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    • reg
    • 24 outubro 2024
    Colocado por: eu

    Se a notícia menciona que eles não têm seguro de saúde, é porque não são abrangidos pela segurança social, ou seja, não são contribuintes.

    Porque se estivessem abrangidos pela segurança social, não faria sentido mencionar os seguros de saúde.


    Exatamente. O que não percebo é porque essas pessoas são aceites. Devia de ser como no privado pagas primeiro e depois és atendido. Andamos a importar muitas coisas dos EUA, essa devia ser uma delas. Já que apenas importamos o pior.
    Concordam com este comentário: dmanteigas
  1. Colocado por: regO senhor não leu a notícia? Não são imigrantes.


    Li, e em lado nenhum dizem que não são contribuintes, mas escreveram o seguinte:

    “fruto do crescimento da imigração em Portugal"

    Podiam perfeitamente falar do "aumento do turismo da saúde"...
    Se é estrangeiro, não trabalha nem contribui, ou não aufere rendimentos fora que lhe permitam viver condignamente, não percebo como é que têm o VISA para viver em Portugal. Isso é o que está mal. Agora que há mais gente a usar os serviços é mera estatística.

    Se não são imigrantes, não percebi o porquê de mencioná-los na noticia.

    Ou agora "imigração" não se refere aos imigrantes? Hmmmm...


    Foi precisamente o que comentei, o facto de meter no mesmo saco, três situações muito diferentes, em que o único factor comum é o utente ter nascido noutro país.
    • eu
    • 24 outubro 2024
    Colocado por: reg
    Exatamente. O que não percebo é porque essas pessoas são aceites.


    Porque somos um País de totós.
  2. Basicamente uma pessoa que vêm de fora ao iniciar a vida laboral em Portugal deveria ser obrigatório nos primeiros 5 anos a efectuar um seguro de saúde completo.
    Só poderiam recorrer a fundo de desemprego após x tempo de descontos, em alguns países já é assim semelhante
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira, reg
  3. Colocado por: spvaleBasicamente uma pessoa que vêm de fora ao iniciar a vida laboral em Portugal deveria ser obrigatório nos primeiros 5 anos a efectuar um seguro de saúde completo.
    Só poderiam recorrer a fundo de desemprego após x tempo de descontos, em alguns países já é assim semelhante


    Parece-me bem. Não sei se 5 não fosse demasiado já, mas pelo menos 3 parece-me sensato. Que dizer sobre os nacionais que começam a trabalhar e a descontar também? Afinal, nunca contribuiram para o SNS via Seg Social tampouco.

    Mas já existem regras assim suponho, imagino que tem que trabalhar X tempo para poder ter sub. desemprego e assim...


    A questão dificil é que fazer com os reformados que não terão rendimentos e contribuições em PT. Aí deveriam ter um seguro sempre? Mas também ajudam via IVA e afins.

    Não é uma questão simples. E menos ainda se metemos todos no mesmo saco...
  4. Colocado por: N Miguel OliveiraSe é estrangeiro, não trabalha nem contribui, ou não aufere rendimentos fora que lhe permitam viver condignamente, não percebo como é que têm o VISA para viver em Portugal.


    Nao percebe?
    Entao tem de reler as alteracoes feitas as leis de migracao e nacionalidade em 2022.
    Porque hoje, em outubro de 2024, e perfeitamente possivel entrar em Portugal sem ter trabalho, rendimentos ou sequer ter que dar prova de subsistencia.

    Quando eu e outros falamos sobre as politicas de migracao, e relativamente a este absurdo.



    Colocado por: N Miguel OliveiraQue dizer sobre os nacionais que começam a trabalhar e a descontar também? Afinal, nunca constribuiram para o SNS via Seg Social tampouco.


    Para os nacionais, existem uma coisa chamada Constituicao da Republica Portuguesa que define os seus direitos e deveres.


    Colocado por: N Miguel OliveiraMas já existem regras assim suponho, imagino que tem que trabalhar X tempo para poder ter sub. desemprego e assim...


    Existem, mas sao iguais para nacionais e nao nacionais. Dai a diferenca. Um nacional e um imigrante devem ser obrigatoriamente tratados de forma diferente no acesso a servicos publicos. Porque um imigrante pode ser alguem que esta ca 3 anos e vai-se embora. Na maior parte dos casos, nao contribui nem contribuira o suficiente para o estado social para poder ser usufrutuario. E na minha opiniao, o estado portugues nao tem obrigacao de fazer caridade com cidadaos de outros paises.



    Colocado por: N Miguel OliveiraA questão dificil é que fazer com os reformados que não terão rendimentos e contribuições em PT. Aí deveriam ter um seguro sempre? Mas também ajudam via IVA e afins.


