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  1.  # 41

    "sempre que me pedem esmola à porta de casa ofereço trabalho... Até hoje nenhum aceitou!"

    Uma pessoa que chega ao ponto de ir mendigar na rua, já passou por vários estágios, e a mendicidade costuma ser o ultimo recurso. Oferecer um emprego a alguém assim é o mesmo que oferecer um par de sapatos a uma pessoa sem pés, e esperar que ela calce os sapatos e siga o seu caminho...
  2.  # 42

    A preposito, ainda tem emprego para dar ? Conheço alguém (um estrangeiro) que precisa de emprego...
  3.  # 43

    Quando penso naquela mulher a ser arrastada pela calçada, com os seios de fora, ferida na sua dignidade, como se não tivesse quaisquer direitos, não estou apenas a pensar nela, e vejo-me também a mim a ser arrastado...

    Podia eu. Poderia ser qualquer um de nós.

    Um dia o mesmo pode acontecer com qualquer um de nós...
  4.  # 44

    Colocado por: pedrox2Quando penso naquela mulher a ser arrastada pela calçada, com os seios de fora, ferida na sua dignidade, como se não tivesse quaisquer direitos, não estou apenas a pensar nela, e vejo-me também a mim a ser arrastado...

    Podia eu. Poderia ser qualquer um de nós.

    Um dia o mesmo pode acontecer com qualquer um de nós...


    Podia ser qualquer um de nós? Eu não era de certeza :)
    Essa mulher já não devia ter muita dignidade e teria poucos direitos.
  5.  # 45

    Eu acho que acima de tudo trata-se de uma questão de dignidade. As pessoas, acima de tudo têm direito a terem dignidade, e acima de tudo têm o direito de preservar a sua dignidade.
    Uma pessoa, seja de que raça, nacionalidade, ou cultura e esteja no seu país de origem ou imigrado, tem que conseguir um equilíbrio importante. Culturalmente tem que aliar a sua forma de estar e a a sua cultura na Sociedade onde se encontra. Respeitar-nos e respeitar onde estamos. Trabalhar é digno, seja que trabalho for (atenção à palavra: trabalho, significado tem só um). E é dignificante. Trabalhar-se é forma de se viver, sem ele dificilmente se consegue dignidade.

    De resto, nós próprios temos que ser dignos nas formas em que encaramos os outros, e lidamos com os outros. Há no entanto um limite até onde pode ir a nossa compreensão; com excepção do caso de as crianças (para mim acima de tudo as crianças), para com por exemplo. os idosos e doentes que são dependentes da camada trabalhadora e pagadora de impostos (a maioria de nós) acho que a nossa compreensão e nossa bondade não deve ter limites.
    Em todos os outros casos, apenas tem obrigação o mundo de lhes oferecer uma mão para se levantarem quando caírem e a seguir tem o mundo a obrigação de ter à sua disposição um trabalho.
    Da nossa parte, na minha parte, sinto-me na obrigação de ajudar nesse aspecto: as crianças, os idosos, quem cai e precisa da mão para se levantar, e conciliar esta minha disponibilidade com a minha obrigação principal que é tomar conta da minha família e dos meus. Isto para que, dentro das minhas possibilidades nunca faltar aos meus trabalho e dignidade.

    Estou convencida que se todos tomássemos conta dos nossos, já seria uma excelente realização de vida e faria certamente uma grande diferença a nível mundial, afinal, de onde vêm estas pessoas sem sustento, sem raízes, sem cultura, se não de não ter ninguém que tomasse conta deles? Ninguém que os ensinasse que para viver há que produzir? Alguém os gerou, se fez bem ou mal, não sou eu que vou dizer, mas penso que o resultado está à vista. Tem-se filhos e não se assume responsabilidade digna sobre a vida dos filhos que se tem.

    Penso que também é importante não fazermos mal aos outros, prejudicá-los na sua vida. Isto leva a outro equilíbrio: como sabemos que há muita gente que não se rege pelos mesmo princípios (do respeito pelos outros) há quem nos engane, nos prejudique, assalte, explore, e temos que andar atentos e, se possível, afastarmo-nos de pessoas que possam prejudicar o nosso núcleo familiar. Eu não deixaria o meu filho relacionar-se com passadores de droga (exemplo concreto e óbvio), como também não o deixaria relacionar-se com etnias cuja fama não seja louvável (de alguma forma contribuíram para terem essa fama), como não o deixaria relacionar-se com um amigo mal educado, +porque todos estes nada têm a ver comigo e com os princípios de vida que prezo.

