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  1. Colocado por: euA minha explicação (especulativa) é que muitos agricultores, sabendo das previsões de chuva para o dia seguinte, resolveram fazer as habituais queimadas para limpar os terrenos no domingo.

    Acho que se confirma esta notícia.
    http://www.asbeiras.pt/2017/10/queimada-origina-incendio-que-lavra-na-figueira-da-foz/
    Inclusive, ouvi dizer que o sujeito que iniciou a queimada, admitiu que esta se descontrolou e provocou o grande incêndio.
    Acredito também que o resultado dos outros incêndios a Norte (Mira e Vagos), terão sido provocados pela ajuda do vento que estava Sul.
    Já agora o incêndio em Vale de Cambra teve início no Sábado e esteve controlado pela manhã, mas com o aumento da intensidade do vento voltou a ficar descontrolado.
  2. Colocado por: 21papaleguas
    Acho que se confirma esta notícia.
    http://www.asbeiras.pt/2017/10/queimada-origina-incendio-que-lavra-na-figueira-da-foz/
    Inclusive,ouvi dizerque o sujeito que iniciou a queimada, admitiu que esta se descontrolou e provocou o grande incêndio.
    Acredito também que o resultado dos outros incêndios a Norte (Mira e Vagos), terão sido provocados pela ajuda do vento que estava Sul.
    Já agora o incêndio em Vale de Cambra teve início no Sábado e esteve controlado pela manhã, mas com o aumento da intensidade do vento voltou a ficar descontrolado.


    Este incêndio fica classificado como causa negligente. Mas se estavam proibidas as queimadas naquele período, qual deveria ser a classificação?
    É como os tipos das beatas também são negligentes, e são mesmo?
  3. Colocado por: pedromdfEste incêndio fica classificado como causa negligente. Mas se estavam proibidas as queimadas naquele período, qual deveria ser a classificação?
    É como os tipos das beatas também são negligentes, e são mesmo?

    Julgo que se não há dolo são negligência ou acidentes, o que não quer dizer que não possam ser crimes (a negligência também é punida).
  4. Aparentemente junto às auto-estradas é muito difícil proteger das chamas... bastavam umas redes apropriadas... que o fogo não passa. Ou redes permanentes ou umas que estejam recolhidas e sejam accionadas quando existe necessidade disso e subam até uma altura razoável.

    Arde tudo... na verdade não arde tudo... um familiar bombeiro que andou lá nos incêndios disse que uma aldeia de estrangeiros lá no meio de uns incêndios não foi também notícia de jornal porque os moradores eram estrangeiros, penso que a maioria ingleses, e como eles têm uma cultura de segurança tinham lá bocas de incêndios, mangueiras, depósitos de água, a zona limpa, penso que geradores, as casas certamente mais bem concebidas... resultado: não ardeu nada lá.

    A ex-Servidora da Administração Interna disse que as pessoas deviam bastar-se a si mesmas, e tem razão, se estiverem à espera do bombeiral bem podem morrer à espera como sucedeu com muitos, porque não há bombeiros para tantos incêndios com tantos quilómetros de frentes e projecções causadas pelos ventos que criam novas frentes um pouco por toda a parte.

    Outra coisa que deveriam acabar era com bombeiros lá metidos no meio do mato.
    Os bombeiros deveriam chegar aos locais com camiões de combate e de dentro dos veículos enviar água com retardante ecológico no raio de umas boas dezenas de metros em direcção ao incêndio, encharcar bem a área com a água e retardante ecológico, e eventualmente do lado oposto se quiserem estar mais descansados e seguir caminho.
    Como o fariam? Com agulhetas no topo dos veículos do género daquelas que utilizam nos carros da policia de choque para afastar as pessoas com a água, ou nos camiões de combate a incêndios dos aeroportos, mas por exemplo também com "braços" para conseguirem-se elevar um pouco acima em locais onde possa existir alguns obstáculos. Depois era só acrescentar umas câmaras térmicas para terem a certeza onde é, e onde não é necessário realmente actuar e estava feito.

    A parte mais difícil de resolver é o SIRESP, eles podem melhorar a coisa, mas no fim do dia um sistema desenhado para camionistas, só deveria ser, no máximo, utilizado para coordenação entre forças de emergência e apoio nos locais de operações, entre os chefes das diversas instituições.
    Para mais do que isso vai sempre dar porcaria porque o sistema não foi desenhado para esta finalidade. Teriam de deitar tudo fora e comprar um sistema apropriado, que só não o fizeram desde o início porque deve ser tudo a receber dinheiro para dizer que aquilo é do melhor, e só por isso é que aquilo viu a luz do dia, pois a serem subornados também eu conseguia vender qualquer lixo ao preço da água no meio do deserto para o estado... sim, porque todos aqueles que percebiam realmente de comunicações e testaram o sistema disseram logo que aquilo não prestava, mas ou eram logo postos a andar ou eram ignorados, agora uns anos depois têm aí o belo resultado... alguns 500 milhões de euros (100 milhões de contos antigos) e um sistema que falha praticamente todas as vezes que existe um vendaval ou um incêndio que envolva mais que meia dúzia de pessoas... quando for um terramoto então é a desgraça total.

