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    • reg
    • 4 novembro 2024
    Já se com um café no prédio poucos querem comprar casas, quanto mais um apartamento social.
    • reg
    • 4 novembro 2024
    Colocado por: Dias12As câmaras só passarem licenças de construção mediante a garantia de ficarem com 1 apartamento do prédio/ 1 lote por urbanização (ou mais consoante a quantidade de fogos).


    Isso já parece uma proposta autoritária do PAN com um dia obrigatório de comida vegetariana. Não obrigado.
  1. Colocado por: regO Miguel continua a bater na mesma tecla sem perceber. O gajo da classe média não consegue comprar em Lisboa, vai para a periferia, já o gajo que consegue habitação social, vai viver muito próximo do centro. Faz sentido o que diz?


    Sim faz.
    É você que insiste na mesma tecla mas eu entendo que para quem não estuda as cidades ou a demografia, não seja tão óbvio assim. Não o censuro por isso.

    Tentando com pêras e maçãs:
    Estamos em 76, vem o novo governo e diz-me: "tu aí da casa da esquina, andor! Preciso dessa casa para aumentar a largura a este caminho, vai passar a ser uma avenida, toma la meia dúzia de tostões pela casa."
    Eu, que venho de 50 anos de dictadura, nem sabia que tinha direito a reclamar, como e calo antes que leve no lombo... com esses trocos, não compro nada, na minha zona, o pouco que há é comprado pelo Martins que tinha uma rede de padarias em Angola, pelo Antunes que tinha uma serração na Guiné e afins...
    Eu acabo por ir viver a 15-20kms dali, metem-me num guetto com outros como eu que vivia no centro, assim como o Manuel e o José, que eram classe média empregados do Martins e do Antunes em África. O que tinham passou para as mãos dos rebeldes angolanos e guineenses.
    Os três somos pessoas perfeitamente "normais" da classe média.

    A moral da história é que você vem falar de Justiça sem olhar para trás. Eu tinha uma casa numa esquina em Alfama com tudo ao pé e agora vivo num guetto. E o meu vizinho, que morava 4 casas ao lado, vive na periferia a gozar a reforma, pois aluga o T2 em Alfama de que é proprietário por 2000 euros ao mês. O meu azar foi ter uma casa melhor, de esquina... quem me dera ter tido uma do meio, que não precisou de ser demolida...
  2. Colocado por: N Miguel Oliveirafuga ao fisco, trabalhar ao negro, para que no papel, não ultrupasse o mínimo
    Eu até diria que isso ja acontece hoje. Muitas daquelas rendas mantêm valores simbólicos porque muitos dos beneficiários estão no mercado de trabalho informal.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
    • reg
    • 4 novembro 2024
    Colocado por: N Miguel OliveiraA moral da história é que você vem falar de Justiça sem olhar para trás.


    Por falar da justiça. As pessoas que perderam casas nos fogos, já todos receberam casas?
    • reg
    • 4 novembro 2024
    Colocado por: HAL_9000Eu até diria que isso ja acontece hoje. Muitas daquelas rendas mantêm valores simbólicos porque muitos dos beneficiários estão no mercado de trabalho informal.


    Pois com certeza, daqui a alguns anos vão chorar que têm reformas de miséria. Temos pena.
    • reg
    • 4 novembro 2024
    Aliás, quem não acredita no estado social, ou simplesmente porque quer fugir ao fisco, merece viver na miséria. Conheci alguns fulanos, que diziam que não descontavam mais porque o estado é ladrão, quando chegarem à reforma, a conversa vai ser a mesma que o estado é ladrão e paga pouco.
    Concordam com este comentário: Dias12
  3. Colocado por: reg

    Sim? E se houver problemas com inquilinos, são logo despejados? Ou pior, se houver uma fuga de água? Vem a câmara fazer obras no teu apartamento? Tenho minhas dúvidas.


    Lá está... fomos bater à mesma tecla - justiça célere.
    Discutimos todos os assuntos da nossa sociedade, desde migrações a habitação, transportes a turismo e no final vamos sempre bater à falta de uma justiça rápida e eficaz e equitativa.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  4. Colocado por: reg

    Isso já parece uma proposta autoritária do PAN com um dia obrigatório de comida vegetariana. Não obrigado.


