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Governo de Direita - Primeiros seis meses
Colocado por: N Miguel OliveiraA "conclusão" que tirei do artigo é precisamente a de que não se pode concluir que uma coisa coisa esteja ligada à outra.
Essa é a conclusão correta, mas não é bem isso que ela conclui . A sociologa conclui que uma coisa não está relacionada com a outra - "A ideia de que o aumento da imigração traz mais criminalidade é um mito". A minha tese é que ela não pode concluir isso quando compara diferentes municipios.Colocado por: N Miguel Oliveirahouvesse uma percentagem maior de crimes onde há mais imigrantes. E parece que tal não se verificou.
Não se verificou em comparação com o quê? Odemira com Lisboa? Sim não se verificou. Odemira de 2018 com Odemira de 2023? já não é bem assim.Colocado por: N Miguel OliveiraPrecisamente o mesmo se passou com a informação que o Hal publicou. Não há dados suficientes, não há conclusão.
Exato. Mas a autora do estudo e a jornalista estavam efetivamente a tirar conclusões, no meu entender abusivas.
Ela diz coisas como;
"Em municípios onde a população estrangeira não aumentou, a criminalidade cresceu. Em contraste, em lugares como Odemira, onde o peso dos imigrantes é muito maior, “a criminalidade mantém-se estável e abaixo da média nacional”.
Mas deliberadamente omite que a criminalidade em Odemira também aumentou e que se aproximou da média nacional, quando em 2011 estava bem abaixo da mesma.Colocado por: N Miguel OliveiraO que se expõe é precisamente isso, que é preciso mais dados, e que a explicação deve ser procurada noutros factores também, além da questão da imigração
Certo, certo, só que ela tirava a questão da imigração como um dos factores, e com os dados que apresentou, não o poderia fazer.
Mas numa coisa eu concordo com ela, quando diz:
"O que esta análise revela é que “o discurso alarmista não encontra respaldo nos números”.
Isto sim, mas a conclusão que a imigração não tem qualquer relação com a criminalidade, ela não a pode fazer.
O problema dos números é que são sempre maleáveis. Posso tirar a conclusão que quero tirar de qualquer estudo, desde que seleccione os dados que quero apresentar e omita os restantes.- N Miguel Oliveira
- 30 setembro 2024
Colocado por: HAL_9000mas não é bem isso que ela conclui . A sociologa conclui que uma coisa não está relacionada com a outra - "A ideia de que o aumento da imigração traz mais criminalidade é um mito". A minha tese é que ela não pode concluir isso quando compara diferentes municipios.
Acho que o Hal interpreta "mito" como "mentira". E creio que não seja bem a mesma coisa.
Não vejo "mito" como algo que não existe... mas como algo que não foi verificado e que se baseia no "diz que disse".
Que parece ser o caso. É como toda esta discussão... de ambos os lados argumentámos sem o dado fundamental para tirar conclusões.
Acho que é mais uma questão de semântica.- N Miguel Oliveira
- 30 setembro 2024 editado
Colocado por: HAL_9000Exato. Mas a autora do estudo e a jornalista estavam efetivamente a tirar conclusões, no meu entender abusivas.
Ela diz coisas como;
"Em municípios onde a população estrangeira não aumentou, a criminalidade cresceu. Em contraste,em lugares como Odemira, onde o peso dos imigrantes é muito maior, “a criminalidade mantém-se estável e abaixo da média nacional”.
Mas deliberadamente omite que a criminalidade em Odemira também aumentou e que se aproximou da média nacional, quando em 2011 estava bem abaixo da mesma.
Eu não vejo do que se queixa, se o Hal faz a mesma coisa.
O seu Odemira 2018 vs Odemira 2023 tampouco permite chegar a nenhuma conclusão.
A frase dela parece factual. Tal como a do Hal de que Odemira 2018 era mais segura.
E?
Você compara a mesma terra em tempos diferentes. Ela compara terras diferentes na mesma época.
