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  1.  # 1

    Era engraçado ( ou se calhar sonhador ) , a redução do IRC por exemplo a empresa que tivessem x% de massa trabalhadora efectiva há X anos .

    Que tipo de medidas conseguem inventar aí ?
    Algo que desse um incentivo á contratação de longo prazo. Numa tentativa de acabar com a precariedade.
    • Iko
    • 13 março 2024

     # 2

    Não me entenda mal… mas é verdade que os jovens portugueses só começam a trabalhar depois da Universidade mas aí já são todos muito finos pois licenciados não querem trabalhar em qualquer cosia, e eu entendo, pois devemos ser ambiciosos. Políticas erradas de só querermos licenciados e depois não temos forma de ps pagar e eles vão para fora…. Se tivessem ido aprender um ofício tinham emprego e ganhavam mais e não tinham que emigrar.

    Colocado por: Dias12

    Como é que diz isso se os portugueses vão para a Suíça assentar tijolo, limpar retretes e apanhar fruta em França???
    Não são os mesmos trabalhos que os imigrantes vêm para cá fazer??
    Paguem mais e apostem no ensino secundario profissional a ver se os portugueses querem ou não trabalhar... foram anos e anos a chamar de ensino para burros e agora querem eletricistas e picheleiros e nada.
    Concordam com este comentário:DR1982
    Concordam com este comentário: Dias12
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Dias12

  3.  # 3

    Colocado por: Vítor MagalhãesE porque raio vai estar 18 meses a viver do subsidio?
    Não deve estar. O objetivo é que encontre ouro trabalho rapidamente. Daí o valor do subsídio de desemprego ser por norma uma percentagem do salário liquido. Mas o subsídio de desemprego ainda é uma daquelas ferramentas que permite combater o dumping salarial.

    Imagine o que é uma pessoa ser despedida, e por não ter qualquer rendimento vê-se obrigada a aceitar a primeira proposta que aparece...Não abona muito a que a massa salarial aumente pois não? Sobretudo num país em que grande parte das empresas se especializou em pagar o mínimo possível.
    Concordam com este comentário: Vítor Magalhães

  4.  # 4

    Para se ter noção da cabeça destes putos , aconteceu-me hoje :

    O filho de um dos meus funcionários ( 17 anos ) quer começar a trabalhar no período de férias ( é de louvar … ) , no entanto queria iniciar algo na área do design ( área para que quer estudar ) … e eu ok … não posso ajudar aí , mas podia ficar numa de “moço de recados” , ajudar nos projectos já existentes , carregar o que fosse preciso , acompanhar o pessoal quando fosse necessário assistência no local etc …

    A conversa começou a descambar quando lhe disse , para pegar às 07:30 mas descambou de vez quando lhe disse que não podia folgar sempre ao fim de semana , obviamente pagava o SMN ( é um puto com 11 ano sem especialização ou experiência)

    Resposta : Obrigado , mas pelo SMN … vou para a MacDonalds.

    Até o pai ficou a olhar para ele e veio pedir desculpas

    Sem comentários… os meus putos tinham logo levado uma galheta .
    No entanto acabei por ficar com a ideia de fazer um programa de trabalhos de verão para os filhos do pessoal, portanto não se perdeu tudo .
    Concordam com este comentário: monicaM, desofiapedro
    Estas pessoas agradeceram este comentário: AMG1

  5.  # 5

    Colocado por: Vítor Magalhães
    E porque raio vai estar 18 meses a viver do subsidio?


    Não deveria, nem me imagino numa situação dessas, queria era arranjar trabalho e sentir-me útil e válida. Mas até compreendo, se é para ganhar menos, tem tempo de procurar algo melhor e não aceitar a primeira oferta miserável que apresentem.

  6.  # 6

    Colocado por: HAL_9000Não deve estar. O objetivo é que encontre ouro trabalho rapidamente. Daí o valor do subsídio de desemprego ser por norma uma percentagem do salário liquido. Mas o subsídio de desemprego ainda é uma daquelas ferramentas que permite combater o dumping salarial.

