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  1.  # 1

    Colocado por: HAL_9000Na universidade de Coimbra ja deixaram de servir carne de vaca supostamente para reduzir as emissões de CO2 ;).

    Engraçado que andei por lá 10 anos, muito antes dessa medida, e carne de vaca nas cantinas já era uma miragem. Já em 2005 pensavam no CO2


    E sentiu falta?
    A cena do PAN na AR às segundas-feiras acho forçada sendo obrigatória, mas também deduzo que a comida na AR, tal como na cantina na UCoimbra seja comparticipada pelos contribuintes. É assim tão estranho o povo decidir que até os politicos têm que apertar o cinto? Ou pasme-se, que alinhem no esforço de reduzir emissões, depois de sabermos o que causa o consumo de carne de vaca ao ambiente? Se isso lhe aconteceu na UCoimbra, é assim tão esquisito que aconteça na AR? É que ninguém o impediu naquele tempo de ir ao tasco ao lado da UC, como um acessor ou deputado pode perfeitamente sair para ir comer um prato de carne...
    Não acho que seja nada de transcendental ou profundamente estúpido... sobretudo vindo do PAN. Estão a ser coerentes com o que defendem (apesar de achar um pouco exagerado). Estranho é lamentar-se da situação em Valência enquanto se mastiga un naco de picanha... sem entender que existe uma relação causa-efeito...
  2.  # 2

    Colocado por: N Miguel OliveiraE sentiu falta?
    Nada. Por mim a medida do PAN é perfeitamente pacífica. Até porque tendo em conta o que eles pagam pela comida, uma sandocha de alface e tomate já era de mais.

    Eu próprio já tento fazer essa opção em minha casa. Só seria totalmente contra a medida se ela fosse obrigatória.

    Ainda digo mais, os próprios deputados da nação poderiam dar o exemplo e adoptar outras medidas para prevenir a emissão de CO2, como andar de metro em vêz de A6.
    .
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
    • AMG1
    • 4 novembro 2024

     # 3

    Colocado por: HAL_9000Nada. Por mim a medida do PAN é perfeitamente pacífica. Até porque tendo em conta o que eles pagam pela comida, uma sandocha de alface e tomate já era de mais.

    Eu próprio já tento fazer essa opção em minha casa. Só seria totalmente contra a medida se ela fosse obrigatória.

    Ainda digo mais, os próprios deputados da nação poderiam dar o exemplo e adoptar outras medidas para prevenir a emissão de CO2, como andar de metro em vêz de A6.
    .


    Alguns andam. Por volta das 8,30/9h vê alguns até dos bem conhecidos a saírem do metropolitano no Rato e descerem a rua de São Bento a pé. Nunca vi por ali a senhora do PAN.
    • AMG1
    • 4 novembro 2024

     # 4

    Quanto a obrigação de comida mais amiga do ambiente, não crrio que faca sentido em lado nenhum, mas a sua disponibilização e promoção devia ser obrigatório em tudo o que são refeitórios públicos e empresariais. Se não começarmos a "forçar" a aproximação das pessoas a essa alternativa, nunca mais destruimos alguns mitos e preconceitos que por aí andam.
    Mesmo nos restaurantes, não percebo porque razão não há mais a apostar nessa oferta em complemento a tradicional.
    Chega a ser hilariante, ver algumas reacções quando nalguns restaurantes alguém diz que não come carne ou peixe, para esses a ofertar costuma estar circunscrita a saladas de alface e/ou tomate.
  3.  # 5

    Colocado por: AMG1Alguns andam. Por volta das 8,30/9h vê alguns até dos bem conhecidos a saírem do metropolitano no Rato e descerem a rua de São Bento a pé. Nunca vi por ali a senhora do PAN
    Também ja apanhei alguns no metro, mas muito poucos. Estará longe de ser regra. Por acaso também nunca a vi por lá.

    Mas essa senhora diz que Montijo é interior, por isso nada me espanta
    • Dias12
    • 5 novembro 2024 editado

     # 6

    Colocado por: reg

    Exatamente, o próprio estado trata-os como se fossem lixo, e ainda queremos mais disto?


