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  1.  # 1

    Como já tinha referido anteriormente, há cerca de um ano, a vizinha iniciou a reconstrução do seu imóvel (pensando eu que estava legal e que tinha entregue o projecto que eu autorizei para que se procedesse a obra - propriedade horizontal). Como reparei que não estavam a colocar o ramal de esgoto, questionei os responsáveis pela obra que me informaram que o não fariam, pois tudo estava a funcionar. Assim, pedi esclarecimento à Câmara Municipal, que me respondeu dizendo que apenas se tratava de pequenas obras. Voltei a questionar, pois já tinha buracos na minha parede e o 1º piso elevava-se. Ao visitar a obra, verificaram que não se tratava de pequenas obras mas de algo com outra dimensão. Embargaram a obra. Confrontei o empreiteiro para que reparasse os danos nas paredes e no telhado. Disse-me que só poderia fazê-lo quando voltasse a trabalhar na obra. Passou um ano e a obra recomeçou. Agora diz que não pode reparar o telhado porque as telhas estão molhadas e partem-se mais e a água continua a escorrer pelas madeiras do tecto! Os danos nas paredes foram reparados por outra pessoa, mas as goteiras ficaram à espera que a obra reiniciasse. Estamos em Fevereiro e ainda não reparou as goteiras. Não lhe apresentei as contas da reparação nem da pintura interior.
    Já reenviei uma carta registada à Câmara frisando o sucedido e recebi a informação na qual consta um considerável número de parágrafos registando apenas que a obra em questão está conforme a legislação - o que não ponho em causa-, e que irá enviar o conteúdo da minha carta à proprietária, técnicos responsáveis pelo projecto e ao construtor, dando-lhes 15 dias para a informarem do que «tiverem por conveniente acerca deste assunto».
    E agora? Para que servem os serviços de fiscalização? Falo de danos causados por uma obra autorizada e apenas a «defendem» ou defendem-se e omitem a resposta ao que pergunto.
    Que faço? Vou ficar mais uma vez como «a má da fita que causei o embargo da obra e volto a insistir» porque os outros podem esburacar à vontade as paredes vizinhas e são os únicos responsáveis a dizer do que tiverem por conveniente...
  2.  # 2

    não vá à câmara parta logo para advogado a câmara não está para se meter a meio. pelo descreve claro que tem direito ao arranjo do que estragaram na sua fracção, quem andou a fazer os buracos e o proprietário da fracção em obras é que são os responsáveis directos.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: mar.isa
  3.  # 3

    Bem, como é solicitado, vim dizer como o problema ficou resolvido:
    a) Falei com a vizinha que está muito ofendida, pois gastou muito mais dinheiro do que o que esperava gastar (uma vez que estava a fazer o que tinha me dito que iria fazer, mas por trás do pano - sem que eu imaginasse!), alega que não me pagará as despesas, pois eu encareci as suas;
    b) Em relação à Câmara, foram os fiscais tirar fotografias AO QUE JÁ ESTAVA REPARADO (é ironia?!) e disseram-me verbalmente, pois desloquei-me ao departamento desse assunto, que o mesmo se encontra na alçada da jurisdição.
    c) A vizinha terminou a obra e eu, como não recorri ao advogado, fiquei com as despesas a meu cargo e muito mal falada na boca da vizinha que chama os outros para vrerem a casa e depois fala sempre de mim - sou uma «malvada»!
    Resumindo, onde esteve o direito do munícipe? Está naquele que é familiar do ex-vereador das Câmara, que por respeito à terra, omito, e é amigo da mulher de um dos fiscais! É o país que temos!
 
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