Eu não percebo qual o espanto. E até me pareceu um bom exercicio dela: Tentar desmontar o tal "mito" de que "maior proporção de imigrantes significa mais crime". Eu acho que mais pessoas significa mais crime, mais de tudo. E parece que bateu certo pela noticia dela, e pela informação que o Hal partilhou também.
Agora pode tentar ligar isso à imigração ou não, faça como achar melhor.
Seria interessante conhecermos mais informação sobre estes crimes... não só o status de residente, como em que condição o imigrante surgiu na noticia. Veja-se aquele tipo que andou a bater em imigrantes no Bonfim no Porto. Conta para a estatística?
O crime aumentou em Odemira em cinco anos. Por mera estatística, certamente aparecerão nome estrangeiros nas actas da policia. Em que medida serão agressores e em que medida serão vitimas? Para já, não sabemos. Mas certamente haverá imigrantes em ambas situações. Achei curioso que o crime que mais aumentou por aqueles lados foi a condução por excesso de alcool. O que acho algo estranho na malta do sudoeste asiático, pela questão de conduzirem ou terem carro, e pela questão do consumo de alcool vs religião.Colocado por: N Miguel OliveiraEu não vejo do que se queixa, se o Hal faz a mesma coisa.
A diferença é que eu não tirei conclusão nenhuma. E além disso apenas quis mostrar que os dados podiam ser lidos de outra maneira
O seu Odemira 2018 vs Odemira 2023 tampouco permite chegar a nenhuma conclusão.Colocado por: N Miguel OliveiraTal como a do Hal de que Odemira 2018 era mais segura. E?
E que em "contraste,em lugares como Odemira, onde o peso dos imigrantes é muito maior, " a criminalidade também cresceu. Qual o objetivo de dizer que "Em municípios onde a população estrangeira não aumentou, a criminalidade cresceu" mas no caso de Odemira comparar com a média nacional, ou omitir todos os municípios onde "a população estrangeira não aumentou" e a criminalidade desceu ou manteve-se?
Colocado por: N Miguel OliveiraEla compara terras diferentes na mesma época.
o que não faz sentido. Porque comparar ela Odemira com Lisboa, e não com outra vila de dimensão semelhante a Odemira, mas com outra expressão de população imigrante?Colocado por: N Miguel OliveiraAgora pode tentar ligar isso à imigração ou não, faça como achar melhor.
Eu não ligo. Mas também não desligo. Enquanto não revelarem a nacionalidade de quem cometeu os crimes, não podemos concluir nada- N Miguel Oliveira
- 30 setembro 2024 editado
Colocado por: HAL_9000A diferença é que eu não tirei conclusão nenhuma.
Bem, não me vou repetir. Procure pela definição da palavra "mito" ou assim, talvez ajude.
Eu acho que ela deixou a questão em aberto, você não acha. Siga... adiante.- J.Fernandes
- 30 setembro 2024
Colocado por: N Miguel OliveiraClaro que se pegar em 100 000, como fez e bem, corre um risco de errar também... mas diria que pela amostra ser maior,
Esses 100000 não são nenhuma amostra. Os 53 por 100000 habitantes são o número exato de assassinatos ocorridos na Jamaica em 2023 a dividir pelo número de habitantes, é apenas uma forma diferente de dizer 0,0053%.- J.Fernandes
- 30 setembro 2024
Este exemplo de Odemira é a coisa mais parva que eu já vi. Mas que conclusões é que se podem retirar de um concelho de 29000 habitantes?!
Mas aqui alguém acredita que a entrada de milhares de imigrantes de países com mais altas taxas de crime que a nossa, não faz subir a taxa de crime em Portugal?!
Se os únicos estrangeiros a virem para Portugal forem reformados do norte da europa, obviamente, que o crime não aumenta. Mas gente nova e pobre de países da Ásia e da América do Sul, estão à espera de quê?!
Não que eu ache que se deva impedi-los de entrar, precisamos deles e de certa forma temos de encarar alguma subida do crime como inevitável. Mas que haja um mínimo de filtragem e escrutínio a quem quer aqui viver. Não é preciso inventar nada, basta ver como fazem as "ditaduras de extrema direita" como o Canadá, a Austrália, a Nova Zelândia, o RU, etc., etc.