    Aos que são capazes de trabalhar, que são capazes de fazer a sua vida de forma digna mas que optam por seguir caminhos com os quais não me identifico e não me compadeço, tenho apenas a expectativa de que não me acusem de nada (falta de beneficiência), nem me prejudiquem em nada, aliás que me deixem entregue à construção da minha vida sem intromissões desnecessárias da sua parte, que eu farei o mesmo por eles, os deixarei entregues às suas vidas e responsabilidades sem me intrometer, sem os tratar mal e sem os acusar de nada. São livres de prosseguir as suas vidas da forma que preferirem, eu não vou atirar pedras mas não quero que me peçam satisfações (nem façam acusações) da vida que eu construí porque não lhes devo isso.

    Sou no entanto daquelas pessoas a quem custa muito não dar uma moeda porque está dentro das minhas possibilidades dar e porque não sei, a olho nú, e naquele preciso instante, distinguir casos de preguiçosos dos casos de pessoas que estão apenas a precisar dessa tal mão. É o mínimo que posso fazer para ficar de bem com a minha consciência.
    (E quando o faço é sempre com reclamações do meu marido que ainda é mais extremista na sua crença que todos têm a obrigação de trabalhar e "dar no duro" tal como ele faz)
  6.  # 46

    Colocado por: AnaTJacinta,
    o filipos começou por pedir desculpa pelos termos utilizados... E felizes das crianças e adolescentes que "apenas" encontrem este tipo de linguagem na internet.
    Ou considera menos chocante as notícias e imagens que todos os dias nos invadem pela TV?

    Há revoltas que necessitam de todo o poder das palavras, sejam elas quais forem.

    Por vezes, sinto-me como o autor do desabafo...

    Estas pessoas agradeceram este comentário:PauloCorreia,zeus,marjoao,SRPP - Arquitectura,aeglos,Anonimo16062021,aquapego



    "Peço desculpas, mas

    vou matar 10 pretos, 50 ciganos, 300 politicos e um gato e depois vou violar 5000 mulheres."


    Será que por pedir desculpas antecipadas posso fazer isto tudo que acabei de dizer sem ser castigado?
    Será que posso dizer pretos em vez de negros ?
    Minha santa paciencia!, querem desabafar vão desabafar para a torre dos clérigos.
    Se utilizam as novas tecnologias utilizem-na com respeito pelos outros que não sabemos quem é.
    Caso contrario deem a cara e façam como o Subtil ou como nos EUA, entre numa dependencia das finanças e desate aos tiros ou diga que tem uma bomba e que vai mandar tudo para o ar.

    Sempre aprendi que quem pede desculpas antecipadas é porque sabe de antemão que irá pôr o pé na poça.
  7.  # 47

    Colocado por: MartaD
    Colocado por: pedrox2Quando penso naquela mulher a ser arrastada pela calçada, com os seios de fora, ferida na sua dignidade, como se não tivesse quaisquer direitos, não estou apenas a pensar nela, e vejo-me também a mim a ser arrastado...

    Podia eu.Poderia ser qualquer um de nós.

    Um dia o mesmo pode acontecer com qualquer um de nós...


    Podia ser qualquer um de nós? Eu não era de certeza :)
    Essa mulher já não devia ter muita dignidade e teria poucos direitos.



    Desejo que nunca tenha azar na vida....
  8.  # 48

    # MartaD, disse:

    Podia ser qualquer um de nós? Eu não era de certeza :)
    Essa mulher já não devia ter muita dignidade e teria poucos direitos.


    Quem sabe a vida um dia a faça mudar de opinião e obrigue a mudar essa sua visão tão insensata e egoísta...
  9.  # 49

    O mais incrível neste país é que TODOS dizemos mal. Mas mesmo todos. Se assim é, se todos dizemos mal, isto continua na mesma porquê? Os únicos que não dizem mal e que só vêm florzinhas e um futuro brilhante são aqueles que nós escolhemos, que elegemos. E quando chega a hora da verdade, escolhemos mais do mesmo. Então estão-se a queixar de quê?
    Os discursos do bota-abaixo deixam-me com urticária. Porque acima de tudo estamos a criticarmo-nos a nós próprios e nem damos por ela. Porque no fundo somos portugueses e quando chega a hora da verdade é o salve-se quem puder. Que atire a primeira pedra quem nunca pecou.
    Este país está mal? É claro que está. Mas isso não é culpa do Governo. É NOSSA. Nós temos um problema de consciência gravíssimo.
    Já dizia o outro "Eles falam falam, mas eu não os vejo a fazer nada!"
  10.  # 50

    Colocado por: pedrox2A preposito, ainda tem emprego para dar ? Conheço alguém (um estrangeiro) que precisa de emprego...


