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  1.  # 1

    Ola bon dia a todos
    Visto à 5 minutos nas informacoes françesas.....caida das bolas europeias devido à situaçao financeira de Portugal Espanha .... questao em França a divida pour habitante hé de cerca de 2.000euros pour habitante, ao seja multiplicado pelo numero de habitantes....vem a volta de :mil e trezentos milhares de euros! alguén me poderia informar sobre a divida por habitante em PORTUGAL?
    Cumprimentos a todos
  2.  # 2

    seguramente superior...
  3.  # 3

    Acredita mesmo que a culpa da crise financeira e da caída das bolsas europeias é da Espanha e do nosso país? Pouco entendo de economia, mas não me parece que isso seja verdade. Os franceses têm sempre que culpar os portugueses e os espanhois de qualquer coisa.
  4.  # 4

    Ola bon dia a todos
    Eu nao acredito...mas vamos la ver uma pequena coisa em relaçao au sistema bancario ...a crise veio do Estados Unidos...como sempre.. porque vivem desde hà muitos anos a credito...ao seja quando nao tem dinheiro fazem funcionar a a maquina a imprimir dolars...ao passo que o sistema Europeu devido ao pacto de estabilizaçao dos deficites nacionais imposto pela Comissao Europeio do nosso amigo Barroso ( que nunca fez nada em Portugal quando foi do seu reinado)nao o pode fazer......no entanto quando vi a espantosa hajuda do governo portugues para salvar o sistema bancario portugues (20 milhoes de euros)para um pais com cerca de 10 milhoes de habitantes.
    Parece me uma coisa espantosa....em comparaçao aos 56 milhares de euros que foram investidos no sistema bancario Frances
    Sabendo que essas somas colossais foram sobre forma de emprestimos....ao participaçao ao capital desses famosos bancos....
    automaticamente alguén tem de pagar isso tudo...perante a agravaçao do deficite publico...sera atravéz d aumento dos impostos! Penso eu ( ao recorrer a novos emprestimos caso dificil visto a divida extraordinaria do pais)
    Hora desde que Portugal entrao na CEE...benefiçiao de mais de 150 milhares de euros de atribuiçao de parte da CEE
    Bastantes coisas foram feitas no pais... infrastuturas de auto estrada...etc...muito bem, e o resto politica social ,sistema educativo, sistema sanitario,reforma da funçao publica!nao se vé grande coisa feita por ai...
    Qestao o sistema bancario portugues...està ao estaria implicado de maneira tao significante nesses famosos sub primes para expor o pais a uma deficiencia de pagamento perante os organimos de credito?
    Cumprimentos a todos
  5.  # 5

    A França é um país rico e o nosso país não. A França talvez tenha podido investir 56 milhares de euros no sistema bancário, mas Portugal, aonde é que os ia buscar?
    A CEE é composta por 27 países, uns ricos, outros assim assim e outros francamente pobres. Barroso talvez não tenha conseguido grande coisa enquanto membro de governo português, mas parece-me que é bastante estimado aonde está actualmente.
    Os Franceses sempre gostaram muito de criticar os portugueses e os espanhóis, talvez por terem muitos no país deles e considerarem que não deviam de lá estar.
    Num ponto concordo consigo, a política social no nosso país não está muito bem conduzida. Como já mencionou num outro post (e aí eu concordo consigo), no que diz respeito às rendas das casas, o governo não faz nada para melhorar a situação e obriga os senhorios a fazerem de santa casa da misericórdia do inquilino.
    Não deve de ter muitas respostas a este tópico, pois parece-me que está fora do tópico dos problemas das "casas", no entanto, gostaria que alguém comentasse os seus propósitos.
    Cumprimentos.
  6.  # 6

    A Dívida Portuguesa, O QUÊ?!?!?!? LOLOLOL

    Faça-me um favor, e LEIA os 3 notícias seguintes, sobre os EUA,onde a dívida externa é igual ao PIB/ano dos EUA, e corresponde a cerca de 40.000,00euros/habitante!

    1. “A dívida americana é insustentável e os Estados Unidos não podem continuar na dependência da China e de outros credores", disse o presidente Barack Obama num dos mais dramáticos discursos de seu curto governo.

    2. "A divida externa dos EUA é superior a 12 triliões de dólares (cerca de 10triliões de euros) ou seja 12,000,000,000,000 de dólares.
    Com esse dinheiro era possível:
    - Construir 28 Torres Eiffel em OURO!
    - Distribuir 1500 euros por cada homem, mulher e criança DO MUNDO."