    Há essa proposta??? lol...
    Essa é boa... só para rir mesmo.
    • reg
    • 4 novembro 2024
    Colocado por: Dias12

    Lá está... fomos bater à mesma tecla - justiça célere.
    Discutimos todos os assuntos da nossa sociedade, desde migrações a habitação, transportes a turismo e no final vamos sempre bater à falta de uma justiça rápida e eficaz e equitativa.


    Exato. Sem a justiça, nem vale a pena fazer mais nada, porque só vai piorar ainda mais. Se com um pneu furado a câmara demora anos a pagar, isso se pagar, imagine uma obra em casa.
    • reg
    • 4 novembro 2024
    Eu até iria mais longe, enquanto a mentalidade tuga não mudar, estado pode fazer N coisas que não vai valer de nada.
    • reg
    • 4 novembro 2024 editado
    Colocado por: Dias12

    Há essa proposta??? lol...
    Essa é boa... só para rir mesmo.


    Estava à espera de uma proposta diferente vinda de um partido fascista "verde"?
    • reg
    • 4 novembro 2024 editado
    Colocado por: Dias12

    Há essa proposta??? lol...
    Essa é boa... só para rir mesmo.


    Por enquanto é apenas na AR.. se fossem governo, comíamos palha todos os dias.
  5. Colocado por: regvai para a periferia, já o gajo que consegue habitação social, vai viver muito próximo do centro.


    Uma vez mais, é preciso olhar para trás para entender o presente.
    Em 2010 vivia e trabalhava no centro do Porto, e quando digo centro, digo a 50m dos Aliados...
    Naquela altura, ir à Ribeira de noite era um risco, pela insegurança. Boa parte dos edificios estava abandonada e em ruína, e os que viviam nos edificios habitáveis tinham condições insalubres, precárias, etc. Habitantes sem recursos, reformas baixas, etc. Naquele então, qual era "o gajo" (como disse) que queria ir viver para o centro? O luxo era viver na periferia, numa casa de 4 lados, jardim à volta, e garagem para dois SUV.
    Isto para dizer que a perspectiva do que "é luxo, o que é ideal vá" varia ao longo do tempo. 2010 foi há escassos 14 anos, não foi no século XIX.
    Pelo que é perfeitamente compreensível que aquela que foi uma boa ideia nos anos 70, se tenha transformado num problema 50 depois e exija alguma mudança.

    Quanto aos usos, uma vez mais, o tempo molda a nossa perspectiva.
    Nos anos 1950 foi lançado um concurso para desenhar uma cidade nova, Brasília.
    Como bons Urbanistas e Arquitectos que eram, organizou-se tudo o mais possível, tudo arrumadinho, habitação aqui, trabalhos acolá, lazer mais além, serviços e comércio daquele lado, infraestruturas desportivas deste, etc etc...
    Resultado prático, "montes" de tempo em deslocações e tráfico, especulação imobiliária, segregação, estratificação por classes etc etc... Compartimentar tudo prejudica a coisa... Faz com que o seu jardineiro, a sua empregada de limpeza, vivam a 2h da sua casa, que tenham piores escolas, que os seus filhos se sintam descriminados, condenados ao mesmo tipo de empregos, etc...

    A ideia é juntar pessoas, classes, gerações diferentes, para uma melhor evolução da sociedade... Juntar creches no mesmo edificio do lar de idosos... dar oportunidade ao apanha bola de fazer um treino com a equipa de juniores, etc etc... é assim, que os melhores sobressaem sem atender ao berço em que nasceram...
    Concordam com este comentário: Dias12
  6. Qual o problema mesmo de implementar 1 dia de comida vegetariana? Até acho que é bom senso. Nem devia se quer ser sujeito a legislação e ser feito automaticamente.

    Os miúdos vão ter uma franqueza por comer grão de bico e feijões? Se não gostarem, não comem. A juventude até anda demasiado gorda.

    Eu faço diversas refeições vegetarianas por semana por iniciativa própria, e depois quando como carne, como de qualidade tipo porco preto ou borrego de pastagem. Custa o dobro do preço mas tem quadruplo do sabor e nutrientes.

    Por vezes menos é mais.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  7. Colocado por: diouf_matosO que o N Miguel Oliveira escreve, faz sentido para mim e não interpretei da mesma forma de quem o critica.

