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  1.  # 581

    Colocado por: HAL_9000Pior, somos um país que exporta emigrantes qualificados.


    *em idade de reprodução (jovens adultos 20-35 anos).

    Perde-se automaticamente 2 gerações, sabendo que a maioria não regressa.
    Concordam com este comentário: Dias12, HAL_9000
  2.  # 582

    Colocado por: Soliva
    Pelos dados dos nascimentos de 2023, estamos longe de isso ser um problema … e mais uma vez … crianças nascidas ou em idade pré/escolar em Portugal a ingressar no sistema de ensino deste o início da idade escolar é problema 0.
    Questiono-me seriamente qual o problema premente …


    É problema 0, mas a filha da minha prima no ano passado ia entrar para o jardim de infância (3 anos) e foi colocada numa escola mais longe porque entraram muitas crianças de imigrantes na escola de preferencia dos pais.
    Sei que vão dizer que é um exemplo sem significado, mas é o exemplo que tenho conhecimento.
    Concordam com este comentário: HAL_9000
  3.  # 583

    Colocado por: dmanteigasSim, ha um aumento de criminalidade que e devido a imigracao. Sim, a imigracao esta mais associada com criminalidade pelos motivos obvios.


    É precisamente isto que questiono.
    Sendo certo o que escreve, em que proporção isso se verifica para atribuir a causa de todos os males à imigração?

    Idem para o preço das casas, educação, serviços, etc...

    Portugal não é a sua freguesia. A proporção está longe de ser assim. Aliás, a imigração agricola pode e deve ajudar populações que tem vindo a perder habitantes pela desertificação, por exemplo.

    Aos sectores que enumerou, podia adicionar o sector da construção também. Sendo que para trazer de volta os portugueses que emigraram ter-lhes-ia que pagar ao nivel duma França ou Suíça, Luxemburgo, etc... Ora, agora troque a tal mão de obra escrava como lhe chamou por portugueses e verá para que preços vão as casas.
  4.  # 584

    Colocado por: N Miguel OliveiraOra, agora troque a tal mão de obra escrava como lhe chamou por portugueses e verá para que preços vão as casas.
    O peso do custo da mão de obra no preço actual das casas será muito reduzido. Tivesse o rendimento dos trolhas aumentado na mesma proporção que o custo da habitação e neste momento não haveria falta de trolhas (portugueses) em Portugal.
  5.  # 585

    Colocado por: SolivaNem um dos relatórios indica aumento de criminalidade , quanto mais um aumento associado á imigração.
    Motivos ? … Vozes da sua cabeça !


    Ok, desisto. Eu coloco uma imagem do relatorio com setinhas para indicar e nem assim. Neste momento ja estamos na dimensao dos problemas de entendimento portanto nem adianta discutir mais.


    Colocado por: SolivaSlogan perfeito para apelar ao aumento de natalidade!


    E problemas de leitura tambem... se eu falei no numero de alunos planeado, o que raio tem a ver com a natalidade?
    Isto pode parecer um conceito estranho, mas tendo em conta o numero de nascimentos e relativamente facil fazer o planeamento escolar de longo prazo. E completamente diferente de num ano entrarem 30 mil alunos que nao era planeados.


    Colocado por: HAL_9000Aqui o impacto maior nem terá a ver com o número de professores


    Tem sim... porque se de um ano para o outro o sistema de ensino ganha um numero de alunos que nao eram 'esperados', ha obviamente um aumento da necessidade de professores. E nao e facil 'inventar' professores de um ano para o outro.

    Era o que falava anteriormente. Se controlarmos a imigracao, e possivel integrar isso sem problemas. E possivel distribuir os alunos pelas turmas existentes, planear adequadamente os recursos, etc...

    Alguem acha que uma escola basica 2 e 3 que tem 300 alunos, se num ano recebe 30 alunos adicionais (que nao eram esperados) nao vai ter um problema acrescido de organizacao e gestao de recursos? Por outro lado se forem 4 ou 5...





    Colocado por: SolivaPelos dados dos nascimentos de 2023, estamos longe de isso ser um problema … e mais uma vez … crianças nascidas ou em idade pré/escolar em Portugal a ingressar no sistema de ensino deste o início da idade escolar é problema 0.


