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  1.  # 1

    Colocado por: angelicous

    Claro... Meritocracia à volta de Trump não tem qualquer relevância... A hipócrisia...

    Pode despedir mulheres como é óbvio. Mas você devia falar com alguns amigos meus para ver como é a cabeça de alguns deles.... Querem lá saber de familias dos outros, ou da sociedade em geral. Defendem é o proprio interesse. Produção máxima, despesa minima, lucro máximo.

    Mas o homem como eu e você vão aprender mais rapido do que pensam o que é ser discriminado. Porque nós normalmente só aprendemos lá para a frente, se um azar nos acontece. Quando a idade começa a ser o fator de discriminação, somos capazes de querer umas proteções. O problema é que muito em breve, essa discriminação vai deixar de ser entre nós... Vai ser com máquinas. E a BMW acabou de provar à meia duzia de meses, que as coisas como estão, já são melhores que trabalhadores humanos... Imagine daqui a 2 ou 3 anos. Ontem Trump anunciou com o gajo da openAI um investimento de 5 mil milhões numa infraestrutura para inteligência artificial.

    Esperemos que não venha chorar quando uma máquina o vier substituir na meritocracia.


    Se alguém está a ser hipócrita é o Trump, não sou eu.

    1) O N Miguel Oliveira disse "a segregação de minorias que vêm certos progressos serem anulados";
    2) Eu discordo e rebati este entendimento;
    3) O Angelicous vem argumentar que o Trump não dá o exemplo;
    4) Eu digo-lhe que isso é irrelevante para esta discussão, dado que o que interessa é o conteúdo e o impacto da medida na sociedade americana, não a atitude de quem a profere.

    Se o Angelicous quer dar relevância à hipocrisia do Trump, está no deu direito. Só que não tem qualquer relevância para o que estamos a discutir que é se a meritocracia significa a segregação de minorias.

    O seu texto é até confuso e contraditório. Por um lado, é contra a discriminação das mulheres (e ainda bem) que se baseia essencialmente no julgamento pessoal, por atribuição de características de grupo pré-concebidas. Por outro lado, comete o mesmo erro (de quem tanto critica), quando faz uma generalização das atitudes dos empresários.
    Quando a generalização lhe convém, usa-a. Quando não lhe dá jeito, chuta para canto.

    Depois fala das proteções sociais. Elucide-me então explicando qual a relação entre meritocracia e proteção social.

    Relativamente à IA, gostava que mais uma vez esclarecesse. O seu argumento é que a meritocracia deu origem à IA e que vai deixar de haver meritocracia quando existir IA? É possível. E então? Quer impedir a existência de IA, eliminando a meritocracia é isso?
    • AMG1
    • 22 janeiro 2025

     # 2

    Colocado por: taunus

    novilíngua woke... vá-se habituando meu caro... ou não


    Quando a linguagem de um dos lados roça permanentemente a alarvice, até condoi que do outro lado não respondam na mesma moeda.
    Mas é possivel responder igualmente de forma clara sem ser alarve. Se não achar que um sermão religioso é demasido woke para os seus ouvidos, recomendo-lhe que veja o que ele teve de ouvir ontem na missa celebrada em honra da sua investidura e onde o caramelo até dormitou.
    Concordam com este comentário: 4por1
    • AMG1
    • 22 janeiro 2025

     # 3

    Colocado por: Squire

    ...
    O que interessa aqui é a eliminação de uma discriminação positiva que desvirtuava a meritocracia. Esta eliminação tem impacto na administração pública, que, por arrasto, tem implicações nas empresas privadas. Isto sim é importante.
    ...


    Descriminação positiva em empresas privadas americanas?
    Só se for naquelas que o fazem porque lhes é
    util nas suas campanhas de marketing. O mercado de trabalho americano e a sua regulação tem muito pouco que ver com o que se passa na europa.
  2.  # 4

    Colocado por: AMG1

    Quanto as discriminações positivas, por principio, concordo consigo, mas convém perceber do que falamos, porque nada é só preto ou só branco, salvo na cabeça de alguns.
    Quando fala de valorização do mérito por parte do Trump, esta a pensar exactamente em quê?