    Imagine o que é uma pessoa ser despedida, e por não ter qualquer rendimento vê-se obrigada a aceitar a primeira proposta que aparece...Não abona muito a que a massa salarial aumente pois não? Sobretudo num país em que grande parte das empresas se especializou em pagar o mínimo possível.
    Concordam com este comentário:Vítor Magalhães

    Entendo, mas é também uma situação de compromisso. Quantos e quantos não vieram já aqui bater à porta da empresa e a primeira abordagem era: "Vocês não estão a precisar de um funcionário para desempenhar as funções X, pois não? Pode-me carimbar aqui esta folha sff..."

  7.  # 7

    Colocado por: monicaM

    Não deveria, nem me imagino numa situação dessas, queria era arranjar trabalho e sentir-me útil e válida. Mas até compreendo, se é para ganhar menos, tem tempo de procurar algo melhor e não aceitar a primeira oferta miserável que apresentem.

    Procurar é uma coisa, esperar que aconteça é outra. E isto normalmente acontece em quem ganha menos (SMN), entre receber 700 a trabalhar e 600 em casa sem fazer nada a escolha é obvia para muitos. Atenção que não estou a defender o fim de subsídios apenas regras mais apertadas.

  8.  # 8

    Colocado por: QuilleutePara se ter noção da cabeça destes putos , aconteceu-me hoje :

    O filho de um dos meus funcionários ( 17 anos ) quer começar a trabalhar no período de férias ( é de louvar … ) , no entanto queria iniciar algo na área do design ( área para que quer estudar ) … e eu ok … não posso ajudar aí , mas podia ficar numa de “moço de recados” , ajudar nos projectos já existentes , carregar o que fosse preciso , acompanhar o pessoal quando fosse necessário assistência no local etc …

    A conversa começou a descambar quando lhe disse , para pegar às 07:30 mas descambou de vez quando lhe disse que não podia folgar sempre ao fim de semana , obviamente pagava o SMN ( é um puto com 11 ano sem especialização ou experiência)

    Resposta : Obrigado , mas pelo SMN … vou para a MacDonalds.

    Até o pai ficou a olhar para ele e veio pedir desculpas

    Sem comentários… os meus putos tinham logo levado uma galheta .
    No entanto acabei por ficar com a ideia de fazer um programa de trabalhos de verão para os filhos do pessoal, portanto não se perdeu tudo .
    Concordam com este comentário:monicaM


    Acho que estes putos não tem noção das coisas, nem dos sacrifícios que se tantos fazem.
    Comecei a trabalhar nessas férias de Verão com 12 anos, todos os Verões lá ia eu trabalhar, até em fabricas, era tratada como uma coitadinha, e era. Tinha a mania que era superior a alguns trabalhos, a crista baixou logo. O choque com a realidade foi uma chapada. Os meus colegas de escola iam para as obras com os pais, carregar baldes de massa, e alombar no duro. Todos eles olharam para os estudos com um outro olhar ;)

    Já o meu filho, tentei que seguisse o mesmo exemplo, e ninguém o empregava com menos de 18 anos. Até no maldito Macdonalds. Começou mais tarde e olhe, fez-lhe imensa falta.
    Concordam com este comentário: Quilleute

  9.  # 9

    Colocado por: Quilleute
    A conversa começou a descambar quando lhe disse , para pegar às 07:30 mas descambou de vez quando lhe disse que não podia folgar sempre ao fim de semana , obviamente pagava o SMN ( é um puto com 11 ano sem especialização ou experiência)
    Dos 14 (faltava um mes para fazer 15) aos 23(altura em wue acabei o mestrado), sempre trabalhei no verão (obras), mas apenas no primeiro ano o fiz pelo valor do SMN. Se no segundo ano me quisessem pagar outra vez o SM, tb preferia ir virar hambúrgueres para o macdonalds. Se o trabalho que fazia valia mais que isso, não iria aceitar o mínimo só porque sim. Com 17 anos em 2005, em 3 meses levava para casa + de 3500 euros. Hoje, e com a inflação de 20 anos em em cima, diria que devem ser raros os jovens que fazem isso num trabalho de verão. E isso talvez ajude explicar o porquê de não terem grande vontade de trabalhar.

    O rapaz de que fala foi se facto um bocado bruto a recusar, mas também penso se essa atitude não sera o necessário para que as empresas (as que podem obviamente) comecem a oferecer algo diferente do SMN. Enquanto a base for só essa, não se podem admirar que todos queiram ser doutores, afinal pedem-lhes sempre especialização ou experiência para não ganharem um salário de passar fome.