    Ai a questao e muito simples. Ter uma fiscalidade ajustada a essa malta, que os penalize e nao os beneficie. Porque um reformado e essencialmente um custo para o estado. Os reformados nacionais, que trabalharam ca 40 anos, estao no seu direito pois foram em muitos casos contribuidores liquidos do sistema. Os 'estrangeiros' reformados, mesmo ricos, por muito IVA que paguem continuam a nao compensar. E compensam ainda menos quando pagam 1/3 dos impostos de um residente. Um reformado rico que sofra de uma doenca cronica que necessite de tratamento e acompanhamento pode facilmente custar ao estado 50/60/70 ou mais mil euros por ano.
  5. Colocado por: regMas qual mentalidade? Tem a ver com a qualidade dos serviços prestados.
    MAs qual qualidade? A qualidade é má, ainda assim, pelo menos aqui na AML todos os dias pessoas pegam no carro para fazer menos de 10Km, por pura comodidade e porque "parece mal" andar de transportes públicos.

    No meu caso que faço 45 km, posso-lhe dizer que é mais rápido fazer o trajeto recorrendo a qualquer uma das opções de trasnportes que tenho, do que fazê-lo de carro. Agora, pode é não ser tão comodo...
    • reg
    • 24 outubro 2024
    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Li, e em lado nenhum dizem que não são contribuintes, mas escreveram o seguinte:

    “fruto do crescimento da imigração em Portugal"

    Podiam perfeitamente falar do "aumento do turismo da saúde"...
    Se é estrangeiro, não trabalha nem contribui, ou não aufere rendimentos fora que lhe permitam viver condignamente, não percebo como é que têm o VISA para viver em Portugal. Isso é o que está mal. Agora que há mais gente a usar os serviços é mera estatística.

    Se não são imigrantes, não percebi o porquê de mencioná-los na noticia.

    Ou agora "imigração" não se refere aos imigrantes? Hmmmm...


    Foi precisamente o que comentei, o facto de meter no mesmo saco, três situações muito diferentes, em que o único factor comum é o utente ter nascido noutro país.


    Seja como for, até podem ser residentes que não trabalham, não deviam ter direito ponto final. O estado social como conhecemos um dia vai acabar e depois vem manta chorar.
    • reg
    • 24 outubro 2024
    Colocado por: spvaleBasicamente uma pessoa que vêm de fora ao iniciar a vida laboral em Portugal deveria ser obrigatório nos primeiros 5 anos a efectuar um seguro de saúde completo.
    Só poderiam recorrer a fundo de desemprego após x tempo de descontos, em alguns países já é assim semelhante
    Concordam com este comentário:N Miguel Oliveira


    Ora nem mais. Porque é que a idade da reforma aumenta mas o resto não muda certo?
    • reg
    • 24 outubro 2024
    Colocado por: dmanteigasPara os nacionais, existem uma coisa chamada Constituicao da Republica Portuguesa que define os seus direitos e deveres.


    Supostamente é para todos. Problema vem daí. A constituição é o maior problema em Portugal, porque tudo é inconstitucional se formos aplicar regras que já existem noutros países.
    Concordam com este comentário: Dias12
    • reg
    • 24 outubro 2024
    Colocado por: HAL_9000MAs qual qualidade? A qualidade é má, ainda assim, pelo menos aqui na AML todos os dias pessoas pegam no carro para fazer menos de 10Km, por pura comodidade e porque "parece mal" andar de transportes públicos.

    No meu caso que faço 45 km, posso-lhe dizer que é mais rápido fazer o trajeto recorrendo a qualquer uma das opções de trasnportes que tenho, do que fazê-lo de carro. Agora, pode é não ser tão comodo...


    Isto é no centro da cidade. Tudo que é fora, chegas a demorar 10x nos transportes públicos. Não existe qualquer comparação possível.
  6. Colocado por: regIsto é no centro da cidade. Tudo que é fora, chegas a demorar 10x nos transportes públicos. Não existe qualquer comparação possível.
    Falando apenas de Lisboa, que é o que conheço melhor, é mais rápido vir de qualquer cidade periférica (amadora, Loures, Odivelas, Almada, Seixal, Barreiro, ect.) para o centro da cidade de transportes do que de carro.

    Ainda ontem li no reddit um post de um gajo de alverca que ia trabalhar para a GALP em Alcântara a perguntar onde é que podia estacionar o carro porque em termos de transportes públicos, o acesso era terrível. Como assim era terrivel? Tem a linh a Azambuja e a estação de comboio a 5 min a pé e o acesso é terrivel? Prefere meter-se num carro e vir entupir as vias de acesso à cidade, provavelmente pagar estacionamento e ainda demorar mais tempo para ter a comodidade de alapar o **** no carro em casa e sair se possivel junto à secretária. É uma questão de metalidade. Não sei se o reg é da zona de Lisboa, mas os seu comentário (no meu entender) confirma que se trata de facto de uma questão de mentalidade.

