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  1.  # 81

    Colocado por: Dias12Olhe, no aborto aplico a mesma máxima da justiça: antes 100 abortos que 1 criança não desejada sem pais que a amem e institucionada.

    Existem dezenas de casais candidatos á adoção de crianças mas é muito mais fácil matá-las que simplificar o processo de adoção. Tal como acontece nas barrigas de aluguer a mãe deveria tomar a decisão ainda antes da criança nascer. E até poderia ser apoiada pelos futuros pais durante a gravidez.
  2.  # 82

    É lá... já chegamos ao ponto de dizer que estamos a matar crianças.
    Mas sim. É muito mais fácil terminar com um conjunto de células quando o resultado de não o fazer é uma vida indesejada.
    Concordam com este comentário: Soliva, AMG1
    • AMG1
    • 7 novembro 2024

     # 83

    Colocado por: HAL_9000Não considero que a discussão em si seja "discutir o sexo dos anjos". Eticamente eu não conseguiria votar "não" no referendo, porque tinha a noção que os abortos iriam ser feitos de qualquer maneira, com maiores riscos para as mulheres. Daí que proibir não fosse solução. Da mesma maneira tenho reservas éticas quanto ao facto de o "pai" não ter palava no assunto, ou se não existir qualquer limitação para que se recorra á IVG de forma repetida.


    Curioso, o HAL_9000 era incapaz de votar contra a despenalização do aborto. Mas não concorda que seja a mulher que em ultima analise tome a decisao, ou não, de abortar.
    Então o corolário logico do seu pensamento era seria mais ou menos isto: a mulher é livre de abortar, salvo se não houver oposição do futuro pai.
    Não havendo acordo, como é que dirimia a contenda, acha possivel (e também ético) que um tribunal possa obrigar uma mulher a levar até ao fim uma gravidez que não desejada?
    E evidente que o ideal é que seja uma decisão tomada a dois, até pelo que isso representa na vida das pessoas envolvidas. Nao é por haver umas quantas inconscientes que quase fazem disso método contraceptivo, que essa decisão deixa de ser dilacerante para um casal (ou mulher) que têm de a tomar, pelo menos de quem tenha cabeça para mais do que usar chapéu.
    Por isso é que eu acho que discutir esta questão só pode ser porque não se concorda com a despenalização do aborto, ou então é o mesmo que discutir o sexo dos anjos.
    Quanto a utilização do SNS, então...provavelmente seria melhor deixar que os abortos sejam feitos de forma "artesanal", porque depois quando correm mal já podem ir entupir as urgencias das maternidades públicas, se não morrerem antes disso.
    O facto do aborto ser um direito das mulheres, isso não tem, nem deve significar que seja um recurso recorrente.
    Concordam com este comentário: 4por1
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  3.  # 84

    Para mim as mulheres podem abortar sempre que quiserem e quantas vezes quiserem. Não deve é ser o SNS a suportar a despesa. Gravidez não é doença.
    • Soliva
    • 7 novembro 2024 editado

     # 85

    Colocado por: Coisas de homensO estado devia era demitir muita FP inútil proibir o aborto e abrir instituições para receber estas vidas indesejadas por alguns até pagaria mais impostos se for preciso
    Concordam com este comentário:4por1

    Não há nada mais feliz neste mundo que uma criança metida em instituições desde nascença até aos 18 anos , só porque existe alguém a chorar pelo “potencial da vida “ .
    Aliás só ouço maravilhas dessas “instituições “, as geridas pelo clérigo então parecem ser o “céu “…

    Sabe que lá porque eu tenho ali um bom chispe no frigorífico com um potencial de se tornar uma rica feijoada… não quer dizer que não vá acabar queimado no caixote do lixo .
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Dias12
    • Soliva
    • 7 novembro 2024 editado

     # 86

    Colocado por: CarvaiExistem dezenas de casais candidatos á adoção de crianças mas é muito mais fácil matá-las que simplificar o processo de adoção.


    Carvai, também há dezenas de crianças para adoptar , só que ninguém quer crianças com “danos”… das “instituições para vidas indesejadas” …querem-se bebés …
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Dias12
  4.  # 87

    Colocado por: rjmsilvaGravidez não é doença.

    Não ?
    Tem a certeza , então porque existem situações em que o corpo literalmente ataca o embrião?
    Ou até pode atacar a …”incubadora”
    O processo gestacional é muito semelhante a uma infeção parasitária.

    Eu entendo o que está a dizer , mas uma gravidez é certamente uma alteração fisiológica, psicológica e física que necessita de controlo e acompanhamento clínico.
  5.  # 88

    Colocado por: ClioIIIsso já é negar o princípio do SNS:
    Não é nada. "Gravidez não é doença" certo?
  6.  # 89

    Colocado por: Dias12Pois.

    A mulher abortar porque ambos não querem o filho - OK. concordo
    A mulher abortar porque a mulher não quer o filho - OK. concordo
    A mulherNÃOabortar porque quer o filho e o homem não quer - red flag... situação que não concordo mas que não consigo pensar em solução.
    O homem vai ficar com remorsos e provavelmente não vai cuidar dessa criança como deveria porque não a desejou.


    Até parece que o aborto não é um risco para a saúde da mulher...
    Acho que é um tema sensível... e basicamente foi o único tema para a Kamala... tramou-se.

