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  1. Colocado por: dmanteigasE os precos... eu faco Viseu-Aveiro-Viseu de carro por cerca de 20-25e incluindo combustivel e portagens e demoro 45-50min para cada lado. Se me derem a opcao de ter um urbano ou regional que custa 6 ou 7e o bilhete e demora 1h30 e no final ainda tenho que apanhar autocarros ou taxi... realmente nao vale muito pena. E se for um intercidades que e rapido mas custa 15e o bilhete...

    Mas isso nem e o maior problema aqui. Aqui o problema e eu morar quase no centro da cidade, a 2.5km do infantario da minha filha, e no outro dia por motivos de forca maior decidi leva-la de autocarro e o mesmo atrasou-se 15min a chegar a estacao e em cima disso custa 1.1e para mim mais 0.55 para a cachopa. Ora uma ida e volta fica a 2.2+0.55. Outro tanto para a ir buscar, da uma despesa superior a 5e/dia. 5e gasto eu de combustivel para a ir levar e buscar a semana toda de carro.



    Precisamente!
    Como eu o entendo...

    Você poderia ter autocarros com uma frequência maior, e serem mais baratos... se em vez de terem trajectos de 10-15kms para irem buscar 5 ou 6 municipes junto ao limite do concelho, andassem ali em loop a 3 ou 4kms da cidade no máximo. Havendo mais autocarros, mais utilizadores teriam, maior receita geraria, menor o preço do bilhete poderia ser. Se a empresa municipal fosse altamente comparticipada pela receita que geram os parques de estacionamento e parquimetros... ou das gasolineiras, outras condições teriam também.

    No Luxemburgo, creio que o metro é de borla para o utilizador. Mas alguém o há-de pagar...

    Se não há maneira de tornar economicamente sustentável ter um comboio que chegue a Viseu... não valerá a pena tê-lo só para dizer que se tem comboio. Agora, ser ou não ser economicamente sustentãvel não é obra do acaso. Mas pronto, o Ordenamento do Território não é prioridade, nem ministério próprio tem.


    Mas lá está, também é uma questão de mentalidade. Um suíço, alemão, ou holandês, nem pensaria duas vezes para levar a cachopa à escola de bicicleta se a distância fossem meros 2.5kms. Em Portugal, muitos trajectos são inseguros, sem bermas ou passeios... depende. Mas mesmo com ciclovias jeitosas... duvido que ir de bicicleta seja tão comum assim, não vá a criança constipar-se.
  2. Colocado por: N Miguel OliveiraMas mesmo com ciclovias jeitosas... duvido que ir de bicicleta seja tão comum assim.


    Bem... eu posso dar-lhe o meu exemplo. Ela anda numa creche e infantario privados que deve ter no total a volta de umas 80 a 100 criancas. A ciclovia para a levar de minha casa e quase 'inexistente' e grande parte do troco e ou em estrada de paralelo ou calcada portuguesa se nao quiser ir pela estrada. Sempre a subir para la. Eu pessoalmente costumo ir leva-la e busca-la de bicicleta quando tenho possibilidade e o tempo o permite (o que nao acontece sempre), mas e um fenomeno tao raro que ate ja me reconheceram pelo 'pai que leva a filha a escola de bicicleta' :D

    Poderia tornar a viagem bem mais comoda e rapida se tivesse bicicleta eletrica... mas la esta, mais um custo!
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  3. Colocado por: dmanteigasmais um custo!


    Com bicicleta normal poupa no ginásio e nas tais baterias eletricas, poupa no gasóleo... e ainda respira algum ar não saturado (tipico dos edificios, carros e espaços fechados). Ao mesmo tempo ensina a cachopa dando o exemplo ao passo que ela ganha resistência aos germes, alergias, interpérie, mudança de temperatura, etc etc...

    Só vantagens, está a ver?
    Concordam com este comentário: dmanteigas, Serge
    • AMG1
    • 10 outubro 2024
    Colocado por: xiripiti

    O Montenegro disse e voltou a rebaixar o Chega, disse que nunca ia precisar dele, então só temos de esperar que estes 4 anos de legislatura vão ser sempre mais para o lado do PS, a partir do momento que a AD não conseguir negociar com o PS cai e parece-me que ou fica tudo igual ou o Chega volta a crescer (se o Ventura deixar-se de parvoíces) e aí quero ver como é que vai ser porque não me parece que a questão da imigração seja resolvida nestes 4 anos, antes pelo contrário


