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  1.  # 21

    Colocado por: antonylemosfaixa costal da austrália onde existem as florestas de eucalipto


    Quando digo que não esta adaptado ao clima é no sentido se ser uma invasora com um desenvolvimento muito mais agressivo face ao resto da floresta autóctone.

    Depois claro, é uma planta que está habituada a viver e sobreviver com o fogo, tal como as mimosas/acácias, que até precisam da chama para se propagarem. O resto da vegetação portuguesa desaparece pouco a pouco. Desde as aldeias do xisto e do pinhal interior a fugir para a zona da beira baixa é só mimosa, e no inverno-primavera as encostas estão todas amarelas. Isto era uma zona antigamente repleta de carvalhos.

    Os governos gostam tanto de legislar sobre aquilo que eu enquanto individuo posso comer, beber, comprar, fazer, etc, mas não conseguem legislar uma coisa tão banal como o ordenamento de território, que seria bem mais útil para toda a população.
  2.  # 22

    Colocado por: zedasilvaÉ comum os futuros Donos de Obra terem dúvidas sobre o que ter em conta aquando da compra ou escolha do local para a sua futura moradia.
    Muitas vezes aqui referimos como primeiro requisito a localização seguido da qualidade construtiva.
    Os fogos desta semana vêm reforçar esses conselhos.
    Estas imagens são da passada 2ª feira às 9 da manhã numa zona onde não era espectável que o fogo pudesse chegar. Pelo menos assim eu pensava quando decidi construir aqui.
    A 100 m, algumas construções edificadas nos chamados métodos alternativos, ficaram completamente reduzidas a cinzas.
    A 20m um dos feridos, a 500 m infelizmente uma das duas vítimas mortais.

    Passei o resto da semana no terreno e pude constatar que da mais de meia centena de casas afetadas, muitas foram edificadas nos chamados métodos alterativos.
    A sua grande maioria estava rodeada de barracos, anexos e outras dependências que funcionaram como verdadeiros barris de pólvora.

    Fica a reflexão.


    Coragem zedasilva! Ânimo!


    Colocado por: NostradamusOs governos gostam tanto de legislar sobre aquilo que eu enquanto individuo posso comer, beber, comprar, fazer, etc, mas não conseguem legislar uma coisa tão banal como o ordenamento de território, que seria bem mais útil para toda a população.


    A mais pura das verdades.
    Além disso, seria muito vantajoso alguma pedagogia por parte do poder local. Apesar das Câmaras prestarem "informação" sobre determinado terreno... muitos possíveis compradores não acudem a estes serviços apesar de serem praticamente de borla... ou quando acudem, acabam por receber informação indecifrável para o cidadão comum, escrito em linguagem pouco prática e sem "bonecos" os "esquemas" que explicitem a situação em concreto. Simplesmente debitar que leis se aplicam é curto.

    Deveriamos ter módulos de atendimento muito mais práticos e interactivos, com curtíssimos esquemas de implantação, recurso ao google maps, etc... até por videochamada talvez. Algo mais próximo dos múnicipes. Por outro lado, haveria que doutrinar um bocado a população quanto às obras ilegais, aos barracos, galinheiros, poços, vegetação, vedações, topografia, terraplagem, geologia, orientação solar, e antropografia... etc...

    Sinto que o facto de que o sucessivos governos menosprezem o Ordenamento do Território é apenas o reflexo de que o cidadão individual não entende nem quer entender o porquê das regras urbanísticas, acessibilidades, etc... assim como não capta a importância que têm a Arquitectura e a Engenharia no seu dia a dia, e do modo como estas interagem com aquele local em concreto, com aquela terra em concreto, com aquela fauna e flora em concreto.

    E a prova disto está aqui: qualquer Câmara tem acesso ao google maps, tal como qualquer um de nós. Sabem prefeitamente o que está legal e o que não está. O facto de que só actuem em caso de denúncia leva à impunidade prepétua. Depois temos incêncios... pois temos. Estas acções de limpeza, demolição ou legalização não têm porque representar um encargo pela Câmara. Por outro lado, estes processos de Legalização deveriam ser muito mais simples e rápidos... e sem tantas "pentilhices". Por outro lado, as plantas do PDM devem ser actualizado a cada 2 ou 3 anos... não 10. E cada vez que se desenha o mapa, representar logo todos esses barracos e tramoias todas...

    Aprendam com as Finanças... esses apanham tudo (para poder cobrar IMI) ehehehhehe
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Matisofi
  3.  # 23

    Sobre esta questão dos métodos construtivos.
    Continuo e defender que todos têm qualidades, contudo devem ser equacionados com base em premissas reais e não como infelizmente muitas vezes vemos com base em falácias.
    Em relação à capacidade de resistência a fogos.
    Ambas a imagens são de situações idênticas, ou seja estiveram expostas a quantidades de fogo similares
    Imagem 1
    Construções nos chamados métodos alternativos
    Imagem 2
    Construções no chamado método tradicional
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Pedro Barradas
      Fogo alt.JPG
      Fogo trad.JPG
  4.  # 24

    Aqui, uma dependência completamente destruída, em risco de ruina, mas que na cobertura mantém um veículo que ainda é possível salvar.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Pedro Barradas
      Fogo trad1.JPG
  5.  # 25

    Aqui, uma construção num dos métodos alternativos onde o que restou é apenas sucata.
      Fogo alt1.JPG
  6.  # 26

    Boa noite!

    Em primeiro lugar quero desejar muita força! De certeza que não foi uma situação fácil..

    Quando falam em "construção em métodos alternativos", falam de LSF? Têm algum exemplo de ICF?
  7.  # 27

    Colocado por: PintzTêm algum exemplo de ICF?

    O que não faltam são exemplos
    Quase todos muitos maus!
    A publicidade e o Marketing das empresas e dos técnicos que se associam a elas, é por norma muito bom.
    O produto com que os Donos de Obra ficam é por norma abaixo de mau!

    Este comentário certamente que vai fazer com que receba mais uma mensagem a dizer que sou um ressabiado porque dispensaram os meus serviços na obra X.
    Para não ter que teclar outra vez.
    Mais uma vez fica a resposta.
    Os meus serviços não foram dispensados, eu é que retirei o termo.
    Eu e passado pouco tempo o técnico que me substituiu.
    o/a que agora assumiu a obra também não deve durar muito.

    É com isto que as empresas contam.
    Os DO estão reféns e não tem xx para dar dois murros na mesa.
    Os técnicos que têm algum responsabilidade afastam-se.
    No final haverá sempre alguém que assina de cruz e não se passa nada.
    Concordam com este comentário: Pedro Barradas
  8.  # 28

    Espero que tenha a situação não tenha piorado ainda mais depois do relato.
    Um abraço.
    • SACS
    • 23 novembro 2024

     # 29

    Boas Zé.
    Só agora vi o seu tópico. Pois isto realmente foi uma coisa mesmo em grande.
    Para nós que vimos e vivemos a situação e a olhando para trás, fico admirado como correu tão bem!
    O meu canto esteve calmo talvez porque ardeu a 2 anos, embora o fogo tenha tentado mas não conseguiu progredir nesta direção.
    Realmente o seu canto também parece daqueles que dificilmente alguma coisa destas acontece assim como a minha zona a nascente também não há memória de tal.
    Mas foi feio, muito feio.
    Eu passei o dia e noite no carvalhal com vista para a Sra. de socorro, vi coisas e pensei coisas que nunca imaginei.
    Mas mais uma vez, correu tudo bem onde tinha tudo para correr mal!!!
    Concordam com este comentário: zedasilva
 
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