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  1.  # 41

    Acredito que com a idade, em algumas pessoas cresça uma certa preocupação com serviços como farmácia ou centros de saúde; mas a verdadeira questão é para onde estamos a caminhar? A menos que pensemos em começar a pagar uma mensalidade a um centro de dia para garantir vaga daqui a 30 anos...

    Eu não sei quando vou morrer e antes que aconteça, prefiro usufruir de companhia do meu esposo dentro de um estilo de vida que sinto ser o mais saudável para mim (para nós), quer a nivel, mental, quer emocional, quer espiritual.

    As compras são programadas de maneira diferente, no máximo duas vezes por semana, em que viajamos para algum evento organizado por nós, ir aos correios, visitar algum familiar ou amigo ou fazer alguma compra de ferramentas por exemplo.

    Não ter "tudo à porta", é uma oportunidade de nos apercebermos também, exactamente o que é que nos faz mais falta e que tipo de consumidores somos.
    Concordam com este comentário: Vítor Magalhães, sousa80
  2.  # 42

    Os seniores que moram em loures ou na amadora e que teem de estar uma noite ao relento na fila no centro de saúde para terem vaga para uma consulta que o digam !

    Colocado por: VarejotePor acaso conheço vários "séniores" que têm casa/moradia na aldeia, mas acabam por passar a maior parte do ano para não dizer todo em "Lisboa", porque têm tudo perto e por terem os serviços de saúde à "porta".
  3.  # 43

    Da experiência que tenho, as pessoas sentem mais necessidade de ter tudo ao lado porque a isso são incutidas, em boa parte perderam, ou nunca desenvolveram, o sentido do desenrasque e do autoconhecimento porque não precisam de fazer nada já que compram tudo feito.
    Muitas destas pessoas só "conseguem lá ir" à força de antibióticos prescritos de animo leve. É o que eu constato diariamente.

    Na aldeia tudo funciona de forma diferente, o ar do campo dá saúde e a própria austeridade do interior acaba por ter um certo romantismo que falta aos olhares vazios de muitas gentes da cidade, vidas amontoadas em pombais (obrigado Nostradamus pelo adjetivo dos apartamentos 😎).


    Da minha aldeia veio quanto da terra se pode ver no Universo...
    Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer
    Porque eu sou do tamanho do que vejo
    E não, do tamanho da minha altura...
    Nas cidades a vida é mais pequena
    Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro.

    Na cidade as grandes casas fecham a vista à chave,
    Escondem o horizonte, empurram o nosso olhar para longe de todo o céu,
    Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos nos podem dar,
    E tornam-nos pobres porque a nossa única riqueza é ver.

    Alberto Caeiro, in "O Guardador de Rebanhos - Poema VII"
    Heterónimo de Fernando Pessoa
    Concordam com este comentário: Ruikode, powerPT, Casa da Horta, sousa80, carlosj39
    Estas pessoas agradeceram este comentário: marize, Casa da Horta, Palhava, Nostradamus
  4.  # 44

    A user, não voltou cá mais.
    Não sabemos sequer qual a sua preferência de localização.
    Concordam com este comentário: marize
  5.  # 45

    Ruína perto da Manta-Rota.
    https://www.idealista.pt/comprar-casas/vila-real-de-santo-antonio/vila-nova-de-cacela/?ordem=precos-asc

    Tem vista para o mar.
    É um sítio espectacular. Parece que estamos no Algarve do antigamente.
    Tem de se fazer a casa de novo e não sei se autorizam.
    As construções estão "encavalitadas".
    Quase ao lado há resort de luxo, com villas milionárias.
    É é longe. 300 km de Lisboa.
  6.  # 46

    Colocado por: carlosj39Os seniores que moram em loures ou na amadora e que teem de estar uma noite ao relento na fila no centro de saúde para terem vaga para uma consulta que o digam !



    Dependendo dos centros de saúde da AML, os tempos de espera variam.
  7.  # 47

    Colocado por: carlosj39Os seniores que moram em loures ou na amadora e que teem de estar uma noite ao relento na fila no centro de saúde para terem vaga para uma consulta que o digam !


    Moro na Amadora e consegui marcar uma consulta por telefone. Só demorou 3 meses. è só para uma consulta anual de rotina. Quando estou mesmo a precisar de ir a um Médico vou aos Lusiadas da Reboleira e demora 1 ou 2 dias.
    Mas a principal razão de não voltar para a "terra" é os filhos e netos.
    Concordam com este comentário: A. Madeira
  8.  # 48

    Colocado por: PalhavaÉ é longe. 300 km de Lisboa.