    Lembra-se da primeira sessão desta legislatura?
    Quem é que rebaixou quem?
    Julga que na politica também não ficam contas para pagar?
    Numa coisa concordo consigo, se acha que o grande problema é a imigração, muito provavelmente nos proximos 4 anos não vai estar resolvido. Quase que arriscava dizer que talvez nem nos proximos 40, pelo menos da forma como o Chega pretendia.
    Claro que a AD vai cair antes do fim da legislatura, até porque tem todo o interesse nisso. Só que tem de ser a propria AD a escolher esse momento. Não será o AV, nem o PNS que vão escolher, a não ser que se juntem para isso, o que o LM muito agradecia, mas que evidentemente não vai ter.
  4. Colocado por: N Miguel OliveiraMas onde vive você? Na ilha do Corvo?
    O problema do tecido urbano disperso e difuso é precisamente o de termos a periferia cravejada de casinhas, uma aqui, outra acolá... quando deveria estar livre da presença humana, caso quisessemos uma maior eficiencia (energética, económica, de tempo e acessibilidade) e respeito pelo meio ambiente.

    Então para si a solução é colocar toda a gente em torres de 50 andares e deixar as casinhas lá longe apenas para os ricos, é isso?
    Que grande respeito pelo meio ambiente...
      monster-building-visto-do-patio-interno.jpeg
  5. Colocado por: justmeEntão para si a solução é colocar toda a gente em torres de 50 andares e deixar as casinhas lá longe apenas para os ricos, é isso?
    Que grande respeito pelo meio ambiente...


    Mas porque é que hoje em dia a malta tende a polarizar tudo? É sempre 8 ou 80.
    5, 6 pisos é perfeitamente possível... onde hoje em dia só temos casas unifamiliares até 7m de altura dispersas na paisagem.

    Mas sim, se quer saber, uma torre de 50 pisos terá certamente um impacto no ambiente per capita muito menor que construir fogos em casas unifamiliares em numero suficiente para albergar o mesmo numero de gente. Porque tem menos de tudo... menos m2 de fachadas, de cobertura, de laje térrea, menos solo impermeabilizado, menos metros de tubo, de cabos, de escadas, etc etc etc... Pois muita coisa é partilhada. Ao nivel da comunidade idem... na mesma baixada, distribui luz, agua, saneamento, telefone para essa gente toda... em vez de arrebentar com todas as ruas da aldeia para fazer isso. Obras essas feitas certamente com maquinaria a combustão...
    Para a fauna e flora é melhor também... pois deixam muito mais terreno natural e selvagem livre...

    E pasme-se, ficam mais baratas por fogo também. Mas de contas, lógica e economia de escala percebemos pouco pelos vistos.

    Não digo que torres 50 andares são a solução... mas há muitas opções intermédias que podem tornar a vida de todos mais eficiente e ambientalmente mais sustentável.

    Juntando esforços tudo flui mais fácil, prático e mais barato. Mas como parece que cada um tem que fazer tudo sozinho, óbvio que só faz a sua casa e assunto arrumado. Mesmo que isso o hipoteque até à reforma.
    • AMG1
    • 10 outubro 2024
    Colocado por: HAL_9000
    O problema está aqui, uma fração cada vez mais significativa dos eleitores tarda em sentir na sua vida as vantagens da moderação. Daí que a extrema direita continue a crescer.


    Como é evidente essa fração da população já esta a beneficiar enormente dessa sua escolha eleitoral...tornando a condução politica dos paises ainda mais caótica e ineficaz.
    É por demais óbvio que a europa tem enormes dificuldades pela frente, desde a demografia, ao incipiente crescimento económico, passando por aquilo a que muitos ja mencionam como atraso tecnológico. Precisamos de revisitar as bases da construção europeia e isso tem sido evitado ao longo das ultimas duas décadas. Mas de que que nos serve o voto em extremistas que não só não têm manifestamente solução nenhuma e, nalguns casos, já nem sequer têm o minimo pudor em assumir que querem acabar com o que ainda resta?
    A Europa que temos ainda é responsável por dar a esmagadora maioria dos seus cidadãos
    niveis de bem estar dos mais elevados do mundo, isso vê-se em todos os indicadores que se escolham. Talvez já tenhamos (nós portugueses nem isso) estado melhor, ou pelo menos com melhores perspectivas de futuro. Mas convém não esquecer que o que temos hoje que é muito mais do que a maioria dos seres humanos deste planeta têm foi construído pelos moderados de direita e de esquerda.
    Se querem soluções extremistas, a europa também já teve e dos dois extremos. Basta ver nos livros de história como a coisa correu bem, num e noutro lado.
    • AMG1
    • 10 outubro 2024
    Colocado por: justme
    ...
    Eu não quero viver num país em que a governação do país é decidida por apenas 30% (para lá caminha) dos seus eleitores.
    Basicamente começam apenas os idosos a votar, preocupados unicamente com as suas reformas e nós sabemos em quem vota a grande maioria dos idosos. O futuro do país está cada vez mais esquecido, o importante é garantir o voto daqueles que mais votam.
    Concordam com este comentário:21papaleguas


