Iniciar sessão ou registar-se
  1. Colocado por: SolivaA familia do criminoso em habitação pública não tem a situação habitacional em risco …
    Obviamente que os meus argumentos partem do pressuposto que aquela alteração do regulamento municipal de habitação de Loures deveria ter efeitos práticos, caso contrário estavamos apenas aqui a concordar um com o outro.



    Colocado por: Solivamas a situação deles não é de carácter público e sim privado com uma instituição bancária.
    Mas repare que o estado não tem qualquer contrato com a familia do criminoso da habitação social, tal como o banco não tem qualquer contrato com a familia do outro criminoso. Portanto aqui a questão de um contrato ser público e outro privado não se coloca (no que ás familias diz respeito). No seu entender, numa das situações o estado deve ter em consideração que existe uma familia, mas na outra situação deve ignorar apesar de ambas terem o direito constitucional a ter uma habitação digna.


    O ideal é que as pessoas com responsabilidade política continuem a veicular esse discurso fofinho, com o qual o soliva concorda, e vamos vendo os resultados obtidos naos próximas eleições, e nas seguintes. Depois, se a extrema direita crescer, a culpa é do ventura e não de quem finge que não existe qualquer problema, não existe qualquel mal-estar, etc.
  2. Colocado por: Solivae você insiste numa medida que nem Isso lhes permite .
    Em quê que a medida aprovada impede a familia do criminoso de se candidatar a uma nova habitação pública? Pelo que eu percebi, apenas o criminoso teria esse impedimento.
  3. Colocado por: HAL_9000Pelo que eu percebi, apenas o criminoso teria esse impedimento.


    Vou voltar a repetir o que disse ontem …
    Mas alguém acha que as candidaturas seriam feitas em nome do criminoso ?
  4. O mal destes bairros sociais é terem rendas estupidamente baixas, quando não são mesmo de borla...

    Se existe um salário mínimo, e uma pseudo convenção sobre que o alojamento deve representar até 30% do rendimento... esse deveria ser o valor da renda. Uns 25, 28% do valor do SMN em vigor. Para o caso dos pensionistas, ser 25 ou 28% da pensão.

    Quando as rendas são basicamente de borla, os moradores têm aquilo como bem adquirido para toda a vida. Tem que haver um mínimo de responsabilidade, não é dar tudo sem contra-partidas.

    Para os que não têm SMN nem nada, por estarem desempregados, podem perfeitamente fazer parte duma equipa municipal, que intervenha na manutenção dos prédios e afins. Não conseguem pagar a renda, mas têm muito tempo livre para contribuir doutros modos.

    O que se passa nestes bairros é o que se passa no mercado de aluguer tradicional. O senhorio deveria poder despejar o inquilino no espaço de 3 ou 4 dias, uma semana vá.
    Concordam com este comentário: HAL_9000, reg, Dias12, Soliva, Carvai, dmanteigas
  5. O outro erro de base, e o que causa grande parte destes problemas sociais, advém da Arquitectura, do Urbanismo. Esses polos de habitação social não deveriam estar confinados num espaço único. É a segregação que causa isto. A habitação social deve estar espalhada e integrada pela cidade, pelos prédios, etc... as pessoas acabam por adapatar-se ao seu entorno. Ser pobre não é razão para não ter uma vida digna e respeitável. Entendo que seja dificil de entender isto, mas não faltam exemplos destes pelo mundo fora, ao longo de décadas. Devemos estar todos misturados. Os diferentes usos dos imóveis devem estar misturados também (à exceção da indústria pesada), para evitar muito tempo em deslocações, etc. Evita termos escolas muitos boas e outras muito más, ruas mais seguras e outras impossiveis de usar, etc...


    Falamos da constituição, e do momento que se vivia quando foi descrita em 1976. Agora, passados 50 anos vemos que o mundo é diferente. Ora, este é precisamente o mesmíssimo argumento que se pode imputar ao Urbanismo. Naquele tempo, havia terreno livre, bota construir milhares de fogos... ao passo que era preciso demolir muita barraca que estorvava em zonas charneira da cidade. Naquele então, foi a "melhor" decisão possível, atirar todos os marginalizados da sociedade ainda mais para a margem... guetizando a população, segregando-a. Foi assim em Portugal, França, etc...

    Hoje vimos que aquela ideia trouxe muitos problemas. Não basta mudar um papel, a constituíção, é preciso mudar a infraestrutura do parque imobiliário social... é algo para o Urbanismo resolver...

    Tornar novamente o Ordenamento do Território num Ministério e dotá-lo de fundos razoáveis, seria a primeira actitude a tomar na minha opinião... em vez do discurso populista em Loures e afins... São só palavras, balelas, é preciso responder com tijolo e cimento.
    Concordam com este comentário: desofiapedro
    • reg
    • 4 novembro 2024
    Colocado por: N Miguel OliveiraSe existe um salário mínimo, e uma pseudo convenção sobre que o alojamento deve representar até 30% do rendimento... esse deveria ser o valor da renda. Uns 25, 28% do valor do SMN em vigor. Para o caso dos pensionistas, ser 25 ou 28% da pensão.


    eu iria mais longe, devia haver escolha, ou pagam o valor mais baixo possível e ficam responsáveis pela manutenção do mesmo imóvel, ou então o estado se responsabiliza pela manutenção mas assim teriam de pagar bem mas bem mais. Não pode é haver as duas coisas ao mesmo tempo como acontece hoje.

