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  1.  # 1

    Colocado por: FabioCaseiroNão partilho da ideia de terem sido roubados porque na altura era o que havia disponível no mercado.


    Tecnicamente foram roubados na falta de oferta concorrencial, obviamente que era o que havia no mercado , mas quando as 3 únicas operadoras do país recusam-se a efectivamente competir e simplesmente concertam preços existe de facto uma “morte “ do mercado aberto , livre e concorrencial.
    Ora não havendo, existe danos consideráveis aos consumidores que na falta de competitividade são “forçados” a aceitar o que existe :
    O mesmo produto pelo mesmo preço … a única diferença que ainda podem dizer que é passível de se analisar é a qualidade de atendimento e serviço.
    O Cartel torna-se ainda mais evidente com a concertacão de “muros “ á volta da nova operadora ( não permitir acessos á rede , pedidos de valores abusivos pelo metro e estações de televisão ..etc )

    Eu aceito que para haver investimento na rede é necessário lucro , isso parece-me óbvio , mas a cartelizaçao , permitiu o lucro para construir a rede , para manter a rede e depois … é só lucro…
    E para permitir que o lucro se mantenha a longo prazo é forçar “fidelizáções abusivas de anos “ que fazem inveja a qualquer instituição bancária …

    Honestamente , a Digi já está a mexer no mercado, é esperar uns meses para ver como acomoda as dificuldades de negociação.
  2.  # 2

    Colocado por: Soliva

    Tecnicamente foram roubados na falta de oferta concorrencial, obviamente que era o que havia no mercado , mas quando as 3 únicas operadoras do país recusam-se a efectivamente competir e simplesmente concertam preços existe de facto uma “morte “ do mercado aberto , livre e concorrencial.
    Ora não havendo, existe danos consideráveis aos consumidores que na falta de competitividade são “forçados” a aceitar o que existe :
    O mesmo produto pelo mesmo preço … a única diferença que ainda podem dizer que é passível de se analisar é a qualidade de atendimento e serviço.
    O Cartel torna-se ainda mais evidente com a concertacão de “muros “ á volta da nova operadora ( não permitir acessos á rede , pedidos de valores abusivos pelo metro e estações de televisão ..etc )

    Eu aceito que para haver investimento na rede é necessário lucro , isso parece-me óbvio , mas a cartelizaçao , permitiu o lucro para construir a rede , para manter a rede e depois … é só lucro…
    E para permitir que o lucro se mantenha a longo prazo é forçar “fidelizáções abusivas de anos “ que fazem inveja a qualquer instituição bancária …

    Honestamente , a Digi já está a mexer no mercado, é esperar uns meses para ver como acomoda as dificuldades de negociação.


    Ainda mais sem sentido é o facto de as linhas iniciais terem sido instaladas por uma empresa que na altura era pública e que durante anos a fio dificultava e abusava da sua posição de monopólio do mercado.
    O serviço de televisão é um bocadinho á parte porque existe um investimento avultado e existem intervenções de técnicos para a instalação dos serviços. De qualquer das formas, 24 meses de contrato sempre foi um completo absurdo
    Em contratos de telemóvel a história era diferente. Fiz muitos em que o interesse era apenas pagar o menos possível pelo iPhone mais recente (o que obrigado obviamente a uma mensalidade superior)
    Concordam com este comentário: Dias12
  3.  # 3

    Colocado por: SolivaEu aceito que para haver investimento na rede é necessário lucro , isso parece-me óbvio , mas a cartelizaçao , permitiu o lucro para construir a rede , para manter a rede e depois … é só lucro…


    A gestora da rede de telecomunicações devia ser uma entidade independente das operadoras.
    Se não vejamos. Gestora da rede eletrica é a e-redes e há inumeros comercializadores a competir com serviços diferentes e preços.
    Gestora da linha ferroviária (IP) diferente dos operadores (CP, Fertagus, Medway, tacargo)
    Chegamos ao setor das telecomunicações e cada um passa o seu cabo. Ficamos com autenticas teias de aranha no meio das cidades...

