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  1. Colocado por: MNeo

    Consegue essa solução:

    Se for para rematar com etics em todo o perímetro da janela.

    Se a espessura do ETICS o permitir (em portugal não vai ser fácil a aplicação de um sistema desses) geralmente adamos com espessuras de ETICS abaixo dos 10cm.

    Se não tiver caixa de estore, porque ai inviabiliza essa solução...


    Se não ficar à face da parede, pode ficar à face do tijolo, o ETICS segue directo do tijolo ao caixilho e faz o remate aí, com os perfis de caixilharia. Ficar mesmo à face do ETICS, alinhado por fora, não estou a ver como, nunca vi perfis para fazer o remate topo a topo com o ETICS, é sempre para uma ligação "em esquadria", mais (caixilharia à face interior da parede) ou menos profunda (caixilharia ao meio da parede ou alinhada apelo exterior).

    Uma instalação "flush" (por assim dizer) nunca vi com ETICS.
  2. Colocado por: two-rok

    Naquele caso fez-se assim com PU, na altura não se fazia, ninguém punha nada, mas tendo em conta que o cliente escolheu o sistema que naquela altura era o topo de gama da Navarra, achei por bem fazê-lo. O cliente gostou da minha iniciativa, por isso valeu a pena. Mas isto é daquelas coisas que toda a gente devia fazer, mas quase ninguém faz porque, lá está, fica tapado. E há obras/clientes onde é impossível chegar a estes "preciosismos" (opinião deles, claro). Só para quem quer e/ou merece.


    Voltando ao tema fracturante, até nisto o Bond marca a diferença. Ele nada contra a corrente porque faz sempre como ele entende, mesmo quando o cliente não valoriza/não compreende. É uma atitude diferente, puxa pela capacidade técnica dos restantes... se de repente você começar a fazer isso em todas as suas obras, um funcionário que saia daí e vá para um concorrente diz logo que aí é que se trabalhava bem...

    Os custos disso são irrisórios, mas quem diz disso diz de milhares de coisas semelhantes. Outra que era baratíssima eram as telas de estanquidade que se usam, para interior e exterior. Mas em boa verdade, aquilo tem que ser instalado como lá, no tosco, porque se for como fazemos cá, com caixilhos instalados na fase de acabamentos, as telas já iam ficar à vista. E essas telas, segundo sei, andavam na ordem dos cêntimos ou euro por metro linear.
  3. Colocado por: SkinkxEu não sou grande fã de alumínio pela parte térmica, mas muitas vezes o alumínio também paga por uma ineficiente ligação à parede.


    Pode-se fazer mal com qualquer material.

    Eu continuo a ver 90% das vezes, vãos com pontes térmicas. No caso que mencionei anteriormente, dei-me ao trabalho de colocar espuma PU porque vi que o cliente se deu ao trabalho de eliminar pontes térmicas nos vãos, e porque o sistema também o merecia, seria uma negligência da minha parte não o fazer. Mas nem sempre o faço porque muitas vezes as coisas já nascem "tortas" e outras tantas vezes sugiro eliminarem pontes térmicas e não querem ouvir porque vai dar mais despesa de pedreiro e não sei quê. Alguns nem ligam quando lhes pergunto "Então mas o etics não dobra nas ombreiras?". É o que se vai vendo por aí. Felizmente já se vai vendo algumas pessoas a quererem evoluir um pouco.
  4. Continua a ser muito frequente ver soleiras unicas sem corte termico.
    Concordam com este comentário: riscos, two-rok, MRK, MNeo
  5. Caixilharia faceada pela exterior com o tijolo/bloco, O ETICS continua direito e passa por cima do perfil de caixilharia, simples e eficaz na minha opinião de curioso no assunto.
  6. Colocado por: two-rok

    Pode-se fazer mal com qualquer material.

    Eu continuo a ver 90% das vezes, vãos com pontes térmicas. No caso que mencionei anteriormente, dei-me ao trabalho de colocar espuma PU porque vi que o cliente se deu ao trabalho de eliminar pontes térmicas nos vãos, e porque o sistema também o merecia, seria uma negligência da minha parte não o fazer. Mas nem sempre o faço porque muitas vezes as coisas já nascem "tortas" e outras tantas vezes sugiro eliminarem pontes térmicas e não querem ouvir porque vai dar mais despesa de pedreiro e não sei quê. Alguns nem ligam quando lhes pergunto "Então mas o etics não dobra nas ombreiras?". É o que se vai vendo por aí. Felizmente já se vai vendo algumas pessoas a quererem evoluir um pouco.


    Um pormenor que tem sempre muita piada é quando se metem caixas de estores térmicas (EPS, PUR) e depois por cima metem um lintel em betão, que vaza a parede dum lado ao outro. Se for para levar ETICS, menos mal... mas muitas das vezes é parede dupla e a caixa de estores, que ia resolver um problema, cria outro porque as pessoas não percebem a mecânica da coisa... e já vi aquilo em pormenores de fabricantes/fornecedores.

    E sim, em muitos casos o ETICS nem dobra nas ombreiras. Mas se cada um puxar um bocadinho mais a bitola para cima, daqui por uns tempos as coisas andam melhores.
    Concordam com este comentário: two-rok, DR1982, MNeo
  7. Colocado por: DR1982Caixilharia faceada pela exterior com o tijolo/bloco, O ETICS continua direito e passa por cima do perfil de caixilharia, simples e eficaz na minha opinião de curioso no assunto.