    Exatamente. O problema sao os alunos em idade escolar. Nesses ha possibilidade de fazer planeamento de longo prazo.


    Colocado por: SolivaE vice-versa… lá fora … numa Inglaterra, Alemanha e Suíça, só que neste caso os imigrantes são portugueses…


    Nao estamos aqui a falar de politicas de imigracao dos outros paises. Ou sequer da UE, que nao ha fronteiras e nao e um problema.

    Isto discutir com os fanaticos de esquerda e sempre um problema... aqui a questao nao e a 'imigracao' em si mas o seu descontrolo. Sempre houve e sempre existirao limites e controlo a imigracao. E a unica forma de existir um fluxo migratorio benefico para os imigrantes e o pais que os acolhe. Quando isso acaba, todos perdem
    Concordam com este comentário: Dias12
  6.  # 586

    Colocado por: HAL_9000Tivesse o rendimento dos trolhas aumentado na mesma proporção que o


    Mas se isso acontecesse, o preço final das casas estaria "ainda" mais caro, ou não?

    Por vezes, nem seria suficiente o salário por sí para trazer de volta os que partiram, mas as condições de trabalho, segurança, planeamento, frota e ferramentas também, que viram lá fora e em Portugal se descuida bastante.
  7.  # 587

    Colocado por: HAL_9000Isto obviamente que terá impacto na qualidade do ensino ministrada, e logo no ensino básico.


    Como por exemplo ajudar as crianças portuguesas a estarem familiarizadas com outros idiomas desde pequenos...
    Nesse aspecto, eu vejo mais vantagens que problemas em pertencerem a turmas multiculturais.
    • HFSF
    • 4 setembro 2024

     # 588

    Há muitas areas do país onde o stress da imigração se nota realmente e acho que é aí que o pessoal reclama mais.

    Eu vivi durante 3 anos num apartamento em Braga, 2020, 2021 e meio de 2022 não me podia queixar.
    No final de 2022 trocaram uns vizinhos. Um subarrendamento que começou o meu terror. Trabalho remotamente em casa e era barulho a toda a hora, quando digo toda a hora era toda a hora realmente.

    Chovia-me na casa de banho quando a senhora a limpava, tinha funk durante o dia e durante a noite, moveis arrastados à noite, conversas altas. Foram dezenas as vezes que a policia foi chamada.

    Claro que é possível tolerar culturas diferentes mas tem de se fazer cumprir as regras que cá existem. Não pode haver barulho, não se pode deixar o lixo no meio do passeio, não se pode andar aos gritos na rua.
    Isto claro que iria multar também muitos portugueses que de civismo também têm pouco mas o pessoal ao cá chegar estaria mais atento a possíveis multas.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  8.  # 589

    Colocado por: N Miguel OliveiraComo por exemplo ajudar as crianças portuguesas a estarem familiarizadas com outros idiomas desde pequenos...


    Mas isso ja acontece. Desde o 5o ano que se aprende uma lingua e no 6o uma segunda lingua.
    No privado entao o que nao falta e ofertas bilingue desde o 1o ano.


    Colocado por: N Miguel OliveiraNesse aspecto, eu vejo mais vantagens que problemas em pertencerem a turmas multiculturais.


    Depende. Aqui a questao nao e tanto a multiculturalidade, mas essencialmente o background socio-economico.
    Eu tenho uma menina de 4 anos e nos proximos 2 anos vou decidir se perco o amor a 500e/mes para a meter no colegio privado ou se vai para a escola publica. O problema atual aqui na zona relativamente a escola publica e que as turmas sao uma 'sorte'. A imigracao em Portugal e essencialmente malta de nivel sociocultural baixo, 'nao especializada', que 'sobrevive' financeiramente em vez de viver. E pais cujas condicoes para suportar academicamente os filhos sao nulas. Isto leva a que a minha filha possa ter o 'azar' de calhar numa turma que e 'multicultural' mas nao suficientemente heterogenea do ponto de vista socio-economico. Uma turma essencialmente com criancas com dificuldades de aprendizagem e sem o suporte familiar adequado.