P.S.: se calhar se vierem muitos reformados do norte da europa isso também fará aumentar a taxa de crime, já que poderão ser vítimas preferenciais de furtos, assaltos,...- N Miguel Oliveira
- 30 setembro 2024 editado
Colocado por: J.FernandesEsses 100000 não são nenhuma amostra. Os 53 por 100000 habitantes são o número exato de assassinatos ocorridos na Jamaica em 2023 a dividir pelo número de habitantes, é apenas uma forma diferente de dizer 0,0053%.
Eu sei que não...
O que quero dizer é que se mencionar 53 entre 53 000, ou entre 100 000, ou até entre a população total do país é muito mais acertado que dizer 53 entre 53. Que basicamente seria aquilo que escrevi no ínicio sobre o "um faz asneira, e padecem todos" sem se saber nada mais desse grupo pois só conheceu aquele individuo, que você tomou como uma generalização comparável à outra.- dmanteigas
- 8 outubro 2024
Para aqueles que acreditam que e possivel acolher o atual ritmo de imigracao (300 mil ano), fica aqui um artigo com o bom exemplo das consequencias destas politicas num pais que esta '10 anos a frente'. A politica de imigracao atual so vai servir para nos deixar todos mais pobres, refens dos populistas que sao os unicos que reconhecem o problema, e fazer com que num futuro proximo as politicas de imigracao passem do porta escancarada para porta encerrada, saltando por completo o meio termo que nos beneficia a nos e a quem vem para ca.
https://www.cnbc.com/2024/10/07/swedens-immigration-stance-has-changed-radically-over-the-last-decade.htmlColocado por: dmanteigasPara aqueles que acreditam que e possivel acolher o atual ritmo de imigracao (300 mil ano), fica aqui um artigo com o bom exemplo das consequencias destas politicas num pais que esta '10 anos a frente'. A politica de imigracao atual so vai servir para nos deixar todos mais pobres, refens dos populistas que sao os unicos que reconhecem o problema, e fazer com que num futuro proximo as politicas de imigracao passem do porta escancarada para porta encerrada, saltando por completo o meio termo que nos beneficia a nos e a quem vem para ca.
https://www.cnbc.com/2024/10/07/swedens-immigration-stance-has-changed-radically-over-the-last-decade.html
Pois é amigo, ainda dizem que suecos é que são verdadeiros socialistas, afinal são fascistas /sSweden might be trumpeting its lower numbers of immigrants, but economists say the economic benefits are debatable, with economic growth, productivity, population growth and potential labor shortages among the factors to consider.
Morten Lund, chief Scandinavia economist at JPMorgan, said Sweden’s new immigration rules could have an impact on the economy in a number of ways but that “the magnitude is not clear.”
“All else equal, growth would be lower — both via less gains in total hours worked, and probably also via productivity as it may lead to labour shortages in certain industries,” he said in emailed comments.
Restrictive migration policies were likely to be slightly inflationary, Lund added, although he caveated his position by stating that “the impact on inflation is modest and highly uncertain.”
“Labour shortages could lead to higher cost-push inflation, but on the other hand, less immigration leads to less consumer demand (and hence lower demand-push inflation). One interesting area is the housing market. Lower immigration will reduce the need for new housing, thereby dampening the structural imbalance of housing under-supply, and hence [could] lead to less increases in house prices,” Lund said.
Esta é para mim a parte mais importante que resume tudo o que já foi dito por aqui … ou seja … nada de novo.- dmanteigas
- 8 outubro 2024
Colocado por: SolivaEsta é para mim a parte mais importante que resume tudo o que já foi dito por aqui … ou seja … nada de novo.
Nao e bem assim. Principalmente o excerto que aqui colocou vai bem contra a narrativa vigente que de 'a economia precisa de imigracao' ou que so existem coisas positivas na imigracao. Ou que a nossa capacidade de integracao vai de 1 ate ao infinito.
E a Suecia nao e Portugal, que 'vive' de trabalhos nao especializados e pouco produtivos.- N Miguel Oliveira
- 8 outubro 2024 editado
Boa ideia, melhor concentrar os temas migratórios neste tópico para não desvirtuar aquele sobre o imobiliário.
