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  1.  # 1

    “O programa do Governo prevê a subida do salário mínimo para 1.000 euros até 2028, com Luís Montenegro a manter a promessa de subida feita durante a campanha.

    O objetivo da medida é “incentivar ativamente o trabalho e o emprego” bem como “aumentar a produtividade”. E, como “em Portugal o valor do salário médio é muito próximo do valor do salário mínimo” e como “há poucos incentivos à produtividade”, diz o Executivo, está também prevista a subida do salário médio para os 1.750 euros em 2030.”

    Ora isto é tudo muito bonito mas qualquer um com 2 dedos de testa sabe que a sabida do SMN é sempre acompanhada por uma bela de subida de preços e claro está que engole toda a “subida” dos rendimentos.

    Fora a medida do aumento do SMN , qual na vossa ideia seriam ideias brilhantes para transformar o país e colocá-lo no rumo certo a nível económico-financeiro.
    Vamos manter o foco em medidas financeiras pff.
    Já debitámos demais no que nos está a travar…. O foco é exactamente o contrario agora .

    O que nos vai fazer avançar ?

    Os meus dois cêntimos que a ser honesto o Sr. Siza Vieira já as tinha mencionado e eu acho uma óptima ideia .

    * Introdução de créditos fiscais para empresas que estão a investir em tecnologias emergentes
    * Incentivo á capitalização das empresas.

    Vamos lá tentar fazer aqui um brainstorming, não há ideias más … só poderá haver é más ideias 🤣😂
  2.  # 2

    é simples, acabar ou meter mais rigor na imensa teta do estado, tanto se fala no mercado privado etc etc mas lá no fundo isto só se enche os bolsos na esfera do estado e da sua distribuição de contratos, sofás, etc...
  3.  # 3

    Colocado por: SolivaO que nos vai fazer avançar ?

    A oferta formativa do país deveria também ser direcionada para áreas estratégicas onde operem as empresas que referiu, empresas que forneçam produtos e serviços de elevado valor.
  4.  # 4

    Colocado por: HAL_9000
    A oferta formativa do país deveria também ser direcionada para áreas estratégicas onde operem as empresas que referiu, empresas que forneçam produtos e serviços de elevado valor.


    Se você soubesse quantas vezes digo isso …
    Em vez de andarmos com cursos profissionais da treta ( multimedias e assim )

    Não seria muito melhor ter cursos profissionais de electricidade , canalização etc … seria uma mais valia para as áreas da construção ou não ?
    Concordam com este comentário: Dias12, HAL_9000
    • AMG1
    • 13 setembro 2024

     # 5

    Não é preciso estar a investar a roda, porque ela ja foi inventada há muito.

    Neste livro editado pela SEDES, que só custa 30€ está o essencial que é preciso fazer para duplicar a riqueza produzida em 20 anos,
    Está lá tudo e o actual ministro das finanças deve conhecer bem porque faz (ou já fez) parte da associação.

    Só que seguir este guia, em Portugal, seria a obra de uma vida para qualquer politico que queira terminar a carreira antes de terminar a tarefa.
    Eu já me contentava, se ao menos o PSD e o PS se entendessem com um guião mínimo para garantir que nenhum deles dá passos atrás, mas até isso parece que é pedir muito.

    "Ambição: Duplicar o PIB em 20 anos
    Livro que pretende dar resposta à questão: Como duplicar a riqueza nacional em 20 anos?"
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Soliva
  5.  # 6

    Está dica veio meio a tempo , acabei o que me andava a entreter .
  6.  # 7

    Diminuir a fuga aos impostos,
    Diminuir impostos que as empresas pagam ao estado,
    promover a transparência nas contratações/adjudicações públicas por mérito real,
    Promover uma maior eficácia nos serviços públicos,
    Nacionalizar estrategicamente empresas que dêem lucro e não prejuízo,
    Conseguir entender porque em Portugal não se criam grandes empresas tecnológicas,
    Fixar tecto máximo nas reformas,
    Terminar com os apoios e subsídios no parlamento
  7.  # 8

    Colocado por: Soliva* Introdução de créditos fiscais para empresas que estão a investir em tecnologias emergentes
    * Incentivo á capitalização das empresas.