    Tenho trabalho e não emprego, para quem me bate à porta de casa a pedir esmola, seja estrangeiro, português, alto, baixo, magro, gordo... Tenho um quintal grande o suficiente para dar trabalho a uma pessoa para efectuar algumas tarefas em troco de uma boa refeição, um banho e dinheiro no final de executar o trabalho.
    Não é exploração, é a troca de comida e dinheiro por trabalho. Os meus avós sempre andaram na "jorna" (não escrevi sorna ) em troca de uma refeição e de dinheiro não vejo porque quem me bate à porta a pedir "esmola" não o possa fazer.
  11.  # 51

    Colocado por: nielsky"Peço desculpas, mas

    vou matar 10 pretos, 50 ciganos, 300 politicos e um gato e depois vou violar 5000 mulheres."


    Dos políticos está desculpada.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Karura
  12.  # 52

    Colocado por: pedrox2
    # MartaD, disse:

    Podia ser qualquer um de nós? Eu não era de certeza :)
    Essa mulher já não devia ter muita dignidade e teria poucos direitos.


    Quem sabe a vida um dia a faça mudar de opinião e obrigue a mudar essa sua visão tão insensata e egoísta...


    Não concordo que seja uma visão insensata. Repare, neste caso em concreto a dita senhora perdeu a dignidade porque quis. O mais provável é que tenha resistido à autoridade ou feito ouvidos moucos à autoridade.
    Faça o seguinte exercício: em vez de se colocar no lugar da senhora, coloque-se na pele do agente. É que eu já assisti ao inverso: um agente de autoridade que interpelou um pedinte avisando que se encontrava num lugar onde não podia "trabalhar". O pedinte mandou-o para o Cxxxxx. O agente voltou a insistir. O pedinte mandou-o fxxxx e continuou no seu oficio. O Agente pediu ao pedinte que o acompanhasse à esquadra a fim de ser identificada e registada a sua ofensa. Nada. O Agente não teve outro remédio. Agarrou-o e de imediato levou um soco. Conclusão: o pedinte foi arrastado até ao carro do Sr. Agente, com a ajuda de outros agentes. Quem não se quer molhar, não anda à chuva.
  13.  # 53

    Colocado por: LuisPereira
    Colocado por: pedrox2A preposito, ainda tem emprego para dar ? Conheço alguém (um estrangeiro) que precisa de emprego...


    Tenho trabalho e não emprego, para quem me bate à porta de casa a pedir esmola, seja estrangeiro, português, alto, baixo, magro, gordo... Tenho um quintal grande o suficiente para dar trabalho a uma pessoa para efectuar algumas tarefas em troco de uma boa refeição, um banho e dinheiro no final de executar o trabalho.
    Não é exploração, é a troca de comida e dinheiro por trabalho. Os meus avós sempre andaram na "jorna" (não escrevi sorna ) em troca de uma refeição e de dinheiro não vejo porque quem me bate à porta a pedir "esmola" não o possa fazer.


    Em resumo: uma esmola. E acha que os pobrezinhos terão que se contentar com isso ? Acha que isso já é suficiente, para não andarem a pedir ? Acha que alguém que anda a pedir não merece mais ? A pessoa que conheço e precisa de emprego não anda a pedir esmola, nem a roubar, ela precisa é de um emprego que lhe permita pagar as mesmas contas que o senhor no final do mês e ter uma vida minimamente digna, tal como a de qualquer pessoa que trabalhe...

    O tempo dos seus "avós", em que as pessoas se tinham de sujeitar a trabalhar a troco de um pedaço de pão, já lá vai, hoje as pessoas têm direito a uma vida mais digna.
  14.  # 54

    Colocado por: pedrox2
    Colocado por: LuisPereira
    Colocado por: pedrox2A preposito, ainda tem emprego para dar ? Conheço alguém (um estrangeiro) que precisa de emprego...


    Tenho trabalho e não emprego, para quem me bate à porta de casa a pedir esmola, seja estrangeiro, português, alto, baixo, magro, gordo... Tenho um quintal grande o suficiente para dar trabalho a uma pessoa para efectuar algumas tarefas em troco de uma boa refeição, um banho e dinheiro no final de executar o trabalho.
    Não é exploração, é a troca de comida e dinheiro por trabalho. Os meus avós sempre andaram na "jorna" (não escrevi sorna ) em troca de uma refeição e de dinheiro não vejo porque quem me bate à porta a pedir "esmola" não o possa fazer.


