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    • reg
    • 12 setembro 2024

     # 721

    Colocado por: HAL_9000Os jovens têm um outro voto de protesto, esse sim com muito mais relevância.

    "Portugal tem ataxa de emigração mais alta da Europae uma das maiores do mundo. A vaga contínua de saídas ao longo das últimas décadas engrossou o número de portugueses no estrangeiro, acelerando a perda de população jovem. De acordo com uma estimativa do Observatório da Emigração,30% dos nascidos em Portugal com idades entre os 15 e os 39 anos deixaram o paísem algum momento e vivem atualmente no exterior. São mais de 850 mil."

    https://expresso.pt/sociedade/2024-01-11-Exodo-tem-um-impacto-brutal-30-dos-jovens-nascidos-em-Portugal-vivem-fora-do-pais-6b42d39c
    Concordam com este comentário:Dias12


    Não esquecer que muitos emigrantes são antigos imigrantes recém naturalizados.
    • Soliva
    • 12 setembro 2024 editado

     # 722

    Colocado por: HAL_9000Agora se falarmos da Amadora, de chelas, de algumas zonas da margem sul, etc... não penso que ter uma turma com mais de 10% de alunos que não entendam o português. seja um mero detalhe....a não ser que o professor se esteja completamente a borrifar para eles.


    Uau … calma lá companheiro… Amadora não sei … Chelas tenho conhecimento de facto que as turmas cumprem 10% de quota e é garantidamente um detalhe a nível educativo.
    A integração tem sido bem tranquila, pacífica com grupos de alunos de cada turma a guiarem de bom grado todo o aluno que não seja língua não materna .
    Aliás faz tempo que as turmas por lá não roçam sequer os 25 alunos…
    É o que dá meter “sítios de que se ouviu falar” no mesmo saco sem conhecer realidades.

    Mandar pro ar é fácil até ser alvo de fact check…
    • Soliva
    • 12 setembro 2024 editado

     # 723

    Colocado por: HAL_9000Os jovens têm um outro voto de protesto, esse sim com muito mais relevância.

    "Portugal tem ataxa de emigração mais alta da Europae uma das maiores do mundo. A vaga contínua de saídas ao longo das últimas décadas engrossou o número de portugueses no estrangeiro, acelerando a perda de população jovem. De acordo com uma estimativa do Observatório da Emigração,30% dos nascidos em Portugal com idades entre os 15 e os 39 anos deixaram o paísem algum momento e vivem atualmente no exterior. São mais de 850 mil."

    https://expresso.pt/sociedade/2024-01-11-Exodo-tem-um-impacto-brutal-30-dos-jovens-nascidos-em-Portugal-vivem-fora-do-pais-6b42d39c
    Concordam com este comentário:Dias12


    Nada mais normal … o país mantém-se o mesmo nos últimos 30 anos…
  1.  # 724

    Colocado por: SolivaÉ o que dá meter “sítios de que se ouviu falar” no mesmo saco sem conhecer realidades.

    Mandar pro ar é fácil até ser alvo de fact check…
    Não tenho problema nenhum em reconhecer quando erro. Foi mesmo esse o caso: Não conheço chelas, foi de ouvir falar. (Associo Chelas quase de imediato ao Bairro Portugal novo, mas agora fui verificar e nem é em chelas, mas nas Olaias).
    O meu foco, era zonas em que se mistura a carência económica com % elevada de comunidades imigrantes.

