Um amigo para outro amigo em conversa no cafe. - Ó Manel, tu casaste com a Maria por amor ou por interesse? - Eu acho que casei por amor, porque interesse nao tenho nenhum nela.
No fundo analisar uma realidade sem todas as condicionantes, pode levar a erro e estamos aqui a simpatizar com a Sónia porque o abusado do marido quer metade dos terrenos e a realidade de cada um é o que é.
Basta o seu esposo herdar agora, ou ter previsto herdar nos próximos anos, que já ficaria a Sónia beneficiada, porque o que herdou antes é só seu e agora ele tem de dividir o que viria da parte dele.
A lei estabelece acordos, benefícios e obrigações para ambas as partes em casal, no entanto o bom senso também deve primar, principalmente quando estamos a falar da realidade de casais e quando nos dias que correm, só permanece casado quem quer.
No fundo isto não tem a ver com custos ou com bens, tem a ver com a frustração que o que mais o casal tem em comum são triquices e disputas de amuos.
Não é só na saúde e na doença, é na comunicação real do que se expectava quando nos casámos e do que temos até aos dias de hoje, feito com esse acordo.
Colocado por: Sónia FatelaSim, não concordo nem o faço.
Isso é algo que só vos diz respeito aos dois. Ninguém aqui conhece que tipo de relação vocês tem. Até pode ser compreensível a "exigência" do seu companheiro.
Imaginando que esses terrenos estão em "vossa" posse desde 2005, ou seja há quase 20 anos, e o seu marido trata deles, mesmo não fazendo parte do património dele, contribuindo para a valorização e manutenção do património da Sónia de forma gratuita e sem mais valias para ele.
Não estou a dizer que é o vosso caso: mas da mesma maneira que uma mulher quando se casa com um homem não tem obrigação nenhuma de lhe passar a roupa a ferro, um homem quando se casa com uma mulher também não tem nenhuma obrigação de limpar os pinhais da mulher.
Como disse, é uma questão que só vos diz respeito. Porque existem N situações que pode fazer sentido a exigência dele.
Vir para fóruns públicos pedir opiniões matrimoniais, ainda por cima de alguém que já leva com 20 anos de embalagem, acaba por ser injusto para vocês.
O meu avô faleceu em 2017 desde daí e que ele trata dos terrenos, é lógico que sei que é trabalho dele mas, estar exigir..são terrenos que nem tem nada de especial..numa zona em que já não reside jovens..estas situações são complicadas.
Quando o interesse económico supera o afectivo … é o melhor … Porque em caso de morte … ele herdará sempre . Portanto ele estará a prever ou calcular um corte ( divórcio) … antes da morte ?