    Só as redes totalmente analógicas tipo ROB (Rede Operacional dos Bombeiros) é que provavelmente irão funcionar em caso de terramoto, e mesmo assim provavelmente sem repetidores pelo menos ao início porque as torres com as antenas não foram concebidas para tais eventos (outra falha...), mas pelo menos nos veículos conseguem falar uns com os outros. Quando começarem a utilizar a ROB como deve ser, ou seja a utilizar os canais correctamente (tipo: canais de manobra apenas para os elementos da mesma equipa coordenarem-se entre si no local, canais tácticos para a estrutura de comando coordenar os seus meios e o comandante falar com os chefes de equipa que devem ter dois rádios um para coordenar com a sua equipa e outro para falar com o comando, e canais de comando para os comandantes das diversas forças coordenarem-se entre si) provavelmente aquilo deixa de ser a bandalheira actual e começa então a ser realmente utilizável.

    Dito isto na maior parte dos casos os problemas da ROB resolviam-se em 20 segundos (era apenas atribuir correctamente os canais e fiscalizar a correcta utilização dos mesmos) e o SIRESP em 30 minutos (mas uma vez: correcta utilização do sistema com utilização das frequências correctas e modos correctos, e apenas o estritamente necessário que não possa ser feito por nenhuma outra rede alternativa).

    Politicamente é que é o pior porque é uma cambada de comprados e/ ou mal aconselhados e já para não falar que para a maioria é mais importante os jantarinhos com os amigos que resolver este tipo de problemas.

    Não deixa de ser engraçado por último tanta preocupação com terrorismo e depois arde o país todos os anos à grande e furtam multibancos recorrendo a explosões que causam grandes estragos muitas vezes praticamente todos os dias e quanto a isso não conseguem dar resposta... já para não falar dos assaltos e roubos do dia a dia... enfim, o actual estado está falido e para desaparecer, mas só não o sabe, pois cobra muito e não presta nenhum serviço que corresponda a tanto que anda a extorquir... historicamente seguem-se revoluções com (ou sem mortos) e as coisas mudam, quase sempre para pior infelizmente... pois quem substitui não costuma ser melhor do que os anteriores.
    Concordam com este comentário: Doctor Z
  5. O tempo livre que o josexy tem ...
    Concordam com este comentário: eu
  6. Colocado por: josexyAparentemente junto às auto-estradas é muito difícil proteger das chamas... bastavam umas redes apropriadas... que o fogo não passa. Ou redes permanentes ou umas que estejam recolhidas e sejam accionadas quando existe necessidade disso e subam até uma altura razoável.

    Aqui está uma ideia muito...sexy, mas completamente idiota.
    Concordam com este comentário: Bricoleiro
  7. Colocado por: J.Fernandescompletamente idiota.

    Só não percebo a sua ideia de estar sempre a insultar os outros, não lhe basta dizer que não concorda?
    Concordam com este comentário: pedromdf, Doctor Z
  8. Colocado por: J.Fernandes
    Aqui está uma ideia muito...sexy, mas completamente idiota.


    Um louvor à sua paciência ...
  9. Colocado por: J.Fernandes
    Aqui está uma ideia muito...sexy, mas completamente idiota.

    Mas que funciona.
  10. Colocado por: 21papaleguasSó não percebo a sua ideia de estar sempre a insultar os outros

    Eu não insultei ninguém, classifiquei apenas a ideia, com benevolência, devo acrescentar.
  11. Imagine alguém que não concorda com a sua opinião, eu já fui um deles, lhe dissesse que o que defende é ideota.
    Concordam com este comentário: pedromdf
  12. Não sei o que a administração do forum faz em concreto, mas sempre que me acontece reporto de imediato!
  13. Limpeza em redor das habitações
      esquema_g.png
  14. Colocado por: 21papaleguasImagine alguém que não concorda com a sua opinião, eu já fui um deles, lhe dissesse que o que defende é ideota.

    Sim, faça-o, não me sinto ofendido por isso. Eu próprio reconheço que já disse muitas coisas idiotas na minha vida.
  15. Colocado por: J.Fernandes
    Sim, faça-o, não me sinto ofendido por isso. Eu próprio reconheço que já disse muitas coisas idiotas na minha vida.


