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1. • bit0
   • 14 março 2024 ^editado

    # 1

   Bom dia. Andei a ler sobre os elementos a considerar no cálculo de uma taxa de esforço para pedir crédito à habitação e deparei-me com uma situação que considero desajustada. Se uma pessoa estiver a pagar uma renda, esse valor deve ser considerado no tal cálculo. Na minha opinião, não faz sentido se o imovel a adquirir for habitação principal e deixar de pagar renda depois disso.
   
   A minha questào é: a pessoa tem de considerar obrigatoriamente o valor da renda para esse calculo? Não o pode, simplesmente, omitir? A entidade bancária vai averiguar isso?
2. • size
   • 14 março 2024

    # 2

   Não faz qualquer sentido.
   Sim, deve ser considerado o valor da prestação do financiamento para a aquisição da habitação.
3. • Nostradamus
   • 14 março 2024

    # 3

   Eu nunca conheci um único caso em que o banco tivesse considerado a renda actual nos cálculos da taxa de esforço.
4. • bit0
   • 14 março 2024 ^editado

    # 4

   Pois é. Eu também achava que não era a considerar. Apenas os créditos que uma pessoa tem seriam considerados... mas uma amiga minha teve essa experiência e fui pesquisar. Parece que há bancos que consideram isso. Na minha opinião não faz sentido. Qualquer dia, só quem vive em casa dos pais é que pode pedir um empréstimo.
5. • size
   • 14 março 2024

    # 5

   Fale com o seu Banco, para desfazer esse equívoco

   Concordam com este comentário: Vítor Magalhães
6. • Varejote
   • 14 março 2024

    # 6

   Parte-se do princípio, que a renda é da atual habitação e que se vai extinguir quando for efetuada a compra de HPP.
   
   Se tiver imóvel arrendado para outros fins, naturalmente que vai ser contabilizado na taxa de esforço.
7. • P@rAdiS3
   • 14 março 2024

    # 7

   Colocado por: bit0Bom dia. Andei a ler sobre os elementos a considerar no cálculo de uma taxa de esforço para pedir crédito à habitação e deparei-me com uma situação que considero desajustada. Se uma pessoa estiver a pagar uma renda, esse valor deve ser considerado no tal cálculo. Na minha opinião, não faz sentido se o imovel a adquirir for habitação principal e deixar de pagar renda depois disso.
   
   A minha questào é: a pessoa tem de considerar obrigatoriamente o valor da renda para esse calculo? Não o pode, simplesmente, omitir? A entidade bancária vai averiguar isso?

   
   
   
   Pelo que sei passou a ser considerado e possivelmente tem essa despesa em irs logo entra nas contas.. Tal como se quiser construir e tiver uma casa que quer vender, mas conta como esforço..
8. • pauloagsantos
   • 14 março 2024

    # 8

   penso que existe aqui alguma confusão....
   
   por exemplo, para calcular a taxa de esforço para um crédito pessoal, ou um crédito automovel, se a pessoa viver numa casa arrendada, o valor da renda(por ser considerável) costuma entrar neste cálculo.
   
   agora para o caso relatado, não faz nenhum sentido.
9. • P@rAdiS3
   • 14 março 2024

    # 9

   Como consegue garantir que efectivamente quando adquirir a casa que deixa efectivamente de pagar o aluguer?
   
   Só se provar com contrato de arrendamento com data de rescisão.
10. • bit0
    • 14 março 2024

     # 10

    Mas obviamente que ela nao tem qualquer intenção de continuar a habitar o apartamento arrendado depois de ter casa própria. Não faz sentido nenhum. Zero. Ela já passou o 1o ano de contrato há muito tempo. Só tem de avisar com 3 meses de antecedência que vai sair. Acho ridículo isso. Quando fui eu, não me lembro mesmo de me terem pedido isso. E na altura eu estava a arrendar.
11. • Bragas V
    • 14 março 2024

     # 11

    Não é considerado.. é erro..
12. • bit0
    • 15 março 2024

     # 12

    Colocado por: P@rAdiS3Como consegue garantir que efectivamente quando adquirir a casa que deixa efectivamente de pagar o aluguer?
    
    Só se provar com contrato de arrendamento com data de rescisão.