    Valorização do trabalho independentemente do sexo, raça ou etnia.
    • AMG1
    • 22 janeiro 2025

     # 5

    Colocado por: Squire

    Valorização do trabalho independentemente do sexo, raça ou etnia.


    Mas você acha mesmo que essa descriminação positiva ocorre nos USA, fora de algum departamento público e mesmo aí, suspeito que deve ser preciso procurar muito bem.
    Acha mesmo que a dinâmica do mercado de trabalho americano se compadece com isso?
    Mesmo aqui na europa, onde a regulação não tem comparação acha que essas tontisses são verdadeiramente tidas em conta?
    Os USA e as empresas americanas tem seguramente muitos entraves ao seu desempenho, mas não creio que a descriminação positiva de algumas minorias seja um desses entraves.
    Nem sequer estou a ver um empresário americano, que se orgulhe disso, a admitir que gere os seus recursos humanos com base noutros criterios que não seja no mérito de cada um. Se o fazem ou não, isso é outra conversa, até porque as empresas americanas também são geridas por humanos, com tudo o que isso implica.
    • AMG1
    • 22 janeiro 2025

     # 6

    Embora pessoalmente tenha bastante interesse e preocupação no que toca à vida dos americanos. A meu ver, entre nós europeus, o que nos deveria verdadeiramente preocupar é outra dimensão da governação Trump, aquela que se dirige a alteração da ordem política e comercial vigente nas últimas décadas e de como é que nos vamos precaver para não perdermos relevância.
    Independentemente do que ele pretende fazer, o facto é que o Trump parte de um problema real: o declínio economico dos USA que se acentuou enormemente nas últimas décadas. O défice comercial americano ronda o bilião de USD (dos nossos). Em consequência a divida pública e privada americana é absolutamente astronómica. Isto, enquanto perdeu o controlo de muitas das cadeias de valor em sectores industriais relevantes, mesmo até nos de maior futuro. Mais, esta situação só tende a agravar-se no futuro imediato.
    Portanto, não é de chocar que qualquer presidente americano queira alterar esta ordem global que lhes tem sido verdadeiramente prejudicial.
    É a resposta que o Trump pretende dar a esta situação que nos deveria preocupar, enquanto europeus, sob pena de no final acabarmos como marionetas nas mãos dele e consequentemente fortemente prejudicados.
    A meu ver, a posição europeia deveria ser a de um aliado fiel, mas que não descora os seus proprios interesses. Devemos colaborar com os USA a melhorar a sua posição, seja com o Trump ou com outro qualquer, mas evitando que sejam os europeus a pagar os erros da gestão americana do passado.
    A linguagem agressiva que o Trump tem usado para com os seus aliados europeus, por mais razão que ele tenha nalguns aspectos é absolutamente intolerável e só vai piorar se não o travarem já.
    Ele quer que o bloco europeu se torne irrelevante, fazendo com que os paises europeus se tornem individualmente ainda mais dependentes da estratégia americana e vai ser esse o caminho que temos pela frente nos proximos 4 anos, que a meu ver podem mesmo acabar por mudar a ordem politica e económica global, tal como a conhecemos.
  3.  # 7

    Colocado por: AMG1

    Mas você acha mesmo que essa descriminação positiva ocorre nos USA, fora de algum departamento público e mesmo aí, suspeito que deve ser preciso procurar muito bem.
    Acha mesmo que a dinâmica do mercado de trabalho americano se compadece com isso?
    Mesmo aqui na europa, onde a regulação não tem comparação acha que essas tontisses são verdadeiramente tidas em conta?
    Os USA e as empresas americanas tem seguramente muitos entraves ao seu desempenho, mas não creio que a descriminação positiva de algumas minorias seja um desses entraves.
    Nem sequer estou a ver um empresário americano, que se orgulhe disso, a admitir que gere os seus recursos humanos com base noutros criterios que não seja no mérito de cada um. Se o fazem ou não, isso é outra conversa, até porque as empresas americanas também são geridas por humanos, com tudo o que isso implica.