    As turmas quanto mais heterogeneas forem melhor, mas la por terem varias 'culturas' nao e sinonimo de serem heterogeneas.
    Concordam com este comentário: HAL_9000
  9.  # 590

    Colocado por: dmanteigasAlguem acha que uma escola basica 2 e 3 que tem 300 alunos, se num ano recebe 30 alunos adicionais (que nao eram esperados) nao vai ter um problema acrescido de organizacao e gestao de recursos


    Sabe qual é o problema de todo o seu raciocínio? É que se baseia em situações hipotéticas.
    Só leio … e se … mas se … se …

    Colocado por: dmanteigasIsto discutir com os fanaticos de esquerda e sempre um problema... aqui a questao nao e a 'imigracao' em si mas o seu descontrolo.

    E no entanto os fanáticos da direita só se preocupam com o “descontrolo” de um X de nacionalidades e religião ….

    Enfim …
    Concordam com este comentário: desofiapedro
    • Dias12
    • 4 setembro 2024 editado

     # 591

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Como por exemplo ajudar as crianças portuguesas a estarem familiarizadas com outros idiomas desde pequenos...
    Nesse aspecto, eu vejo mais vantagens que problemas em pertencerem a turmas multiculturais.


    Isto hoje em dia é o que mais acontece...
    Desde brinquedos com 2 ou 3 línguas em que ainda antes de entrarem no 1º ano já sabem as cores e números em português e inglês, isto sem terem contactado com falantes de outros idiomas. (Por exemplo tive aulas da 1ª língua não-nativa no meu 3º ano em 2002)
    Se resume a vantagem de (muito) mais filhos de imigrantes no sistema educativo português a essa frase, está a tapar o sol com uma peneira os aspetos negativos que isso tem.
    E não digo questões de discriminação pela origem/idioma/credo/raça. Falo mesmo questões de números: turmas sobrelotadas em salas pequenas o que dificulta a aprendizagem e a ajuda individual do professor aos mais "lentos" (não no sentido pejorativo - há sempre crianças mais lentas a aprender); refeitórios não preparados para tantas crianças. Espaços de recreio reduzidos; Poucos funcionários para controlar tantas crianças, etc. etc.

    Mas claro, como vocês chutam para canto os comentários do dmanteigas, que me parecem bastantes coerentes sobre o impacto dum numero crescente de "utilizadores" numa altura em que cada vez menos se formam professores (vá lá que este ano entraram mais na faculdade para tirar o curso que nos anos transatos), já acredito que considerem estes aspetos logisticos negativos num "enriquecimento" para a criança/adolescente que lhe vai ser bastante positivo no futuro.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: dmanteigas
  10.  # 592

    Colocado por: Soliva

    Sabe qual é o problema de todo o seu raciocínio? É que se baseia em situações hipotéticas.


    Mas que situações hipotéticas?
    A filha da minha prima ter de ir para um jardim de infância a 12 km de distância (que por acaso não fica a caminho do trabalho dela) quando tinha um a 3 km é uma situação hipotética?
  11.  # 593

    Colocado por: Dias12

    Mas que situações hipotéticas?
    A filha da minha prima ter de ir para um jardim de infância a 12 km de distância (que por acaso não fica a caminho do trabalho dela) quando tinha um a 3 km é uma situação hipotética?


    Acho que foi claro que não estava a falar da sua situação …que apesar de facto ser situação pontual não nego certamente a falta de equipamentos de pre escolar públicos em Portugal .
    Estava-me claramente a referir ao “enorme problema “ que o manteigas apregoa .

    Mais uma vez repito o que já disse várias vezes … ninguém nega a necessidade de controlo da entrada de imigracao … o problema está é focarem-se numa etnia e religião .específica
  12.  # 594

    Colocado por: SolivaMais uma vez repito o que já disse várias vezes … ninguém nega a necessidade de controlo da entrada de imigracao … o problema está é focarem-se numa etnia e religião .específica


    Algo que eu nao referi em nenhum dos meus comentarios.

    Mas e bom perceber que aos poucos ja esta a chegar la... custou mais foi... agora afinal ja e preciso necessidade de controlo da entrada de imigracao.
    Aqui ha uns posts atras era so vantagens e ate podiam entrar amanha 2 milhoes de imigrantes.