    Vamos construir um bairro novo (privados), com 20 predios a 40 apartamentos cada (800 apartamentos).

    O Estado comprar por exemplo 2 apartamentos por predio e usa-los como habitação social (40 apartamentos).

    Ao invés de comprar 1 predio (40 apartamentos) e coloca-los todos no mesmo sitio.

    Acho que ninguem o viu defender, colocar estas pessoas no centro de Lisboa.

    Até porque o problema dos bairros sociais, não existe apenas em Lisboa, existe muito mais país para além de Lisboa.




    Sim, é isso.
    Construir um prédio ou dois, e serem 100% habitação social pode terminar por "guetizar" essa gente na mesma.

    Exemplo prático, o Estado da Califórnia permite-lhe sobrepassar em 50% os índices de construção num determinado terreno se você prever que 20% dos inquilinos têm rendimentos mais baixos. Ou seja, você como dono do prédio define os preços de 80% dos apartamentos, sendo 20% tableados e actualizados cada ano. Exemplo... prédio com 100 apartamentos, 20 "acessíveis", desses 20, 5 terão a renda equivalente a 50% do salário médio daquela zona, outros 5 a 40%. outros 5 a 30% e outros 5 a 20%... para dar um exemplo. Esses 20 apartamentos têm diferentes tipologias e tamanhos, com os mesmos rácios que os outros 80. Assim como terão que estar espalhados ao longo da planta e da altura do edificio, não podem estar todos no rés do chão, na fachada norte, ou no lado com piores vistas. A sua distribuição deve ser o mais aleatória possível. Este exemplo é para habitação acessível e não para habitação social... mas se virmos bem, acaba por ser uma imposição do Estado para permitir que todo o tipo de pessoas vivam na mesma zona a fim de evitar guetos ou favelas... É uma ideia, a meu ver, bastante coerente.
    Não podemos dizer que os demais perdem... porque na verdade, está-se a construir mais do que o inicialmente estipulado... todos ganham.
    • reg
    • 4 novembro 2024
    Colocado por: N Miguel OliveiraNaquela altura, ir à Ribeira de noite era um risco, pela insegurança. Boa parte dos edificios estava abandonada e em ruína


    O que reabilitou aquilo tudo foram AL. Ainda querem acabar com eles.
    • reg
    • 4 novembro 2024
    Colocado por: NostradamusSe não gostarem, não comem.


    Acho que não entendeu, a ideia deles, mesmo que seja apenas na AR, seja obrigatório sem ter qualquer escolha. Não gostam, vão comer noutro lado.
  8. Colocado por: regO que o Miguel defende, pode fazer sentido para os bairros de renda controlada, mas nunca para sociais onde pagam 15€ ou menos.
    Até porque os terrenos são bem mais caros e alguém terá de pagar por isso, acresce a manutenção, porque quem lá vive nunca paga nada.


    Tem razão em certa medida, é mais comum ver isso em "bairros de renda controlada".
    O erro mesmo é defini-los assim, como "bairros". Mesmo não querendo está estigmatizando quem lá vive.
    Está a fazer com que certas pessoas nunca consigam um emprego de jeito, porque a morada que meteram no CV corresponde a um "bairro" desses. Seja "social" ou "acessível".
    Quando toma como principio que "quem lá vive" nunca paga nada, está automaticamente a excluir a possibilidade e obrigação que o Estado tem em cobrar.

    Como disse, não faltam bons exemplos dessa "habitação social" que funciona. Portugal tem muitos exemplos para analisar na Europa Central, de países que têm 10, 15, 20% de habitação social, em vez de 2%. Como fizeram?
    Não pode achar, é que o seu vizinho por receber o SMN, lhe vai envevenar o cão ou roubar-lhe o correio só porque sim.
    • reg
    • 4 novembro 2024
    Colocado por: NostradamusEu faço diversas refeições vegetarianas por semana por iniciativa própria, e depois quando como carne, como de qualidade tipo porco preto ou borrego de pastagem. Custa o dobro do preço mas tem quadruplo do sabor e nutrientes.


    É uma opção, mas nunca poderá ser obrigatório. Até porque ser vegetariano ou mesmo vegan não é para bolso de todos.
 
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