    Só com um gestor de redes forte e competente permitiria mais operadoras e não haver este filme todo da digi não conseguir pôr rede no metro, etc etc.
    Concordam com este comentário: Pedro Barradas
  4.  # 4

    Colocado por: FFADeles dizem que caso se passe "x" gigas de utilização, a velocidade baixa para "y". continua consumo ilimitado mas com velocidade limitada. o meu pai paga 20 euros/mes na vodafone quase sem internet. agora vai pagar 4€ com 50gb.

    O "ilimitado" do móvel na Digi é de 200gb de utilização, a partir daí a velocidade baixa para 3mb/s.
    Não sei se será viável um cartão destes num router a fazer partilha de internet pela casa.
    Eu que infelizmente não tenho fibra Digi na minha área de residência, seria uma excelente alternativa, mas nestas condições para já não. Reforço o infelizmente.
    • hangas
    • 11 novembro 2024 editado

     # 5

    Colocado por: FabioCaseiroO serviço de televisão é um bocadinho á parte porque existe um investimento avultado e existem intervenções de técnicos para a instalação dos serviços


    O serviço de TV começa logo por principalmente a PT/Meo que tinha responsabilidade na implementação, mas também no interesse dos outros 2 em desvirtuar o que seria um serviço de TV aberto para os principais canais nacionais e até disponibilizar canais outros interessados, à semelhança do que acontece em quase toda a europa.

    Mas propositadamente fizeram uma implementação muito fraca, e no meio rural acabaram mesmo por impingir uma versão basica do seu serviço comercial.

    O regulador aqui tinha obrigação de garantir que as coisas fossem feitas como deve ser.

    O objetivo foi mesmo impedir que houvesse uma alternativa aos pacotes de TV que todos comercializam. Foi pedir ao lobo para construir um abrigo para as ovelhas.
    Concordam com este comentário: itchy, Caravelle
  5.  # 6

    Colocado por: rguerreiro79
    Se isto fosse outra área qualquer tudo bem, agora área de telecomunicações ao nível das outras utilities com uma autoridade reguladora que anda a fazer o quê?


    O que é que o regulador pode fazer?
    O mercado é livre, cada um cobra os preços que quer.
  6.  # 7

    Colocado por: rjmsilva

    O que é que o regulador pode fazer?
    O mercado é livre, cada um cobra os preços que quer.

    No entanto na altura em que existe clara concertação de preços /oferta , caberia ao regulador investigar, recomendar medidas para um verdadeiro mercado livre e competitivo e caso necessário construir um processo para averiguações legais caso houvesse indícios de cartelização.
    Senão a existência de um regulador é só mais um sorvedouro de dinheiro.
    Concordam com este comentário: fadadolar
    • MrR
    • 11 novembro 2024

     # 8

    Colocado por: lmcaet
    O "ilimitado" do móvel na Digi é de 200gb de utilização, a partir daí a velocidade baixa para 3mb/s.
    Não sei se será viável um cartão destes num router a fazer partilha de internet pela casa.
    Eu que infelizmente não tenho fibra Digi na minha área de residência, seria uma excelente alternativa, mas nestas condições para já não. Reforço o infelizmente.


    Estou a testar DIGI a 1 mês e posso dizer que na zona onde ando BARCELOS, a rede ainda falha ou pouco, isto é tanto tenho rede como fico sem rede.
    Este Fim de semana passei o cartão para um hotspot, tenho-o em casa (zona rural) ligado, mas a cada passo perde a internet, tenho que o reiniciar para voltar a ter (não sei o motivo ainda). A velocidade é muito fraquinha, não passa dos 6/8 Mb´s donwload e 1Mb´s upload.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: lmcaet, fadadolar
  7.  # 9

    Colocado por: M@rques90Instalas-te woo? tens substrato Woo com que serviços?
    Tenho telemóvel (20gb) +NET fixa 1gbps -35 eur

    O telemovel apesar de serem 20gb eles estão sempre a dar Gb. Neste momento tenho 400gb acumulados. Nunca mais andei a controlar o que gasto. Mesmo que não ofereçam gb, a NET é ilimitada, a velocidade é que é reduzida após os 20Gb. Como nunca usei a velocidade reduzida, não sei como é.