    Cerca de 10% do PIB dos EUA está relacionado com contratos governamentais. O governo federal gasta mais de 600 mil milhões de dólares em contratos fazendo-o o maior comprador de bens e serviços no planeta e atualmente exige, pelo menos no setor da construção, que 5% dos contratos sejam concedidos a empresas que promovam a inclusão/equidade/diversidade. Na verdade, a percentagem atual é já superior: 10%. O que significa que o ímpeto dado pelas políticas DEI (Diversidade, Equidade e Inclusão) não só surtiram o efeito desejado como superaram as expetativas, ao contrário do que o AMG1 quer dar a entender.
    Isto é a promoção da DEI foi uma forma das empresas ganharem acesso aos contratos federais. Sem essas políticas não o conseguiriam.

    Portanto, são tontisses sim. Mas são de facto tidas em conta pelo mercado. Quando se trata de ganhar dinheiro facilmente, vale tudo.

    Mas se verdadeiramente o AMG1 acha que o mercado dos EUA não reagiu às políticas DEI implementadas, então está automaticamente a assumir que o dinheiro gasto pelos contribuintes americanos não serviu para nada.

    As políticas DEI são entraves ao desempenho. Por definição são. Nem poderia ser de outra forma. Ter as pessoas mais competentes em cada função é a melhor forma de aumentar o desempenho empresarial. Qualquer medida que contrarie esta ideia é um entrave à exploração máxima do potencial de uma empresa.
    • AMG1
    • 22 janeiro 2025

     # 8

    Colocado por: Squire

    Cerca de 10% do PIB dos EUA está relacionado com contratos governamentais. O governo federal gasta mais de 600 mil milhões de dólares em contratos fazendo-o o maior comprador de bens e serviços no planeta e atualmente exige, pelo menos no setor da construção, que 5% dos contratos sejam concedidos a empresas que promovam a inclusão/equidade/diversidade. Na verdade, a percentagem atual é já superior: 10%. O que significa que o ímpeto dado pelas políticas DEI (Diversidade, Equidade e Inclusão) não só surtiram o efeito desejado como superaram as expetativas, ao contrário do que o AMG1 quer dar a entender.
    Isto é a promoção da DEI foi uma forma das empresas ganharem acesso aos contratos federais. Sem essas políticas não o conseguiriam.

    Portanto, são tontisses sim. Mas são de facto tidas em conta pelo mercado. Quando se trata de ganhar dinheiro facilmente, vale tudo.

    Mas se verdadeiramente o AMG1 acha que o mercado dos EUA não reagiu às políticas DEI implementadas, então está automaticamente a assumir que o dinheiro gasto pelos contribuintes americanos não serviu para nada.

    As políticas DEI são entraves ao desempenho. Por definição são. Nem poderia ser de outra forma. Ter as pessoas mais competentes em cada função é a melhor forma de aumentar o desempenho empresarial. Qualquer medida que contrarie esta ideia é um entrave à exploração máxima do potencial de uma empresa.