    3. "Economia - 7 de Fevereiro de 2010 - 14h34
    Já é matematicamente impossível liquidar dívida nacional dos EUA Muitas pessoas estão inquietas quanto ao rápido crescimento actual da dívida nacional dos EUA e estão a pedir uma solução. O que elas não percebem é que simplesmente não há solução sob o actual sistema financeiros estadunidense. Agora já é matematicamente impossível para o governo dos EUA liquidar a sua dívida nacional.
    A verdade é que o governo dos EUA agora deve mais dólares do que os realmente existentes. Se o governo actuasse hoje e tomasse todos os centavos de todos os bancos, negócios e contribuintes americanos, ainda assim não seria capaz de liquidar a dívida nacional. E se assim fizesse, obviamente a sociedade americana cessaria de funcionar porque ninguém teria mais dinheiro para comprar ou vendar fosse o que fosse.
    E o governo dos EUA ainda estaria com uma dívida maciça.
    Então porque o governo estado-unidense simplesmente não acciona as impressoras e imprime um bocado de dinheiro para liquidar a dívida?
    Bem, por uma razão muito simples.
    Porque não é assim que o nosso sistema funciona.
    Como se verifica, quanto mais dólares entrarem no sistema, mais aumenta a dívida do governo dos EUA.
    O governo dos EUA não emite a divisa dos EUA – quem o faz é o Federal Reserve.
    O Federal Reserve é um banco privado possuído e operado com o objectivo do lucro por um grupo muito poderoso da elite dos banqueiros internacionais.
    Se tirar uma nota de dólar da carteira e der uma olhadela notará que no topo ela diz "Federal Reserve Note".
    Ela pertence ao Federal Reserve.
    O governo dos EUA não pode simplesmente criar novo dinheiro sempre que quiser sob o nosso sistema actual.
    Ao invés disso, ele deve obtê-lo do Federal Reserve.
    (...)"
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Jacinta, Karura, ANITA_ARM, gonzales
    •  
      FD
    • 9 fevereiro 2010

     # 7

    E o mais estranho quanto aos EUA é que ainda não há muitos anos havia superavit...
  7.  # 8

    Colocado por: JacintaA França talvez tenha podido investir 56 milhares de euros no sistema bancário, mas Portugal, aonde é que os ia buscar?


    Já agora, não traduza "milliards" por milhares. Se não estou enganado, os "milliards" correspondem a "milhares de milhões".
  8.  # 9

    Colocado por: FDE o mais estranho quanto aos EUA é que ainda não há muitos anos havia superavit...


    Atenção - uma coisa é o superavit orçamental (receitas anuais excedem as despesas anuais), outra é a dívida pública (na prática, o acumulado dos saldos orçamentais passados.)
  9.  # 10

    Colocado por: aprendiz2só há China deve 800.000.000.000 de dólares....pouco falta para um trilião

    Os EUA estão numa posição muito confortável, tipo aquelas empresas que são demasiado grandes para falir e o Estado tem que intervir para evitar um colapso generalizado.
    Com uma dívida dessas tem os credores na mão, se começassem a haver dificuldades de financiamento da América, caíam todas as grandes economias por arrasto - China, Japão, Europa, ...
  10.  # 11

    Colocado por: luisvv
    Colocado por: JacintaA França talvez tenha podido investir 56 milhares de euros no sistema bancário, mas Portugal, aonde é que os ia buscar?


    Já agora, não traduza "milliards" por milhares. Se não estou enganado, os "milliards" correspondem a "milhares de milhões".


    Quem é que traduziu o quê? O que o autor do post refere são 56 milhares de euros. Ele não escreveu em francês e eu não traduzi nada.
  11.  # 12

    jacinta,
    Nós aqui já sabemos que o «de jesus mendes» escreve com um forte "acento" (accent) francês.

    Por isso , quando ELE escreveu "milhar" era, óbviamente, "milliard" (milhar de milhão).

    (E é óbvio que 56mil euros não resolve nenhum "problema bancário" ---- só se for PARTE do ordenado mensal de um dos Administradores!) :-))
  12.  # 13

    Estas coisas são muito relativas. Saiu agora um livro chamado "This time is different" (só me faz lembrar a música dos Deolinda) sobre os últimos 300 anos de dívidas dos países. Pelo que eu vi em diagonal, as principais economias entraram em bancarrota mais ou menos 15 ou 16 vezes, em média. De 1945 a esta parte, Portugal é curiosamente um dos 4 ou 5 países que não deixou de pagar as dívidas. A ideia com que eu fiquei é que deixar de pagar, pura e simplesmente, faz parte.
  13.  # 14

    Pelo que eu vi em diagonal, as principais economias entraram em bancarrota mais ou menos 15 ou 16 vezes, em média. De 1945 a esta parte, Portugal é curiosamente um dos 4 ou 5 países que não deixou de pagar as dívidas. A ideia com que eu fiquei é que deixar de pagar, pura e simplesmente, faz parte.


    Faz parte, claro, mas tem custos elevadíssimos. Mas para minimizar os riscos existem todos estes mecanismos de alerta e controlo. Será o fim do mundo entrar em incumprimento? Não, mas se se lembrar do caso mais mediático de incumprimento dos últimos anos (a Argentina) pode ter uma ideia do impacto brutal que isso teve na vida daquele país (lembra-se do "corralito"?)
    •  
      FD
    • 10 fevereiro 2010

     # 15

    Colocado por: lobitoDe 1945 a esta parte, Portugal é curiosamente um dos 4 ou 5 países que não deixou de pagar as dívidas.

