom
    • 2 fevereiro 2024

     # 20

    Eu nunca apostaria, ainda para mais tanto dinheiro, numa empresa com poucas provas dadas. Se já as grandes às vezes falham, quanto mais uma pequenina. Fuja desse negócio e tente encontrar outro. Às vezes quando menos esperamos, aparecem.
 
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