    Se o Soliva conhece a realidade, e diz que não tem nada a ver com as zonas de carência económica a que me queria referir, eu acredito e peço desculpa ao Soliva e a quem for de chelas que se tenha sentido ofendio pela minha afirmação aparentemente infundada

    Agora, eu conheço bem a minha zona (na margem sul), e por aqui muitos alunos nem ações civicas, como colocar o lixo no contentor em vez de o atirar para chão, conseguem aprender, quanto mais saber distinguir a mitocôndria do complexo de golgi.
  2.  # 725

    Colocado por: SolivaNada mais normal … o país mantém-se o mesmo nos últimos 30 anos…
    Dos quais o PS governou 22...Aparentemente sem grandes resultados além da redistribuição da miséria

    Certo, sempre se emigrou muito, a diferença é que a emigração atual sai bastante mais cara ao país (quantos milhares de euros é que o estado já investiu num jovem com mestrado de 25 anos que decide emigrar?) Quantas centenas de milhares de euros é que esse jovem vai deixar de produzir aqui, para ir produzir para um pais que nada investiu nele?

    Os emigrantes que saiam em 1994, muitos deles nem o secundário completo tinham, o investimento que o país tinha feito neles era substancialmente inferior.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira, Dias12, Nostradamus
    • AMG1
    • 12 setembro 2024

     # 726

    Colocado por: HAL_9000Os jovens têm um outro voto de protesto, esse sim com muito mais relevância.

    "Portugal tem ataxa de emigração mais alta da Europae uma das maiores do mundo. A vaga contínua de saídas ao longo das últimas décadas engrossou o número de portugueses no estrangeiro, acelerando a perda de população jovem. De acordo com uma estimativa do Observatório da Emigração,30% dos nascidos em Portugal com idades entre os 15 e os 39 anos deixaram o paísem algum momento e vivem atualmente no exterior. São mais de 850 mil."

    https://expresso.pt/sociedade/2024-01-11-Exodo-tem-um-impacto-brutal-30-dos-jovens-nascidos-em-Portugal-vivem-fora-do-pais-6b42d39c
    Concordam com este comentário:Dias12


    Esses não estão a protestar. Estão a resolver a sua vida, nem que para isso tenham de mandar bugiar o retângulo.
    Quer saber que mais, fizeram eles muito bem. Só espero que sejam bem tratados nos sitios para onde foram procurar daquilo que não conseguiram no seu país.
    Pensando bem é bem capaz de ser essa a motivação da grande maioria dos imigrantes, incluindo daqueles que escolheram, ou só lhes sobrou, Portugal para imigrarem.
    Mas não se preocupe porque o IRS jovem, as isenções de impostos na compra de casa* e mais umas tontisses desse tipo já aí vêem para acabar com este êxodo.
    Porque razão um jovem escolarizado que pode ir para qualquer pais da UE ganhar o dobro ou o triplo do que consegue ganhar em Portugal iria cá ficar?
    Só se for burro ou incapaz, coisa que estes mostraram não ser.
    Mas nada disto é novo. Em todas as vagas de emigração ao longo da nossa história foram sempre os melhores e mais destemidos que sairam, deixando para trás os conformados e/ou acomodados à "vidinha".

    *imagino que para gáudio do tuga mal disposto com a imigração, essas medidas também sejam extensivas aos imigrantes.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  3.  # 727

    Colocado por: AMG1Quer saber que mais, fizeram eles muito bem. Só espero que sejam bem tratados nos sitios para onde foram procurar daquilo que não conseguiram no seu país.
    Se falamos em decisões estratégicas para o país, está tudo mal. Quer maior protesto para com as medidas do governo do que abandonar o país?

    Agora Se falamos em cada um resolver a sua vidinha, então ok, está tudo bem.

    Nesse sentido, o que importa os primeiros 6 meses do governo de direita, ou os últimos 8 anos do governo de esquerda? ou se "Governo aprova IRC mínimo de 15% para multinacionais"?





    Colocado por: AMG1Porque razão um jovem escolarizado que pode ir para qualquer pais da UE ganhar o dobro ou o triplo do que consegue ganhar em Portugal iria cá ficar?
    Porque nem todos têm o mesmo desapego à família, por exemplo.
    Outros ficam cá para servir o pessoal que depois de ter entregue a sua força produtiva a outro país, vem gozar a reforma a Portugal. Afinal onde há senhores, tem de haver mordomos.