    
    
    Mas porque teria de o fazer? Uma renda não é um crédito. Uma fidelização no ginásio ou numa operaora de telecomunicações também não são créditos. Então porque teria alguém que mencionar isso? Todos precisam de um local para viver. Por isso, muitas pessoas arrendam até poderem comprar (se algum dia puderem). E quando o fizerem, deixaram obviamente de arrendar (até porque o valor da renda muitas vezes é superior ao de uma prestação).
    Falo por mim. Antes de comprar, passei anos a arrendar. Paguei rendas de 700 eur por um T2. É deitar dinheiro fora e não vejo ninguém a querer manter essas confições depois de finalmente conseguir ter o seu canto. Mas pronto, nem sei qual foi o banco que lhe pediu isso.

    Concordam com este comentário: desofiapedro
13. • Bragas V
    • 15 março 2024

     # 13

    Colocado por: bit0
    
    Mas porque teria de o fazer? Uma renda não é um crédito.

    Concordam com este comentário:desofiapedro

    
    
    Al contrário do que pensa, se a renda não fosse para terminar após a compra- imagine por exemplo a compra de um imóvel para investimento, mantendo-se em imóvel arrendado - a renda é considerada para efeito de taxa de esforço.
    
    E muito bem..
    
    Caso contrário, um casal com dois elementos a ganhar 820€/cada, com uma renda de 750€, podiam comprar uma imóvel para investimento, que originasse uma prestação de de 650/700€..
    
    Parece-lhe bem? Exequível??
14. • pauloagsantos
    • 15 março 2024

     # 14

    Colocado por: Bragas VAl contrário do que pensa, se a renda não fosse para terminar após a compra- imagine por exemplo a compra de um imóvel para investimento, mantendo-se em imóvel arrendado - a renda é considerada para efeito de taxa de esforço.
    
    E muito bem..
    
    Caso contrário, um casal com dois elementos a ganhar 820€/cada, com uma renda de 750€, podiam comprar uma imóvel para investimento, que originasse uma prestação de de 650/700€..
    
    Parece-lhe bem? Exequível??

    
    
    mas os créditos habitação são feitos para habitação própria e permanente e para habitação secundária. Ambos tem regras diferentes.
    
    no entanto acho que esta é um dos casos em que tem que prevalecer o bom senso. o bom senso do banco, se quiser fazer o negócio, e o bom senso de quem faz o crédito, porque se mentir ao banco e não for capaz de suportar o crédito e a renda, então o banco fica-lhe com a casa.
    
    eu quando construi, morava numa casa arrendada e em nenhuma altura o banco me pediu o valor da renda. Se eles folham olhar para o extracto bancários dos ultimos 3 meses e a tiraram de lá, não sei.

    Concordam com este comentário: bit0
15. • bit0
    • 16 março 2024 ^editado

     # 15

    Colocado por: Bragas V
    
    Al contrário do que pensa, se a renda não fosse para terminar após a compra- imagine por exemplo a compra de um imóvel para investimento, mantendo-se em imóvel arrendado - a renda é considerada para efeito de taxa de esforço.
    
    E muito bem..
    
    Caso contrário, um casal com dois elementos a ganhar 820€/cada, com uma renda de 750€, podiam comprar uma imóvel para investimento, que originasse uma prestação de de 650/700€..
    
    Parece-lhe bem? Exequível??

    
    
    Não concordo porque estou a falar de um crédito para habitação própria permanete. E é nesse sentido que considero que não faz qualquer sentido.
    Pelos vistos foi o banco Bic que pediu isso. Mas pelo que vejo nem todos pedem.
16. • bit0
    • 16 março 2024

     # 16

    
    mas os créditos habitação são feitos para habitação própria e permanente e para habitação secundária. Ambos tem regras diferentes.
    
    no entanto acho que esta é um dos casos em que tem que prevalecer o bom senso. o bom senso do banco, se quiser fazer o negócio, e o bom senso de quem faz o crédito, porque se mentir ao banco e não for capaz de suportar o crédito e a renda, então o banco fica-lhe com a casa.
    
    eu quando construi, morava numa casa arrendada e em nenhuma altura o banco me pediu o valor da renda. Se eles folham olhar para o extracto bancários dos ultimos 3 meses e a tiraram de lá, não sei.

    Concordam com este comentário:bit0

    
    
    Exatamente. Sem tirar nem pôr. Ela tem condições de pagar. Mas claro que se contarem com o valor da renda que paga atualmente a taxa de esforço dispara. Ela paga 700 eur de renda… a prestação ao banco seria de 450 eur pelo que me disso. O quão justo é ela não conseguir aprovação por causa do cálculo da taxa de esforça com base na despesa atual que tem com o apartamento? É a história do ovo e da galinha… não consegue empréstimo para comprar porque paga 700 de renda. Continua a pagar 700 de renda porque não consegue empréstimo para comprar… ridículo. Coitada.