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Trump, e agora?

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  1. Isso vê-se pela quantidade de gente que, hoje em dia, defende Salazar.

    Colocado por: ClioII

    O mundo já viu este filme muitas vezes e ainda não aprendeu nada.
  2. Colocado por: AMG1Mas há que resistir e ser criativo na resposta. Procurar atingir onde doa mais ao adversário e faça menos mossa internamente.
    Idealmente procurar encontrar algum tipo de acordo, que mesmo mau será sempre preferivel do que nenhum.


    Sim, e é isso que acontecerá creio eu.
    Mas pronto, já veremos, quando na 4a feira começarem as tarifas.

    Já existiam muitas assimetrias também. Exemplo é a dificuldade dum mexicano entrar nos USA, face à facilidade com que qualquer US citizen passa o controlo ao aterrar em Cancún, Los Cabos, Puerto Vallarta, Acapulco, etc... (porque deixa lá muito dólar).

    25% ainda é pouco para que as empresas decidam mudar de instalações. Teria que ser muito mais... no final todos perdem, os vizinhos exportarão menos, os nacionais pagarão mais por tudo que é importado, o que tirando amêndoa e milho, é quase tudo :)
    Enfim, já veremos.

    Se na 4a feira ele adiar mais um mês a aplicação de tarifas, nada de novo também. Seria já a 3a vez que o Trump mostrava o bluff que anda a fazer com os vizinhos.
    • eu
    • há 3 dias
    Para mim é um mistério haver tantos apoiantes destes estilos autoritários de governação.
  4. Colocado por: euPara mim é um mistério haver tantos apoiantes destes estilos autoritários de governação.


    Normalmente esse apoio vem de quem, cumulativamente:
    - nunca viveu debaixo de um regime autoritário
    - nunca leu um livro de história
  5. Colocado por: euPara mim é um mistério haver tantos apoiantes destes estilos autoritários de governação.

    Para mim também, não percebo como alguém compra produtos chineses, faz férias em Cuba e consome petróleo da Arábia Saudita, Venezuela ou Angola. Muito estranho...
  6. Colocado por: Carvai
    Para mim também, não percebo como alguém compra produtos chineses, faz férias em Cuba e consome petróleo da Arábia Saudita, Venezuela ou Angola. Muito estranho...

    Realmente é tramado, como é que há gente que vai à missa, sabendo o que foi a inquisição!!!
  7. Colocado por: Carvai
    Para mim também, não percebo como alguém compra produtos chineses, faz férias em Cuba e consome petróleo da Arábia Saudita, Venezuela ou Angola. Muito estranho...


    O Carvai tem sempre um estilo provocatório, que eu até admiro, mas por vezes o entusiasmo leva-o para outra galáxia.
    Mas porque carga de água é que eu, apesar de abominar o Trump e tudo o que ele representa, tinha de deixar de gostar daquilo que adoro e/ou admiro nos USA?
    Ou porque razão não posso gostar das praias e do rum cubano, apenas porque o país é governado por um qualquer sucessor do camarada Fidel?
    E então porque uso um carro que funciona a gasolina, tenho de ser um seguidor do Alcorão, na interpretação dos fanáticos sunitas da Arábia Saudita?
    Imagino que para si alguém que não admira o Trump, então é porque anda por aí a "pichar" Teslas ou que alguem que não aprecie especialmente o que Israel está a fazer a Gaza é porque apoia os terrorista do Hammas e por aí fora.
    Em resumo, parece-me que com tanta devoção está a ficar cada vez mais parecido com o Trump. Ele também funciona assim, nesse registo binário, do "se não és por mim, então és contra mim". Ora, o mundo é um bocadito mais complicado do que isso.
    Concordam com este comentário: desofiapedro, eu
  8. Colocado por: luisrds
    Realmente é tramado, como é que há gente que vai à missa, sabendo o que foi a inquisição!!!


    Eu não excluía a possibilidade de haver quem saiba e mesmo assim aprecie os feitos do santo ofício!
  9. Eu penso que muitas vezes o autoritário ganha poder por ódio. Lograr um grupo a culpar outros por todo, cultivar o ódio e o medo que esses outros podem tomar poder, e pronto. Nos EUA é mais fácil porque sofremos (eu sou Americano) aquela guerra civil sangrente e os feridos envenenamos ainda, mas forma parte da caráter nacional e temos experiência tratando com o ódio quotidianal.