    Colocado por: AMG1Mas nada disto é novo. Em todas as vagas de emigração ao longo da nossa história foram sempre os melhores e mais destemidos que sairam,
    E isso não é um sinal da falência completa da estratégia do país para esses jovens?



    Colocado por: AMG1Mas não se preocupe porque o IRS jovem
    Eu já não posso beneficiar dessa medida, mas não percebo a celeuma que está a criar junto dos partidos de esquerda, quando acharam por bem conceder os mesmíssimos benefícios fiscais a reformados suecos, ou jovens americanos.

    Sendo sincero, não tenho ainda uma opinião bem formada acerca dessa proposta. Por um lado é verdade que cria uma certa injustiça fiscal (sobretudo para quem tem 36 anos e levou com a crise de 2011 em cheio nas fuças quando começou a sua vida profissional).
    Também é verdade que devido ao típico chico-espertismo português, o mais provavel é que muitas empresas tentem açambargar essa redução de impostos e tentem pagar o mesmo ordenado liquido que pagavam antes.

    Por outro lado, é bastante diferente um jovem tomar a decisão de abandonar o país aos 25 anos, quando nada o prende (com exceção da familia, amigos, sol e prai), ou aos 35 quando previsivelmente já terá vida mais ou menos estabelecida, filho, casa, etc.
    Mesmo que opte por abandonar o país nessa altura, durante 10 anos esteve a produzir cá.
    Por fim, o poder negocial de um trabalhador que esteja estabelecido aos 35 anos, é completamente do que teria aos 25 anos. Na altura de levar com o "brutal aumento de impostos" o mais certo é encetar negociações junto da entidade patronal.
  4.  # 728

    Colocado por: HAL_9000Dos quais o PS governou 22...Aparentemente sem grandes resultados além da redistribuição da miséria

    Nem me interessa quem governou … fizeram todos uma bela treta …para piorar … as alternativas revelam/se ainda pior a longo prazo.
    Não é de admirar a imigração.

    Colocado por: HAL_9000Os emigrantes que saiam em 1994, muitos deles nem o secundário completo tinham, o investimento que o país tinha feito neles era substancialmente inferior.

    Absolutamente correcto, actualmente o investimento é muito maior e depois … não os sabe reter ou aproveitar .
    • AMG1
    • 12 setembro 2024

     # 729

    Colocado por: HAL_9000Não tenho problema nenhum em reconhecer quando erro. Foi mesmo esse o caso: Não conheço chelas, foi de ouvir falar. (Associo Chelas quase de imediato ao Bairro Portugal novo, mas agora fui verificar e nem é em chelas, mas nas Olaias).
    O meu foco, era zonas em que se mistura a carência económica com % elevada de comunidades imigrantes.

    Se o Soliva conhece a realidade, e diz que não tem nada a ver com as zonas de carência económica a que me queria referir, eu acredito e peço desculpa ao Soliva e a quem for de chelas que se tenha sentido ofendio pela minha afirmação aparentemente infundada

    Agora, eu conheço bem a minha zona (na margem sul), e por aqui muitos alunos nem ações civicas, como colocar o lixo no contentor em vez de o atirar para chão, conseguem aprender, quanto mais saber distinguir a mitocôndria do complexo de golgi.


    Ha umas décadas anos havia papeis por todo o lado, cuspia-se no chão em qualquer sitio e ainda havia escarradeiras nalguns cafés.
    Deve ter sido por isso que não havia portugueses capazes de aprenderem a "distinguir a mitrocondia do complexo de golgi", coisa que eu também não sei e que por isso também devo atirar o lixo para o chão em vez de o colocar no contentor.
    Nao demora estamos a assumir que os imigrantes ou os seus filhos, para além de pobres e com habitos culturais e ate de higiene diferentes dos nossos, afinal também são incapazes de aprender.
  5.  # 730

    Colocado por: AMG1Ha umas décadas anos havia papeis por todo o lado,
    Há decadas atrás guardavam-se as necessidades debaixo da cama e de manhã atiravam-se pela janela para a rua. É para jogar a esse jogo?