    No essencial, concordo com a sua análise, até porque não creio que contrarie substancialmente o que escrevi.
    Acho é que o Squire tem de ter em conta o contexto de que estamos a falar. Se o Squire considera que nos USA entre um negro e branco, com igual competência não haverá maior propensão para contratar o branco em vez do negro, ou entre um homem e uma mulher, nas mesmas circunstâncias, não será o homem o escolhido. Aí só podemos estar em desacordo.
    Tal como escrevi, os gestores americanos perseguem objectivamente o lucro e por isso mesmo tenderão a valorizar a competencia, em detrimento de qualquer outra coisa, mas não deixam de ser pessoas, com os seus proprios preconceitos como todos nós, e olhe que em materia de preconceitos, a sociedade americana dá cartas à europeia.
    Com isto não estou a defender a descriminação positiva, seja de quem for, em prejuizo do mérito de outrem. Apenas chamo a atenção de que o mundo real não é assim tão a preto e branco, como muitas vezes o vimos.
    Em Portugal e em muitos paises europeus existem quotas para mulheres em determinados lugares. São a opção ideial? Claro que não! Mas sem elas será que as mulheres teriam a representação social que têm hoje na europa?
    Estas leis e regulamentos procuram dar resposta à opinião dominante na sociedade, por isso é natural que mudem consoante essa opinião muda. Esta mudança nos USA procura dar resposta um grupo muito vasto de americanos que vive confortavelmente com a descriminação de muitos dos seus concidadãos e isso não é ilegítimo, mas não nos obriga a concordar com eles.
  4.  # 9

    Colocado por: AMG1

    Quando a linguagem de um dos lados roça permanentemente a alarvice, até condoi que do outro lado não respondam na mesma moeda.
    Mas é possivel responder igualmente de forma clara sem ser alarve. Se não achar que um sermão religioso é demasido woke para os seus ouvidos, recomendo-lhe que veja o que ele teve de ouvir ontem na missa celebrada em honra da sua investidura e onde o caramelo até dormitou.
    Concordam com este comentário:4por1


    Caro AMG1, porventura não entendeu o sentido sarcástico que dei (ou devia ter dado) à coisa. Dos extremos nunca saiu nada bom. Desengane-se se pensar que defendo a extrema mais destra ao invés da sinistra. Efectivamente a minha opinião vai no sentido que a actividade da sinistra tem sido mais profícua nos últimos anos em exarcebar o pior que há nestas lides o que motivou o acordar do leão.
    Concordam com este comentário: fadadolar, Caravelle
    • eu
    • 22 janeiro 2025 editado

     # 10

    Colocado por: FFADse não concordam com a deportação de imigrantes ilegais


    Eu nunca percebi qual é o problema em deportar imigrantes ilegais.

    Devia ser algo normal em qualquer País, tal como combater qualquer outra ilegalidade.
    Concordam com este comentário: 4por1, FFAD
    • AMG1
    • 22 janeiro 2025

     # 11

    Colocado por:

    Caro AMG1, porventura não entendeu o sentido sarcástico que dei (ou devia ter dado) à coisa. Dos extremos nunca saiu nada bom. Desengane-se se pensar que defendo a extrema mais destra ao invés da sinistra. Efectivamente a minha opinião vai no sentido que a actividade da sinistra tem sido mais profícua nos últimos anos em exarcebar o pior que há nestas lides o que motivou o acordar do leão.


    Defeito meu, mas não o entendi assim. As minhas desculpas.
    O facto e que já estou um bocado exasperado com tanto wokismo a proposto e a desproposito de tudo. Seja dos que o praticam e não vêem mais nada para alem disso, seja dos que o atacam e o consideram culpado de todos os males do mundo.
    Falar claro passou a ser extremismo e não ser alarve sinónimo de wokismo. Parece que se esqueceu que entre os bananas das universidades americanas que criaram a tontisse do wokismo e a turba insana que segue os Trumps de diferentes matizes, continua a existir um mundo real onde todos temos de viver.
    Concordam com este comentário: desofiapedro, eu, ClioII
  5.  # 12

    Colocado por: SquireA eliminação de discriminações positivas e valorização do mérito é agora considerada segregação e anulação de progressos?
    Também não gosto do Trump. Mas nem oito, nem oitenta.