    Já existem, até bastantes.
  8.  # 9

    https://observador.pt/programas/resposta-pronta/economia-portuguesa-precisa-de-imigrantes/

    Quem marcha contra a imigração nos termos em que sucede, devia fazê-lo movido não pela cor da pele ou cultura dos imigrantes.
    Ódio xenófobo.

    Devia fazê-lo contra a desumanidade e pelo aproveitamento que o "senhor empresário agrícola " usa em seu benefício.



    A economia portuguesa precisa de imigrantes.
    E para onde foram os portugueses?
  9.  # 10

    Essa e a questao de 1 milhao de dolares e nao tem uma resposta 'simples' principalmente porque estando integrados na UE, ha muitos fatores que dependem de uma resposta europeia e nao apenas nacional (disclaimer: eu sou um europeista convicto).

    A Europa enquanto bloco economico perdeu uma competitividade gigante nos ultimos 20 anos e o futuro nao e risonho. Neste momento, a UE mais nao e que um grande 'mercado' para onde os outros vendem os seus produtos e servicos. Nos ultimos 20 anos que grandes empresas apareceram ou foram criadas na Europa? Ate na industria automovel ou a UE era um dos lideres mundiais, temos os nossos fabricantes a perder completamente a corrida dos carros eletricos. A Tesla nao apareceu na Europa e isso devia deixar os nossos decisores muito preocupados. Mas em vez disso estao preocupados com medidas populistas bacocas para serem os 'lideres' no combate as alteracoes climaticas, ao impor limites herculeos na europa e 'externalizar' as emissoes para outros paises (como o absurdo das exigencias que queriam fazer aos agricultores europeus...). De uma forma extremamente simplista (porque este tema e demasiado complexo para um post escrito no forum da casa), a Europa precisa urgentemente de desburocratizar, precisa de incentivar o investimento em areas estrategicas (industria do armamento, area das tecnologias, ecommerce, etc) e precisa de perder o 'amor' pelas PME e promover a criacao de grandes empresas multinacionais com capacidade de competir no mercado global. O Draghi de certa forma ja deu uma 'receita' mas que nao sera facil de seguir. A comecar porque parte dessa estrategia implica uma maior integracao que nem todos os paises estao dispostos.