    Colocado por: AMG1com habitos culturais e ate de higiene diferentes dos nossos, afinal também são incapazes de aprender.
    Pelo menos na questão do lixo revelam uma aprendizagem extremamente lenta, e não é por falta de caixotes.
    Para mim é inconcebivél que tendo caixotes de lixo em tudo quanto é canto se abandone o lixo na rua (ou atire o saco pela janela para o passeio como já vi fazer). Se isto não são dificuldades de aprendizagem , é o quê?

    Mas se ler novamente eu não me referia apenas aos imigrantes nessa questão do lixo. O que eu disse é que grande parte dos alunos nem as regras civicas básicas sabe, quando mais ter hábitos e rotinas que fomemtem uma boa aprendizagem escolar. Some a isso turmas com uma elevada % de não falantes de lingua portuguesa, e não é dificil perceber, o quão bem devem correr.
    • Soliva
    • 12 setembro 2024 editado

     # 731

    Colocado por: HAL_9000O que eu disse é que grande parte dos alunos nem as regras civicas básicas sabe, quando mais ter hábitos e rotinas que fomemtem uma boa aprendizagem escolar.


    A generalização das pessoas é de tal forma exagerada que é abominável.
    A maior parte dessas crianças vêem de culturas diferentes, muitas a nível social dos nossos anos 80/90, deveríamos esperar que deem um pulo social de 20 anos só porque atravessaram umas fronteiras físicas ?
    No entanto lá porque alguém cospe para o chão , todo um povo o faz ?
    Certamente que não !
    Há uns gajos que jogam á bola que andam aí a “violar acidentalmente” , somos todos violadores ?
    Não atingimos o comportamento social que nos permite conviver com outro género sem o “assaltar”sexualmente ?

    Adaptações sócio-culturais levam anos senão decadas, segregá-los é esperar que a longo prazo tenhamos as consequências que a França enfrenta agora.
    Integração não é uma escolha é um imperativo social.

    Cabe ao estado que deixou entrar os emigrantes e os acolheu para lhes dar as condições que até agora não permitiu atingir o nível social a que estamos.
    É difícil ? Certamente será … mas os passos para a integração teem de ser dados.
    Não me venham é dizer que a existência destas crianças no nosso sistema educativo vai piorar o mesmo …
    Ainda há uns posts atrás disse … eliminando todas os imigrantes do país , se neste momento as mulheres portuguesas desatassem a “parir” putos , era um caos igual ou maior !
    Culpávamos quem ?

    O estado há anos que ignora as exigências educativas num mundo social que se exige global !
    O desinvestimento é absurdo em áreas que são directamente responsáveis pela evolução do país a longo prazo.
    O povo paga agora as consequências da degeneração do mesmo .

    Vou morrer até ver chegar ao poder alguém com poder transformador no sistema educativo português.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira, AMG1
  6.  # 732

    Colocado por: HAL_9000Agora junte a miséria com o facto de ter turmas com uma % elevada de alunos que não falam a lingua portuguesa não materma, e percebe que as aulas que já eram ministradas em condições precárias, têm mais uma dificuldade para ultrapassar.


    Não acho que a solução seja simplesmente dizer que não quero mais estudantes que não falam a língua, que sejam pobres, vitimas de violência doméstica, com pais alcoolicos, drogados, etc.
    OK, aos imigrantes pode sempre dizer que não os deixa entrar, e os outros?
    Também se vai agora defender a castração química dessa genta toda? Para que não tenham filhos que atrasam os colegas na escola?
    E tal em concentrarmo-nos em mitigar esses problemas todos? Não seria melhor?
    Se o idioma materno é um problema, há formas para mitigá-lo.
    Vá ver o que fazem na Catalunha, Suíça, California, etc etc... onde é perfeitamente comum ter colegas na turma que chegaram sem saberem falar ou entender o idioma local.
    Concordam com este comentário: AMG1
  7.  # 733

    Colocado por: HAL_9000Concordo totalmente consigo se estivermos a falar de uma escola na Lapa ou em telheiras. Agora se falarmos da Amadora, de chelas, de algumas zonas da margem sul, etc... não penso que ter uma turma com mais de 10% de alunos que não entendam o português. seja um mero detalhe....a não ser que o professor se esteja completamente a borrifar para eles.