    Eu não sei onde leu isso no comentário que escrevi.
    Os progressos aos que me referia, eram aqueles conquistados pelas minorias nas últimas décadas. Seja dos latinos, dos negros, dos homossexuais, transgénero, etc etc etc etc...
    Quanto à segregação, basicamente me refiro ao isolamento que esses cidadãos possam sentir, por não encaixarem naquilo que o Trump vê como sendo a família tradicional, entre as coisas.

    No país que se diz da liberdade... é algo triste ver o que a polarização de opiniões faz a uma sociedade.
    Nos EUA, o conflito do público vs privado é uma constante. O que me parece que irá acontecer, é que um americano que nasça hoje, terá uma vida ainda mais dificultada caso tenha nascido no berço errado. Oxalá me engane, mas quer-me parecer que o tal "mérito" dependerá mais de factores externos, de contactos, do berço, do acesso a determinadas coisas... que ao "talento" individual dos cidadãos. Aliás, até aposto que parte dos cargos politicos sejam ocupados pelos melhores em determinada área, e que o facto de serem familiares directos seja mera coincidência nesta nova administração :) Não sei, devem ter nascido com um ADN com aditivos ou assim...

    Quanto à descriminação positiva, pois, depende. No geral tampouco acho bem, porque escolher uma mulher para um cargo público só por ser mulher, à partida parece-me mal. Porém, quando escolho um departamento ao acaso e vejo que 80% dos cargos de topo são ocupados por homens... põe-me a pensar. Se chegaram lá por serem melhores, ou pelo simples facto de serem homens. Numa relação em que o numero de homens e mulheres na população civil não deve ser tão diferente assim... porque será que isso acontece? Noutra escala, idem para os negros, homossexuais, de origem X ou Y, etc... Acho que como bem disse, nem 8 nem 80.

    De qualquer dos modos, eu nem me referia à meritocracia nem à discriminação positiva.
    • AMG1
    • 22 janeiro 2025

     # 13

    Colocado por: eu

    Eu nunca percebi qual é o problema em deportar imigrantes ilegais.

    Devia ser algo normal em qualquer País, tal como combater qualquer outra ilegalidade.
    Concordam com este comentário:4por1


    Expulsar quem está ilegal, não tem nada de relevante. É apenas o cumprimenho da lei e o Trump, no primeiro mandato, nem sequer foi muito eficaz a fazê-lo. O antecessor Obama foi muito melhor.
    Mas o problema não é esse, pelo menos para mim, o problema é ele ter convencido uma parte significativa dos americanos que quase tudo o que lhes acontece de mal decorre dos imigrantes, em especial dos ilegais, e que iria resolver isso expulsando-os, como se fosse possivel expulsar 20 milhoes de pessoas sem que isso tivesse qualquer impacto na vida daquela sociedade. É evidente que mentiu. Ele sabe perfeitamente que isso não é possivel, o próprio vice presidente já mencionou que será um êxito se conseguirem 4 milhões nos quatro anos da administração.
    Depois temos a questão do que é um imigrante ilegal. Por ordem executiva ele pode tornar ilegal praticamente quem quizer. Já houve menção de que p.e. vai incluir também os estrangeiros que estando legalmente nos USA tenham participado nas manifestações pro-palestinianas nos últimos meses.
    Claro que tudo isto vai ser um pandemónio jurídico, que o vai colocar a litigar com alguns estados e ao mesmo tempo criar o caos na vida de milhoes de pessoas que directa ou indirectamente se vejam envolvidas.
    A propria ideia de contrariar, com uma ordem executiva, um preceito constitucional como a atribuição da nacionalidade a quem nasceu nos USA está, evidentemente, votada ao insucesso e ele sabe disso, mas faz parte do espetáculo Trump.
    Concordam com este comentário: eu
  6.  # 14

    Colocado por: AMG1Isaltino

    À Presidência da República.

    Fátima Felgueiras delgada no distrito do Porto.