    A nivel nacional obviamente que ha muito que podemos e devemos fazer. Mas outra vez, implica uma mudanca substancial da politica seguida ate agora. Implica focar o papel do estado no investimento e retirar foco da redistribuicao. Implica deixar de olhar para a politica como simplesmente ter um OE onde se estima receitas e despesas e se distribui as receitas para dar subsidios, apoios, premios a pensionistas, etc etc etc. E preciso urgentemente mexer no IRC e baixar as taxas nominais enquanto ao mesmo tempo se acaba com as centenas de isencoes, incentivos, complexidades e burocracias que fazem com que a taxa nominal seja 31% e a efetiva 20%. Isto e importante nao porque Portugal precise de ter a taxa mais baixa de IRC, mas simplesmente para nao termos a mais alta da OCDE. A esquerda tende a olhar para isto naquele visao fechada e nacionalista de isto e dar dinheiro as grandes empresas... quando essas grandes empresas sao precisamente aquelas que fazem uso das dezenas de incentivos e isencoes para pagar os 20% ou menos em vez dos 31. E temos de olhar para o IRC como ferramenta de competitividade internacional e deixar esta visao de olhar para os impostos como uma coisa nacional que funciona como medida de 'penalizar' que ganha. Saindo da parte fiscal, tambem e urgente desburocratizar a um nivel ainda mais profundo do que a UE. Portugal e o pais campeao das burocracias. Isto e o forum da casa, portanto quando se fala em burocracias nao e novidade para ninguem o que falamos. Investir em Portugal sem 'ajudas' e um pesadelo burocratico. E urgentissimo agilizar a justica para um processo nao demorar anos. Para uma empresa nao demorar anos a liquidar. A um nivel ainda mais dramatico que a Europa, e preciso que o estado deixe de glorificar as micro empresas e as PMEs e que incentive a criacao de conglomerados de empresas capazes de ganhar eficiencia de escala (um bom exemplo e o caso da industria vinicula onde nao teriamos 1/10 da competitividade se cada quintinha andasse preocupada com os seus 2 hectares de terra). E voltando a parte fiscal, e necessario usar o orcamento para investir em areas onde podemos dominar nos proximos anos. E preciso fazer lobby para Portugal e a peninsula iberica deixar de ser uma ilha energetica. E preciso investir forte nas energias renovaveis, incluindo investir em mao de obra qualificada, em atrair empresas e investimento para solar, hidrico, eolico, off-shore, etc. E necessario investir para mover a nossa industria automovel do motor a combustao para o futuro da metalomecanica, mesmo que seja necessario subsidiar certos investimentos. E urgente investir na ferrovia para que Portugal se torne nao so uma porta de entrada e saida da Europa para o continente americano, mas essencialmente que torne atrativo ter fabricas ca visto que temos uma oportunidade unica de passar de um pais onde os custos energeticos sao um entrave a competitividade industrial para um pais onde passa a ser um fator diferenciador. Relativamente ao setor das tecnologias, Portugal ja forma malta desta area com capacidade para entrar no mercado internacional e 'dar cartas'. Portanto e so deixar que se torne 'facil' a uma multinacional tecnologia com 300 ou 400 funcionarios abrir negocio em Portugal para criar ca Hubs tecnologicos e o resto acontece com naturalidade. Cria-se know-how nacional neste setor, fomenta-se o empreendedorismo e gera-se uma atividade de elevadissimo valor acrescentado para o Pais.

    Pessoalmente, e isto pode ser mais polemico, acho que e fundamental desprioritizar o turismo. Comecava por subir o IVA na restauracao de 13 para 23% e na hotelaria de 6 para 23%. Limitava os licenciamentos de novos hoteis, etc, principalmente em zonas de elevada pressao turistica. Abandonar a ideia de um novo aeroporto de Lisboa, ou construir um com vista a substituir o aeroporto de Lisboa e nao complementa-lo. Ha muita gente que vai dizer que o turismo muito contribuiu para o 'crescimento' dos ultimos anos, mas na minha opiniao nem todo o crescimento e bom e a pandemia devia ter sido uma 'licao' neste aspeto. Alem de todas as externalidades negativas associadas ao turismo e que em Portugal nao tem coleta fiscal suficiente para as compensar, e uma atividade que pode muito rapidamente atirar o pais para a pobreza completa numa crise. Basta a economia europeia abrandar ou contrair que obviamente as primeiras 'vitimas' sao as despesas nao fundamentais como o turismo. Se a Europa passa por um periodo de recessao ou a economia europeia cai 1 ou 2%, Portugal muito facilmente cai 4 ou 5%, o desemprego dispara e a nosso superavit passa a um defice descontrolado. Subsidiar o turismo, que e o que fazemos atualmente, so cria um Pais com baixos salarios, precariedade e um risco gigante a qualquer flutuacao economica externa. Nao ha nenhum pais que faca do turismo o seu principal motor economico onde os seus cidadaos sejam considerados em media 'ricos'.
    Concordam com este comentário: HAL_9000
  10.  # 11

    Colocado por: PalhavaE para onde foram os portugueses?
    Trabalhar para economias de onde, por norma, os nacionais (de lá) não fogem. Vão complementar as lacunas existentes na mão de obra nacional, e não substitui-la.
  11.  # 12

    Para sermos um país competitivo apenas basta terminar o que o Passos Coelho começou: Arrumar com os autarcas (todos!). O cancro da nossa sociedade.
 
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