    Não é só a questão do idioma que é mais significativa numas zonas que noutras. Diria que todos aqueles problemas sejam mais comuns na Amadora que na Lapa.
  8.  # 734

    Colocado por: HAL_9000Eu no 12º eramos 35 em muitas disciplinas. Realmente, se as turmas agora forem de 20 alunos, houve uma evolução muito positiva.


    Eu também acho que sim.
    No secundário era o nº22 sendo que o meu nome começa por N.
    Os estrangeiros, pelo menos nas minhas turmas nunca foram um problema.
    • AMG1
    • 12 setembro 2024

     # 735

    Colocado por: HAL_9000 Se falamos em decisões estratégicas para o país, está tudo mal. Quer maior protesto para com as medidas do governo do que abandonar o país?

    Agora Se falamos em cada um resolver a sua vidinha, então ok, está tudo bem.

    Nesse sentido, o que importa os primeiros 6 meses do governo de direita, ou os últimos 8 anos do governo de esquerda? ou se "Governo aprova IRC mínimo de 15% para multinacionais"?
    ...
    Outros ficam cá para servir o pessoal que depois de ter entregue a sua força produtiva a outro país, vem gozar a reforma a Portugal. Afinal onde há senhores, tem de haver mordomos.


    Meu caro eu decido estratégicamente a minha vida, ja nas decisões estrategicas a vida do pais, só consigo interferir votando e exprimindo a minha opinião nos sitios onde me permitam fazê-lo. Se tivesse o telefone do Marcelo, do Costa ou ahora do Montenegro talvez conseguisse mais, mas infelizmente não tenho, tal como imagino que a maioria dos portugueses também não tenham, por isso limito-me a fazer as escolhas que me parecem melhor tendo em conta o que quero para a minha vida.
    Quanto a responsabilidade dos dois partidos que nos governam desde 76, pode dividi-las como entender e se lhe der mais jeito até pode dizer que são todas do PS, porque também ninguém se vai zangar consigo e estou certo que até terá quem aplauda.
    Quanto ao novo governo, pessoalmente não esperava nada de significativamene novo, ou pelo menos nada que não fosse na linha de outros governos do PSD, daí que também não tivesse grandes espectativas quanto a estes seis meses, mas se era esse o seu caso, já percebo a frustração.
    Ja relativamente aos senhores e aos mordomos, parece-me uma dicotomia demasido pobre, pelo menos para mim, que não me vejo nem nunca me vi nem como uma coisa nem outra. Mas percebo que nem todos aspiramos ao mesmo.
  9.  # 736

    Colocado por: HAL_9000Os jovens têm um outro voto de protesto, esse sim com muito mais relevância.

    "Portugal tem ataxa de emigração mais alta da Europae uma das maiores do mundo. A vaga contínua de saídas ao longo das últimas décadas engrossou o número de portugueses no estrangeiro, acelerando a perda de população jovem. De acordo com uma estimativa do Observatório da Emigração,30% dos nascidos em Portugal com idades entre os 15 e os 39 anos deixaram o paísem algum momento e vivem atualmente no exterior. São mais de 850 mil."


    Está a ver onde está o problema não está?
    O nosso problema está na emigração, em que o país fez um esforço para lhes dar formação e viu-os partir.
    A imigração veio colmatar um bocado isso mitigando o problema, e ainda levam por tabela...

