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  1.  # 1

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Não não acho.
    Muito longe disso.
    Por mim, só um era responsável por tudo, mas a sério, estilo suíço por exemplo. E esse alguém não era o Dono de Obra pode ter a certeza. Esse só aparece no final da obra.

    O que não percebo é: Em que é que ter essa cambada de gente toda (da sua fotografia) beneficia o empreiteiro em termos de lucro? Sabe-me dizer? É que a meu ver, essa gente toda só traz dissabores ao empreiteiro.

    Reitero o que escrevi antes. Engenheiros Arquitectos não me parece que haja falta.
    Há falta é de empreiteiros e operários.
    Havendo poucos, tem duas soluções: Ou ganham melhor, têm maiores margens, mas isso parece ser pecado...
    Ou os poucos que há, produzem mais. Como? "Varrendo melhor"! Em vez da ladaínha do "faço assim à 30 anos e nunca houve stress", deviam vir dum ensino profissional competente... em vez do "aprendi a fazer massa no youtube ou no fórum da casa".


    Precisamente.
    Existem muitas entidades a engordar o preço da empreitada e existem muitas exigências completamente desnecessárias para o final a que o imóvel se destina.

    Depois existe o exagero por parte do DO em construir em tamanho necessário para que consiga albergar a família completa até à 3ª geração e considerar que todos os dias terá 30 pessoas a fazer refeições dentro de casa.
    Agora uma coisa não concordo, um lar não deve ser apenas uma caixa de fósforos com vista para outra caixa de fósforos, deve ser algo contido mas com área exterior por todas as vantagens que daí advém para quem efetivamente quer construir o seu lar.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  2.  # 2

    Para mim uma moradia de luxo e a que tem espaço para se viver, dentro e fora!, e que tem condições de vida agradáveis em todas as estações do ano.

    Se o chão e calacata ou se tem torneiras de 1000 paus e irrelevante.

    Depois as necessidades mudam ao longo da vida. E impossível construir para todas as nossas fases. A diferença do português para um Americano, por exemplo, e que em Porrugal e mesmo para a vida e na América um casal muda de casa mais fácil do que muda de carro. Sao mentalidades diferentes.

    Nao concordo com a ideia de que todos os terrenos precism de ter apartamentos que espremem ao maximo o espaco. Vivo numa cidade nde isso esta a acontecer e digo: esta a ficar horrível. Os arquitectos e as camaras adoram. Mas a cida esta a tornar-se insuportável.
  3.  # 3

    Colocado por: DR1982como se as vantagens de uma casa grande se limitassem a parecer bem ou mal, ou como se a única vantagem de um terreno grande fosse ter erva para os coelhos :)
    Ha mais cores…


    Colocado por: NielsBohrVivo numa cidade nde isso esta a acontecer e digo: esta a ficar horrível. Os arquitectos e as camaras adoram. Mas a cida esta a tornar-se insuportável.



    Não se trata de ficar bem ou mal.
    Trata-se de "poder", por comparação a outros países, que foi o que comentei.
    Em Portugal é tudo "tão caro", mas ainda assim um casal pode dar-se ao luxo de ser proprietário antes dos 40, de ter uma casa t3, ou de ter um terreno com mais de 200m².
    Em muitos sitios, alguém que tenha a casa num lotezito de 500m2 tem que ser alguém bastante abastado já.
    A malta que se junta para comprar mais barato ao m², e por isso vai para o segmento de terrenos de 1000-2000m², fá-lo não porque quer, mas porque não consegue doutro modo. Pois é preciso aliar esforços, visto que um terreno assim custa 1 milhão ou dois, e não 50 ou 100k€ como nalgumas realidades em Portugal.
  4.  # 4

    Colocado por: NielsBohrNao concordo com a ideia de que todos os terrenos precism de ter apartamentos que espremem ao maximo o espaco.


    Para ser honesto acho que regra geral em Portugal, não se dá valor ao design, ao formato, à orientação solar, ao sentido de comunidade. Priviligia-se o tamanho, os muros e os pequenos reinos, estando-se a marimbar para o vizinho ou arruamento.