    Pode é dizer-me que se toda a gente passar a usar os trabsportes públicos, e se nada se alterar, eles passam a funcionar pior, mais lotados, etc...aí já poderei concordar consigo.
    Concordam com este comentário: Dias12, eu, N Miguel Oliveira, Marialisboa
    • AMG1
    • 24 outubro 2024
    As prestações sociais contributivas, p.e. como o subsídio de desemprego, apenas são atribuidas a quem contribuiu e na medida dessa contribuição. Podem ser mais ou menos generosas, mas é esse o principio.
    Depos existem alguns subsidios e apoios vários de índole social que podem ser atribuidos a pessoas em condições mais vulneráveis, que tanto podem ser nacionais ou quem viva legalmente em Portugal.
    Eventuais períodos de carência, no acesso a alguns serviços/prestações, até podem ser justificáveis, mas não no acesso a prestações que resultam de contribuições já feitas, nesse caso, como que estaríamos a constituir uma caução. Coisa que até é exigida nalguns paises, mas não é esse o nosso caso.
    As situações como a mencionada, relativa a cuidados medicos de urgência, não são fáceis de enquadrar, até porque havendo perigo de vida (p.e. grávidas) estaremos sempre perante situações de caracter humanitário. Mesmo até nos USA existem regras aplicáveis nestas situações.
    No fim, para mim, tudo se resume a uma coisa muito simples. Se deixamos entrar as pessoas, não as podemos tratar como se não tivessem o direito de cá estar.
    Se não sabemos controlar as fronteiras para não deixarmos entrar quem não deve, então temos um problema policial. Se não conseguimos regularizar a situação administrativa de quem entrou legalmente, então temos um problema administrativo.
    Parece que também temos um problema com a expulsão de quem entrou legalmente e depois não foi aceite, porque segundo noticias da semana passada temos uma das mais baixas tx de retorno da UE, +/- 4% dos que deviam ser expulsos.
    Perante este quadro, podemos dizer que temos um problema com a imigração ou um problema com o funcionamento do estado nestas matérias. Cada um escolhe a versão que quiser e que lhe parecer mais justa.
    • reg
    • 24 outubro 2024
    Colocado por: HAL_9000Falando apenas de Lisboa, que é o que conheço melhor, é mais rápido vir de qualquer cidade periférica (amadora, Loures, Odivelas, Almada, Seixal, Barreiro, ect.) para o centro da cidade de transportes do que de carro.


    Mas as pessoas apenas se deslocam para Lisboa?
    • AMG1
    • 24 outubro 2024
    Colocado por: reg

    Seja como for, até podem ser residentes que não trabalham, não deviam ter direito ponto final. O estado social como conhecemos um dia vai acabar e depois vem manta chorar.


    Admito que a maioria dos residentes estrangeiros que não trabalha (reformados) sejam cidadãos da UE e esses têm, pelas regras europeias, exactamente os mesmos direitos que nós.
    • reg
    • 24 outubro 2024
    Colocado por: AMG1Depos existem alguns subsidios e apoios vários de índole social que podem ser atribuidos a pessoas em condições mais vulneráveis, que tanto podem ser nacionais ou quem viva legalmente em Portugal.


    Então estamos assumir que todos que vem de fora são todos pobres e não podem pagar a saúde?
    • reg
    • 24 outubro 2024
    Colocado por: AMG1Perante este quadro, podemos dizer que temos um problema com a imigração ou um problema com o funcionamento do estado nestas matérias. Cada um escolhe a versão que quiser e que lhe parecer mais justa.


    O problema é que o estado é demasiado humanista, mas tudo porque a UE paga.
    • AMG1
    • 24 outubro 2024
    Colocado por: reg

    Supostamente é para todos. Problema vem daí. A constituição é o maior problema em Portugal, porque tudo é inconstitucional se formos aplicar regras que já existem noutros países.
    Concordam com este comentário:Dias12


    Que regras existem noutros paises da UE e que em Portugal não podem ser aplicadas por serem contrarias à constituição?
    • reg
    • 24 outubro 2024
    Colocado por: AMG1

    Admito que a maioria dos residentes estrangeiros que não trabalha (reformados) sejam cidadãos da UE e esses têm, pelas regras europeias, exactamente os mesmos direitos que nós.


    Pois exato, regras europeias, mas talvez eu não saiba algo, a UE também financia a SS ou a saúde?
    • AMG1
    • 24 outubro 2024
    Colocado por:

    Então estamos assumir que todos que vem de fora são todos pobres e não podem pagar a saúde?


    Porque razão haveriamos de assumir isso?
 
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