    Isto nao se trata de selecionar racas, cores, etnias ou nacionalidades. Trata-se de regular o numero absoluto. 300 mil imigrantes por ano e muito quer eles sejam indianos, chineses, brasileiros, americanos, romenos, alemaes ou do Zimbabue
    • AMG1
    • 4 setembro 2024

     # 595

    Colocado por: dmanteigas

    Sabemos mais ou menos ao que esta associada a criminalidade. A tendencia de descida dos ultimos anos teve a ver com a situacao economica que melhorou substancialmente. Ora se nao existiu nenhuma inversao economica que atirou mais pessoas para a pobreza e como tal possa ser um motivo que levasse a inversao da tendencia de queda da criminalidade, o que mudou em 2022 e 2023 que tenha levado a esse aumento? Simples...

    E atencao... nesta discussao eu acho que a inseguranca e o menor dos nossos problemas. Sim, ha um aumento de criminalidade que e devido a imigracao. Sim, a imigracao esta mais associada com criminalidade pelos motivos obvios.


    Primeiro deixe-me registar a sua assumpção de que a situação economica de Portugal "melhorou substancialmente" nos últimos anos. Não que a afirmação me surpreenda, apenas porque nunca esperei ler isto neste forum e ainda menos vindo de quem não perece apreciar substancialmente a governação dos ultimos anos. Mas adiante.
    Ja vi que continua a insistir na relação entre aumento da imigração e aumento da criminalidade e pode continuar a fazê-lo, mas também era interessante dizer aqui à malta, como é que sabe isso. Imagino que a maioria de nós seja como eu, que não tenha a sapiência, ou o dom, se ter aprendido a ver isso num gráfico que só tem informação sobre criminalidade.
    Depois, nova surpresa. Parece que você, tal como genericamente toda a esquerda, também associa a criminalidade à riqueza, ou melhor, à ausencia dela. Deve ser por isso que os USA tendo um pib per capita mais de 3x superior ao nosso, também são um pais muito mais seguro do que Portugal.
    Eu percebo e até aprecio que aceite as explicações da esquerda para justificar a criminalidade, mas nesse caso convém fazer uso de toda a explicação. Na esquerda assume-se que muita da criminalidade é resultante das "condições materias de existência" (*) das populações, só que essas condições dependem obviamente de haver mais riqueza, mas também de uma melhor distribuição. Mas eu sei perfeitamente que isto da distribuição faz uma certa comichão a muita mente de direita. A mim não me faz nenhuma, por isso posso afirmar de forma clara e inequivoca que concordo consigo quando liga a criminalidade as condições de vida da população, daí que até perceba que PODE haver alguma relação entre emigração pobre e criminalidade.
    Mas nada disto está provado, nem faz qualquer sentido estar a estigmatizar os emigrantes com base nisto, até porque neste caso estavamos a fazê-lo não tanto por serem emigrantes, mas pobres.
    E claro que não falta gente que, na linha do Papa Francisco p.e., também acha que esta estigmatizacao resulta sobretudo destas pessoas serem pobres, mais do que por serem emigrantes muçulmanos, hindus, ou qualquer outra coisa esquisita aos nossos olhos.
    Se calhar o problema não está na quantidade de emigrantes ou nas suas origens, mas tão simplesmente porque são pobres e vendo bem, até pode residir aí a explicação para terem vindo para Portugal. Talvez se sintam mais em casa.

    (*) O uso da terminologia marxista foi obviamente propositado. Se é para ser de esquerda, entao que seja a sério. Deixemo-nos dessas "mariquices" sociais democratas.
  13.  # 596

    Colocado por: N Miguel OliveiraMas se isso acontecesse, o preço final das casas estaria "ainda" mais caro, ou não?
    Sinceramente não há como responder a isso com certeza. Os lucros das empresas do setor na construção, conseguem suportar aumentos salarias? A resposta estará nesta questão.

    Sei que, recorrendo a um artigo que li há uns tempos, comparando lisboa com Madrid, a taxa de esforço das famílias portuguesas é exponencialmente superior à dos espanhóis.

    Na verdade é isso que interessa, a taxa de esforço que temos de fazer para aceder à habitação.
  14.  # 597

    Colocado por: N Miguel OliveiraComo por exemplo ajudar as crianças portuguesas a estarem familiarizadas com outros idiomas desde pequenos...
    Ou não aprenderem porra nenhuma nas restantes disciplinas, porque tem de se adaptar o ritmo aos alunos que não conseguem acompanhar as aulas em Português.


