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  1. Colocado por: SquireÉ justamente por isso que a constituição, que é liberal, não permite o associativismo com apologia ao fascismo.


    Constituicao essa que pode ser alterada por uma maioria superior a 2/3 dos deputados.


    Mais uma vez... tudo isto sao cenarios hipoteticos. A nao ser que venha la um furacao social, as hipoteses de regredirmos para uma ditadura sao as mesmas que as do Academico de Viseu ser campeao da 1a liga em 2026.

    Eu so nao sou e a favor de censuras e condicionalismo de qualquer forma, enquanto liberal. Mesmo, pasme-se, com aquilo que eu nao concordo. Um pouco aquele 'posso nao concordar com aquilo que dizes, mas defendo ate a morte a tua liberdade de o dizeres'. Por principio, nao acho que qualquer solucao passe por 'proibir' seja comunista, fascista, socialista ou o que quer que seja. Portanto eu nao acho que um partido ter uma ideia que passe pela implementacao de uma ditadura deva ser impedido de se apresentar a eleicoes. Ate porque a melhor forma de combater os idiotas e dar-lhes palco.
    Concordam com este comentário: Squire
    • reg
    • 23 setembro 2024
    Colocado por: SquireTalvez as pessoas não se importem de viver em ditadura.


    Não é apenas isso. Existem países que simplesmente não podem ser geridos de outra forma. Basta ver o exemplo da Rússia. A breve história da tentativa de adoção da democracia transformou país num estado falhado, daí ter aparecido Putin.
    Concordam com este comentário: Squire
    • reg
    • 23 setembro 2024
    Colocado por: SquireÉ justamente por isso que a constituição, que é liberal, não permite o associativismo com apologia ao fascismo.


    Onde é que leu isso?
  2. Eu acho difícil Portugal cair novamente numa ditadura do tipo Salazarista, muito menos do tipo Fascista. E, claro, a constituição pode mudar, tornando-se iliberal, permitindo a apologia de ditaduras.

    Numa sociedade com pessoas instruídas e informadas, concordaria consigo. Dava essa liberdade de apologia. Na nossa sociedade atual, não acho que deva ser dado essa liberdade. Porque há uma assimetria de informação, logo não há transparência.
    Numa sociedade instruída e informada, as pessoas não são manipuladas, porque é difícil manipular uma pessoa informada. Logo, há transparência. É um pensamento elitista? É. Mas o elitismo é necessário em sociedades que não estão totalmente desenvolvidas.

    É um pouco como um adolescente. Não lhe é concedida a totalidade dos direitos até ter 18 anos. Depois de emancipado e ter atingido a maturidade, passa a ter pleno gozo.
    • Squire
    • 23 setembro 2024 editado
    Colocado por: reg

    Onde é que leu isso?


    Em lado nenhum. É uma interpretação minha.
    E é pura lógica. Liberalismo e fascismo são absolutamente incompatíveis. E a constituição portuguesa é liberal. Nisso não há a mais pequena dúvida.
  3. Colocado por: reg

    Não é apenas isso. Existem países que simplesmente não podem ser geridos de outra forma. Basta ver o exemplo da Rússia. A breve história da tentativa de adoção da democracia transformou país num estado falhado, daí ter aparecido Putin.
    Concordam com este comentário:Squire


    Nisso concordo consigo.
    • reg
    • 23 setembro 2024
    Colocado por: Squire

    Em lado nenhum. É uma interpretação minha.
    E é pura lógica. Liberalismo e fascismo são absolutamente incompatíveis. E a constituição portuguesa é liberal. Nisso não há a mais pequena dúvida.


    Correto, mas todas as constituições podem ser alteradas.
    • SrR
    • 23 setembro 2024
    Isso dá direito a uma pergunta filosófica, devemos defender a democracia sem excepções
    mesmo que isso signifique o fim dela?
    • reg
    • 23 setembro 2024
    Colocado por: SrRIsso dá direito a uma pergunta filosófica, devemos defender a democracia sem excepções
    mesmo que isso signifique o fim dela?