    Se algum dia chegarmos a9 ponto em quenapenas os reformados votam, acha que isso é porquê?
    A culpa será dos que votam, ou dos que não votam?
    Depois nas ultimas eleições ainda votaram 60% dos eleitores. Será que estamos assim tão proximos desses tais 30% de velhos egoístas que só pensam nas suas reformas?
    • reg
    • 10 outubro 2024
    Colocado por: N Miguel OliveiraAlém de que é ridículo falar em mega cidades em Portugal, visto que mesmo juntanto os 10 milhões em Lisboa, esta não seria sequer uma mega cidade tipo Toquio ou São Paulo... em Portugal isso é um não assunto. Eu não vejo nenhum problema em termos cidades de 40, 60, 80 mil habitantes, vejo é um inconveniente de alguns dos municipes viverem a 10, 15kms do centro dessas cidades e esperem em simultâneo ter todas as comodidades que implicam infraestrutura e transportes.


    Acho que conhece mal Portugal só pode. A área de grande Lisboa tem muitas zonas sobrepovoadas e mesmo assim falta hospitais, transportes.
    • reg
    • 10 outubro 2024
    Colocado por: dmanteigasE os precos... eu faco Viseu-Aveiro-Viseu de carro por cerca de 20-25e incluindo combustivel e portagens e demoro 45-50min para cada lado. Se me derem a opcao de ter um urbano ou regional que custa 6 ou 7e o bilhete e demora 1h30 e no final ainda tenho que apanhar autocarros ou taxi... realmente nao vale muito pena. E se for um intercidades que e rapido mas custa 15e o bilhete...


    Isto é a grande realidade de muita gente. O N Miguel anda por aí a falar de transportes etc mas isso não existe em Portugal na maioria das zonas.
    • reg
    • 10 outubro 2024
    Colocado por: dmanteigasMas isso nem e o maior problema aqui. Aqui o problema e eu morar quase no centro da cidade, a 2.5km do infantario da minha filha, e no outro dia por motivos de forca maior decidi leva-la de autocarro e o mesmo atrasou-se 15min a chegar a estacao e em cima disso custa 1.1e para mim mais 0.55 para a cachopa. Ora uma ida e volta fica a 2.2+0.55. Outro tanto para a ir buscar, da uma despesa superior a 5e/dia. 5e gasto eu de combustivel para a ir levar e buscar a semana toda de carro.


    Ora nem mais.
    • reg
    • 10 outubro 2024
    Colocado por: N Miguel OliveiraNo Luxemburgo, creio que o metro é de borla para o utilizador. Mas alguém o há-de pagar...


    Paga quem não usa. É sempre assim.
    • reg
    • 10 outubro 2024
    Colocado por: N Miguel OliveiraEm Portugal, muitos trajectos são inseguros, sem bermas ou passeios...


    Muitas estradas até são perigosas para andar de carro, quanto mais de bicicleta.
    • reg
    • 10 outubro 2024
    Colocado por: justme
    Então para si a solução é colocar toda a gente em torres de 50 andares e deixar as casinhas lá longe apenas para os ricos, é isso?
    Que grande respeito pelo meio ambiente...
      monster-building-visto-do-patio-interno.jpeg


    Exatamente, o que ele descreve é a pura separação de ricos e pobres.
    • reg
    • 10 outubro 2024
    Colocado por: N Miguel OliveiraMas sim, se quer saber, uma torre de 50 pisos terá certamente um impacto no ambiente per capita muito menor que construir fogos em casas unifamiliares em numero suficiente para albergar o mesmo numero de gente.


    Não em Portugal. Tem a noção de que nenhuma cidade está preparada em termos de infraestruturas? Basta haver um fogo e vai tudo a vida.
  6. Colocado por: regAcho que conhece mal Portugal só pode. A área de grande Lisboa tem muitas zonas sobrepovoadas e mesmo assim falta hospitais, transportes.