    Mais uma vantagem...
    Concordam com este comentário: sousa80, marize
  9.  # 49

    Eu não troco a aldeia por nada. Morei um ano em Paris por motivos profissionais e não via a hora de sair de lá. Cada vez que me lembro que fiquei retido 3 horas em frente à Notre Dame porque um camião grua avariou e foi um caos até que conseguissem levá-lo de lá! Já para não falar nas horas de trânsito que apanhava quando tinha de sair/entrar em hora de ponta. 2015, para começar bem foi logo o atentado no Charlie Hebdo. Nada boa experiência. Pelo menos a cidade é bonita..
  10.  # 50

    Colocado por: Peper87Eu não troco a aldeia por nada. Morei um ano em Paris


    Aconselho-o a ler Eça de Queirós - "A Cidade e as Serras", se ainda não o fez 👌
  11.  # 51

    Colocado por: Peper87
    Poderá ser um nicho de negócio sim. A minha esposa é do Piodão, grande parte da família ainda lá está. Até temos um casinha lá restaurada que ficou de herança. A zona é linda sim, mas nem uma pequena mercearia há lá, nem padaria. E é bastante turístico aquilo. Há restauração e pequenas lojas nada mais. Então nas aldeias ao lado, como Malhada Chã ou Foz de Égua muito menos.. já para não falar que possibilidade de emprego lá é quase nula..
    Mas para quem gosta de dar um bom passeio de mota é recomendado a 100% aquelas estradas com aquelas vistas são qualquer coisa…E obrigatório passar em Luadas e comer uns enchidos e uns queijos acompanhado pela bela garrafa de “serradura” fresquinha 😁
    Concordam com este comentário:Vítor Magalhães,Nostradamus


    Se calhar conhecemo-nos...tb tenho origens no piodão.
  12.  # 52

    A cidade pode ser uma mais valia com filhos em idade escolar, quer se queira quer não as crianças numa aldeia estão sempre mais limitadas e dependentes dos pais para ir pra todo o lado.
    Concordam com este comentário: Peper87
  13.  # 53

    Colocado por: Marcopm

    Se calhar conhecemo-nos...tb tenho origens no piodão.
    pode acontecer.. também tem família lá?
  14.  # 54

    Colocado por: Vítor Magalhães

    Aconselho-o a ler Eça de Queirós - "A Cidade e as Serras", se ainda não o fez 👌
    ainda não tive o prazer. Mas pode ser a próxima leitura 😊
  15.  # 55

    Colocado por: DR1982A cidade pode ser uma mais valia com filhos em idade escolar, quer se queira quer não as crianças numa aldeia estão sempre mais limitadas e dependentes dos pais para ir pra todo o lado.
    Concordam com este comentário:Peper87


    Concordo em parte, contudo as crianças nas aldeias brincam na rua uns com os outros, os pais de uns tomam conta dos outros e vice versa. Andam de bicicleta na rua e nos montes e não precisam de ir para os parques artificiais ou passar os fins de semana enfiados nos Macs e Shoppings da "civilização". Perdoa-se a distância para a escola com a falta de contacto com uma parte da população marginal e com problemas de inclusão.
    A minha experiência é de quem viveu na aldeia até ao 2º ciclo e se mudou para Rio Tinto para uma realidade completamente diferente com quase 13 anos de idade...
    Concordam com este comentário: marize
  16.  # 56

    Colocado por: Marcopm

    Se calhar conhecemo-nos...tb tenho origens no piodão.


    São todos primos.
    Concordam com este comentário: marize
  17.  # 57

    Fajão

    Espinhal💫⭐✨

    Lousã
  18.  # 58

    https://www.idealista.pt/comprar-casas/penela/espinhal/?ordem=precos-asc

    Há um palácio enorme à beira da nova autoestrada a cair em ruínas.
  19.  # 59

    O Alentejo também está caro, em relação ao que era.

    O Torrão tem casas interessantes.
  20.  # 60

    Colocado por: Vítor Magalhães

    Concordo em parte, contudo as crianças nas aldeias brincam na rua uns com os outros, os pais de uns tomam conta dos outros e vice versa. Andam de bicicleta na rua e nos montes e não precisam de ir para os parques artificiais ou passar os fins de semana enfiados nos Macs e Shoppings da "civilização". Perdoa-se a distância para a escola com a falta de contacto com uma parte da população marginal e com problemas de inclusão.
    A minha experiência é de quem viveu na aldeia até ao 2º ciclo e se mudou para Rio Tinto para uma realidade completamente diferente com quase 13 anos de idade...
    mas as aldeias já não são assim, pelo menos as que conheço… já chegou a internet e já não se vê crianças a brincar na rua ou a andar de bicicleta como diz, os perigos são outros, os interesses deles são outros e o tempo do jogo da macaca e a fisga no bolso de trás já lá vai.

    O que vejo é as crianças enfiadas em casa mesmo nas aldeias, com a diferença que têm de ser os pais a leva-las a escola ou ao autocarro, já praticamente não se vê os grupos de crianças a ir apanhar o autocarro como se via ha uns anos atrás…
    Ter atividades como natação, música, futebol ou algo semelhante tem de ser em hora que os pais os possam levar, enquanto a partir de certa idade numa cidade lá vão sozinhos…

    E nem só as crianças, mesmo os idosos, vejo a diferença entre idosos de cidade e de aldeia, onde os da cidade la se encontram para jogar o dominó e discutir os cortes nas reformas enquanto os das aldeias ficam isolados em casa à espera de cer o preço certo.
    Concordam com este comentário: IronManSousa, pcspinheiro
 
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