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  1.  # 1

    Colocado por: Quilleute…ainda agora vi um líder partidário a dizer que já percebeu porque existe tanta gente a votar PS … por não tomarem a medicação …

    Deixa ver se entendi...
    Durante os últimos 4 anos todos os outros partidos andam a dizer que os eleitores do Chega são portugueses sem estudos, racistas, xenófobos, gente extremista, violenta, criminosa, deprimida, entre muitas outras coisas... resumindo, "são a escória da nação!" e agora só porque alguém diz que os eleitores do PS têm de tomar medicação, é um escândalo lol
    Então onde tem andado toda essa sensibilidade e tolerância nos últimos 4 anos?
    Concordam com este comentário: sognim
    • hangas
    • 7 março 2024 editado

     # 2

    Nem de proposito, hoje houve uma peça na RTP que analisa o problema.

    https://www.rtp.pt/noticias/politica/votos-desperdicados-partidos-debatem-circulo-de-compensacao_v1555848

    Não está coberto na peça, mas o proprio metodo D'Hondt favorece os partidos maiores e as coligações.
    É mais vantajoso ir a eleições em coligação desde inicio, do que fazia a coligação pós eleições.


    A solução de 2ª escolha, como por exemplo no Reino Unido não resolveria a questão da representatividade, mas resolveria a questão dos votos para o lixo.

    Cada nome tem duas quadriculas, e vota-se para a primeira escolha e segunda escolha. Caso o voto da primeira escolha não sirva fique de fora da distribuição, vai somar ao candidato da segunda escolha.

    Isto permitia por exemplo que quem queria votar à direita por exemplo na IL, mas tenha receio que caia em saco roto, encaminhar o seu voto para a AD por exemplo.
  2.  # 3

    Acho que cheguei a ver um exercício que dizia que se o PSD e CDS se tivessem coligado em 2022 teriam ganho mais 4 deputados.
    Acho que 1 deles seria o de Portalegre
    Concordam com este comentário: hangas
  3.  # 4

    Também diga-se que os partidos não têm interesse em resolver a representatividade por essa via.
    Alias a redução de deputados é quase sempre travada com esse argumento, embora houvesse formas de melhorar a representatividade mesmo com menos deputados.

    Por outro lado, os votos perdidos não lhes fazem muita diferença, pois (parte d)as subvenções têm em conta os votos efectivos, independentemende de contarem para alguma coisa ou não. Por isso eles recebem literamente ao voto.
  4.  # 5

    Colocado por: hangasformas de melhorar a representatividade


    Oh, a representatividade é uma dupla falácia.

    1 - quem é que vota genuinamente em função das listas eleitorais do seu circulo? Eu diria que 99% das pessoas votam no partido que querem que seja o governo da nação.

    2 - quantos deputados não estão hoje na lista de determinado circulo, e daqui a 4 anos concorrem por outro? Ou aqueles que representam uma terra com a qual não têm a menor afinidade?

    Na verdade, é o conselho nacional do partido que organiza as listas em função dos quadros que tem. Fá-lo antes das eleições.
    Qual era mesmo o problema do circulo único?
    Votava-se num único saco. Uma única lista. A organização e hierarquia ficava a cargo do partido. Isso até deveria estar já preestabelecido. Só elegia um de Coimbra, depois de já ter conseguido lugar para um de Lisboa, outro do Porto, outro de Braga, etc... Mas isso ficava a cargo do partido. Por exemplo, imagino que o PCP ia destacar no topo da lista malta do Alentejo. Mas o voto no PCP em Viana do Castelo serviria para alguma coisa, nem que fosse para ajudar o partido noutros lados. Pois acredito que as pessoas se interessem mais por saber quantos deputados o partido elege, que se são de Viana ou de Évora.

    Até por aí era um modo de ver as tangas que nos contam... sempre preocupados com o interior e as ilhas e blá blá blá... porque sabem que depois no final, na volta nem deputados elegem dessas zonas. E aí já se podem esquecer ou ignorar os problemas desses locais.

    Circulos eleitorais que elegem dois deputados é anedótico. Como Portalegre ou Emigrantes (Europa e Fora da Europa). Não admira a abstenção. Ou vota PS ou PSD.
    Por outro lado, ter 230 (ou lá quantos são) deputados é uma festa. E nunca se podem reduzir com a desculpa precisamente dos circulos eleitorais. Fazia-se um parlamento com circulo eleitoral único. 101 deputados. E estava feito. :)

    Mas pronto, no limite, devidia-se os circulos eleitorais por menor numero. Pelas 7(?) Regiões, mais os Expatriados.
    Concordam com este comentário: hangas, pauloagsantos, HAL_9000
  5.  # 6

    Colocado por: N Miguel OliveiraQual era mesmo o problema do circulo único?


    para mim, nenhum. resolvia-se um dos problemas dos partidos pequenos, em que os votos deles são desperdiçados em muitos circulos porque não servem para eleger deputado nenhum.

    o pais é demasiado pequeno para ter tantos circulos. Talvez fizesse algum sentido criar circulos por NUTS II, ficavamos com 9 circulos mais os 2 da europa e do resto do mundo.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  6.  # 7

    Isso da representatividade territorial é uma grande treta. O que é que o eleitor da Qta da Marinha tem a ver com o eleitor de Alenquer? Ou um eleitor de Évora com um de Portel?
    Depois há países que favorecem as maiorias partidárias outros a dispersão dos votos.
    Depender maiorias de minorias é bom? Para acontecer como em Espanha que um Partido maioritário depende de votos de ex-terroristas e independentistas?
    Ou como nos EUA que milhões só podem escolher entre 2 velhos senis?
  7.  # 8