    Era o famoso ouro do Salazar...
  14.  # 16

    Provavelmente. Mas também fiquei com a ideia (certa ou errada), de que o grande crescimento económico (o caso das principais economias) está associado a grandes riscos financeiros (o tal boom and bust ou, posto de outra maneira, quem não arrisca não petisca). Desse ponto de vista, faz sentido que Portugal, que não passa da cepa torta há várias décadas (e se calhar desde 1755, mas não sou historiadora), também raramente entre em incumprimento. Provavelmente também não é desta, embora o "mercado" talvez tenha algum interesse em destabilizar o euro (também não sou economista). Aliás, o dito "mercado" tem razões que a razão desconhece, como por exemplo insistir em considerar que o I de PIGS vem de Itália (Club Med, não é verdade?), em vez da muita anglo-saxónica Iralanda.

    Quanto aos mecanismos de alerta e controlo, dá vontade de rir: parece que toda a gente já se esqueceu da total incompetência das agências de rating (pagas por quem?) o ano passado (ou, mais precisamente, de há uns anos a esta parte).
    •  
      FD
    • 10 fevereiro 2010

     # 17

    Colocado por: lobitoembora o "mercado" talvez tenha algum interesse em destabilizar o euro

    Os especuladores viram-se para o que lhes der dinheiro. Foi a bolha .com, foram as casas e as hipotecas, o petróleo, neste momento o ouro está em valores astronómicos, talvez agora queiram brincar ainda mais às moedas...
  15.  # 18

    Provavelmente também não é desta, embora o "mercado" talvez tenha algum interesse em destabilizar o euro (também não sou economista). Aliás, o dito "mercado" tem razões que a razão desconhece, como por exemplo insistir em considerar que o I de PIGS vem de Itália (Club Med, não é verdade?), em vez da muita anglo-saxónica Iralanda.


    Quanto aos mecanismos de alerta e controlo, dá vontade de rir: parece que toda a gente já se esqueceu da total incompetência das agências de rating (pagas por quem?) o ano passado (ou, mais precisamente, de há uns anos a esta parte).


    As agências de rating, tão demonizadas por estes dias, não são mais que meros avaliadores. Os seus serviços são pagos pelos emitentes de dívida. E daí? A credibilidade das suas análises é aferida pelas reacções dos mercados. Julga que os agentes de mercado não sabem quem paga às agências? Essa informação é básica e pública, e naturalmente é tida em conta para formação de opinião e expectativas dos compradores de dívida.
    Não há, nem nunca haverá, mecanismos que permitam eliminar a incerteza, nem estimar com precisão absoluta a probabilidade de incumprimento.
    Mas os ratings não são os únicos mecanismos disponíveis.
  16.  # 19

    Colocado por: lobitoembora o "mercado" talvez tenha algum interesse em destabilizar o euro


    Colocado por: FDOs especuladores viram-se para o que lhes der dinheiro. Foi a bolha .com, foram as casas e as hipotecas, o petróleo, neste momento o ouro está em valores astronómicos, talvez agora queiram brincar ainda mais às moedas...


    Um "especulador" é alguém como todos nós: investe o seu dinheiro com a perspectiva de obter retorno. E fá-lo, com base nas suas expectativas ou convicções. Assumem risco, maior ou menor, e umas vezes corre bem outras corre mal. Quando o FD ou a lobito fazem um investimento em acções ou outro, estão a especular. Nada de mal nisso, desde que não abusem de informação privilegiada.

    Se os "especuladores" estão neste momento a atacar o euro é pelo mais óbvio dos motivos: porque estão convictos de que o euro está vulnerável. O problema não é o "especulador", é a condição de base que torna o euro vulnerável.
    • lobito
    • 10 fevereiro 2010 editado

     # 20

    Colocado por: luisvvAs agências de rating, tão demonizadas por estes dias, não são mais que meros avaliadores.


    O que eu digo é que são demonizadas, e bem, porque não prestam como avaliadores como se provou (não por estarem agora a baixar os ratings de Portugal ou da Grécia, mas porque não baixaram os ratings dos Estados Unidos ou da Inglaterra quando deviam). O facto de ser público quem as paga não altera nada: um Tribunal, o Luisvv ou eu, quando é preciso avaliar uma coisa qualquer atribui naturalmente mais credibilidade a um avaliador independente do que a um pago por uma das partes interessadas.

    Nada disto é novo, nem tem nada a ver com o problema ser agora com Portugal. O sistema tem grandes fragilidades, que toda a gente conhece, mas como dá jeito (leia-se $$$), mantém-se. Pode ser como a democracia, é um mau sistema mas ainda não se inventou nada de melhor. Não é por isso que não deve ser criticado e, sobretudo, que não se deve ter sempre presente as suas deficiências.
 
0.0199 seg. NEW