    Porque Portugal é ineficiente. Como tem que ter um hospital para que 200 tipos não fiquem sem serviço a menos de 50kms, tem um hospital vazio num sitio... e sobrelotados noutro. Há-de visitar Nisa por exemplo, em que metade da malta deve trabalhar nos serviços públicos "obrigatórios" e de direito... Serviços esses que não têm clientela que os justifique.

    Colocado por: regIsto é a grande realidade de muita gente. O N Miguel anda por aí a falar de transportes etc mas isso não existe em Portugal na maioria das zonas.

    Porque Portugal é ineficiente, pelo que expliquei ao comentar esse mesmo post.

    Colocado por: regPaga quem não usa. É sempre assim.

    O serviço paga-se doutros modos indirectos também. Mas em Portugal não vemos nada mesmo que esteja à nossa frente.
    Se você comprar um café na estação, e essa contribuir via aluguer do espaço, para ajudar diminuir o preço dos bilhetes... se você comprar o café ali, provavelmente estará a usar os comboios também... mas parece complicado de entender.
    A malta que constribuiu para o sistema via parquimetros de estacionamento porque foi de carro, tem agora à disposição um serviço de transporte público que pode usar.

    Colocado por: regMuitas estradas até são perigosas para andar de carro, quanto mais de bicicleta.

    Porque Portugal é ineficiente, não faltam autoestradas, mas como são caras, os camiões ocupam as nacionais, criam trânsito, são um perigoso para os ciclistas e ainda partem o piso todo. Mas já percebi que você não entende que é mais fácil ter bons passeios e ciclovias num espaço limitado a 4 ou 5km2... que fazer isso pelo concelho todo por haver casas em todo o lado.

    Colocado por: regNão em Portugal. Tem a noção de que nenhuma cidade está preparada em termos de infraestruturas? Basta haver um fogo e vai tudo a vida.

    Porque Portugal é ineficiente. Sim, tenho perfeita noção. Trabalho com o Urbanismo e Arquitectura todos os dias da semana laboral.
    Há fogos também pela mesma razão, Portugal é um país ineficiente.


    Todos os pontos que inumera são válidos, mas todos partem da ineficiência do nosso tecido urbano. Aquilo que você considera como um problema, não é mais que a consequência pela inação e por continuarmos a usar a mesma receita, de deixar a população ocupar os espaços livres sem grande critério.
  7. Colocado por: rega noção


    Em anexo tem duas imagens à mesma escala,
    Uma cidade tem 276km2 e 255k habitantes que vivem concentrados. A periferia tem pouca construção. Tudo fica perto, a rede de insfraestrutura e transporte é compacta e mais eficiente.
    A outra cidade tem 183km2 e 201k habitantes, mas uma fatia enorme da população vive espalhada pelos arredores. Aquilo que vê à esquerda do centro é o mesmo que se vê a toda a volta da cidade.

    Culturalmente, não acredito que sejam tão diferentes, uma é portuguesa, a outra espanhola.
    Qual a diferença? Os espanhóis não deixaram nem deixam construir em qualquer lado, como acontece em Portugal grosso modo.
      55.JPG
      66.JPG
    • reg
    • 10 outubro 2024
    Governo retira as propostas de IRS e IRC do orçamento. Parece que o LM quer manter-se no poder à qualquer custo.
    • HFSF
    • 10 outubro 2024
    Colocado por: N Miguel OliveiraComo tem que ter um hospital para que 200 tipos não fiquem sem serviço a menos de 50kms, tem um hospital vazio num sitio...


    Nem nos hospitais centrais há medicos suficientes onde, pela logica de grandes cidade, há economia de escala para ter um serviço eficiente.

    Colocado por: N Miguel OliveiraO serviço paga-se doutros modos indirectos também. Mas em Portugal não vemos nada mesmo que esteja à nossa frente.


    Mas e se for de uma aldeia sem transportes, porque vou pagar o metro de Lisboa e do Porto?
    Não quer pagar pela minha estrada por viver numa aldeia mas eu tenho de lhe pagar o bilhete do metro?

    Vi na holanda que eles têm hubs para a cidade, chega-se a determinado ponto, deixa-se o carro e vai-se de até outras paragens que integram a rede de transportes.
    Com a frequencia adequada em Braga usaria o serviço, o transito está caotico para sair e entrar na cidade e um autocarro a fazer a circular retiraria muito trafego.

    A meu ver resolveria o problema da infraestrutura não chegar a todo o lado. Conduz-se até um ponto e daí em diante é mais confortável usar os transportes publicos.
 
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