    Dito isto concordo com o Quilleute, hoje os jovens não querem "vergar a mola". Mas já no meu tempo assim era. Só os que não tinham mesada dos papás é que procuravam trabalho no verão. O resto passava os verões em colónias de férias, em casas que alugavam em grupo ou em festivais. Não sei se a realidade mudou assim tanto
    Concordam com este comentário: monicaM

  10.  # 10

    Colocado por: HAL_9000penso se essa atitude não sera o necessário para que as empresas (as que podem obviamente) comecem a oferecer algo diferente do SMN


    Óbvio que sim , mas tem de haver noção do trabalho a ser realizado e compensação …senão não incentivamos os putos a especializarem-se

  11.  # 11

    Colocado por: Vítor Magalhães
    Entendo, mas é também uma situação de compromisso. Quantos e quantos não vieram já aqui bater à porta da empresa e a primeira abordagem era: "Vocês não estão a precisar de um funcionário para desempenhar as funções X, pois não? Pode-me carimbar aqui esta folha sff..."
    É um facto. Quando trabalhava na farmácia, fartava-me de receber folhas dessas para a patroa depois carimbar....aproveitadores há em todo lado. Por isso mesmo é que as regras prevejam que não se possam recusar ofertas de emprego ad infinitum

  12.  # 12

    Afinal já e legitimo bater nos próprios filhos vá la pensei que fosse pior
    • AMG1
    • 13 março 2024

     # 13

    Colocado por: Quilleute
    ...
    No entanto acabei por ficar com a ideia de fazer um programa de trabalhos de verão para os filhos do pessoal, portanto não se perdeu tudo .
    Concordam com este comentário:monicaM


    Louvo-lhe a intenção e posso dizer, pela minha experiencia pessoal, que é algo com ganhos para todos os envolvidos.
    A empresa onde o meu pai trabalhou mais de 40 anos tinha um programa desses e eu e os meus irmãos passámos por lá durante vários anos.
    Os mais pequenos tinham uma especie de colónia de férias, mas os mais velhos vergavam a mola e de que forma... até me emocionei só de me lembrar do gozo do meu pai perante as nossas lamentações.
    Os ganhos nas familias são imensos e as empresas sempre tiram algum proveito, para já não falar dos laços que se criam em torno dela. Ainda hoje, aos 68 anos, tenho amigos que fiz nesses verões.
    Lembro-me bem de como me sentia "crescido" e importante, por logo manhã cedo "ir para o trabalho" com o meu pai.
    E claro que também me lembro de torrar o guito...no primeiro verão a "sério", aí pelos 14 ou 15, juntei mais umas coroas provenientes de outras fontes de rendimento, como tratar do lixo ou limpar a neve aos vizinhos e comprei uma bicicleta nova, uma Monark de corrida que era um espanto. Depois passei a dar-lhe outros destinos mais prozaicos, mas também bem prazeirosos.
    Espero que consiga!
    Estas pessoas agradeceram este comentário: desofiapedro, Quilleute

  14.  # 14

    Colocado por: Reduto25Afinal já e legitimo bater nos próprios filhos vá la pensei que fosse pior


    Garantidamente, como em tudo … temos definições diferentes sobre a expressao “bater nos próprios filhos” .
    Pelos seus posts , imagino que seja daquele “tipo” de bater de mão cheia nos filhos ( ou até na mulher…quem sabe ) para “mostrar quem manda lá em casa” .

    Ainda bem que as “galhetas” que levei, me ensinaram que não é necessário esse tipo de comportamento perpretrados por animais sem auto-estima que precisam de espancar crianças para parecerem “homens” aos olhos dos inocentes .

    Mas …

    Como acredito piamente, que o reduto não passa de um puto a viver uma vida alternativa num fórum … falando de tudo e mais alguma coisa que possa ser considerado polémico e extremista para ter a sua dose de 5 minutos de atenção … infelizmente leva-me a crer que essa imagem de “homem” advenha de seu pai, pelo que a única coisa que lhe posso dizer é : lamento muito que esteja a crescer nesse ambiente e tenha a força de pedir ajuda na esquadra mais próxima.

    Um bem haja .