    Essa familiarização que descreve funciona muito bem em algumas zonas, com imigrantes bem integrados, com baixa % de alunos imigrantes, escolas públicas que funcionam, etc..
    Depois vai para as periferias dos grandes centros urbanos e tudo parece funcionar de maneira diferente. A multiculturalidade deixa de ser uma oportunidade, para ser um entrave.

    Não teria problema nenhum em colocar o meu filho em algumas escolas públicas da AML, mas ja mais o colocaria em outras (nem que tivesse de comer apenas pão e água para pagar o colégio).
    Concordam com este comentário: dmanteigas
  15.  # 598

    Acho que nos últimos o dmanteigas não se tem referido a qualquer etnia ou religião.
    Está só a expor o problema dos números. (o exemplo de de entrada de 300 mil pessoas por ano ou as 30 mil crianças no sistema educativo)
    Concordam com este comentário: dmanteigas
  16.  # 599

    Colocado por: AMG1Primeiro deixe-me registar a sua assumpção de que a situação economica de Portugal "melhorou substancialmente" nos últimos anos. Não que a afirmação me surpreenda, apenas porque nunca esperei ler isto neste forum e ainda menos vindo de quem não perece apreciar substancialmente a governação dos ultimos anos. Mas adiante.


    Nao e preciso apreciar a governacao para reconhecer o obvio. O desemprego diminuiu, o defice e a divida idem, e o PIB cresceu.
    A governacao tem muito menos impacto nestes aspetos do que se pensa. Regra geral num determinado ciclo economico, o que pode fazer e abrandar ou aumentar o ritmo a que os indicadores macro economicos sobem ou descem.
    Amanha podemos ter uma crise internacional que manda o pais para recessao sem o atual governo ter qualquer responsabilidade nisso. Onde tem responsabilidades e na forma como o pais e a economia respondem a esses choques. Em 2011, depois do governo Socrates, falimos.


    Colocado por: AMG1Imagino que a maioria de nós seja como eu, que não tenha a sapiência, ou o dom, se ter aprendido a ver isso num gráfico que só tem informação sobre criminalidade.


    Porque e 'proibido' divulgar a informacao por nacionalidade. Imagine la porque... mas claro que podemos continuar a disputar algo que e obvio. Em tempos idos onde ainda era possivel analisar dados pois o estado paternalista nao achava que eramos todos bacocos, sabiamos que a populacao imigrante estava sobrerepresentada quer nos estabelecimentos prisionais, quer nos crimes. Como por exemplo a comunidade cigana, que representa 5% da populacao dos estabelecimentos prisionais (nos ultimos dados conhecidos) mas nao representa 5% da populacao.

    Mas se acha que o aumento da criminalidade nao foi devido ao aumento da imigracao, que eu ate desvalorizei como meti la acima pois acho que e um 'problema' sem qualquer relevancia pratica, qual e o motivo mais obvio que existe tendo em conta o que aconteceu em 2022 e 2023?

    O problema dos tempos atuais e este, e que ate o condicionamento dos factos existe. Nem dados se divulga porque se assume que o povo e muito 'burro' para os interpretar.


    Colocado por: AMG1Parece que você, tal como genericamente toda a esquerda, também associa a criminalidade à riqueza


    Eu e toda a comunidade cientifica... a criminalidade e praticada na sua maioria por pessoas de escaloes socio-economicos mais baixos. Como todas as generalizacoes, existem sempre outliers que, mas quando colocamos a relacao entre riqueza e criminalidade, quanto mais pobre um pais e mais criminalidade existe.


    Colocado por: AMG1Mas eu sei perfeitamente que isto da distribuição faz uma certa comichão a muita mente de direita.


    A mim nao faz nenhuma. Sou um defensor da redistribuicao justa e equitativa. Com enfase no justa e equitativa.



    Colocado por: AMG1Mas nada disto está provado, nem faz qualquer sentido estar a estigmatizar os emigrantes com base nisto, até porque neste caso estavamos a fazê-lo não tanto por serem emigrantes, mas pobres.


    E eu que pensava que estavamos a falar de imigrantes e nao emigrantes...

