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  1.  # 1

    Boa tarde,

    Início um topico para esclarecer uma dúvida sobre proprietário de imóvel.
    Em 2017 comprei um imóvel com a minha namorada, acontece que ela entrou com capital como eu mas não ficou proprietária porque era recibos e o banco não autorizou que a mesma entra se no crédito , acontece que aceitamos na altura está situação. Temos duas filhas , mas queremos salvaguardar a situação dela. Que soluções temos para ela ficar como prioritária do imóvel?
    Já nos falaram e compra,doação, ir a um notário e apresentar no casamento. Casar com comunhão geral mas aí as heranças também serão divididas.
    Qual a solução melhor e menos honorosa para ela ficar proprietária?

    Obrigado
  2.  # 2

    Essa falta de entrada têm que ser mais objectiva...
    O caminho mais fácil é fazer doação aos filhos com reserva de vida...
  3.  # 3

    Colocado por: spvaleO caminho mais fácil é fazer doação aos filhos com reserva de vida...

    Julgo que a questão do Ruben86 será no sentido de garantir que a sua companheira fique com os seus direitos assegurados relativamente ao imóvel (e eventualmente a outros bens), uma vez que ela participou no investimento mas oficialmente não é tida como tal.
    Também não tenho a certeza de qual a forma mais correta e equilibrada para resolver essa questão.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Ruben86
  4.  # 4

    Confesso que não sei se não se poderá eventualmente efectuar um acordo escrito registado em notário , registando os valores em causa e acordo de divisão de valores em caso da venda do imóvel ou resolução de relação.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Ruben86
  5.  # 5

    Trocar o crédito de banco (e eventualmente conseguir melhores condições) e inserir ambos no crédito.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Ruben86
  6.  # 6

    Colocado por: marizeTrocar o crédito de banco (e eventualmente conseguir melhores condições) e inserir ambos no crédito.
    Estas pessoas agradeceram este comentário:Ruben86


    Colocado por: marizeTrocar o crédito de banco (e eventualmente conseguir melhores condições) e inserir ambos no crédito.
    Estas pessoas agradeceram este comentário:Ruben86


    Já fomos ao banco. Ela ficava apenas titular da dívida e não proprietária da casa, tinha que ser escriturada a casa e não a dívida como acontece nas transferências de HPP.
  7.  # 7

    Colocado por: SolivaConfesso que não sei se não se poderá eventualmente efectuar um acordo escrito registado em notário , registando os valores em causa e acordo de divisão de valores em caso da venda do imóvel ou resolução de relação.
    Estas pessoas agradeceram este comentário:Ruben86


    Pois e casar apenas com regime de comunhão de bens?!
  8.  # 8

    Colocado por: Ruikode
    Julgo que a questão do Ruben86 será no sentido de garantir que a sua companheira fique com os seus direitos assegurados relativamente ao imóvel (e eventualmente a outros bens), uma vez que ela participou no investimento mas oficialmente não é tida como tal.
    Também não tenho a certeza de qual a forma mais correta e equilibrada para resolver essa questão.
    Estas pessoas agradeceram este comentário:Ruben86


    Sim é isso mesmo.
  9.  # 9

    Colocado por: Ruben86Pois e casar apenas com regime de comunhão de bens?!

    Esse "apenas" não é muito correto. Na realidade, o regime de comunhão de bens é o que permite que tudo o que seja de um é também do outro. Em Portugal, existem 3 regimes matrimoniais previstos no código civil:

    - Regime da comunhão (geral) de bens: Os cônjuges passam a ter direitos sobre os bens do outro, existentes antes e depois do casamento (existem algumas exceções).
    - Regime de comunhão de adquiridos: Os cônjuges passam a ter direitos sobre os bens do outro, que sejam adquiridos após o casamento (mais uma vez, existem algumas exceções).
    - Regime da separação de bens: Basicamente, cada um é dono do que é seu, adquirido antes ou depois de casamento.

    No entanto, a lei permite em certos casos celebrar um acordo diferente dos 3 supramencionados. Um exemplo prático, é a escolha do regime de comunhão de adquiridos (salvaguardando os bens individuais já existentes), acordando que um bem especifico (por exemplo uma casa já existente no nome de um), se torna um bem comum conferindo os mesmos direitos a ambos sobre esse bem.

    Portanto, se essa for uma hipótese válida para si, procure saber melhor como poderá ser executado.
  10.  # 10

    Casar por conveniência de separação de bens … não é uma boa forma de começar … digo eu.
    Vá a um notário/ advogado e explore as opções que lhe dão.
    Concordam com este comentário: marize
  11.  # 11

    Colocado por: SolivaCasar por conveniência de separação de bens … não é uma boa forma de começar … digo eu.
    Vá a um notário/ advogado e explore as opções que lhe dão.


    porquê?
  12.  # 12

    Concordo totalmente com a opinião Soliva.

    O casamento é um acordo e representa o relacionamento.

    Como se costuma dizer, é uma pena quando jovens se casam só para poder comprar uma casa, ou por algum tipo de benevolência fiscal ou o que seja.

    Começar um relacionamento já fora de ordem, é dar um tiro nos pés do mesmo em direcção ao futuro.
    Concordam com este comentário: Soliva
  13.  # 13

    Colocado por: sisu

    porquê?