    Que pensa, se cairmos em ditadura por umas decadas, vai ficar ainda melhor depois? Que prevê a experiência Portugal? Was mich nicht umbringt, macht mich stärker?
  10. Colocado por: AMG1Em resumo, parece-me que com tanta devoção está a ficar cada vez mais parecido com o Trump. Ele também funciona assim, nesse registo binário, do "se não és por mim, então és contra mim". Ora, o mundo é um bocadito mais complicado do que isso.

    Já percebi, se não insulto o Trump e 50% dos votantes americanos sou igual ao Trump.
    Prontes, já sou binário...
  11. Colocado por: donn

    Que pensa, se cairmos em ditadura por umas decadas, vai ficar ainda melhor depois? Que prevê a experiência Portugal?Was mich nicht umbringt, macht mich stärker?


    Não sou grande apreciador de Nietzsche e a partir da experiencia portuguesa não sei se ele terá razão.
    Portugal viveu metade do seculo XX em ditadura, na verdade não morremos, mas será que isso nos tornou mais fortes enquanto Povo e País?
    Eu suspeito que devem existir umas 10 milhoes de respostas possíveis, tantas quantos os portugueses.
    Posso dar a minha, que é claramente contrária a essa visão. As ditaduras oprimem e retraiem, logo adversas ao conhecimento e ao progresso que é o que nos torna mais fortes. Portanto, se os USA entrarem numa ditadura, a meu ver, vão acabar por sair de lá menos fortes do que são hoje e seguramente ainda com mais feridas para sarar.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: donn
  12. Colocado por: Carvai
    Já percebi, se não insulto o Trump e 50% dos votantes americanos sou igual ao Trump.
    Prontes, já sou binário...


    Mais um tiro ao lado. Porque carga de água é que havia de insultar o Trump ou quem votou nele?
    Agora se defende e encontra justificação para tudo o que dali vem, por mais estapafurdio que seja, o mais provável é que seja mais proximo do que distante daquela coisa. A não ser que ande aqui a fazer a defesa do ideiario Trumpiano, como mero exercício intelectual. Nesse caso, permita-me uma sugestão: há muito melhores formas de gastar o tempo e estimular o intelecto.
  13. Colocado por: luisrds
    Realmente é tramado, como é que há gente que vai à missa, sabendo o que foi a inquisição!!!

    Há mais de 60 anos que não vou a uma missa. Entrei algumas vezes em igrejas para casamentos (não o meu) batizados e infelizmente agora muitos funerais.
    Mas em matéria de extremismos religiosos não preciso de ir ás bibliotecas estudar a inquisição, basta ficar sentado no sofá a assistir diariamente aos extremismo mulçumano em direto na TV.
    • SrR
    • há 1 dia
  15. A queda das acções deve dar uma dor …
    Quase que aposto que já chegou ao ponto de a administração da Tesla o ter encostado á parede.
  16. Depois de escavacar tudo e porque, o grande objectivo de mexer nas prestações da SS e nos programas que garantem minimos de acesso a cuidados de saúde a milhões de pessoas, sobretudo idosas e crianças não vão poder ir para em frente, por oposição clara dos governadores republicanos e porque a maioria no congresso também parece não ser inequívoca para tudo, ainda ontem perdeu um votação, em que vários representantes republicanos votaram com os democratas.
    Nem os representantes e senadores republicanos, já não podiam ouvir os seus constituintes com tanta reclamação sobre a actuação do Musk e da sua trupe.
    Depois e talvez mais importante, ontem o Musk e o próprio Trump sofreram uma enorme derrota no Winsconsin, com a eleição de um juiz para o supremo estadual, apoiado pelos democratas contra o o juiz que eles apoiavam e que foi a eleição mais cara até hoje para um juiz estadual, cerca de 100 milhões, só o Musk diretamente terá entrado com mais de 20 milhões. Nos proximos meses esse tribunal terá de apreciar legislação iniciadas pelos republicanos, relacionadas com o aborto e descriminação racial e de género e, talvez o mais importante, um caso que opõe o estado à Tesla, que pretende vender directamente os carros aos consumidores, enquanto as leis do estado exigem que seja um revendedor a fazê-lo. Ou seja um braço de ferro em que o Musk e o Trump se envolveram diretamente, até com comícios, mas que perderam com estrondo.
    Até os dois representantes eleitos na segunda feira na Florida, acabaram eleitos com margens muito abaixo do esperado.
    Boa parte do que o Musk destruiu acabará por ter de ser reconstruido nos próximos tempos, seja por ordem dos tribunais, ou pela obvia necessidade de manter os serviços a funcionar.
    • SrR
    • há 1 dia

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