    Relativamente a NET fixa, apesar de o teste WiFi não indicar que fornece o 1gbps, é infinitamente melhor do que a que tinha da meo (30 mbps) pelo menos preço . Nunca notei falta de velocidade para um uso normal (teletrabalho e plataformas streaming)
    • SrR
    • 11 novembro 2024

     # 10

  8.  # 11

    Colocado por: rjmsilvaO que é que o regulador pode fazer?
    O mercado é livre, cada um cobra os preços que quer.


    o regulador podia fazer o seu papel de regular mas anda sempre a reboque dos acontecimentos.

    Um mero exercício de calcular o preço médio por megabyte de transferência, ajustado ao rendimento per capita ia-nos colocar rapidamente no topo da lista de internet mais cara, depois disto podia fazer recomendações aos operadores ou ao governo.

    Qualquer coisa era melhor que inação.

    O roaming era outro assalto também foi proibida a disparidade de preços de roaming na euro, logo é possível e saudável que hajam intervenções no tal mercado livre, para o bem de todos.

    Cerca de 400 colaboradoes na Anacom a fazer sabe-se lá o quê
  9.  # 12

    Colocado por: rguerreiro79o regulador podia fazer o seu papel de regular mas anda sempre a reboque dos acontecimentos.


    Isso na prática é o que?
  10.  # 13

    Colocado por: rguerreiro79Um mero exercício de calcular o preço médio por megabyte de transferência, ajustado ao rendimento per capita ia-nos colocar rapidamente no topo da lista de internet mais cara, depois disto podia fazer recomendações aos operadores ou ao governo.

    Isto ☝️

    E acrescento, num país onde é promovida a adesão e manutenção de serviços online, desde a banca até a serviços públicos, os pacotes de internet deveriam ser gratuitos, sem ter que ir para a junta de freguesia entregar o IRS...
    Concordam com este comentário: fadadolar
  11.  # 14

    Fixar preços?
  12.  # 15

    Isso tudo se torna mais ridículo quando 1 das operadores tem uma rede que basicamente foi toda paga pelos contribuintes. O meu pai nos início dos anos 80 pagou 5 postes de madeira para pôr telefone, pois não havia infraestruturas até à minha casa, se ele agora não quiser mais telefone dessa rede pode arrancar os postes e cortar para lenha??

    É complicado entender algumas coisas...
    Concordam com este comentário: fadadolar
    • reg
    • 11 novembro 2024

     # 16

    Colocado por: Dias12Chegamos ao setor das telecomunicações e cada um passa o seu cabo. Ficamos com autenticas teias de aranha no meio das cidades...


    Então? Se tudo for o mesmo cabo então para que ter várias operadoras, se vai ser tudo a mesma coisa?
  13.  # 17

    Colocado por: reg

    Então? Se tudo for o mesmo cabo então para que ter várias operadoras, se vai ser tudo a mesma coisa?


    Como é na energia? Há umas 20 empresas a vender. Só há uma rede.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Dias12
    • hangas
    • 11 novembro 2024 editado

     # 18

    Colocado por: regEntão? Se tudo for o mesmo cabo então para que ter várias operadoras, se vai ser tudo a mesma coisa?


    E que diferença faz o cabo A ou B na qualidade do serviço?


    Em Inglaterra tirando tirando poucas excepção, a infraestrutura capilar até a casa do cliente, incluindo um modem genérico, é gerida por uma entidade "neutra" a openreach.


    Depois o cliente faz um contrato com um operador e a openreach encaminha esse cliente para o operador escolhido. Geralmente o operador novo manda um router pelo correio, e só lo ligar no modem que existe em cada casa.

    Ou seja muito semelhante ao mercado eléctrico por cá.

    Porque a fibra é so um troço passivo, pode ser partilhado.

    Evitava-se 4 operadores a pendurarem PDOs nas fachadas dos prédios.