    Sinceramente acho os loteamentos portugueses bastante tristes, que mais me fazem lembrar países da europa de leste, cinzentões, sem a menor alegria... nem vontade de deixar a Netflix e ir para a rua dar à treta com o vizinho, ou jogar à bola enquanto não passam carros. É tudo corrido a casas 7x14m, 3 pisos, e está a andar. São raras as excepções. Uma pena.

    Contudo, nem tudo é tamanho. Um loteamento até pode ter lotes mais pequenos ainda, e ter afastamentos menores entre construções, mas existir uma noção de comunidade e de percursos pedonais... ou seja, depende de como é desenhado.

    Quanto aos Arquitectos da câmara, repare que metade destes novos loteamentos até eram quintas privadas, interesses privados... pena os promotores só conceberem uma maneira de viver, cada lote é murado, e dentro de muros cada um tem que ter de tudo um pouco, em vez de se partilharem equipamentos, ou estacionamento por exemplo. Ou seja, nem acho que a culpa nisso seja da câmara, mas de quem desenha/desenvolve os loteamentos.
    Concordam com este comentário: AMG1, NielsBohr
  5.  # 5

    Colocado por: Vítor MagalhãesExistem muitas entidades a engordar o preço da empreitada e existem muitas exigências completamente desnecessárias para o final a que o imóvel se destina.


    Pois, mas essas entidades engordam-se a elas próprias (lobby). Ao empreiteiro ainda lhe custa mais ou tem mais chatices precisamente por existirem tais entidades, fiscais, certificados, etc.

    Que engordem o valor da empreitada está facil de ver, que isso aumente o lucro do empreiteiro não me parece, pelo contrário.


    Quanto ao resto concordo.
  6.  # 6

    Colocado por: N Miguel Oliveira




    Não se trata de ficar bem ou mal.
    Trata-se de "poder", por comparação a outros países, que foi o que comentei.
    Em Portugal é tudo "tão caro", mas ainda assim um casal pode dar-se ao luxo de ser proprietário antes dos 40, de ter uma casa t3, ou de ter um terreno com mais de 200m².
    Em muitos sitios, alguém que tenha a casa num lotezito de 500m2 tem que ser alguém bastante abastado já.
    A malta que se junta para comprar mais barato ao m², e por isso vai para o segmento de terrenos de 1000-2000m², fá-lo não porque quer, mas porque não consegue doutro modo. Pois é preciso aliar esforços, visto que um terreno assim custa 1 milhão ou dois, e não 50 ou 100k€ como nalgumas realidades em Portugal.


    Não deixa de ser curioso que nesse país que espaço não falta (principalmente espaço plano) se valoriza muito mais esses tais 1000 m2 que na europa e principalmente em Portugal que encontrar 1000 m2 completamente planos só quase no alentejo.
  7.  # 7

    Muitos "sabichões" da treta a comentarem e quase ofenderem.
    Há um valor médio de custo de construção que antes do COVID rondava os 800/900 Euros.
    Médio significa que nos centros das cidades aumenta um pouco e em zonas perto e de muito fácil acesso decresce um pouco.
    A pergunta tem nexo e as respostas parecem devido a falta de sexo.
    Concordam com este comentário: LAdre
  8.  # 8

    Colocado por: MouteiraMuitos "sabichões" da treta a comentarem e quase ofenderem.
    Há um valor médio de custo de construção que antes do COVID rondava os 800/900 Euros.
    Médio significa que nos centros das cidades aumenta um pouco e em zonas perto e de muito fácil acesso decresce um pouco.
    A pergunta tem nexo e as respostas parecem devido a falta de sexo.


    Qual é a fonte?
    Sobre os juízos de valor, aconselho-o a passar por este tópico primeiro.

    https://forumdacasa.com/discussion/40153/guia-de-conduta-no-forum-da-casa/#Item_1
    Concordam com este comentário: Joao Miguel Tavares
    Estas pessoas agradeceram este comentário: PJ2022
  9.  # 9

    Colocado por: MouteiraMuitos "sabichões" da treta a comentarem e quase ofenderem.
    Há um valor médio de custo de construção que antes do COVID rondava os 800/900 Euros.
    Médio significa que nos centros das cidades aumenta um pouco e em zonas perto e de muito fácil acesso decresce um pouco.
    A pergunta tem nexo e as respostas parecem devido a falta de sexo.

