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  1.  # 1

    Agora se a infraestrutura da tal empresa é "segura" ou não. Já são outros quinhentos. Não faço ideia.

    E a segurança é sempre relativa.
  2.  # 2

    Não percebo como uma actividade dessas é permitida.

    É como as lojas que vendiam moléculas recreativas...a "Funmácia" e outras.
    E as lojas de cannabis.
    Não se compreende.

    Ninguém dá segurança médico-farmacêutica ou pública faz nada?
  3.  # 3

    Colocado por: ricardo.rodriguesE forma de rebater as verificações que já foram realizadas por "especialistas" e entidades idóneas, tipo comissão nacional de protecção de dados de vários países, também não.


    Quais verificações idóneas?… é que a bem verdade não houve nenhuma verificação efectuada por entidades independentes …
    O que já houve é uma data de auditorias e instaurados processos por isso mesmo…por exemplo em França já houve inspeção surpresa após queixa instaurada .
  4.  # 4

  5.  # 5

    Afinal quantos mais convidares mais recebes. Se arder que seja a família toda 🫣🫣

    https://www.jn.pt/4241402513/ja-ha-filhos-a-aliciar-os-pais-para-trocarem-a-iris-por-criptomoedas/
  6.  # 6

    Será que ninguém se pergunta “Porque estão a oferecer dinheiro?”
  7.  # 7

    Espanha já proibiu...
  8.  # 8

    Colocado por: ricardo.rodriguesQuem não sabe é como quem não vê.


    Começa por ai. As pessoas têm receio de desconfiam do que não conhecem. E toda a gente comenta isto como se fosse algo altamente suspeito e se calhar ainda não se deu ao trabalho de perceber o porque, e principalmente o como.


    De uma forma sumaria. A empresa em causa está a investigar uma forma de autenticar de forma inequivoca cada um de nos. Uma especie de passaporte/cartão de identificação que não precise de ser emitido por nenhuma entidade e que seja unico e intransmissivel.

    A hipotese que eles estão a estudar é o uso da IRIS, porque é tido como sendo ainda mais fiavel, estavel, e dado a menos falsos positivos que a impressão digital.

    Mas tal como as impressoes digitais, é incoportavel guardar as imagens em si. Além disso a imagem em si não tem muita utilidade operacional.
    Tal como a impressão digital, a imagem é reduzida a uma representação que ocupa uma fração dos dados (uma duzia de bytes, o chamado template, no caso das impressoes digitais). Depois quando se quer fazer uma validação, o aparelho faz um scan, aplica um algoritmo e ve se o resultado é o mesmo. O processo reverso é impossível matematicamente, por ser uma função injetiva.

    O que eles estão a fazer é ainda no campo da pesquisa, é desenhar um algoritmo equivalente para a IRIS, que reduza a informação o mais possivel, sem ambiguidade.
    Para isso a unica forma, e depois das simulações que já devem ter feito, é mesmo colher milhoes de amostras e ver até que ponto não ha colisão.

    Isto é, se o scan à pessoa x colhida num sitio qualquer, der o mesmo resultado e uma outra qualquer, significa que esse algoritmo não é valido para o que se pretende, que cada "template" seja unico, sempre.


    O oferecer dinheiro, é so uma forma de incentivar a colaboração para a recolha.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Ciccardi
      Screenshot 2024-03-06 at 16.49.35.png
  9.  # 9

    Colocado por: hangasO oferecer dinheiro, é so uma forma de incentivar a colaboração para a recolha.
    O hangas já lá foi fazer o scan da iris, não pelo dinheiro, mas para ajudar no estudo?
  10.  # 10

    Colocado por: Palhava300 mil pessoas já!
    Só em Portugal.

    https://expresso.pt/sociedade/2024-03-06-O-que-e-a-Worldcoin--O-que-vai-a-empresa-fazer-com-a-leitura-das-iris-dos-olhos--E-arriscado-ceder-dados-por-dinheiro--f72180b0
      Screenshot_2024-03-06-12-45-14.jpg


    Num Pais onde o rebanho vai tudo atras do lobo quando foi a inoculacao fica admirado ? eu nao! Ninguém da nada de borla!
    • hangas
    • 6 março 2024 editado

     # 11

    Colocado por: HAL_9000O hangas já lá foi fazer o scan da iris, não pelo dinheiro, mas para ajudar no estudo?