    Colocado por: justme
    Deixa ver se entendi...
    Durante os últimos 4 anos todos os outros partidos andam a dizer que os eleitores do Chega são portugueses sem estudos, racistas, xenófobos, gente extremista, violenta, criminosa, deprimida, entre muitas outras coisas... resumindo, "são a escória da nação!" e agora só porque alguém diz que os eleitores do PS têm de tomar medicação, é um escândalo lol
    Então onde tem andado toda essa sensibilidade e tolerância nos últimos 4 anos?
    Concordam com este comentário:sognim


    Com todo o respeito, não me lembro de qualquer líder partidário apelidar a massa votante do CHEGA como tal … mas sim o partido.!
    Se não entende a diferença já é outro assunto .
  8.  # 9

    Pelo que li , a questão do círculo único é facilmente manipulada pelos grandes partidos…
    • hangas
    • 7 março 2024 editado

     # 10

    Colocado por: QuilleutePelo que li , a questão do círculo único é facilmente manipulada pelos grandes partidos…


    Mas isso não será mais pela natureza do metodo D'Hondt em si?


    A IL no programa tem uma proposta de Círculos uninominais com círculo de compensação
    https://iniciativaliberal.pt/legislativas2019/propostas/circulos-uninominais-com-circulo-de-compensac%CC%A7a%CC%83o/

    Parece ser um sistema misto, a duas passagens. De qualquer forma isto também precisaria de uma revisão constitucional.
  9.  # 11

    Colocado por: QuilleuteCom todo o respeito, não me lembro de qualquer líder partidário apelidar a massa votante do CHEGA como tal … mas simo partido.!

    Anda distraído...e dizer que um partido é racista, é chamar racista aos votantes nesse partido.
  10.  # 12

    Colocado por: Pickaxe
    Anda distraído...e dizer que um partido é racista, é chamar racista aos votantes nesse partido.


    Será que ando ? Se calhar ando …mas …
    Mostre lá, onde um líder partidário chamou os votantes Chega de Racistas …

    Não concordo também …de todo com a segunda observação também.
    Se calhar é a língua portuguesa que é traiçoeira… ou só mal interpretada …pois se eu disser que um restaurante é mau … não quer dizer que quem opta por ir lá comer o é …
  11.  # 13

    Colocado por: QuilleutePelo que li , a questão do círculo único é facilmente manipulada pelos grandes partidos…


    Como assim?
  12.  # 14

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Como assim?


    O que impede de os candidatos serem escolhidos a dedo pelos grandes partidos ?
    A meu ver nada … logo voltamos ao mesmo …
  13.  # 15

    Colocado por: QuilleuteO que impede de os candidatos serem escolhidos a dedo pelos grandes partidos ?
    A meu ver nada … logo voltamos ao mesmo …


    Mas é isso que acontece agora.
    Quem monta a lista não é o partido?

    A lista era igual, mas salteada e única. Não ia meter 20 nomes de Lisboa à frente dum tipo do Porto. Essas baldrocas é com o partido. Poderiam haver algumas regras... mas não se desperdiçavam votos.

    No limite, faziam-me menos circulos. Era um meio termo... para evitar que todos deputados de todos os partidos sejam de Lisboa... mas não termos casos como o de Portalegre...
    Grande democracia esta. Em Portalegre elege dois lugares apenas... nem sei para se chateam em criar conselhias regionais da IL, Chega, PCP, BE, Livre, PAN... ali. Tampouco adianta votar num pequeno.
  14.  # 16

    Sim, concordo , mas também não vejo uma solução viável no círculo único .
  15.  # 17

    Escandaloso!
    https://maisliberdade.pt/maisfactos/numero-de-votos-obtidos-vs-deputados-eleitos-mandatos-conquistados-eleicoes-legislativas-2022/

    Como é que o PAN e o Livre têm mais deputados que o CDS? É justo?
    Como é que cada deputado do PS representa 19'000 portugueses, dá voz aos seus problemas e preocupações... e a do PAN tem batalhar pelos 88'000 que lhe deram voz?
    Concordam com este comentário: Pickaxe
      Screenshot_20240307_133634_Chrome.jpg
  16.  # 18

    Porque é que o modo de votar muda ao mudar de morada? Faz algum sentido?

    Já votei em circulos com 19, 40 e 2. No circulo mais pequeno de que adianta votar num partido pequeno? Esse partido só crece se tiver votos. Mas nunca crescerá onde os votos não contam... resumindo, num circulo pequeno terei que votar sempre num partido grande, ou em branco.


    Diga-me lá o que pode ser pior num circulo único, que esta injustiça? Depois ainda se queixam da abstenção, pudera.
    Concordam com este comentário: psergio57
      Screenshot_20240307_134327_Samsung Notes.jpg
  17.  # 19

    Outro exemplo ainda.
    Como é que o PCP tem 5 ou 6 deputados hoje em dia, e nenhum deles é aquele que me parece o seu melhor representante?
    Discordo largamente do que diz o João Oliveira, mas reconheço-lhe a qualidade necessária para ser um bom politico, que defende os seus ideiais e os seus votantes. Mas teve azar, foi candidato por um circulo que não o elegeu.
  18.  # 20

    Como nos sentimos aliviada por podermos silenciar a televisão, fazer orelhas moucas e ir votar no domingo no partido que nos dá maior tranquilidade. Nunca fizemos, nem faremos, parte da hoste dos indecisos. E, felizmente, não temos memória curta. Estamos a 50 anos de distância do antes e do depois. Não hesitaremos no acto de votar!
 
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