    Conta criada á 17 horas mais um resabiado com a vida...
    Podemos dar a opinião, respeito que diga 800 m2 e respeito quem diz 1400m2.
    Se fosse fácil não se abriam estes tópicos para comentar/desabafar.
  10.  # 10

    Colocado por: spvale
    Conta criada á 17 horas mais um resabiado com a vida...
    Podemos dar a opinião, respeito que diga 800 m2 e respeito quem diz 1400m2.
    Se fosse fácil não se abriam estes tópicos para comentar/desabafar.


    Devia era ser mais complicado criar contas falsas.. isso é que era de valor.
  11.  # 11

    Colocado por: Dias12Não deixa de ser curioso que nesse país que espaço não falta (principalmente espaço plano) se valoriza muito mais esses tais 1000 m2 que na europa e principalmente em Portugal que encontrar 1000 m2 completamente planos só quase no alentejo.


    O simples facto de um casal ter possibilidades de comprar um terreno acima de 300m², seria quase visto como um luxo em muitas realidades.
    O território disperso em Portugal, traz muita terra barata e permite povoar quase qualquer região. Mas isso traz também associada uma desvantagem enorme. É menos efectivo ou pratico e altamente dependente do transporte individual. Depois passamos a vida a queixar que fechou a maternidade ou o tribunal e agora tenho que fazer mais 1h de carro para chegar à mais próxima.
    Isso não significa que tal não aconteça lá fora.
    A Suíça também tem a popolução dispersa, mas cada aldeiazita lá tem a sua estação de comboio e isso custou uma pipa de massa. Os USA também têm o suburbio onde por vezes não vive sem o carro... mas a ausência de muros ajuda muitas vezes a que o terreno pareça maior do que é na realidade... e são mais propensos a edificar uma piscina para toda a rua, em vez de cada um com a sua. Ou a deixar o carro na rua em frente à casa em vez de perder espaço privado para abrigar um carro (feito para ocupar espaço público). Claro que haverá de tudo. E terrenos bem grandes também. Mas o que me refiro é a proporção disso com os rendimentos que têm.
    Em Portugal, consegue-se muita coisa apesar dos salários baixos. Mas parece pecado dizer que a construção era tradicionalmente barata em Portugal. Cada vez vai sendo menos, isso é certo.
  12.  # 12

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    O simples facto de um casal ter possibilidades de comprar um terreno acima de 300m², seria quase visto como um luxo em muitas realidades.
    O território disperso em Portugal, traz muita terra barata e permite povoar quase qualquer região. Mas isso traz também associada uma desvantagem enorme. É menos efectivo ou pratico e altamente dependente do transporte individual. Depois passamos a vida a queixar que fechou a maternidade ou o tribunal e agora tenho que fazer mais 1h de carro para chegar à mais próxima.
    Isso não significa que tal não aconteça lá fora.
    A Suíça também tem a popolução dispersa, mas cada aldeiazita lá tem a sua estação de comboio e isso custou uma pipa de massa. Os USA também têm o suburbio onde por vezes não vive sem o carro... mas a ausência de muros ajuda muitas vezes a que o terreno pareça maior do que é na realidade... e são mais propensos a edificar uma piscina para toda a rua, em vez de cada um com a sua. Ou a deixar o carro na rua em frente a casa em vez de perder espaço para abrigar um carro. Claro que haverá de tudo. E terrenos bem grandes também. Mas o que me refiro é a proporção disso com os rendimentos que têm.
    Em Portugal, consegue-se muita coisa apesar dos salários baixos. Mas parece pecado dizer que a construção era tradicionalmente barata em Portugal. Cada vez vai sendo menos, isso é certo.


    Mas isto já é um problema politico e de organização do território. É necessário inverter a atratividade do litoral para o interior.
    Concordam com este comentário: Joao Miguel Tavares
  13.  # 13

    Colocado por: Vítor MagalhãesMas isto já é um problema politico e de organização do território. É necessário inverter a atratividade do litoral para o interior.


    Daí eu achar que o ministério do ordenamento do território deveria ser um dos mais importantes (logo a seguir à Saúde, Educação e Justiça)... pois muito problema é resolvido com desenho e não com o excel.
    Mas também reconheço que a sociedade em geral não dá o devido valor ao design/arquitectura/urbanismo (como vejo lá fora) e ao "como é feito" (muito culpa dos próprios profissionais também). O que importa é o preço. O cidadão comum tampouco percebe quais são os seus direitos e responsabilidades quando estamos a falar de propriedade privada ou ambiente.
  14.  # 14

    Colocado por: MouteiraA pergunta tem nexo


    Tem tanto que ainda ninguém respondeu.