    E também facilita a concorrência.
    É só fazer um contrato novo, receber o equipamento pelo correio ou levar de uma loja, ligar e activar. O antigo fica a funcionar em simultâneo durante uns dias.
    Concordam com este comentário: coelhinho78
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Dias12
  14.  # 19

    Ainda á cerca de um ano e meio quis colocar serviço de televisão em casa. Como era construção nova já sabia que não ia ser fácil. Escolhi a Vodafone e estive cerca de 3 meses á espera (deram-me um cartão de dados que utilizei como hotspot de forma gratuita e como não estávamos em casa não nos fez grande diferença não ter televisão). Ao fim de 3 meses lá nos disseram que ia ser complicado porque a central mais próxima era da MEO. Acabámos por fazer contrato na MEO e em dois dias o serviço estava a funcionar. Até a escolha da operadora está condicionada...
  15.  # 20

    Colocado por: rjmsilvaIsso na prática é o que?

    é só aceder à missão da empresa
    missão da Anacom

    mas vou enumerar os pontos, tropeçaram logo na primeira e mais importante


    - promover a concorrência na oferta de redes e serviços;

    - garantir o acesso a redes, infraestruturas, recursos e serviços;

    - assegurar a garantia da liberdade de oferta de redes e de prestação de serviços;

    - contribuir para o desenvolvimento do mercado interno das redes e serviços de comunicações eletrónicas e dos serviços postais da União Europeia (UE);

    - assegurar a gestão eficiente do espectro radioelétrico, envolvendo a planificação, a atribuição dos recursos espectrais, a sua supervisão e a coordenação entre as radiocomunicações civis, militares e paramilitares;

    - aprovar o plano nacional de numeração (PNN), nomeadamente as suas linhas orientadoras e os seus princípios gerais, bem como assegurar a gestão eficiente dos recursos de numeração e endereçamento, incluindo a atribuição de recursos e definição de condições de utilização;

    - proceder à resolução administrativa de litígios entre as entidades sujeitas à sua regulação, nomeadamente entre entidades que oferecem redes ou serviços de comunicações eletrónicas e entre prestadores de serviços postais, nos termos previstos na legislação aplicável;

    - proteger os direitos e interesses dos consumidores e demais utilizadores finais;

    - assegurar o acesso ao serviço universal de comunicações eletrónicas e postal, designadamente garantindo o cumprimento das obrigações de serviço universal;

    -promover a resolução extrajudicial de conflitos entre entidades sujeitas à sua regulação e os consumidores e demais utilizadores finais, em termos processuais simples, expeditos e tendencialmente gratuitos, dinamizando e cooperando com os mecanismos extrajudiciais de resolução de conflitos existentes ou, por sua iniciativa ou em colaboração com outras entidades, criando outros mecanismos, cabendo-lhe promover a adesão das entidades sujeitas à sua regulação;

    - contribuir para garantir um elevado nível de proteção dos dados pessoais e da privacidade;

    - assegurar que seja mantido o acesso aos serviços de emergência;

    - zelar pela manutenção da integridade e segurança das redes de comunicações públicas e dos serviços acessíveis ao público, -

    - incluindo as interligações nacionais e internacionais;

    - acompanhar a atividade das entidades reguladoras afins e as experiências estrangeiras de regulação das comunicações e - estabelecer relações com outras entidades reguladoras, bem como com organismos da UE e outros organismos internacionais com relevância para a prossecução da sua missão;

    -participar ativamente nas atividades e decisões dos organismos de entidades reguladoras, designadamente o Organismo de Reguladores Europeus das Comunicações Eletrónicas (BEREC) e o Grupo de Reguladores Europeus dos Serviços Postais (ERGP);

    - proceder à avaliação da conformidade de infraestruturas de telecomunicações, de materiais e de equipamentos, neste caso nomeadamente através de ensaios laboratoriais, bem como definir os requisitos necessários para a sua colocação no mercado e instalação;

    -promover a normalização técnica, em colaboração com outras organizações, no sector das comunicações e áreas relacionadas;

    - proceder à divulgação do quadro regulatório em vigor e das suas competências e iniciativas, bem como dos direitos e obrigações das entidades destinatárias da sua atividade e dos utilizadores finais;

    - colaborar com outras entidades públicas e privadas na promoção da investigação científica aplicada às comunicações;
    assegurar a realização de estudos na área das comunicações;

    - prosseguir as demais atribuições que lhe sejam conferidas por lei.


    curiosidade, voçê acha que eles fizerem o que estava ao alcançe deles?
    Concordam com este comentário: fadadolar
 
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