    Eu não, porque não dou a importancia suficianete nem o estudo nem a recompensa. Até porque não é propriamente em nome da ciencia. Será mais em nome da propriedade intlectual de uma empresa.
    O que nao quer dizer que queira entender e tenha algum interesse no processo. Mas como dizem os espanhois "me da igual" :)
  11.  # 12

    • hangas
    • 6 março 2024 editado

     # 13

    Até porque acho mais preocupante a obrigação de registo na app, do que o scan em si.
    Acho que o maior risco está ai. O signup num serviço deve ser voluntario e consentido. E neste caso apesar do consentimento, acada por ser "comprado". Esta no minimo numa zona cinzenta do RGPD.

    Se o scan fosse feito de forma anomima, apenas para fins tecnicos, e ficasse apenas associado a um numero de serie, para garantir que fosse unico era uma coisa. Mas parece que tem que estar associado a um registo na app (até para receberem as tokens), e isso retira a anonimização no processo.
    Concordam com este comentário: Dias12
  12.  # 14

    Colocado por: hangas. Mas parece que tem que estar associado a um registo na app (até para receberem as tokens), e isso retira a anonimização no processo.
    Pois, aí é que está o perigo da situação no meu entender.
  13.  # 15

    Colocado por: hangasSe o scan fosse feito de forma anomima

    Como podiamos falar de anonimato, seja qual for a circunstancia neste caso? (mesmo se ignorássemos a questão da app).
    A íris de cada individuo que vai ser registada / processada / transformada em linha de código ou bytes, não será apenas um placeholder ou um qualquer dummy content. É efetivamente "a cena", é algo que é indissociável da pessoa.
    Assim sendo, na minha interpretação, ao facultar essa informação, e permitir o registo dela (seja em que formato for) já deixou nas mão do acaso o que será feito com a mesma, para o bem ou para o mal, com eventuais consequências para cada uma dessas pessoa futuramente.
    Eu percebo a "lógica", e sou defensor dos avanços da tecnologia em todas as suas vertentes (principalmente nesta de identificação e segurança), se for para o bem comum e individual, mas julgo que tem de existir um controlo e clareza mais apertados no que toca a estas questões de dados. Tem de haver mais rigor, e sinceramente julgo que é algo que tem de envolver mais do que apenas uma empresa ou grupo privado. Algo desta magnitude e impacto tem de ser bem explicado previamente, e ser acompanhado por alguma entidade responsável em cada país. Assim, como está a ser feito, parecem as experiências médicas bizarras que se faziam há décadas atrás (e tristemente ainda se fazem hoje em países subdesenvolvidos, aproveitando o desconhecimento das pessoas).
    Isto é curioso e assustador ao mesmo tempo...
  14.  # 16

    Colocado por: lpetingaSerá que ninguém se pergunta “Porque estão a oferecer dinheiro?”


    Não estão a oferecer dinheiro, estão a oferecer uma criptomoeda que tem o valor que quem a negoceia lhe quiser atribuir. Na sua génese deve ter tido um custo próximo de zero porque é só um código de computador. Mas hje pode valer 10, amanhã zero ou 1000.
  15.  # 17

    Colocado por: hangas

    Eu não, porque não dou a importancia suficianete nem o estudo nem a recompensa. Até porque não é propriamente em nome da ciencia. Será mais em nome da propriedade intlectual de uma empresa.
    O que nao quer dizer que queira entender e tenha algum interesse no processo. Mas como dizem os espanhois "me da igual" :)


    Há um ditado na minha terra que reza: "Quem arrenda o cú não pode usá-lo quando assim o entender". Para bom entendedor meio provérbio basta.
 
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