    E isto nao se trata de estigmatizar. Eu nao sou a madre teresa de calcuta. Sou cidadao portugues e aquilo que me interessa e o impacto no meu pais e na qualidade de vida dos meus concidadaos. Eu no que respeita aos fluxos migratorios, quero que Portugal tenha uma politica que 'impeca' jovens qualificados de sair por 'troca' com imigrantes nao qualificados a entrar. Quero que a imigracao que venha para Portugal venha para aumentar a nossa qualidade de vida, nao diminui-la. Eu sei que no pensamento da esquerda temos 'obrigacao' de acolher 'refugiados climaticos', pobres, etc etc etc. Mas essa nao e a minha visao. Para mim, a politica de migracao deve ser vista numa otica de aumentar a riqueza do pais e a qualidade de vida das pessoas que ca residem e nao como uma 'obrigacao' humanitaria.

    Se a vossa visao relativamente aos fluxos migratorios e que temos uma obrigacao humanitaria, entao neste caso nem vale a pena discutir porque temos uma visao que e oposta de fundo.


    Colocado por: AMG1E claro que não falta gente que, na linha do Papa Francisco p.e., também acha que esta estigmatizacao resulta sobretudo destas pessoas serem pobres, mais do que por serem emigrantes muçulmanos, hindus, ou qualquer outra coisa esquisita aos nossos olhos.


    Para clarificar uma coisa... eu na imigracao sou como o JJ no futebol. Nao me interessa se o imigrante e brasileiro, angolano, indiano, americano ou alemao. Quando eu falo no controlo, falo de controlar em numero absoluto e nao por 'nacionalidade'.

    Claro que aqui nao podemos obviamente 'negar' a parte cultural. Eu desde 2014 que trabalho em ambientes multiculturais com malta da India, US, China, Japao, Europa, Africa do Sul... Um americano ou europeu nao tera qualquer dificuldade de adaptacao a viver na nossa sociedade, pois partilhamos um conjunto de valores que sao semelhantes. Um japones com alguma idade (os jovens nem tanto pois a cultura deles ja e muito mais ocidental e menos xenofoba) por exemplo ja tera mais dificuldade, nao so pela barreira linguistica mas tambem cultural. Um indiano, paquistanes, etc que vem para um Pais como Portugal tem muito mais dificuldades de adaptacao pois as nossas culturas sao praticamente opostas em muitos principios chave. Claro que isto depende muito da regiao da india, da educacao, etc... mas a forma como na India se olha por exemplo para os direitos das mulheres, para o comportamento no transito, higiene, o que representa criminalidadem etc e diametralmente oposta a nossa. Onde e que isto 'entra' nas politicas migratorias? Se calhar eu nao posso num unico ano deixar entrar no meu pais 100 mil pessoas com valores tao diferentes. Pois nao e possivel fazer uma integracao efetiva e acabamos numa 'guetizacao' como aquilo a que assistimos atualmente. Nao quer dizer que temos de simplesmente 'proibir'. Temos e de ter consciencia que estas pessoas em primeiro lugar nao podem vir numa quantidade que nao e gerivel, e aqueles que entram precisam de um acompanhamento e processo de integracao efetivo.
    Concordam com este comentário: Dias12
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Dias12
  17.  # 600

    Colocado por: dmanteigasIsto leva a que a minha filha possa ter o 'azar' de calhar numa turma que e 'multicultural' mas nao suficientemente heterogenea do ponto de vista socio-economico. Uma turma essencialmente com criancas com dificuldades de aprendizagem e sem o suporte familiar adequado.

    As turmas quanto mais heterogeneas forem melhor, mas la por terem varias 'culturas' nao e sinonimo de serem heterogeneas.


    Eu aqui concordo, já tinha mencionado atrás, não sei se neste tópico ou noutro isso mesmo.
    Para mim, não é uma questão de ser indiano ou brasileiro, mas do nivel socio-economico de quem vem. Até porque, se ganha o mínimo, também desconta o mínimo e por aí fora... No fundo, algo como faz os EUA ou a Suíça. O nosso problema é que os trabalhos com grave falta de mão de obra são nos serviços mais simples também.
    Em vez de tornarmos essas tarefas mecanizadas, e de criarmos emprego qualificado... para podermos escolher os imigrantes... isso não acontece.
 
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