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  1.  # 1

    Estou a considerar adquirir um T1+1 contudo o contrato promessa apresentado vem com umas cláusulas que, pelo menos para mim, me parecem estranhas. Passo a transcrevê-las e pedia a vossa opinião se as consideram razoáveis ou um sinal de alerta :


    1) o vendedor (um fundo imobiliário reconhecido e com vários imóveis já construídos) aparece no contrato como promitente vendedor e como promitente comprador. Pelos vistos o terreno ainda não é deles e só em setembro é que o terão sem seu nome (está dependente da comunicação da câmara de que taxas devidas pelo licenciamento estão em pagamento). Foi me fornecido o CPCV entre ele e o dono do terreno.

    2) "No caso da obtenção do certificado energético e, nessa sequência, da emissão da licença de utilização referentes à fração autónoma objeto da presente promessa depender, nos termos da Lei, da colocação na mesma de aparelhos de ar condicionado, caberá aos Promitentes Compradores” a responsabilidade pelo custo relativo à aquisição e subsequente instalação dos equipamentos necessários para o efeito".

    3) além do contrato, o vendedor assina uma declaração em como autoriza a cedência da minha posição contratual e eu terei de assinar uma outra declaração em como autorizo que o vendedor "...ceda a posição contratual de promitente vendedora naquele contrato, a um Fundo de Investimento que de alguma forma mantenha relações com ..., sem necessidade de qualquer outra autorização por parte dos Segundos Outorgantes..."
  2.  # 2

    Só assina se quiser, eu não fazia esse negócio.
    Concordam com este comentário: mmgreg
  3.  # 3

    até parece que será o seu dinheiro que vai pagar aá cabeça o negocio que eles ainda vão fazer
    esquisito
  4.  # 4

    A legislação a facilitar a escritura com falta de licença de habitação foi para ajudar os fundos imobiliários a se desfazerem de imóveis como este.
    Passam a batata quente para os incautos que compram!

    Mas os bancos não vão nisto.
  5.  # 5

    O imóvel ainda não existe. Pelo que percebi o terreno só irá ser escriturado em nome do fundo após a emissão pela câmara das taxas de licenciamento para o início da obra.

    O que não me parece razoável é passarem para nossa responsabilidade a compra dos ACs caso seja necessário melhorar o certificado energético e me pedirem uma autorização para puderem passar a obra para outra empresa/fundo. As condições de pagamento são 25% no CPCV, 15% no início da obra e 10% com a estrutura de betão finalizada. Ficam logo com 50% do valor total com o esqueleto do prédio o que me parece exagerado.
  6.  # 6

    É normal pagar 50% neste tipo de negócios.

    O que eles querem dizer é que é obrigatório AC pelo projeto e não o oferecem.. daí você ser obrigado a pagar
  7.  # 7

    amcsilva
    isso até costuma ser assim nestes casos
    aqui a mim o que me faz confusão é a nuance, segundo o que eu percebi, é que o seu dinheiro e de outros é que ainda vai financiar a compra do terreno pelo seu vendedor. portanto está á partida a dar dinheiro no vazio, eles ainda não são donos de nada.
    Concordam com este comentário: marize
  8.  # 8

    O que é "AC"?

    É um contrato que permite a cedência de posição contratual?


    Tem prazo para a construção e entrega das fracções?

    Entregar dinheiro baseado em tantas suposições...?

    Não estão a por o carro à frente dos bois?
  9.  # 9

    Colocado por: PalhavaO que é "AC"?


    Ar condicionado no CPCV?
    🧠????
    👀
    👄
  10.  # 10

    Sim, AC é ar condicionado.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Palhava
  11.  # 11

    Oh colega, fuja disso ahah
  12.  # 12

    Quando um negócio parece demasiado bom para ser verdade é porque é.
    Concordam com este comentário: marize
  13.  # 13

    Os melhores negócios às vezes acontecem sem que quem compra saiba no que se está a meter!

    Um PDM que muda para permitir construção onde antes não se podia construir.

    Uma terra que ganha nova vida graças à fama que ganha internacionalmente:
    Ex.: Comporta, Nazaré

    Zonas que tinham má fama e passaram a ter "glamour":
    Ex: Intendente, Mouraria

    Houve quem tenha comprado barato e vendido com lucros exponenciais. Tudo depende do Timing.
  14.  # 14

    Não se trata disso aqui neste tópico Palhava....
  15.  # 15

    Colocado por: amcsilvaEstou a considerar adquirir um T1+1 contudo o contrato promessa apresentado vem com umas cláusulas que, pelo menos para mim, me parecem estranhas. Passo a transcrevê-las e pedia a vossa opinião se as consideram razoáveis ou um sinal de alerta :


    1) o vendedor (um fundo imobiliário reconhecido e com vários imóveis já construídos) aparece no contrato como promitente vendedor e como promitente comprador. Pelos vistos o terreno ainda não é deles e só em setembro é que o terão sem seu nome (está dependente da comunicação da câmara de que taxas devidas pelo licenciamento estão em pagamento). Foi me fornecido o CPCV entre ele e o dono do terreno.