    Hahahahaha
  7.  # 15

    Colocado por: AMG1A propria ideia de contrariar, com uma ordem executiva, um preceito constitucional como a atribuição da nacionalidade a quem nasceu nos USA está, evidentemente, votada ao insucesso e ele sabe disso, mas faz parte do espetáculo Trump.


    🫨


    ----

    A única salvação é que ainda não inventaram a vida eterna.
  8.  # 16

    Colocado por: Squire

    Se alguém está a ser hipócrita é o Trump, não sou eu.

    1) O N Miguel Oliveira disse "a segregação de minorias que vêm certos progressos serem anulados";
    2) Eu discordo e rebati este entendimento;
    3) O Angelicous vem argumentar que o Trump não dá o exemplo;
    4) Eu digo-lhe que isso é irrelevante para esta discussão, dado que o que interessa é o conteúdo e o impacto da medida na sociedade americana, não a atitude de quem a profere.

    Se o Angelicous quer dar relevância à hipocrisia do Trump, está no deu direito. Só que não tem qualquer relevância para o que estamos a discutir que é se a meritocracia significa a segregação de minorias.

    O seu texto é até confuso e contraditório. Por um lado, é contra a discriminação das mulheres (e ainda bem) que se baseia essencialmente no julgamento pessoal, por atribuição de características de grupo pré-concebidas. Por outro lado, comete o mesmo erro (de quem tanto critica), quando faz uma generalização das atitudes dos empresários.
    Quando a generalização lhe convém, usa-a. Quando não lhe dá jeito, chuta para canto.

    Depois fala das proteções sociais. Elucide-me então explicando qual a relação entre meritocracia e proteção social.

    Relativamente à IA, gostava que mais uma vez esclarecesse. O seu argumento é que a meritocracia deu origem à IA e que vai deixar de haver meritocracia quando existir IA? É possível. E então? Quer impedir a existência de IA, eliminando a meritocracia é isso?


    A única confusão que vejo é a nível de interpretação nessa cabeça.

    Por partes. A contradição: a "minha" discriminação de mulheres, não se baseia em características de grupo pré-concebidas. E mesmo que fossem, diga-me que estariam sequer erradas as enumeradas. Diga-me que um empresário, olhando para um homem e uma mulher exatamente competentes para a tarefa, não terá em consideração os dias que as mulheres pedem de baixa por causa de dores menstruais, por causa de terem que cuidar dos filhos, ou baixas de gravidez, isto contra um homem que não tem quase nenhuma dessas preocupações (tirando os filhos). A partir do momento em que as pessoas não são iguais independentemente da sua competência para o trabalho ser exactamente a mesma, não existe um plano de jogo nivelado para a meritocracia justa como você a defende. O plano é inclinado à partida e as pessoas tem que ser protegidas. Aliás o plano é inclinado à nascença para muitos de nós, não é só quando procuramos trabalho. E enquanto homens e brancos, a viver num país que tem estado apoiado em educação e saúde livres e gratuitos, estamos de barriguinha cheia a falar disso deixe que lhe diga. Mas até isso já está a mudar!

    As proteções sociais e a IA: quando a lei do mais forte é o que prevalece (que é na pratica a meritocracia), os mais fracos, ficam desfavorecidos. A questão na prática é se queremos uma sociedade mais justa e com oportunidades iguais para todos, ou uma mais exigente e perfecionista? Porque quando chegar a altura de escolher entre algo que é sempre melhor que nós(porque vai ser), não importa qual seja o seu background e experiência... Você vai perder sempre! E pela meritocracia pura baseada em meros números de produtividade, o seu valor útil vai passar a ser nenhum. Dai advirão problemas mentais para si numa sociedade em que ninguém acha que valha alguma coisa, mas problema o seu, certo? Porque por meritocracia perdeu para algo melhor. E não quero de todo impedir a existência de nada. Mas para que os planos sejam minimamente nivelados, é preciso meter regras ao jogo.
  9.  # 17

    O mundo está bem entregue... 🤦🏻‍♂️

    Trump perdoa criador do maior mercado de droga da "dark web"
    https://www.jn.pt/5184873257/trump-perdoa-criador-do-maior-mercado-de-droga-da-dark-web/
    • Soliva
    • 23 janeiro 2025 editado

     # 18

    Colocado por: Squire

    Valorização do trabalho independentemente do sexo, raça ou etnia.