    Ainda se criam novas rendas a esses preços? (10, 15, 20 €)
    As (poucas) novas habitações sociais são com esses preços??
  4.  # 7

    https://www.cm-viana-castelo.pt/empreitada-de-construcao-da-urbanizacao-do-carvalhal-darque-adjudicada-por-quase-79-milhoes-de-euros/

    Quase 8M só nesta construção.
    Alguém que me diga qual o contributo passado, actual e futuro desta comunidade?
  5.  # 8

    Colocado por: AMG1Chega a ser hilariante, ver algumas reacções quando nalguns restaurantes alguém diz que não come carne ou peixe, para esses a ofertar costuma estar circunscrita a saladas de alface e/ou tomate.


    Esses restaurantes ficam logo fora da lista de possibilidades quando há um jantar ou almoço de grupo por exemplo, pois será provável que uma % desse grupo não alinhe nisso condicionando a decisão do grupo. Não creio serem necessárias imposições legais para que os menús mudem, acredito que será sobretudo por não quererem ficar para trás auto-excluindo-se a todo um grupo de clientes. Afinal no mercado a oferta responde à necessidade da procura... e não tanto a teimosias ou ideologias...
    • AMG1
    • 5 novembro 2024

     # 9

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Esses restaurantes ficam logo fora da lista de possibilidades quando há um jantar ou almoço de grupo por exemplo, pois será provável que uma % desse grupo não alinhe nisso condicionando a decisão do grupo. Não creio serem necessárias imposições legais para que os menús mudem, acredito que será sobretudo por não quererem ficar para trás auto-excluindo-se a todo um grupo de clientes. Afinal no mercado a oferta responde à necessidade da procura... e não tanto a teimosias ou ideologias...


    Nem eu estava a pensar em qualquer tipo imposição, por isso falei em complemento ao menu dito normal. Eu até posso estar enganado, mas em muitos casos creio que ja estão a perder uma boa oportunidade de negócio. A restauração, sobretudo a mais tradicional, tem uma enorme aversão mudança. Nos estabeleciomentos mais recentes essa abertura já é mais usual.
    Eu não gosto é da ideia de na maioria dos restaurantes nao haver sequer um prato vegetariano, situação já muito recorrente por esse mundo fora.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  6.  # 10

    Opa eu abomino a “obrigação “ mas ainda quando andava na escola já tinham criado o “dia saudável “ no refeitório , onde introduziam a soja na alimentação como forma alternativa de proteína.
    Hambúrguer de soja , Feijoadas de soja e depois era as lentilhas e os rebentos de soja que francamente nunca tinha comido.
    Lembro-me da aversão ao início e das guerras do “nunca comi” …passadas umas semanas toda a gente lambia os pratos e comia-se como se fosse outra coisa qualquer .

    Não há nada de errado num dia “vegetariano”, está errado é a mania de “obrigar”…

    Ps… quando chegou a ideia no refeitório dos dias étnicos … senhores … a Moamba ganhou-me o coração.😂😂😂
    Não sirvo para para vegetariano.
  7.  # 11

    Colocado por: HAL_9000Na universidade de Coimbra ja deixaram de servir carne de vaca supostamente para reduzir as emissões de CO2 ;).


    Não gostei foi da "desculpa" que deram que foi para combater o degelo e salvar os ursos polares de se afogarem.

    Ao menos que fossem sinceros e dissessem "não temos dinheiro para carne". A realidade é que a nunca tiveram.
    A feijoada da UC não é mais que feijões com uns couratos gordurentos e quando aparece um pedaço de chouriço é uma festa.

    Independentemente disso, os pratos vegetarianos sempre foram até bem aceitáveis, em todas as cantinas que fiz, desde do polo2 às amarelas.