    2) "No caso da obtenção do certificado energético e, nessa sequência, da emissão da licença de utilização referentes à fração autónoma objeto da presente promessa depender, nos termos da Lei, da colocação na mesma de aparelhos de ar condicionado, caberá aos Promitentes Compradores” a responsabilidade pelo custo relativo à aquisição e subsequente instalação dos equipamentos necessários para o efeito".

    3) além do contrato, o vendedor assina uma declaração em como autoriza a cedência da minha posição contratual e eu terei de assinar uma outra declaração em como autorizo que o vendedor "...ceda a posição contratual de promitente vendedora naquele contrato, a um Fundo de Investimento que de alguma forma mantenha relações com ..., sem necessidade de qualquer outra autorização por parte dos Segundos Outorgantes..."


    Respondendo a cada ponto:

    1) Aqui o vendedor (neste caso, o fundo imobiliário) pretende comprar o terreno com o dinheiro dos compradores dos apartamentos que ainda vão ser construídos.
    Parece que se tornou moda actualmente.
    Em vez de pedir dinheiro aos bancos, toca de fazer CPCV com os promitentes compradores, colocar umas cláusulas que obriga a adiantar bastante dinheiro ainda antes da escritura, e caso de desistência dos compradores, ficam com o dinheiro.
    Além disso, a construção será feita já com o dinheiro dos compradores. É praticamente tudo lucro, com risco mínimo...
    O risco está do lado dos compradores.

    2) Mais um custo do lado dos promitentes compradores. Para obter uma determinada certificação energética, nomeadamente da climatização dos apartamentos, toca de passar essa responsabilidade para o promitente comprador. Como os bancos só emprestam quando o imóvel tiver licença de utilização, e para obter essa licença de utilização, precisa de obter a certificação energética, logo tem de haver ar condicionado, neste caso a cargo dos promitentes compradores... Caso não cumpram, perdem o dinheiro entregue no CPCV.
    Quanto querem apostar que a instalação do sistema de climatização será bastante mais alto que o normal?

    3) Cedências contratuais: muito em voga actualmente, tanto para os compradores como para os vendedores. Já estão a acautelar possíveis mexidas na lei, e assim tentar poupar o máximo em impostos...
    Constroem como particulares ou empresas de construção, vendem a preço de custo para o fundo imobiliário que escrituram para revenda, e vendem para os promitentes compradores ao preço de mercado.
    Os fundos imobiliários pagam impostos baixos (se é que os pagam...) e é tudo lucro...

    É um negócio arriscado, mas visto de uma forma geral, não é de todo ilegal.
    Apenas uma forma de colocar o risco todo do lado dos compradores...
    Estas pessoas agradeceram este comentário: marize
  16.  # 16

    Colocado por: amcsilvaO imóvel ainda não existe. Pelo que percebi o terreno só irá ser escriturado em nome do fundo após a emissão pela câmara das taxas de licenciamento para o início da obra.

    O que não me parece razoável é passarem para nossa responsabilidade a compra dos ACs caso seja necessário melhorar o certificado energético e me pedirem uma autorização para puderem passar a obra para outra empresa/fundo. As condições de pagamento são 25% no CPCV, 15% no início da obra e 10% com a estrutura de betão finalizada. Ficam logo com 50% do valor total com o esqueleto do prédio o que me parece exagerado.


    Atenção que a compra dos ACs não é para melhorar o nível da certificação energética, é para obter a certificação energética.
    Tenho quase a certeza que a câmara só vai emitir a devida licença de utilização caso a certificação energética tenha um nível mínimo (B ou mesmo A).
    Os arquitectos do fórum podem confirmar essa situação, se é assim que se processa actualmente.

    E estão a passar essa responsabilidade e custos para si.
    Poupam mais uns euros, e o comprador que se preocupe com isso, sob pena de perder o sinal do CPCV...
  17.  # 17

    Colocado por: MLopes_Tenho quase a certeza que a câmara só vai emitir a devida licença de utilização caso a certificação energética tenha um nível mínimo (B ou mesmo A).

    Neste momento as câmara já não emitem este tipo de licenças.
    O DO entrega uma serie de documentos sendo que um deles é o termo de um técnico a dizer que foi feita a certificação energética e ela está conforme os requisitos legais.
    A responsabilidade é toda do DO e dos técnicos
    Concordam com este comentário: Pickaxe
    Estas pessoas agradeceram este comentário: MLopes_
  18.  # 18

    Quem se meter nestes negócios são loucos...
  19.  # 19

    Colocado por: pedrodmsousaNão se trata disso aqui neste tópico Palhava....


    Colocado por: VarejoteQuando um negócio parece demasiado bom para ser verdade é porque é.
    Concordam com este comentário:marize


    O investidor quer poupar nos ACs.
    Está visto.

    -----

    Onde está especificado que este é um bom negócio?
    Investir na incerteza?

    Que ganhos espectaculares são esperados?

    Acho que confio mais na Bitcoin 🤪
  20.  # 20

    Colocado por: PalhavaO investidor quer poupar nos ACs.
    Está visto.


    Coisa tão mixuruca!
 
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