    Quanto ao que escreve, se o homem não quer, e a mulher sabe disso, a decisão é dela. Não deve ser o governo a dizer o que pode ou não fazer (ainda bem que não é isso que está em causa...)
    Se aceito que para muitas mulheres, a gravidez possa ser visto com um risco, um incómodo, etc... do mesmo modo aceito que deve ser nefasta a ideia de abortar uma criança que ela quer ter... além de todos os problemas físicos que um aborto possa causar, os psicológicos que advenham disso devem ser brutais num caso em que ela não deseje, imagino quando deseja a criança.

    Para mim, a questão do aborto é muito simples. A mulher manda, em toda e qualquer situação. É o corpo dela, não é o de mais ninguém. Penalizar um médico que a ajuda isso sim um crime.
  7.  # 90

    Colocado por: Solivamas uma gravidez é certamente uma alteração fisiológica, psicológica e física que necessita de controlo e acompanhamento clínico.


    As grávidas têm todo o acompanhamento necessário no SNS.
  8.  # 91

    Colocado por: rjmsilva

    As grávidas têm todo o acompanhamento necessário no SNS.

    Debatable , mas continuando …
    E devem continuar a tê-lo, inclusive na sua interrupção… pois o mesmo é um acto clínico.
  9.  # 92

    Colocado por: Soliva
    Debatable, mas continuando …
    E devem continuar a tê-lo, inclusive na sua interrupção… pois o mesmo é um acto clínico.


    Meter cabelo nos carecas também é, e nem por isso o SNS assume essa despesa.
  10.  # 93

    Colocado por: AMG1Quanto a utilização do SNS, então...provavelmente seria melhor deixar que os abortos sejam feitos de forma "artesanal", porque depois quando correm mal já podem ir entupir as urgencias das maternidades públicas, se não morrerem antes disso.


    Este é que é o cerne da questão.
    Proibir o aborto é como o codigo da estrada proibir a ultrapassagem no traço contínuo - volta e meia alguém faz (ultrapassagem e traço contínuo), mas corremos os riscos (acidente e lesões permanentes ou morte).
    • AMG1
    • 7 novembro 2024

     # 94

    Colocado por: Dias12É lá... já chegamos ao ponto de dizer que estamos a matar crianças.
    ...


    Onde é que o Dias12 achava que esta discussão ia chegar?
    Claro que não falta em Portugal quem seja contra a despenalização do aborto. Afinal não foi assim há tanto tempo que saímos do país dos "desmanches", para um país onde a IVG pode ser feita em segurança fisica e jurídica.
    O tal pais dos "desmanches" clandestinos feitos muitas vezes na mais completa violação da dignidade e risco para a saude das desgraçadas que os faziam, como se o simples facto de o fazerem já não fosse castigo suficiente. Esse continua a ser lembrado com saudade por muitos.
    Concordam com este comentário: Soliva
  11.  # 95

    existem coisas que nao podem ser decididas apenas pelos próprios muito menos pelas mulheres o aborto e uma delas o estado tem o dever moral de proibir o aborto.
    • AMG1
    • 7 novembro 2024

     # 96

    Como costuma dizer a senhora minha esposa: se o aborto fosse um tema dos homens, há muito que tinha deixado de ser um problema.
    E olhem que ela é uma mulher prática e sábia, o seu maior erro deve ter sido casar comigo. Azar dela, sorte a minha!
    Concordam com este comentário: 4por1, Dias12, Soliva
  12.  # 97

    Colocado por: AMG1Como costuma dizer a senhora minha esposa: se o aborto fosse um tema dos homens, há muito que tinha deixado de ser um problema.


    Concordo em absoluto , se fossem os homens a conceber e criar o feto , isso já estaria resolvido há muito.
    Estima essa mulher , cujo único erro na vida foi ter te escolhido para macho reprodutor :)
  13.  # 98

    Colocado por: Dias12

    Este é que é o cerne da questão.
    Proibir o aborto é como o codigo da estrada proibir a ultrapassagem no traço contínuo - volta e meia alguém faz (ultrapassagem e traço contínuo), mas corremos os riscos (acidente e lesões permanentes ou morte).


    Alguém falou em proibir o aborto? Meter silicone nos seios não é proibido, o SNS não paga, mas as mulheres fazem-no em clínicas com condições para o fazer. Assim como meter cabelo nos carecas, tratar dentes, etc.
    • Soliva
    • 7 novembro 2024 editado

     # 99

    Colocado por: rjmsilva

    Meter cabelo nos carecas também é, e nem por isso o SNS assume essa despesa.

    Paga sim senhor … tratamento estético após cirurgias ou traumas .
    Colocado por: rjmsilva

    Alguém falou em proibir o aborto? Meter silicone nos seios não é proibido, o SNS não paga, mas as mulheres fazem-no em clínicas com condições para o fazer. Assim como meter cabelo nos carecas, tratar dentes, etc.


    Paga sim senhor , o SNS comparticipa reconstrução mamaria com implantes de silicone após mastectomias radicais e a reconstrução da mandíbula com aplicação de coroas cerâmicas é igualmente comparticipada .

    Só para adiantar mais algumas , lipoaspiracao , redução mamaria e aplicação de banda gástrica também são procedimentos que são efectuados pelo SNS .

    Infelizmente o mais triste na sua observação não é se os tratamentos se justificam para serem comparticipados ou não … o mais triste foi ter comparado um aborto a um tratamento capilar…
  14.  # 100

    Ou seja paga procedimentos em que há recomendação médica para o fazer e não são apenas a vontade de quem o quer fazer. Consegue perceber a diferença? Não assim tão difícil.
    O SNS também sempre fez os abortos em casos específicos, como violações, risco para a mãe ou quando o feto não era viável.
    Concordam com este comentário: HAL_9000
 
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