    Estranho ter de explicar isto …

    Porque o casamento deverá ( ia ) ser um acordo baseado em estima , amizade, dedicação , sentimento e demais opções afectivas, não um acordo comercial…

    Mas isto sou eu …
    • sisu
    • 28 maio 2024 editado

     # 14

    Colocado por: Soliva

    Estranho ter de explicar isto …

    Porque o casamento deverá ( ia ) ser um acordo baseado em estima , amizade, dedicação , sentimento e demais opções afectivas, não um acordo comercial…

    Mas isto sou eu …


    É estranho para si porque pelos vistos não considera opiniões e maneiras diferentes de ver e gerir a vida..

    Nunca eu, em altura alguma, por mais que gostasse de alguém, iria me meter numa situação de vulnerabilidade extrema ao meter em causa a minha habitação e situação financeira de futuro em prol de 'opções afetivas', como você própria o caracteriza.

    O mundo está cheio de relações que começam bem e acabam mal.. o querer que funcione não é garantia de sucesso.

    Se você quer saltar de pés juntos e com uma venda nos olhos força, agora não julgue quem escolhe se salvaguardar.
    Concordam com este comentário: diouf_matos
  14.  # 15

    Isto é tudo muito giro.

    O casamento é um contrato e as pessoas quando o assinam, devem esperar o melhor, mas preparar-se para o pior.
    Se o que vem de "trás" é muito diferente, devem salvaguardar-se.

    Muitas das vezes é no divorcio que se ficam a conhecer verdadeiramente as pessoas, se isso estiver bem definido antes, dificilmente dará problemas...
    Concordam com este comentário: sisu, desofiapedro
  15.  # 16

    Colocado por: sisuÉ estranho para si porque pelos vistos não considera opiniões e maneiras diferentes de ver e gerir a vida..


    Tem razão … nunca considerarei casar para resolver um problema económico/ financeiro …ou casar para gerir a carteira .

    Isto resolve-se de forma tão simples indo a um notário que até dói , ver pessoas praticamente a considerar casamento por dinheiro.
  16.  # 17

    Colocado por: Soliva

    Tem razão … nunca considerarei casar para resolver um problema económico/ financeiro …ou casar para gerir a carteira .

    Isto resolve-se de forma tão simples indo a um notário que até dói , ver pessoas praticamente a considerar casamento por dinheiro.



    Em parte alguma do meu comentário fiz referência a casar para resolver um problema económico ou casar para gerir carteira como diz.
    Se voltar a ler o meu comentário (desta vez com atenção) repara que eu estou a tentar proteger património já existente pré-casamento.
    Ou seja nem seria casar para resolver problemas económicos (que não existem) nem para 'gerir carteira' (seja lá o que for que quis dizer com isto).

    Agora certamente nunca iria casar para ARRANJAR problemas económicos!

    Espirito critico e usar o cérebro ainda é uma coisa que se recomenda.

    Conheço muito boa gente que não tinha problemas económicos antes de casar e passou a tê-los depois.
    E muito possivelmente nunca voltarão na vida a ter o mesmo nível de independência económica que tinham antes do casamento.

    Se isso não lhe serve de lição a si, a mim serve.

    E se você acha que está acima disso força... case á vontade.
    Também se pode dar o caso de ter zero património e zero a perder e nesse caso é só ganho, 'invista' á vontade nessa relação. ;)
  17.  # 18

    Colocado por: sisuAgora certamente nunca iria casar para ARRANJAR problemas económicos!


    Então de facto não entendo o cerne do seu post, pois a situação em causa é exactamente essa … sugerirem casar para resolver um assunto meramente financeiro.

    O contrário ( problemas financeiros , divisões após casamento ) é algo completamente diferente, em que cabe a cada parte decidir antes de avançar qual o regime a que se devem comprometer, de forma a protegerem património e a si mesmos .
  18.  # 19

    Se calhar um bom princípio de conversa, seria termos pessoas em relacionamentos de casal saudáveis, a dar conselhos matrimoniais; porque na grande maioria trata-se ou de pessoas que ainda estão ligadas à família de origem a dar conselhos ou de pessoas com posturas mais infantis, agarradas ao património sem perceberem que de hoje para amanhã acordam envelhecidos e nada viveram (mas as continhas estão todas pagas).

    Entretanto fugiu-se do tópico e a meu ver, a nível de legislação, é uma vergonha alguém ser excluído, não tido em conta, chamemos-lhe o que quisermos, numa compra de moradia própria só porque o banco assim o quis.
  19.  # 20

    Colocado por: marizeSe calhar um bom princípio de conversa, seria termos pessoas em relacionamentos de casal saudáveis, a dar conselhos matrimoniais; porque na grande maioria trata-se ou de pessoas que ainda estão ligadas à família de origem a dar conselhos ou de pessoas com posturas mais infantis, agarradas ao património sem perceberem que de hoje para amanhã acordam envelhecidos e nada viveram (mas as continhas estão todas pagas).

    Entretanto fugiu-se do tópico e a meu ver, a nível de legislação, é uma vergonha alguém ser excluído, não tido em conta, chamemos-lhe o que quisermos, numa compra de moradia própria só porque o banco assim o quis.



    'posturas mais infantis, agarradas ao património (...) acordam envelhecidos' não posso deixar de me rir.. peço desculpa..

    Se alguma coisa, a proteção financeira independentemente do fator emocional só demonstra maturidade e pensamento racional mas nem vou discutir mais..

    Da última vez que verifiquei julgo que podemos casar e nos relacionarmos romanticamente com outras pessoas sem nos desprotegermos financeiramente.

    Aliás.. eu sou mulher.. acho fofo quem casa sem se salvaguardar.. depois quando corre mal só acho estúpido..

    Mas lá está.. só tem interesse em se proteger quem tem..
    Concordam com este comentário: zero07
 
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