    Que tipo de valorização ?
    Não é salarial certamente … vindo de um partido que insiste em não aumentar os valores salariais há mais de uma década …
    Não considere um ataque á sua opinião … mas a frase fez -me sorrir.

    Indo ao assunto … Trump já foi presidente e nós sobrevivemos … houve alturas para chorar e alturas para rir … mas daqui a 4 anos vem outro.
    Neste momento duvido que ele faça algo de relevante a nível internacional.
    Gaza está “praticamente” resolvido e a não ser que economia russa descambe de vez, a da Ucrânia vai -se manter inalterável, pois Trump não pode mostrar-se como “Putin’s bitch” ao acabar com as ajudas.
    Guerra de tarifas e saida de ONG’s e pactos é mais do primeiro filme.

    Tudo o resto é política nacional … que cada vez se parece mais com a Russa ( Autocratas e oligarcas )
    A União Europeia tem de acabar com a dependência americana tal como se desmarcou da Russa e perceber que ou se torna um bloco competitivo ou tornar-se-á irrelevante de vez.
    Isto é o mais importante , independentemente de quem se senta na Casa Branca
  10.  # 19

    Colocado por: AMG1

    No essencial, concordo com a sua análise, até porque não creio que contrarie substancialmente o que escrevi.
    Acho é que o Squire tem de ter em conta o contexto de que estamos a falar. Se o Squire considera que nos USA entre um negro e branco, com igual competência não haverá maior propensão para contratar o branco em vez do negro, ou entre um homem e uma mulher, nas mesmas circunstâncias, não será o homem o escolhido. Aí só podemos estar em desacordo.
    Tal como escrevi, os gestores americanos perseguem objectivamente o lucro e por isso mesmo tenderão a valorizar a competencia, em detrimento de qualquer outra coisa, mas não deixam de ser pessoas, com os seus proprios preconceitos como todos nós, e olhe que em materia de preconceitos, a sociedade americana dá cartas à europeia.
    Com isto não estou a defender a descriminação positiva, seja de quem for, em prejuizo do mérito de outrem. Apenas chamo a atenção de que o mundo real não é assim tão a preto e branco, como muitas vezes o vimos.
    Em Portugal e em muitos paises europeus existem quotas para mulheres em determinados lugares. São a opção ideial? Claro que não! Mas sem elas será que as mulheres teriam a representação social que têm hoje na europa?
    Estas leis e regulamentos procuram dar resposta à opinião dominante na sociedade, por isso é natural que mudem consoante essa opinião muda. Esta mudança nos USA procura dar resposta um grupo muito vasto de americanos que vive confortavelmente com a descriminação de muitos dos seus concidadãos e isso não é ilegítimo, mas não nos obriga a concordar com eles.


    Eu percebo onde quer chegar. Mas está a fazer uma generalização que vale o que vale. Há racismo em todos os países do mundo? Há. Agora extrapolar essa evidência ao ponto de se argumentar que existe uma maior propensão para discriminar os negros ou mulheres, não é correto, simplesmente porque não existem provas disso, nem sequer é possível quantificar. Podemos acreditar que sim, claro e ter as nossas convicções. Mas basear toda uma teoria e respetivas medidas, com base em crenças e convicções, não me parece correto.

    Relativamente às mulheres, por que razão devem as mulheres estar representadas onde quer que seja? Se um homem é mais competente que a mulher, porque deve a mulher ficar com esse trabalho? Ou vice-versa?

