Iniciar sessão ou registar-se
  1.  # 1

    Boa tarde,

    Vivo num prédio cujos apartamentos são todos arrendados (mesmo senhorio).
    A minha vizinha de cima insiste no atropelo constante da liberdade dos outros, passo a explicar algumas situações:
    - encontro frequentemente a minha varanda com cinza, inclusive, após a própria me ter desmentido ser ela a deitar cinza, já a “apanhei” em flagrante chamando-a à atenção
    - a minha varanda está sempre cheia de pêlos e outros afins pois ela sacode os tapetes para fora da sua varanda, toalha da mesa inclusive, a semana passada encontrei a minha varanda cheia de cascas de amendoins
    - o pior: ela tem um cão que passa muito tempo na varanda (a ganir também a maior parte do tempo), onde urina, há alguns meses aconteceu por 4 vezes ela lavar a varanda com água atirada a balde que depois escorre em abundância caindo na minha varanda directamente para cima de uma mesa de madeira “de jardim” que tenho na varanda, ficando mesa e chão imundos, após secar fica tudo pegajoso e mal-cheiroso, após vários avisos a vizinha garantiu que não se repetiria, pois, passados cerca de 4/5 meses o episódio volta a repetir-se

    Reconheço que sou pessoa de brandos costumes, mas já chega o tempo de “pôr pontos nos i”, o último episódio aconteceu há 4 dias, recorri ao senhorio que a “ia avisar”, referi que exigia que alguém me lavasse a varanda mas hoje quando liguei ao senhorio ele referiu não ter percebido essa "exigência" (seria o mínimo, não?) da minha parte.

    Penso ter ouvido falar de uma lei acerca dos escorredores das varandas serem unicamente para águas pluviais, fiz uma pesquisa na Internet mas fui mal sucedida, pelo que venho pedir-vos ajuda no esclarecimento da legislação e a que autoridade me deva dirigir para apresentar uma queixa, pois desisti de acreditar na minha vizinha e tenho de actuar pois isto já interfere demasiado com o meu “estado de espírito”.

    Vivo em apartamentos há 5 anos dos quais 4 vivi numa zona “má” da cidade, nunca me senti queixosa de vizinhos, sempre concedi em relação a ruídos pois embora eu tenha sempre muito cuidado com a audição de música, por exemplo, sei que há “dias e dias” e que deverá haverá alguma compreensão de parte a parte, mas agora sinto-me mal, sinto-me desalentada e tenho de agir com uma queixa para me defender condignamente. São estes os dias em que sentimos na pele que nem só a conversar se consegue resolver os desentendimentos.

    Desde já grata pela vossa atenção (desculpem o tom lamentoso),

    Sandra
 
0.0087 seg. NEW