    Ao suprimirem o papel higiénico das WC e a carne de vaca nas ementas, vamos ter melhores índices de poluição de CO2, e com isso subimos no ranking da sustentabilidade. Actualmente é tudo feito em funções de rankings e visibilidade. Tudo serve para atrair malta para a academia.

    https://maps.app.goo.gl/DRdiLRKy5jFhNy6t8
    Concordam com este comentário: HAL_9000
  8.  # 12

    Colocado por: NostradamusIndependentemente disso, os pratos vegetarianos sempre foram até bem aceitáveis, em todas as cantinas que fiz, desde do polo2 às amarelas.
    Verdade.
  9.  # 13

    Colocado por: Nostradamus"não temos dinheiro para carne"


    Não deixa de ser surpreendente a quantidade de carne consumida em Portugal, apesar de sermos um país de baixos rendimentos e com muita costa atlântica.
  10.  # 14

    O exagero de consumo de carne em Portugal é uma tradição recente, pós 25 de abril. Como se este consumo de carne representa-se uma nova liberdade económica das famílias e uma emancipação ao estado novo. Quantos nós não temos ainda os pais vivos que cresceram na época do estado novo?

    Tenho livros de culinária portugueses, alguns do séc XVII e sempre fomos um pais com um estilo de comida parecido ao da Creta, a origem da dita cozinha mediterrânea, segundo alguns cabeçudos.

    Muitas verduras e leguminosas, proteína animal à base de peixe, frutos secos, frutas secas (figos, alperces, ameixas etc).

    Animais de pasto não eram usados para consumir a carne em si, mas sim para produção de leite e posterior fabrico de queijos, que foi o caso dos meus avós e ainda pai quando era pequeno (os mais antigos dizem que os terrenos andavam todos limpos não é? Porque será?).

    Hoje vamos a um restaurante, e mítica diária a 5€ (que já não €xist€), é arroz e batata frita com uma febra e ovo estrelado. Nhamm. Adoramos vender que somos um pais de comida mediterrânea mas somos as vezes uma farsa.

    Sinto uma certa tristeza que as pessoas achem que comer vegetariano hoje seja algo de pobre, percebo que os antigos pensem assim, no final de contas foi assim que cresceram e associam injustamente o malhar do grão de bico na eira ao Salazar.
    Agora a malta nova, com toda a informação e receitas disponíveis online, acho que realmente é coisa de pobre, mas pobre de espírito.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira, eu, AMG1, Iko
  11.  # 15

    Colocado por: NostradamusTenho livros de culinária portugueses, alguns do séc XVII e sempre fomos um pais com um estilo de comida parecido ao da Creta, a origem da dita cozinha mediterrânea, segundo alguns cabeçudos.

    Muitas verduras e leguminosas, proteína animal à base de peixe, frutos secos, frutas secas (figos, alperces, ameixas etc).


    Colocado por: Nostradamusé arroz e batata frita com uma febra e ovo estrelado.


    Concordo plenamente.
    Confesso que foi preciso viver fora da Europa para por fim entender o que é a comida Mediterrênea.
    Sempre achei que essa gastronomia era uma fusão entre o que se come em Portugal, Espanha, Itália e Grécia.
    Mas na verdade é muito mais que isso, com uma influência árabe brutal ao nivel das leguminosas e frutos secos.
    Terminei por incluir os saberes de Marrocos, Tunísia, Egipto, Líbano, Chipre, Turquia, Balcãs, etc... naquela que era a minha definição de comida Mediterrânea. A italiana por exemplo, sinto-a muito mais leve que a portuguesa, sinto-a menos saturada. O que é certo, é que sem carne/peixe todos os dias, comecei a sentir-me muito mais fresco e com mais energia ali por 2012-2013. É um caminho sem retorno. Acho que a carne nos torna lentos, e sabe muito melhor comendo-a menos vezes.
    Concordam com este comentário: Nostradamus, AMG1
  12.  # 16

    Colocado por: N Miguel OliveiraO que é certo, é que sem carne/peixe todos os dias, comecei a sentir-me muito mais fresco e com mais energia ali por 2012-2013. É um caminho sem retorno.
    Só gostava de ter a vossa aparente criatividade culinária para recorrer menos à carne e ao peixe, mas sobretudo à carne.

    Cá por casa tentamos fazer 1 a 2 refeições vegetarianas por semana, mas inevitavelmente não conseguimos aumentar este número porque há falta de imaginação, falta de tempo, falta de gosto pela culinária, etc.

    Na verdade, o consumo de carne é muito mais cultural do que uma questão de necessidade. Para quem cresceu nas beiras, a carne é uma constante. Varia-se a espécie, mas não muito mais que isso. Mesmo o peixe não penetra muito na culinária lá, pelo menos na zona dos meus pais.