Ainda a propósito dos imigrantes com maior capacidade aquisitiva, deixo aqui uma outra perspectiva, neste caso dos EUA, para os que acham que Portugal é a última bolacha do pacote, ou que a malta só quer sol e praia e abusar do sistema de saúde:
https://schengen.news/study-reveals-the-best-schengen-countries-for-americans-seeking-a-fresh-start/Colocado por: dmanteigasvai bem contra a narrativa vigente que de 'a economia precisa de imigracao' ou que so existem coisas positivas na imigracao.
Participo neste post desde o início e nunca li tal coisa …
O que se tem dito é repetido vezes incontáveis é que imigração é necessária e tem impacto na economia ( qualquer economista confirma este facto , inclusive os mencionados no post que partilhou ) mas que no entanto toda a gente concorda que é necessário controlo equilibrado,… isso sim … foi dito.
Tal como já foi repetido por várias vezes que os males do país não advém da imigração mas sim de décadas de governação danosa.
Logo sim … este post não traz nada de novo .- N Miguel Oliveira
- 8 outubro 2024
Outro dado para pôr as coisas em perspectiva... e eventualmente entender o porquê de vermos tanta malta da Índia e arredores:Colocado por: N Miguel OliveiraOutro dado para pôr as coisas em perspectiva... e eventualmente entender o porquê de vermos tanta malta da Índia e arredores:
Índia ultrapassou a China, a Nigéria está a caminhar para se tornar o terceiro país mais populoso. Temos esses problemas gravíssimos e os nossos políticos estão preocupados com a transição energética, como se as alterações climáticas fossem o único problema.
Dito isto, vai chegar o dia em que a Europa será forçada a fechar fronteiras para sempre ou será o seu fim.- N Miguel Oliveira
- 8 outubro 2024 editado
Colocado por: regcomo se as alterações climáticas fossem o único problema
Sim, tem razão. O que menos faltam são problemas.
Comulativos! Se apenas escolhemos um para resolver, nunca mais saímos do sítio.
Na sua terra não sei... mas curiosamente nas últimas semanas na minha, as altas temperaturas e tempo seco ajudou a que o "monte" da aldeia ardesse quase por completo, chegando às casas e indústria. Depois veio a chuva em força ajudar a destruir o que faltava. Ainda bem que temos uns quantos imigrantes nos bombeiros na região, assim como malta nas obras para ajudar na reconstrução.Colocado por: regDito isto, vai chegar o dia em que a Europa será forçada a fechar fronteiras para sempre ou será o seu fim.
Sim, talvez. Convém é deixarmos os nossos interesses económicos dentro da fronteira também.
Andámos por aí a ajudar estados genocinas no Médio Oriente, como que se não houvesse consequências...
Ao passo que vemos muitos conflitos por esse mundo fora que derivam de fronteiras traçadas pelos europeus sem sensibilidade quanto às culturas locais.
Melhor que comecemos a pensar em como não depender do petróleo e gás que comprámos a esse "3º mundo".
Mas pelo que vejo, agora querem adiar o fim do fabrico de automóveis a combustão na Itália e Alemanha.
Por vezes, fico sem perceber o que raio queremos afinal...Colocado por: N Miguel OliveiraPor vezes, fico sem perceber o que raio queremos afinal...
O que nós queremos é irrelevante , o que os futuros governos dos paises europeus que muito provavelmente serão maioritariamente de extrema direita ou direita popular querem, é uma nova forma de colonialismo…
Exploração de mão de obra e recursos mas eles no canto deles e nós no nosso, sem “cruzamento de espécies” numa bela espécie de apartheid a nível mundial .As encomendas de escravos passarão a ter um nome pomposo … quotas !
E a exploração de recursos uma faca de 2 gumes … onde nós obteremos o que quisermos ao desbarato e em troca venderemos menos por mais de forma a manter os países de terceiro mundo em dívida ad eternum.
E assim a ordem mundial estará restaurada como pretendem.0.0305 seg. NEW
