Colocado por: angelicous
Claro... Meritocracia à volta de Trump não tem qualquer relevância... A hipócrisia...
Pode despedir mulheres como é óbvio. Mas você devia falar com alguns amigos meus para ver como é a cabeça de alguns deles.... Querem lá saber de familias dos outros, ou da sociedade em geral. Defendem é o proprio interesse. Produção máxima, despesa minima, lucro máximo.
Mas o homem como eu e você vão aprender mais rapido do que pensam o que é ser discriminado. Porque nós normalmente só aprendemos lá para a frente, se um azar nos acontece. Quando a idade começa a ser o fator de discriminação, somos capazes de querer umas proteções. O problema é que muito em breve, essa discriminação vai deixar de ser entre nós... Vai ser com máquinas. E a BMW acabou de provar à meia duzia de meses, que as coisas como estão, já são melhores que trabalhadores humanos... Imagine daqui a 2 ou 3 anos. Ontem Trump anunciou com o gajo da openAI um investimento de 5 mil milhões numa infraestrutura para inteligência artificial.
Esperemos que não venha chorar quando uma máquina o vier substituir na meritocracia.
Colocado por: taunus
novilíngua woke... vá-se habituando meu caro... ou não
Colocado por: Squire
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O que interessa aqui é a eliminação de uma discriminação positiva que desvirtuava a meritocracia. Esta eliminação tem impacto na administração pública, que, por arrasto, tem implicações nas empresas privadas. Isto sim é importante.
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Colocado por: AMG1
Quanto as discriminações positivas, por principio, concordo consigo, mas convém perceber do que falamos, porque nada é só preto ou só branco, salvo na cabeça de alguns.
Quando fala de valorização do mérito por parte do Trump, esta a pensar exactamente em quê?
Colocado por: Squire
Valorização do trabalho independentemente do sexo, raça ou etnia.
Colocado por: AMG1
Mas você acha mesmo que essa descriminação positiva ocorre nos USA, fora de algum departamento público e mesmo aí, suspeito que deve ser preciso procurar muito bem.
Acha mesmo que a dinâmica do mercado de trabalho americano se compadece com isso?
Mesmo aqui na europa, onde a regulação não tem comparação acha que essas tontisses são verdadeiramente tidas em conta?
Os USA e as empresas americanas tem seguramente muitos entraves ao seu desempenho, mas não creio que a descriminação positiva de algumas minorias seja um desses entraves.
Nem sequer estou a ver um empresário americano, que se orgulhe disso, a admitir que gere os seus recursos humanos com base noutros criterios que não seja no mérito de cada um. Se o fazem ou não, isso é outra conversa, até porque as empresas americanas também são geridas por humanos, com tudo o que isso implica.
Colocado por: Squire
Cerca de 10% do PIB dos EUA está relacionado com contratos governamentais. O governo federal gasta mais de 600 mil milhões de dólares em contratos fazendo-o o maior comprador de bens e serviços no planeta e atualmente exige, pelo menos no setor da construção, que 5% dos contratos sejam concedidos a empresas que promovam a inclusão/equidade/diversidade. Na verdade, a percentagem atual é já superior: 10%. O que significa que o ímpeto dado pelas políticas DEI (Diversidade, Equidade e Inclusão) não só surtiram o efeito desejado como superaram as expetativas, ao contrário do que o AMG1 quer dar a entender.
Isto é a promoção da DEI foi uma forma das empresas ganharem acesso aos contratos federais. Sem essas políticas não o conseguiriam.
Portanto, são tontisses sim. Mas são de facto tidas em conta pelo mercado. Quando se trata de ganhar dinheiro facilmente, vale tudo.
Mas se verdadeiramente o AMG1 acha que o mercado dos EUA não reagiu às políticas DEI implementadas, então está automaticamente a assumir que o dinheiro gasto pelos contribuintes americanos não serviu para nada.
As políticas DEI são entraves ao desempenho. Por definição são. Nem poderia ser de outra forma. Ter as pessoas mais competentes em cada função é a melhor forma de aumentar o desempenho empresarial. Qualquer medida que contrarie esta ideia é um entrave à exploração máxima do potencial de uma empresa.
Colocado por: AMG1
Quando a linguagem de um dos lados roça permanentemente a alarvice, até condoi que do outro lado não respondam na mesma moeda.
Mas é possivel responder igualmente de forma clara sem ser alarve. Se não achar que um sermão religioso é demasido woke para os seus ouvidos, recomendo-lhe que veja o que ele teve de ouvir ontem na missa celebrada em honra da sua investidura e onde o caramelo até dormitou.
Colocado por: FFADse não concordam com a deportação de imigrantes ilegais
Colocado por:
Caro AMG1, porventura não entendeu o sentido sarcástico que dei (ou devia ter dado) à coisa. Dos extremos nunca saiu nada bom. Desengane-se se pensar que defendo a extrema mais destra ao invés da sinistra. Efectivamente a minha opinião vai no sentido que a actividade da sinistra tem sido mais profícua nos últimos anos em exarcebar o pior que há nestas lides o que motivou o acordar do leão.