    Já agora, se puder, diga se já foi chamado à atenção pela administração forum.
  16. Colocado por: josexyLimpeza em redor das habitações

    Que cena idílica. Falta só a menina a brincar com o cão, o gato à janela e a mãe a cozinhar um bolo, desculpem estava a ser um machista, sexista e fascista, onde está a mãe, leia-se um dos pais gay que acabou de mudar de sexo há 6 meses, a enrolar uns cigarros de erva.
  17. J.fernandes , isso já nos sabemos !
  18. Colocado por: pedromdfJá agora, se puder, diga se já foi chamado à atenção pela administração forum.

    E porque raio é que me haviam de "chamar à atenção"?!
  19. Colocado por: J.Fernandes
    E porque raio é que me haviam de "chamar à atenção"?!

    Ok, está percebido, o botão "reportar" não serve de nada. A administração não faz nada perante uma pessoa que se sente insultada!
  20. Proposta de criação de unidade militar para emergências já foi entregue a Marcelo

    Documento foi feito por membro da comissão técnica independente que analisou os incêndios de Pedrógão em junho passado.

    Cerca de 2500 efetivos dos três ramos das Forças Armadas, capacidades conjuntas, orçamento próprio, comando centralizado na dependência direta do chefe do Estado--Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) e dispositivo descentralizado. É esta, em síntese, a proposta para criar uma Unidade Militar de Emergências de Portugal (UMEP) e que já foi entregue aos presidentes da República e do Parlamento e ao Governo, soube ontem o DN.

    O documento, garantiram diferentes fontes ouvidas sob anonimato por não estarem autorizadas a falar do assunto, é assinado por um dos membros da Comissão Técnica Independente (CTI) que elaborou o relatório sobre os incêndios que assolaram Pedrógão Grande e a região centro no verão.

    O relatório da CTI, que não inclui aquele documento proposto pelo tenente-general Frutuoso Pires Mateus, já abria a porta à criação da UMEP, tendo como exemplo a Unidade Militar de Emergências (UME) das Forças Armadas de Espanha que a CTI visitou há algumas semanas - e que foi criada após a morte de 11 cidadãos espanhóis num incêndio florestal em Guadalajara.

    "O exemplo espanhol, embora com outra escala, permite ampliar o papel das Forças Armadas como agente de proteção civil em Portugal", assinala o relatório da CTI. No capítulo das "Problemáticas e Recomendações", a Comissão alerta ainda que o Regimento de Apoio Militar de Emergência (RAME) do Exército, "na situação atual, não tem condições nem capacidade para ser verdadeiramente útil em operações de emergência".

    O general Pires Mateus, que foi responsável pelo projeto e construção dos paióis de Tancos, argumenta na sua proposta que a UMEP "deverá corresponder a um desígnio do Estado português", disse uma das fontes. Na base desse entendimento está a certeza de que Portugal passaria a ter uma unidade militar com capacidades conjuntas, treinada, disciplinada, preparada e dotada de elevado grau de operacionalidade para complementar a ação das forças e serviços civis - tanto em matéria de fogos florestais como outros tipos de emergências (catástrofes ou apoio a outros países, como a UME fez este verão em Portugal).

    O documento do general, que outra fonte disse ter sido apresentado sob a forma de "proposta de resolução", sustenta por isso que tanto o Presidente da República como o Parlamento e o Governo devem dar particular "prioridade e importância" a essa unidade - a levantar com "adequados recursos nacionais" e recorrendo a todos os fundos comunitários possíveis.

    Na base desse apelo parece estar a noção das resistências suscitadas dentro da Marinha e da Força Aérea à criação dessa unidade no Exército - apesar de os respetivos meios navais e aéreos continuarem a ser operados pelos respetivos ramos, como se tem visto em várias reformas (como a do hospital militar único, por exemplo).

    O próprio Conselho de Chefes militares deve igualmente "atribuir a maior importância" à UMEP, disponibilizando-lhe os meios já existentes no conjunto das Forças Armadas - o que implicaria desde logo a extinção do RAME, até porque este regimento cumpre missões que pouco ou nada têm a ver com situações de emergência, assinalaram as fontes.

    De acordo com a proposta de Pires Mateus e à luz do que acontece na UME das Forças Armadas espanholas, os meios navais e aéreos ficariam sob controlo operacional da UMEP em certos períodos do ano - significando que nessas alturas não poderiam ser utilizados para quais outras missões. Essa restrição já não se colocaria nos restantes dias do ano.

    O general sugere ainda instalar o comando da UMEP em Lisboa (no Regimento de Transporrtes) e batalhões de intervenção em Vila Real, Viseu, Leiria, Abrantes e Beja.

    https://www.dn.pt/portugal/interior/proposta-de-criacao-de-unidade-militar-para-emergencias-ja-foi-entregue-a-marcelo-8859135.html
 
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