    E quem responder terá dificuldade em justificar ou será um bitaite tipo: "olhe isso de pagar bem ao pessoal é coisa para custar entre 1500 e 3000€/m² em função de chove ou está sol, se é aqui ou ali, se se..." Agora faz o quê com essa informação bombástica?

    Dos seus 800/900€/m² pré COVID, isso dava um salário de quanto ao homem da betoneira? Sabe-nos dizer do alto da sua sapiência?
  15.  # 15

    N Miguel Oliveira... eu respondi.... lá no inicio mas respondi
  16.  # 16

    MFporto,
    Voltando ao tal ínicio verificará o que se discutia. Qual a margem do empreiteiro, e o que significa pagar bem ao pessoal? É isso que não tem nexo, pois não é um valor objectivo mas altamente variável. Saber a quanto sai o m² actualmente é fácil, é fazer uma conta simples (dividir custo por área), saber o resto é que é complicado... E mesmo sabendo disso (qual a margem e que todos são bem pagos), qual é a sua utilidade na prática?

    Se eu sei que o lucro do mecânico num serviço é 30%, faço o quê? Até posso ir ao mecânico ao lado, que só lucra 20, mas o custo do seu serviço pode terminar sendo mais caro por N factores... como a renda do espaço onde tem a oficina ser mais elevada por exemplo... O que me interessa como cliente é o valor final e a qualidade do serviço. Afinal, o segundo mecânico só não sobe a sua margem, para não perder clientela para o primeiro.
  17.  # 17

    Colocado por: N Miguel OliveiraSão mentalidades diferentes, mais isso também só acontece porque se podem dar a esse luxo honestamente. Bastava que a terra e a obra custasse mais um bocado que não haveria outro remédio...
    Eu nem discordo de tudo o que disse por aqui, mas não acompanho de todo esta sua lógica.

    De qualquer forma, recomendo que a próxima contratação do SNS seja o N Miguel Oliveira. Como bem sabe muitas das co-morbilidades que afetam a nossa população, e que oneram o SNS têm a ver com excessos alimentares. Com o N Miguel Oliveira a comandar os destinos do SNS essa rebaldaria acabava logo, e a saúde no geral aumentava: "isso também só acontece porque se podem dar a esse luxo honestamente. Bastava que a terra e a obra comida custasse mais um bocado que não haveria outro remédio..." :)
  18.  # 18

    Colocado por: Vítor Magalhãesem construir em tamanho necessário para que consiga albergar a família completa até à 3ª geração
    Ao preço a que está a habitação, não sei se isso terá sido um exagero assim tão grande..... O que não falta é pessoal com 30 anos a viver em casa dos pais.....
    Concordam com este comentário: Vítor Magalhães
  19.  # 19

    Pela experiência que tenho isso das áreas não tem assim tanto peso conforme por vezes se dá a entender…
    Claro que é a lógica da batata, quanto maior mais caro mas nao é de todo proporcional…
    Tenho visto bem que os empreiteiros nao gostam de obras pequenas, basicamente ja me disseram que para uma obra abaixo de 200mil nem compensa “armar a tenda”
    Por isso a minha opinião é que importa mais as técnicas de construção e materias que quando foge do normal é uma carga de trabalhos do que mais um metro daqui ou dali
    Concordam com este comentário: Pedro Barradas, N Miguel Oliveira
  20.  # 20

    Colocado por: HAL_9000próxima contratação do SNS


    Acho a analogia algo despropositada.
    Eu não defendo que as coisas custem mais.
    Nem a lógica é minha. Aliás, nem é uma lógica, é a realidade.

    O meu comentário vem no seguimento doutro em que se comparava com Nova Iorque ou Paquistão. O que eu dizia é que apesar de tudo do que se queixam os portugueses, ainda "podem" chegar e comprar 500, 1000, 1500m² para erguer uma única moradia. Um autêntico luxo noutras paragens. É tão simples quanto isso.
    Concordam com este comentário: Joao Miguel Tavares
 
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