    Edit : Parabéns já recebeu os 5 minutos de atenção ,

  15.  # 15

    sim estou a falar palmadas hoje em dia e uma desgraça dar palmadas no rabo e sim a tua intuição não e la muito boa para a próxima pergunta.

    de bater a espancar já viu como vai essa sua cabeça , esta muito extremado deixe de ver tv

    eu não tenho definição nenhuma diferente tu e que a me queres dar que e uma coisa muito diferente
    • Iko
    • 13 março 2024

     # 16

    Com essa idade tb fui trabalhar na empresa (ocupação de Verão) onde trabalhava o meu Pai, actual Altri e tive a sorte de ir para no gabinete design / projectos e senti-me o miúdo mais sortudo do Mundo. Organizei todo o arquivo deles de projectos antigos com anos e anos e ficaram todos contentes. E como a minha área era Autocad ainda aprendi algumas coisas. Mas isso só vem dar razão aquilo que digo.

    Colocado por: QuilleutePara se ter noção da cabeça destes putos , aconteceu-me hoje :

    O filho de um dos meus funcionários ( 17 anos ) quer começar a trabalhar no período de férias ( é de louvar … ) , no entanto queria iniciar algo na área do design ( área para que quer estudar ) … e eu ok … não posso ajudar aí , mas podia ficar numa de “moço de recados” , ajudar nos projectos já existentes , carregar o que fosse preciso , acompanhar o pessoal quando fosse necessário assistência no local etc …

    A conversa começou a descambar quando lhe disse , para pegar às 07:30 mas descambou de vez quando lhe disse que não podia folgar sempre ao fim de semana , obviamente pagava o SMN ( é um puto com 11 ano sem especialização ou experiência)

    Resposta : Obrigado , mas pelo SMN … vou para a MacDonalds.

    Até o pai ficou a olhar para ele e veio pedir desculpas

    Sem comentários… os meus putos tinham logo levado uma galheta .
    No entanto acabei por ficar com a ideia de fazer um programa de trabalhos de verão para os filhos do pessoal, portanto não se perdeu tudo .
    Concordam com este comentário:monicaM
    Estas pessoas agradeceram este comentário:AMG1
    Estas pessoas agradeceram este comentário: desofiapedro, Quilleute
    • AMG1
    • 13 março 2024

     # 17

    Bom e voltando aos resultados eleitorais.
    Que pensar da posição da IL em avançar ja com a indicação de que não esta disponível para integrar um governo liderado pela AD.

    Noutro contexto, na Holanda, um partido da mesma familia do CH que ganhou as últimas eleições, depois de quase 4 meses de negociações acabou de desistir de chefiar um futuro governo, porque não conseguiu qualquer acordo com os restantes partidos. O que pensarão disto, aqueles que se mostram ressentidos por o CH não ser visto como um bom parceiro de governo pela AD?

  18.  # 18

    Colocado por: AMG1Que pensar da posição da IL em avançar ja com a indicação de que não esta disponível para integrar um governo liderado pela AD.


    A esperada reação de todos os partidos … sente-se o cheiro de sangue na água .
    Enquanto isto … não se legisla , PRR desperdiçado, e agrava-se o estado da nação/ povo , que é ouro sobre azul para o CHEGA.

    Arrisco a dizer que o chega vai ser segunda força política nas próximas legislativas ( quiçá primeira) pois a DT está fracturada e claramente não é de confiança .

  19.  # 19

    Como já tinha dito o IL não entrar no Governo é o melhor para eles e para o PSD+CDS.
    Afinal qual o problema de um governo minoritário. O do PS em 2015 durou 4 anos embora com uma ajudinha do Presidente Cavaco que obrigou o BE e o PCP a assinarem uns papeis que não iriam torpedear o acordo. O que acabaram por fazer no governo seguinte á sem papeis.
    Mas o mais interessante nesta nova situação é que é a 1ª vez em dezenas de anos que o PSD+CDS vai governar com as finanças publicas estáveis e não em bancarrotas herdadas. Vai ter uma certa piada ver o PS a reclamar no Parlamento pelas contas certas.

  20.  # 20

    Colocado por: Carvaifinanças publicas estáveis


    Não sei como se pode tirar esta conclusão.

    Toda a gente sabe que gastamos muito mais do que aquilo que produzimos.

    A factura é para os nossos netos?

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