Colocado por: SquireA eliminação de discriminações positivas e valorização do mérito é agora considerada segregação e anulação de progressos?
Também não gosto do Trump. Mas nem oito, nem oitenta.
Colocado por: eu
Eu nunca percebi qual é o problema em deportar imigrantes ilegais.
Devia ser algo normal em qualquer País, tal como combater qualquer outra ilegalidade.
Colocado por: AMG1Isaltino
Colocado por: AMG1A propria ideia de contrariar, com uma ordem executiva, um preceito constitucional como a atribuição da nacionalidade a quem nasceu nos USA está, evidentemente, votada ao insucesso e ele sabe disso, mas faz parte do espetáculo Trump.
Colocado por: Squire
Se alguém está a ser hipócrita é o Trump, não sou eu.
1) O N Miguel Oliveira disse "a segregação de minorias que vêm certos progressos serem anulados";
2) Eu discordo e rebati este entendimento;
3) O Angelicous vem argumentar que o Trump não dá o exemplo;
4) Eu digo-lhe que isso é irrelevante para esta discussão, dado que o que interessa é o conteúdo e o impacto da medida na sociedade americana, não a atitude de quem a profere.
Se o Angelicous quer dar relevância à hipocrisia do Trump, está no deu direito. Só que não tem qualquer relevância para o que estamos a discutir que é se a meritocracia significa a segregação de minorias.
O seu texto é até confuso e contraditório. Por um lado, é contra a discriminação das mulheres (e ainda bem) que se baseia essencialmente no julgamento pessoal, por atribuição de características de grupo pré-concebidas. Por outro lado, comete o mesmo erro (de quem tanto critica), quando faz uma generalização das atitudes dos empresários.
Quando a generalização lhe convém, usa-a. Quando não lhe dá jeito, chuta para canto.
Depois fala das proteções sociais. Elucide-me então explicando qual a relação entre meritocracia e proteção social.
Relativamente à IA, gostava que mais uma vez esclarecesse. O seu argumento é que a meritocracia deu origem à IA e que vai deixar de haver meritocracia quando existir IA? É possível. E então? Quer impedir a existência de IA, eliminando a meritocracia é isso?
Colocado por: Squire
Valorização do trabalho independentemente do sexo, raça ou etnia.
Colocado por: AMG1
No essencial, concordo com a sua análise, até porque não creio que contrarie substancialmente o que escrevi.
Acho é que o Squire tem de ter em conta o contexto de que estamos a falar. Se o Squire considera que nos USA entre um negro e branco, com igual competência não haverá maior propensão para contratar o branco em vez do negro, ou entre um homem e uma mulher, nas mesmas circunstâncias, não será o homem o escolhido. Aí só podemos estar em desacordo.
Tal como escrevi, os gestores americanos perseguem objectivamente o lucro e por isso mesmo tenderão a valorizar a competencia, em detrimento de qualquer outra coisa, mas não deixam de ser pessoas, com os seus proprios preconceitos como todos nós, e olhe que em materia de preconceitos, a sociedade americana dá cartas à europeia.
Com isto não estou a defender a descriminação positiva, seja de quem for, em prejuizo do mérito de outrem. Apenas chamo a atenção de que o mundo real não é assim tão a preto e branco, como muitas vezes o vimos.
Em Portugal e em muitos paises europeus existem quotas para mulheres em determinados lugares. São a opção ideial? Claro que não! Mas sem elas será que as mulheres teriam a representação social que têm hoje na europa?
Estas leis e regulamentos procuram dar resposta à opinião dominante na sociedade, por isso é natural que mudem consoante essa opinião muda. Esta mudança nos USA procura dar resposta um grupo muito vasto de americanos que vive confortavelmente com a descriminação de muitos dos seus concidadãos e isso não é ilegítimo, mas não nos obriga a concordar com eles.
Colocado por: N Miguel Oliveira
Eu não sei onde leu isso no comentário que escrevi.
Os progressos aos que me referia, eram aqueles conquistados pelas minorias nas últimas décadas. Seja dos latinos, dos negros, dos homossexuais, transgénero, etc etc etc etc...
Quanto à segregação, basicamente me refiro ao isolamento que esses cidadãos possam sentir, por não encaixarem naquilo que o Trump vê como sendo a família tradicional, entre as coisas.
Colocado por: N Miguel Oliveira
Quanto à descriminação positiva, pois, depende. No geral tampouco acho bem, porque escolher uma mulher para um cargo público só por ser mulher, à partida parece-me mal. Porém, quando escolho um departamento ao acaso e vejo que 80% dos cargos de topo são ocupados por homens... põe-me a pensar. Se chegaram lá por serem melhores, ou pelo simples facto de serem homens. Numa relação em que o numero de homens e mulheres na população civil não deve ser tão diferente assim... porque será que isso acontece? Noutra escala, idem para os negros, homossexuais, de origem X ou Y, etc... Acho que como bem disse, nem 8 nem 80.
De qualquer dos modos, eu nem me referia à meritocracia nem à discriminação positiva.