    Há bocado o problema é que "não há país que resista à chegada de tanta gente"... quando levava anos e anos a perder população.
  10.  # 737

    Colocado por: SolivaA generalização das pessoas é de tal forma exagerada que é abominável.
    Que etnia/nacionalidade é que eu generalizei com a questão do lixo? Por acaso essa minha frase referia-se aos imigrantes? Ou às dificuldades que o ensino enfrenta nas zonas em questão.


    Mas ainda assim, deixe que lhe diga, a questão do lixo não é uma questão que “leve anos senão décadas”, basta observar o que a maioria das pessoas faz, e fazer igual.. Trata-se de saber viver em sociedade sem se comportar como um javardo. Se o soliva for millenial, como acho que é, sabe que até o Gervásio aprendeu a fazer a reciclagem. Se for mais novo, é ir ao YouTube.

    Esta questão do lixo é algo que me tira completamente do sério. Se acha que estou a exagerar, recomendo vivenciar in loco a situação, não vá dar-se o caso de o soliva estar a ter uma percepção errada como a que eu tinha de Chelas.
  11.  # 738

    Colocado por: HAL_9000Se falamos em decisões estratégicas para o país, está tudo mal. Quer maior protesto para com as medidas do governo do que abandonar o país?

    Agora Se falamos em cada um resolver a sua vidinha, então ok, está tudo bem.


    Acontece que quem decide imigrar/emigrar fá-lo-á 99,9% das vezes a pensar na sua "vidinha" e não naquilo que é bom para o seu país. (É bitaite apenas, não tenho dados sobre este valor).

    No caso dos portugueses que emigram para países da UE poderá ainda haver outro sentimento. O de se sentir tão europeu como português, e em que vêm o mercado dos 500 milhões e não só os dos 10 milhões... os que sentem que os seus valores são igualmente legítimos fora de fronteiras... em que emigrar para Lisboa ou para Paris significa "exactamente o mesmo emocionalmente". Eu incluir-me-ia nesse grupo por exemplo.
    Concordam com este comentário: AMG1
    • AMG1
    • 12 setembro 2024

     # 739

    Colocado por: HAL_9000
    E isso não é um sinal da falência completa da estratégia do país para esses jovens?


    Não. Se for um sinal de falência completa de estratégia do país, então é para todos não é so para esses jovens.
    Obviamente que quem viveu mais anos pode ter mais responsabilidade do que os mais novos, mas não é por isso que está melhor do que eles. O falhanço será para com todos!
    Não gosto a ideia de distinguir entre novos e velhos, isso não explica nada ou pelo menos o que é relevante e só ajuda a separar-nos ainda mais na busca de soluções.
    Querer insistir na dicotomia velhos vs novos não serve para nada, todos temos ou tivemos pais, tal como temos filhos. Eu não quero menos para as minhas filhas do que tive e certamente que o seu pai também não quer para si, menos do que ele teve.
  12.  # 740

    Colocado por: N Miguel OliveiraNão acho que a solução seja simplesmente dizer que não quero mais estudantes que não falam a língua,
    Nem eu. Eu simplesmente disse que essa situação poderá agravar ainda mais a qualidade do ensino que em determinadas zonas já é pouco recomendável.
    A qualidade do ensino na minha zona é um tema que me interessa, porque quando tiver de colocar o miúdo na escola tenho uma decisão a tomar. Foi somente isso que motivou o meu comentário, que surgiu no seguimento de conversas que tive com amigos meus, em que levantaram essa questão (a matéria é dada lentamente e mal, porque uma parte significativa dos alunos não consegue acompanhar). Como estranhei os relatos fui ver a composição das turmas...e de facto havia imensos nomes de origem estrangeira.


    Colocado por: N Miguel Oliveiratal em concentrarmo-nos em mitigar esses problemas todos? Não seria melhor?
    Aí é que está a questão, essas crianças deveriam ter aulas de português específicas para não nativos, coisa que eu acho que não têm. Se nao tem a integração delas no sistema de ensino será deficitária e isso pode exacerbar alguns dos problemas existentes.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
 
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