    Em teoria sim. Na prática não existe uma democracia a 100% em lado nenhum. Porque uma democracia onde tudo é possível é uma anarquia.
    • reg
    • 23 setembro 2024
    Só o simples facto de termos leis a defender minorias torna um país menos democrático porque supostamente a maioria decide tudo.
    • SrR
    • 23 setembro 2024
    Colocado por: regSó o simples facto de termos leis a defender minorias torna um país menos democrático porque supostamente a maioria decide tudo.
    leis essas criadas por uma maioria.
    • reg
    • 23 setembro 2024
    Colocado por: SrRleis essas criadas por uma maioria.


    Certíssimo, por causa da ignorância das pessoas que puseram essa "maioria" lá. E então a "maioria" que o atual governo tem e tem criado leis por decreto?
    • SrR
    • 23 setembro 2024
    Colocado por: reg

    Certíssimo, por causa da ignorância das pessoas que puseram essa "maioria" lá. E então a "maioria" que o atual governo tem e tem criado leis por decreto?
    as maiorias sao feitas na assembleia, nao me parece muito democrático da sua parte rotular de ignorantes quem vota em sentido contrário ao seu.
    • SrR
    • 23 setembro 2024
    Colocado por: reg

    Em teoria sim. Na prática não existe uma democracia a 100% em lado nenhum. Porque uma democracia onde tudo é possível é uma anarquia.
    nao é perfeito mas ate ver nao existe melhor modelo político.
  4. O que eu mudava na democracia são os ciclos eleitorais.
    Com 4 anos é pouco porque quem é eleito vai sempre tentar governar a 4 anos. As decisões de longo prazo são sempre empurradas com a barriga porque o que interessa é governar para ganhar as eleições.
    • reg
    • 23 setembro 2024 editado
    Colocado por: SrRas maiorias sao feitas na assembleia, nao me parece muito democrático da sua parte rotular de ignorantes quem vota em sentido contrário ao seu.


    Não são esses ignorantes. Mas sim os partidos que não têm nada no programa assim do nada votam uma lei qualquer. É muito democrático de facto.
    • reg
    • 23 setembro 2024
    já ouviram falar de uma expressão que é, uma democracia é ditadura da maioria?
  5. Colocado por: SquireQuando Milei tomou posse a inflação mensal era de 25%. Atualmente, é de 4%.


    O que não invalida o que escrevi.
    A situação por lá está muito complicada, pelo que parece.
    Uma coisa é a troika de há uns anos em PT... por lá tem sido um desbaste brutal.

    Uma coisa é cortarem um salário, e tudo ser mais complicado... outra coisa é ter 80 anos, e tirarem-lhe a miséria que recebiam como reforma.
    Como que se tivessem a alternativa de emigrar, conseguir um segundo trabalho, etc...

    No século XXI, num país assim, ver idosos que não conseguem comprar medicamentos dos mais elementares... é surreal.

    Ao passo, que não há cortes onde haveria margem para isso, a começar pelo banquete pela aprovação duma lei qualquer...

    Manifestações em que a polícia carrega em idosos... incrível mesmo... e ainda tem a policia a passar videos editados à comunicação social...

    O que está acontecer por lá, é tudo menos liberal... Não falta censura pelos vistos...
  6. Colocado por: dmanteigasNo entanto, todas as previsoes apontam para uma inversao da situacao economica no ultimo trimestre e uma baixa da inflacao significativa.
    Como disse, nao tenho acompanhado com especial atencao. Acho que o Milei e um daqueles maluquinhos sem ponta por onde se lhe pegue. Mas a Argentina esta na bosta ha tanto tempo e ja tentaram de tudo, excepto o que ele esta a fazer. Ha muitas medidas que podem ser dolorosas no presente mas mais valias no futuro. Portugal que o diga do tempo da troika.


