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  1. Outro exemplo...

    PAN, CDU, BE e Livre têm 14 deputados em conjunto... Esses 14 deputados são de Lisboa, Porto e Setúbal.
    O voto nesses partidos em qualquer outro dos círculos eleitorais (em 19 de 22), foi literalmente para o lixo.
    É isto que é a representatividade?

    Voltando ao exemplo da CDU... onde está a representatividade dos seus eleitores do Alentejo?
    Eventualmente para esse partido talvez tivesse sido melhor poder escolher quem queria no parlamento vindo dessas regiões.
    Assim, tem um tipo que representa Lisboa ou Porto a falar da agropecuária e dos problemas da seca em Beja.
    Concordam com este comentário: eu
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Dias12
    • reg
    • 8 novembro 2024
    PS/PSD são contra a reforma eleitoral, pois nunca mais terão maiorias.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira, Dias12, eu
  2. Colocado por: regPS/PSD são contra a reforma eleitoral, pois nunca mais terão maiorias.


    Exactamente.
    Paradoxalmente nos círculos eleitorais mais pequenos, que são os mais prejudicados, esses dois partidos têm o seu voto assegurado. Ou seja, antes das eleições, os grandes partidos têm praticamente assegurados os deputados desse círculo, apenas competem entre eles.
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  3. Colocado por: regPS/PSD são contra a reforma eleitoral, pois nunca mais terão maiorias.
    Concordam com este comentário:N Miguel Oliveira,Dias12,eu

    Eu até acho que é preferível sistemas que privilegiam as maiorias absolutas. Governos dependentes de pequenos partidos acabam quase sempre mal. Por cá foi preferível o PS sozinho do que a geringonça. Aqui ao lado O PSOE depender de terroristas não é uma boa solução.
    • AMG1
    • 8 novembro 2024
    Colocado por: Carvai
    Eu até acho que é preferível sistemas que privilegiam as maiorias absolutas. Governos dependentes de pequenos partidos acabam quase sempre mal. Por cá foi preferível o PS sozinho do que a geringonça. Aqui ao lado O PSOE depender de terroristas não é uma boa solução.


    Ja os nordicos, cujos governos são normalmente coligações de 3 ou 4 partidos, por vezes até mais, não devem ter a mesma opinião.
    O problema das coligações em Portugal não é o numero de partidos, mas a quase completa ausencia de cultura de compromisso, que aliás, nem é um exclusivo da politica.
    Veja o que aconteceu com o Orcamento. O mais importante foi saber quem ganhou e quem perdeu e não o produto final, isso não interessa para nada. Os apoiantes dos dois partidos deveriam ficar satisfeitos por haver um acordo, mas o que se viu foi uma contabilidade de quem perdeu e onde e quem ganhou e onde. Como se um acordo tivesse obrigatoriamente de ser o resultado de um exercicio em que uma das partes foi mais sagaz ou mais estupida do que a outra.
    Faz todo o sentido que existam partidos que espelhem o espectro ideológico existente no país, a institucionalização das varias correntes politicas é sempre benéfica. Da interacção e competição entre todos nascem sempre as melhores ideias e soluções. Agora tem é de haver compromisso para as colocar em prática, senão só temos gritaria.
    Claro que não vale a pena vir com exemplos como o do Brasil ou parecidos, porque nesse caso, muitos partidos são muito mais um sinal de pior democracia do que melhor.
  4. Colocado por: CarvaiEu até acho que é preferível sistemas que privilegiam as maiorias absolutas. Governos dependentes de pequenos partidos acabam quase sempre mal. Por cá foi preferível o PS sozinho do que a geringonça. Aqui ao lado O PSOE depender de terroristas não é uma boa solução.


    Eu que até voto à direita tirei o chapéu ao Costa por conseguir fazer uma coisa que mais ninguém tinha feito, juntar malta da CDU e BE a negociar e a fazer contas dando-lhe alguma responsabilidade para verem que não basta berrar e ser do contra. Deu oportunidade ao país de ver como eram esses partidos a governar... e é por isso que ainda hoje esses partidos continuam na ala dos cuidados intensivos tal tem sido a coça desde então...

    Uma coligação acaba por representar melhor as diferentes visões da sociedade. Um maioria absoluta termina por ser uma mini dictadura com prazo de validade, que pouco ou nada quer saber daqueles que votaram nos outros. A beleza da democracia, é que se cheguem a entendimentos... e compromissos.
 
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