    As mulheres estão cada vez mais representadas no trabalho, porque felizmente nos últimos 50 anos finalmente se emanciparam, fruto do pensamento liberal, e deixaram de ser donas de casa para se começar a formar. A sua entrada em força no mercado de trabalho, significou que as mulheres inevitavelmente estariam representadas em quase todos os campos laborais.
    As quotas são apenas uma forma de as colocar em lugares de poder, o que só por si já diz muito da intenção. As quotas para pedreiro já não lhes interessa pois não? E para mineiro? E para calceteiro? E para operador de uma retroescavadora? E para canalizador? Pois.
  11.  # 20

    Colocado por: N Miguel Oliveira
    Eu não sei onde leu isso no comentário que escrevi.
    Os progressos aos que me referia, eram aqueles conquistados pelas minorias nas últimas décadas. Seja dos latinos, dos negros, dos homossexuais, transgénero, etc etc etc etc...
    Quanto à segregação, basicamente me refiro ao isolamento que esses cidadãos possam sentir, por não encaixarem naquilo que o Trump vê como sendo a família tradicional, entre as coisas.



    Peço desculpa então, interpretei mal.
    Referia-se então à outra medida do Trump, nomeadamente a consideração, imagine-se (!), de apenas dois sexos? Não tenho pena. Na verdade só existem mesmo dois sexos. Cada um pode pode querer ser o que bem entender. Até pode querer ser um cavalo. Não pode é exigir à sociedade que os trate como tal. A identidade não é só o que nós somos ou queremos ser. É também o resultado de um processo de negociação com a restante sociedade.

    Colocado por: N Miguel Oliveira
    Quanto à descriminação positiva, pois, depende. No geral tampouco acho bem, porque escolher uma mulher para um cargo público só por ser mulher, à partida parece-me mal. Porém, quando escolho um departamento ao acaso e vejo que 80% dos cargos de topo são ocupados por homens... põe-me a pensar. Se chegaram lá por serem melhores, ou pelo simples facto de serem homens. Numa relação em que o numero de homens e mulheres na população civil não deve ser tão diferente assim... porque será que isso acontece? Noutra escala, idem para os negros, homossexuais, de origem X ou Y, etc... Acho que como bem disse, nem 8 nem 80.

    De qualquer dos modos, eu nem me referia à meritocracia nem à discriminação positiva.


    Existem muitas razões para 80% dos cargos de topo serem ocupados por homens. Uma das razões pode ser discriminação? Pode. No entanto, existem outras razões que explicam essa desproporção. Sabe o quão difícil é ser diretor? Sabe quantas horas são trabalhadas por executivos de topo para conseguirem ser bem sucedidos? Acha genuinamente que um diretor de uma empresa pequena, média ou grande, trabalha apenas 8 horas por dia? Ser bem sucedido profissionalmente implica sacrifícios pessoais e implica também ter perfil! Simplesmente grande parte das mulheres ou não está disposta a sacrificar a sua vida familiar em prol de uma carreira profissional, ou não tem essa ambição porque é demasiado stressante e desgastante. E é stressante, porque não têm perfil comportamental e psicológico para esses cargos.

    Tem a ver com traços de personalidade que são diferentes, em média, nos homens e nas mulheres. Há estudos que provam que determinadas características potenciam o sucesso laboral. A agressividade é uma delas. Os homens, em média, são mais agressivos e têm menos compaixão que as mulheres. Para dirigir uma empresa e ser bem sucedido é preciso ter esses dois traços.

    Portanto há muitas razões que explicam a sub-representação das mulheres. Inclusive a diferença salarial. Os homens, sendo em média mais agressivos, são mais reivindicativos, logo a probabilidade de ganharem mais é maior. Tendem a escolher trabalhos mais bem remunerados. Tendem também a escolher trabalhos mais perigosos que as mulheres não estão dispostas a fazer e a perigosidade é bem paga.

    Portanto há diversas razões, para além da pura discriminação, que explicam a subrepresentação da mulher.
 
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