    Idealmente, o valor da renda social devia ser dinâmico e atualizar conforme os rendimentos do agregado, chegando até um determinado teto e o agregado seria convidado a sair porque já deixaram de ganhar pouco e por sua vez já conseguem pagar uma renda normal.
    • reg
    • 4 novembro 2024
    Colocado por: N Miguel OliveiraO outro erro de base, e o que causa grande parte destes problemas sociais, advém da Arquitectura, do Urbanismo. Esses polos de habitação social não deveriam estar confinados num espaço único.


    Aí já não concordo, pois ninguém gosta de viver ao lado destes bairros, por muito respeito que podemos ter por eles.
    Por essa lógica todos nós devíamos de ter direito de viver nos melhores bairros mesmo sem ter o dinheiro para tal.
    • reg
    • 4 novembro 2024
    Colocado por: N Miguel Oliveiraem vez do discurso populista em Loures e afins...


    O que há de populista no discurso do autarca de Loures? É pura justiça social. A habitação social é de todos, se quem faz asneira não pode continuar a usufruir da mesma. Um sai, tem logo outros 20 para aquela casa. Esses imóveis não podem ser vistos como um bem para o resto da vida.
  6. Colocado por: regporque já deixaram de ganhar pouco e por sua vez já conseguem pagar uma renda normal.


    Concordo com a ideia no abstracto. Mas o grande problemas destas ideias na prática, assim como com os subsidios, é que fomenta:
    - é melhor continuar a ganhar pouco, porque no final, junto casa e subsidio, ajuda fiscal, etc... e sai melhor ganhar menos;
    - fuga ao fisco, trabalhar ao negro, para que no papel, não ultrupasse o mínimo
  7. Colocado por: regAí já não concordo, pois ninguém gosta de viver ao lado destes bairros, por muito respeito que podemos ter por eles.
    Por essa lógica todos nós devíamos de ter direito de viver nos melhores bairros mesmo sem ter o dinheiro para tal.


    Eu bem disse que é "dificil de entender".
    As pessoas, por definição, assumem que pobre é delinquente... ou que todos os delinquentes são pobres, e não é assim.
    Felizmente, há muitos exemplos no que ao Urbanismo diz respeito.
    Aliás, é misturando classes sociais e usos, que torna a sociedade mais productiva, mais feliz, com mais tempo livre, etc...

    Segregar é o pior que pode fazer. Mas nos anos 70, os problemas eram outros, foi o melhor que se pôde fazer num curto espaço de tempo, em que era urgente abrigar todos os retornados das ex-colónias.

    O modo como você escreve denota logo uma parte do problema. "Eles"... alguém lhes perguntou a "eles" se eles gostam de viver no bairro? Muita daquela gente vivia no centro, em construções que foram demolidas para dar passo a novas avenidas e edificios. Os bairros não foram escolha para "eles", foi onde e como os puseram lá. O facto de vê-los como diferentes de nós começa logo a criar tensão. Diria que a grande maioria dos habitantes daqueles bairros é simplesmente pobre, pessoas honestas e respeitáveis como quaisquer outras. Mas foram postas num canto.
    Concordam com este comentário: desofiapedro, Dias12, HAL_9000
    • reg
    • 4 novembro 2024
    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Concordo com a ideia no abstracto. Mas o grande problemas destas ideias na prática, assim como com os subsidios, é que fomenta:
    - é melhor continuar a ganhar pouco, porque no final, junto casa e subsidio, ajuda fiscal, etc... e sai melhor ganhar menos;
    - fuga ao fisco, trabalhar ao negro, para que no papel, não ultrupasse o mínimo


    Certo, mas neste caso seria sempre penalizados na reforma. Vão viver na miséria e chorar para o resto da vida.
    • reg
    • 4 novembro 2024
    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Eu bem disse que é "dificil de entender".
    As pessoas, por definição, assumem que pobre é delinquente... ou que todos os delinquentes são pobres, e não é assim.
    Felizmente, há muitos exemplos no que ao Urbanismo diz respeito.
    Aliás, é misturando classes sociais e usos, que torna a sociedade mais productiva, mais feliz, com mais tempo livre, etc...

    Segregar é o pior que pode fazer. Mas nos anos 70, os problemas eram outros, foi o melhor que se pôde fazer num curto espaço de tempo, em que era urgente abrigar todos os retornados das ex-colónias.