    Isso só em países onde os estores não aparecem em 80% das obras. Países com muito sol é complicado nesse aspecto.
    Concordam com este comentário: DR1982
  8. Na minha foi assim mas teve que ser eu a pedir .
    Concordam com este comentário: two-rok, C.CASTRO
      20170810_165019.jpg
  9. Colocado por: SkinkxUm pormenor que tem sempre muita piada é quando se metem caixas de estores térmicas (EPS, PUR) e depois por cima metem um lintel em betão, que vaza a parede dum lado ao outro. Se for para levar ETICS, menos mal... mas muitas das vezes é parede dupla e a caixa de estores, que ia resolver um problema, cria outro porque as pessoas não percebem a mecânica da coisa... e já vi aquilo em pormenores de fabricantes/fornecedores.

    E sim, em muitos casos o ETICS nem dobra nas ombreiras. Mas se cada um puxar um bocadinho mais a bitola para cima, daqui por uns tempos as coisas andam melhores.


    Tenho um cliente francês que constrói cá e ele sempre quis "qualidade", e de facto nas caixilharias, com um pouco de paciência consegui convencê-lo a colocar alguma qualidade. Já lhe fechei 3 obras, faz uma por ano. Ando desde a primeira obra a falar-lhe em dobrar o eps nas ombreiras, cortes térmicos nas soleiras, vmc, etc.
    Agora na 3ª já dobraram as ombreiras, mas o resto ainda ficou por fazer. Eu vou falando, mas não sou patrão dele, né... E conheço alguns muito piores que ele...
    Concordam com este comentário: riscos, C.CASTRO
    • MNeo
    • 17 novembro 2017
    Colocado por: SkinkxFicar mesmo à face do ETICS, alinhado por fora, não estou a ver como, nunca vi perfis para fazer o remate topo a topo com o ETICS


    A melhor forma de fazer o corte termico nas caixilharias é deixa-las conforme está no esquena.

    A caixilharia ser envolvida diretamente pelo isolamento térmico, sem levar dobra nas ombreiras. Ai é minimizado o coeficiente térmico de instalação...

    Mas esta solução obriga a impermeabilização da caixilharia com o paramento exterior da empena e garantir a estanquidade do elemento com a envolvente interior.

    Como a caixilharia tem uma largura de 7 ou 8cm, se tivermos isolamento de 10cm não temos "quase margem" para efetuar dobras de impermeabilização e apoio de soleiras...

    Se forem ver a solução de aplicação de caixilharia em Passive House existem esquemas desses...
    • MNeo
    • 17 novembro 2017
    Colocado por: two-rokIsso só em países onde os estores não aparecem em 80% das obras. Países com muito sol é complicado nesse aspecto.


    Há muitas situações que podem ser resolvidas com palas, há que por os arquitetos a pensar :)
    Concordam com este comentário: two-rok
    • MNeo
    • 17 novembro 2017
    Colocado por: ****Existe outra questão que ninguém fala é a banda adesiva nas janelas que em Portugal se usa muito pouco, a maior parte das obreiras e soleiras com tiras de xps/eps, e a banda adesiva, ficavam resolvidas as pontes térmicas, vento e humidade .


    A estanquidade ao ar é outro problema que a não ser na Passive House, ainda não ouvi ninguém falar por cá...
    • MNeo
    • 17 novembro 2017
    Colocado por: ****Eu venho de comprar 50 ml para as minha janelas por 135 euros , e tem 30 cm de largo , enfim....


    De que marca comprou?
    • MNeo
    • 17 novembro 2017
    Dessa marca não conhecia

    Conhecia as da Rothoblass
  10. Colocado por: MNeoHá muitas situações que podem ser resolvidas com palas, há que por os arquitetos a pensar :)


    Tudo bem, mas não podemos descartar os estores, as brisas-solares e tudo mais só porque não gostamos, temos de encontrar boas práticas para todas as soluções.

    Colocado por: ****Em franca é pior que em Portugal , devido á autoconstrução


    O cliente é francês, mas constrói cá.
    • MNeo
    • 17 novembro 2017
    Colocado por: two-rokTudo bem, mas não podemos descartar os estores, as brisas-solares e tudo mais só porque não gostamos, temos de encontrar boas práticas para todas as soluções.


    Mas não disse para descartar outras soluções. Disse que há que por os arquitetos a pensar e sair-se das soluções usuais...
    • MNeo
    • 17 novembro 2017 editado
    Falta-lhe o PU em todo o perímetro do vão.

    Falta-lhe impermeabilização

    Falta-lhe fita estanque em todo o perímetro interior, na ligação com a parede...
  11. Colocado por: ****Existe outra questão que ninguém fala é a banda adesiva nas janelas que em Portugal se usa muito pouco, a maior parte das obreiras e soleiras com tiras de xps/eps, e a banda adesiva, ficavam resolvidas as pontes térmicas, vento e humidade .


    EPS não convém muito (em vãos pesados), mas xps sim, aguenta bem.
  12. Colocado por: MNeoFalta-lhe o PU em todo o perímetro do vão.

    Falta-lhe impermeabilização

    Falta-lhe estanque em todo o perímetro interior, na ligação com a parede...


    O PU não faz a estanquidade em todo o perímetro do vão?
    • MNeo
    • 17 novembro 2017
    Colocado por: ptugaO PU não faz a estanquidade em todo o perímetro do vão?


    Não
 
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