    Jamais conseguiria ser vegetariano ou vegan, mas gostaria que pelo menos metade das refeições fossem vegetarianas.




    Colocado por: N Miguel Oliveiraomecei a sentir-me muito mais fresco e com mais energia
    Quer dizer, mais leve? :)
  13.  # 17

    Colocado por: HAL_9000criatividade culinária

    Na verdade morro de tédio com receitas, medições, ver que ingredientes faltam, etc...
    Cozinha-se com o que há em casa. Aos poucos vai-se aprendendo o que combina com o quê. É como escolher materiais para as obras ehheh
    Em muito contribuiu partilhar cozinha com malta dos 5 continentes uns bons anos, e ver que a maioria deles comiam "mais verde" na maior parte das refeições... coisas com muito bom aspecto. Assim como ir rodando de supermercado, de cidade, de país, de continente. A inclusão de ervas aromáticas e especiarias contribuiu para deixar o sal de vez, ali por 2019. Peixe e mariscos nunca deixaram de entrar em casa. Mas carne como tal, só mesmo fora, no restaurante de vez enquando, casa dos pais, etc... Comprar para cozinhar, talvez a última peça tenha sido há uns 10-11 anos. E não esquecer a sopa, importantíssima ao nivel dos nutrientes... e ajuda muito a "limpar" o frigorífico para poder renovar o stock. Comprar pouco, mas mais vezes, idealmente local e menos processado. Cozinhar todos os dias, e evitar o uso do microondas...

    Colocado por: HAL_9000Quer dizer, mais leve? :)

    Leve em peso? Nem por isso.
    Leve no ânimo, na disposição, na vontade, mais energia... menos pachorrento, menos sorna.

    Colocado por: HAL_9000falta de tempo,

    :) Deixe de nos responder aqui no fórum :)
  14.  # 18

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Não deixa de ser surpreendente a quantidade de carne consumida em Portugal, apesar de sermos um país de baixos rendimentos e com muita costa atlântica.


    E já compararam o preço da carne com o preço do peixe? Com 10€ que peixe compram e para quantas refeições/pessoas? E com 10€ de carne?
  15.  # 19

    Colocado por: Vítor MagalhãesE já compararam o preço da carne com o preço do peixe? Com 10€ que peixe compram e para quantas refeições/pessoas? E com 10€ de carne?


    Se lhe sou sincero, não olho aos preços do peixe... Se me apetece vai. Importa-me mais que pareça fresco, tenha bom aspecto, de onde provem (para imaginar os kms/dias/horas que fez até chegar à mesa), etc. Da carne nem sei, não compro carne há uns 10-11 anos, na altura vivia na Suíça e um filete de carne custaria uns 15-20€ por cozinhar, assim de fácil.
  16.  # 20

    Colocado por: HAL_9000Jamais conseguiria ser vegetariano ou vegan


    Nem eu! Tenho um prazer enorme em comer boa carne, mas precisamente porque como menos, e agora quando como é de qualidade. Dificilmente um gajo volta a conseguir "engolir" frangos lusiaves.

    Na zona de Lisboa há bons restaurantes que permite explorar algumas cozinhas do levante muito à base da cozinha vegetariana. Ainda este fim de semana vi uma reportagem com a minha companheira, e já me esta a chatear a cabeça para irmos aqui

    A partir daqui é comprar uns livros étnicos, e vocês ai em casa acabam por descobrir novas formas de cozinhar, mesmo pratos nacionais.

    Colocado por: Vítor Magalhães
    E já compararam o preço da carne com o preço do peixe?


    90% do peixe que compro é da costa, cavala, sardinha, carapau, etc. E estes peixes compram-se a 5 paus à peixeira que passa 2x por semana com peixe apanhado na noite anterior. Nas grandes superfícies, tirando a sardinha, até são mais baratos. Também tenho robalo fresco dos viveiros da Figueira da Foz, mas já é 8 paus.

    Mas sim, o peixe Kg/Kg face à carne é muito mais caro. Mas entre comer cavala fresca de qualidade da costa a 5€/kg, ou frango lusiaves dos aviários da Marinha das Ondas, 9 em 10 vezes opto pela cavala fresca.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: HAL_9000
 
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