    Sim, o tempo o dirá.
    Por acaso tenho o hábito de ouvir as noticias do mundo hispânico em diferentes podcasts, sobretudo de Espanha, México, Colombia e Argentina... mas também Venezuela, Chile, El Salvador, etc... e é raro o dia que não haja más noticias que rossem a violação dos direitos humanos. Ainda há um par de semanas conheci uma Porteña, que me dizia um pouco isso que você mencionou... já tentaram de tudo antes... mas que está ainda pior para quem menos tinha. Parece que juntando os "quase pobres" aos que estão abaixo do limiar da pobreza... seria cerca de 75% da população.
    :O
    • AMG1
    • 24 setembro 2024
    Depois de ler as ultimas duas páginas, confesso a minha perplexidade, com algumas ideias.
    Nada como ir ao essencial: à liberdade. A liberdade de pensamento, expressão e acção que não deve/pode ser retirada a ninguém. A liberdade se definida desta forma tem uma dimensão pessoal, mas também uma dimensao coletiva. A velha ideia de que posso exercer a minha liberdade na plenitude, desde que isso não colida com a dos restantes. Ora, é a lei que determina esses limites. Nas democracias modernas, a lei é aplicada em nome da maioria, mas não pode retirar direitos fundamentais a ninguém, entre os quais a liberdade individual. Logo, levar a votos a possibilidade da maioria decidir pura e simplesmente cercear a liberdade de todos não faz qualquer sentido. Este principio, sobre as mais diversas formas está plasmado em todas as constituições fundadas na tradição liberal desde há 200 anos.
    Claro que qualquer pessoa deve ser livre de advogar principios totalitários da organização social, mas primitir que essas ideias, assim assumidas, possam ir a votos é a negação do principio de que a liberdade é um direito fundamental que a maioria não pode retirar à minoria.
    Os regimes totalitários não fazem eleições livres a cada 4 ou 5 anos, dai que não faça desde logo sentido assumir que a sua escolha possa ser colocada em igualdade com outras formas democraticas de organizar a sociedade.
    A democracia e o estado de direito é uma forma de organização politica em que impera o primado da lei sobre a mera vontade politica. Logo, não será licita, a escolha de alguém que não pretende cumprir a lei.
    Depois misturar sistemas economicos com sistema politicos cria uma espécie de salada donde não se retira nada. Não vou entrar nisso, mas chamo a atenção para algo muito simples, todos estes conceitos de capitalismo, socialismo, ..., não são mais do que conceitos teóricos através dos quais se lê a realidade, nada disso existe ou existiu em estado puro. Aquilo a que chamamos hoje de capitalismo, pouco ou nada tem que ver com o significava essa designação há 100 anos e ainda menos há 200. O mesmo com o socialismo, social democracia ou qualquer outra das multiplas designações que por aí circulam.
    Aquilo a que hoje chamamos socialismo ou social democracia, já não é herdeira da tradição marxista, no sentido em que não aspira a acabar com o capitalismo. Da mesma forma que aquilo a que hoje chamamos capitalismo, também já incorpora uma ideia de bem comum, em parte oriunda dos ideais "socialistas" e que é vista como factor essencial ao desenvolvimento do próprio capitalismo, p.e. a educação pública.
    A ideia de um mundo imutável e dividido entre uns poucos detentores dos meios de produção e uma miríade de desprovidos de qualquer valor que não seja a mera força de trabalho, não tem qualquer sentido hoje. As democracias liberais e o estado social europeu demonstram isso mesmo: a liberdade económica individual e a criação de riqueza a par do desenvolvimento social espelhado em maior bem estar para todos.
    Obviamente que vivemos uma época um bocado estranha, onde parece que o mundo está em retrocesso, mas esse movimento é só aparente e mesmo se for real, também será efémero.
    Concordam com este comentário: Iko
 
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