    Não tem a ver apenas com delinquentes, mas sim a justiça. Se um gajo da classe média não pode viver numa quinta qualquer, porque um gajo pobre deve poder viver num bairro melhor que bairros sociais atuais?
  8. Colocado por: regNão tem a ver apenas com delinquentes, mas sim a justiça. Se um gajo da classe média não pode viver numa quinta qualquer, porque um gajo pobre deve poder viver num bairro melhor que bairros sociais atuais?


    Como mencionei atrás. É preciso ir ver como nasceram estes bairros, e os diversos projectos sociais daquela altura. Projectos SAAL etc... assim como a origem de muitas daquelas pessoas, que sendo portugueses em África, ficaram dum dia para o outro sem o que tinham.
    Isto para perceber a origem do problema em primeiro lugar.

    Depois, perceber que só misturando minimamente as coisas é que todos ganham.
    Quando segrega, apenas o topo da pirâmide vive à grande... todos os demais 95% se queixarão... ora porque não vivem no mesmo bairro onde trabalham, ora porque os serviços que têm onde residem são manifestamente insuficientes...
    • reg
    • 4 novembro 2024
    Colocado por: N Miguel OliveiraQuando segrega, apenas o topo da pirâmide vive à grande... todos os demais 95% se queixarão... ora porque não vivem no mesmo bairro onde trabalham, ora porque os serviços que têm onde residem são manifestamente insuficientes...


    O Miguel continua a bater na mesma tecla sem perceber. O gajo da classe média não consegue comprar em Lisboa, vai para a periferia, já o gajo que consegue habitação social, vai viver muito próximo do centro. Faz sentido o que diz?
    • reg
    • 4 novembro 2024
    Viver afastado de todos já é uma coisa normal, por causa dos preços, porque é que alguns vão poder viver mais no centro apenas porque são pobres? Se o Miguel ganhar 900€ com certeza não terá esse direito, no entanto não é rico e vai viver para o **** de judas.
  9. O que o N Miguel Oliveira escreve, faz sentido para mim e não interpretei da mesma forma de quem o critica.

    Vamos construir um bairro novo (privados), com 20 predios a 40 apartamentos cada (800 apartamentos).

    O Estado comprar por exemplo 2 apartamentos por predio e usa-los como habitação social (40 apartamentos).

    Ao invés de comprar 1 predio (40 apartamentos) e coloca-los todos no mesmo sitio.

    Acho que ninguem o viu defender, colocar estas pessoas no centro de Lisboa.

    Até porque o problema dos bairros sociais, não existe apenas em Lisboa, existe muito mais país para além de Lisboa.
    Concordam com este comentário: Dias12, Soliva, HAL_9000, N Miguel Oliveira, desofiapedro
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Dias12
    • reg
    • 4 novembro 2024
    Colocado por: diouf_matosO que o N Miguel Oliveira escreve, faz sentido para mim e não interpretei da mesma forma de quem o critica.

    Vamos construir um bairro novo (privados), com 20 predios a 40 apartamentos cada (800 apartamentos).

    O Estado comprar por exemplo 2 apartamentos por predio e usa-los como habitação social (40 apartamentos).

    Ao invés de comprar 1 predio (40 apartamentos) e coloca-los todos no mesmo sitio.

    Acho que ninguem o viu defender, colocar estas pessoas no centro de Lisboa.

    Até porque o problema dos bairros sociais, não existe apenas em Lisboa, existe muito mais país para além de Lisboa.
    Concordam com este comentário:Dias12
    Estas pessoas agradeceram este comentário:Dias12


    O que o Miguel defende, pode fazer sentido para os bairros de renda controlada, mas nunca para sociais onde pagam 15€ ou menos.
    Até porque os terrenos são bem mais caros e alguém terá de pagar por isso, acresce a manutenção, porque quem lá vive nunca paga nada.
  10. Colocado por: diouf_matosO Estado comprar por exemplo 2 apartamentos por predio e usa-los como habitação social (40 apartamentos).


    Esta deveria ser a 1ª medida a implementar em qualquer programa de habitação.
    As câmaras só passarem licenças de construção mediante a garantia de ficarem com 1 apartamento do prédio/ 1 lote por urbanização (ou mais consoante a quantidade de fogos).
    Claro, medida acompanhada de redução de licenças para promover a construção de mais fogos.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
    • reg
    • 4 novembro 2024
    Colocado por: Dias12

    Esta deveria ser a 1ª medida a implementar em qualquer programa de habitação.
    As câmaras só passarem licenças de construção mediante a garantia de ficarem com 1 apartamento do prédio/ 1 lote por urbanização (ou mais consoante a quantidade de fogos).
    Claro, medida acompanhada de redução de licenças para promover a construção de mais fogos.


    Sim? E se houver problemas com inquilinos, são logo despejados? Ou pior, se houver uma fuga de água? Vem a câmara fazer obras no teu apartamento? Tenho minhas dúvidas.
  11. Colocado por: N Miguel OliveiraSão só palavras, balelas, é preciso responder com tijolo e cimento.
    Obrigado. Não é esse o problema geral da habitação em Portugal?
 
0.6968 seg. NEW