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  1.  # 1

    O Prof. Ricardo Reis, citando um estudo feito na Califórnia, alerta para que as regras energéticas não parecem ter tido grande efeito no consumo efetivo da energia e aumentaram significativamente os custos de construção. E que as regras adotadas em Portugal nos últimos 20 anos implicaram que algumas pessoas continuam a morar em barracas ou casas degradadas, porque as novas são mais caras por terem de cumprir com tantas regras energéticas.
    www.dinheirovivo.pt/opiniao/poupar-energia/
  2.  # 2

    .. tem alguma ponta de verdade... já se sabe que as contas de poupança energética dos Certificados Energéticos.. são completamente desadequados face o clima e utilização dos edifícios em Portugal.
    Mas trouxeram melhorias dos processos construtivos e obrigaram os técnicos (alguns) a pensar e a utilizarem cirtérios de eficiencia energetica... Ainda assim as soluções passivas deveriam ter uma predominancia maior nos critérios dos CE.

    Abraços.
  3.  # 3

    Isso não é bem verdade.

    No que toca ao estudo dos consumos, não é nem pode ser uma ciência exacta quando depende do perfil dos utilizadores - para uns, 18º C está bom, para outros 22 ºC está "à pele". Ainda por cima quando esses estudos são elaborados em dados climáticos médios, a única coisa que se pode criticar é se o modelo está ou não correto, pois é e será sempre impossível apontar um valor cientificamente determinado, quando o modelo se baseia em dados climáticos e perfis de utilizadores, que variam muito e que são sempre relativamente imponderáveis.

    Quanto à diminuição dos consumos estimados - ou não - se calhar era bom esses estudos serem comentados por alguém que perceba da poda, pois se é verdade que os consumos talvez se mantenham, não é menos verdade que hoje temos 90% das habitações COM climatização, quando em 1990 tínhamos 90% das habitações SEM climatização. Ou seja, o consumo talvez se tenha mantido, mas o conforto e a qualidade de vida aumentaram sobremaneira.

    Além disso, o aumento do consumo de electricidade também se justifica pelo cada vez maior número de electrodomésticos que temos em casa, pela mobilidade eléctrica e por aí fora. Algumas dessas análises, se não forem bem esquadradas, vão dar perspectivas erradas.

    Ressalvo também que, do meu conhecimento, as mais interessantes regras de construção "eco-friendly" que conheço não vêm dos USA, são da Europa, nomeadamente central e escandinava. E a monitorização dos consumos dos edifícios permite sustentar a ideia de que a implementação dessas regras conduz a diminuições drásticas dos consumos com energia.
  4.  # 4

    Só na obrigatoriedade de paineis solares em Portugal, foram muitos milhões de kW's que deixaram de se gastar em gás e electricidade.

    Mas mesmo assim gasto mais do que a minha avó gastava em casa dela a aquecer agua, talvez porque tomava-se banho em agua fria ...
    Concordam com este comentário: Skinkx
  5.  # 5

    Colocado por: alexpSó na obrigatoriedade de paineis solares em Portugal, foram muitos milhões de kW's que deixaram de se gastar em gás e electricidade.

    Mas mesmo assim gasto mais do que a minha avó gastava em casa dela a aquecer agua, talvez porque tomava-se banho em agua fria ...
    Concordam com este comentário:Skinkx


    Isto quando se tomava banho - os banhos diários não eram uma prática corrente na geração dos nossos avós... aliás, alguns nem água quente tinham, outros nem sequer casas de banho tinham!!!
 
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