Construir
Há coisas fantásticas, não há?
- Ainda a Galeria Museu Baccarat em Paris... Ainda Philippe Stark.
Clique na imagem, para ficar sem respiração(!)Ainda a Galeria Museu Baccarat em Paris... Ainda Philippe Stark. II.Há coisas fantásticas, já me referi aos azulejos portugueses como sendo uma delas.
Pelos azulejos onde passam-se os dedos e sentem-se os desenhos, as covinhas as depressões, as elevações. Uma experiência sensorial, onde a perfeição está à vista e ao toque.
E fantásticos são os azulejos das cerâmicas de bicesse. O meu fornecedor de azulejos de eleição.
Desde que em 1988, ano em que iniciámos a nossa actividade que procuramos produzir azulejos com a qualidade, aspecto e características dos azulejos dos seculos XVII e XVIII, para o conseguir seguimos os métodos tradicionais da Azulejaria Portuguesa. Assim fabricamos os nossos azulejos em barro puro, artesanal e semi artesanal via húmida com 14x14x0,8cm, arestas vivas e superfície irregular, vidrados e pintados à mão,
conseguindo assim um produto final com a qualidade e aspecto dos azulejos dos séculos passados. Reproduzimos ainda todo o tipo de azulejos antigos respeitando a base do fabrico manual, o desenho e cores dos azulejos a reproduzir. Fazemos também restauro de paineis e lambrins, recuperando os azulejos danificados e reproduzindo os azulejos em falta. Têm sido executados na Cerâmica de Bicesse trabalhos de diversos artistas nomeadamente, Arqtº Álvaro Siza Vieira, Menez, Paula Rego, Graça Morais, Maluda, Lourdes de Castro, Pedro Proença, Eduardo Nery.
in: http://www.ceramicabicesse.com
Se isto não vos convencer a dar lá uma saltada, talvez saber que o Lenny Kravitz tem cerâmicas destas em sua casa nos States seja razão.
*PS. Só falo do que gosto, não recebo nem subornos, nem comissões, portanto, não vale a pena contactarem-me com esse intuito!E que fantástica que é a Viúva Lamego!Boas
Dentro de uma cidade esta era a casa para mim
cumps
José CardosoJ.Cardoso,
Embora não seja obviamente o tipo que mais aprecio, nem estava a desgostar; os envidraçados grandes, com vista para o relvado plano, as dimensões, a "desafoguidão"..até chegar a esta imagem de baixo.
Tenho fobia, logo uma casa fechada sobre si mesma em forma de quadrado*, por muito vidro que tenha, far-me-ia sentir dentro dum labirinto. Pelo lado positivo, dentro do contemporâneo, não deixa de ser interessante de se ver, mas não para eu viver.
Cumprimentos,
*PS. Por outro lado, vendo bem, engraçado também que a minha casa é precisamente desta forma, fechada para a rua, aberta para um pátio central (porque o pátio fica ao centro da casa, a casa circunda o mesmo, e de esse pátio acede-se por três portas à casa, pelo quarto, pela cozinha e pela sala. A diferença toda é que em vez de linear e quadrada tem uma redondeza e uma desconexão, e altos e baixos (partes com um piso (casa de arquitectura antiga térrea) e partes com dois pisos(casas de arquitectura antiga torreada)) porque na realidade foram 3 casas que juntaram numa só; o que na prática faz com que seja a antítese desta da imagem.Boasuma casa fechada sobre si mesma
É precisamente o que valorizo numa casa na cidade
cumps
José CardosoSim, isso é verdade, só tem vantagens, na cidade.
Cumprimentos,Também há sapatos fantasticos. Quero uns Machado. Definitivamente!Vidro.
Kosta Boda.Fantástico.Vidro.
Murano. Fantástico é pouco.Vidro.
marinha grande mglass. Fantasticamente sofisticado.Restaurante Valle Flor,
Pestana Palace Hotel.Confesso que o meu estilo e o que eu acho fantástico vai num caminho oposto ao que a CMartin acha fantástico.
Aqui ficam algumas divisões de sonho:
Cara Marta,
Confesso que as imagens que aqui colocou me fizeram morrer por dentro.
Não consigo no meu íntimo perceber com é que uma parede pintada de roxo, uma espelho, coisas a direito, ocas, coisas sem alma, sem calor que não nos aquecem o coração conseguem ser fantásticas. Isso é o corriqueiro, o corrente, o que qualquer um de nós pode ter, é banal.
Fantástico para mim é o trabalhadinho da talha, o buraquinho da madeira, o velho do ouro, o cristal pendente num lustre bem pesado. Há coisas contemporâneas que amo também, especialmente aquelas reinterpretações dos antigos, como faz muito e bem a Boca do Lobo (e cujas peças já coloquei por aqui). Não sou de museu, mas gosto de coisas bem trabalhadas, de preferência à mão, e não o industrial em massa, feito em fila de fabrico sem amor, sem dedicação..um design à la carte.
Mas, como este tema não é meu, é de todos, e como já falámos mais acima, os gostos não se discutem e muito menos agrada-se uns aos outros..be my guest, e use-o para colocar aquilo que para si é fantástico! Afinal, ter personalidade é assumir o que gostamos sem pudores..mesmo que seja o contrário de toda a gente no mundo (ás vezes eu sinto-me assim, ao contrário de todos mas reconforto-me a achar que é uma questão de personalidade).CMartin,não pus ali parede nenhuma pintada de roxo eheheh
Para si pode ser o corrente e o corriqueiro, pois deve estar habituada a ter ou a ver coisas semelhantes ao que meti nas fotos. É complicado eu ter algo que pus nessas fotos, não deve estar ao meu alcance.
Pelo contrário, o que eu acho corriqueiro e corrente é exactamente o que a CMatin gosta pois vivo todos os dias com tais objectos e tal arquitectura que a CMartin tanto gosta. De viver todos os dias, já nem dou valor e já estou farta.
Por isso, depende. Digo-lhe que nunca estive presente em ambientes iguais ou parecidos aos que meti nas fotos. Por isso não posso achar banal.
Não é da minha reduzida idade, mas nem com mais idade vou gostar do que todos os dias vejo.Marta,
Compreendo perfeitamente o que diz.
Repare que a dada altura na vida os nossos gostos e os nossos interesses apuram-se e estabelecem-se. Aquilo que eu aprecio e dou valor agora não era o que apreciava aos 20, porque aos 20 não conhecia determinadas peças nem ligava a arquitectura. Os meus interesses eram outros.
Repare que não critico a sua preferência, embora não seja a minha, e expliquei-lhe apenas porquê..repito deve colocar o que mais gosta e aprecia, como muitos fizeram aqui.
Tem razão também que o banal para uns não é banal para outros, a Marta farta de viver em antiguidades e rodeada por antiguidades, e eu farta de modernices e de ir a casa todas contemporâneas, apreciamos o género oposto uma da outra.
Por outro lado, as coisas não se dividem apenas em antigo e contemporâneo - há coisas antigas muito pindéricas e há o contemporâneo que não vale nada, há um mundo de possibilidades e estarem ao nosso alcance ou não é o que nos faz sonhar. Espero que não a tenha desmotivado de colocar aqui as suas coisas fantásticas, seja como for.
Um abraço.0.0595 seg. NEW