    Em resumo: uma esmola. E acha que os pobrezinhos terão que se contentar com isso ? Acha que isso já é suficiente, para não andarem a pedir ? Acha que alguém que anda a pedir não merece mais ? A pessoa que conheço e precisa de emprego não anda a pedir esmola, nem a roubar, ela precisa é de um emprego que lhe permita pagar as mesmas contas que o senhor no final do mês e ter uma vida minimamente digna, tal como a de qualquer pessoa que trabalhe...

    O tempo dos seus "avós", em que as pessoas se tinham de sujeitar a trabalhar a troco de um pedaço de pão, já lá vai, hoje as pessoas têm direito a uma vida mais digna.


    Está a ver as coisas de forma errada... Obviamente que quem anda a pedir esmola tem direito a muito mais que uma esmola, mas eu não lhe posso dar.
    O que posso fazer é em troca de algo receber algo, e não oferecer 5 tostões a quem me bate à porta e sabe-se lá onde o vai gastar.
    É uma questão de principio e esse ninguém me tira. Quer dinheiro? Trabalha! Esmola não dou a ninguém.
    Não consigo justificar a ninguém a razão de se pedir esmola.
    Nota: os meus avós tinham uma vida digna :-)
  15.  # 55

    Colocado por: marciamelo
    "Quem não se quer molhar, não anda à chuva."

    Presumo, que quem fala assim é porque tem casa, emprego e teve oportunidades... Reze para que seja sempre assim, porque ninguém pode saber o que o futuro lhe reserva
  16.  # 56

    Não tenho casa, não me quero molhar com empréstimos. Arrendei uma. Tenho emprego, sim, porque lutei por ele em vez de ficar quetinha à espera do subsidio de desemprego. Oportunidades? Algumas, quando aparece uma boa promoção no supermercado. Sempre poupo uns trocos.

    Falo assim porque defendo que deve sempre olhar para os dois lados da coisa. Ter o mesmo comportamento quando se atravessa uma estrada: olhar para os dois lados. Não lhe agrada a minha visão, tudo bem. Não faça é juízos de valor a meu respeito sem, lá está, olhar para os dois lados.
  17.  # 57

    Luiz Pereira, disse:
    "Está a ver as coisas de forma errada... Obviamente que quem anda a pedir esmola tem direito a muito mais que uma esmola, mas eu não lhe posso dar.
    O que posso fazer é em troca de algo receber algo, e não oferecer 5 tostões a quem me bate à porta e sabe-se lá onde o vai gastar.
    É uma questão de principio e esse ninguém me tira. Quer dinheiro? Trabalha! Esmola não dou a ninguém.
    Não consigo justificar a ninguém a razão de se pedir esmola."

    Eu limitei-me a responder a um velho argumento, já muito velho e gasto para desacreditar todas as pessoas que andam a pedir como se fossem todas iguais e como se um assunto destes, que afecta cada vez mais pessoas no mundo inteiro, e tudo leva a crer que será cada vez pior, pudesse ser tratado com tamanha ligeireza...

    Já pensou nas milhares de famílias portuguesas (e pelo mundo fora) que estão sendo obrigadas a entregar as suas casas aos bancos por já não terem condições para continuarem a paga-las ? O que acha que pode acontecer com essas pessoas ? Se baterem á sua porta vai resolver o problema delas mandando-as cavar o seu quintal a troco de um pedaço de pão e 2 moedas ?
  18.  # 58

    marciamelo, disse:
    "Não tenho casa, não me quero molhar com empréstimos. Arrendei uma. Tenho emprego, sim, porque lutei por ele em vez de ficar quetinha à espera do subsidio de desemprego. Oportunidades? Algumas, quando aparece uma boa promoção no supermercado. Sempre poupo uns trocos.

    Falo assim porque defendo que deve sempre olhar para os dois lados da coisa. Ter o mesmo comportamento quando se atravessa uma estrada: olhar para os dois lados. Não lhe agrada a minha visão, tudo bem. Não faça é juízos de valor a meu respeito sem, lá está, olhar para os dois lados."

    Continuo a repetir: o senhor tem tido sorte, e não estou a dizer que não a mereça, mas o senhor deve saber, basta-lhe ler os jornais, que não existe emprego para toda a gente por isso nem todos podem trabalhar, por isso haverão sempre pessoas que terão que andar a pedir... E lembro que toda esta conversa começou a preposito de pessoas (os ciganos romenos) a quem ninguém aceita dar trabalho.

    Vejamos o que acontece com os ciganos portugueses, ninguém gosta deles, e certamente que agora que falo neles irá alguém contar aqui um caso de um cigano que conheceu e que lhe roubou não sei o quê, mas poucas pessoas têm noção de que se essas pessoas vivem na marginalidade, em grande parte a culpa é de todos porque os escorraçamos por serem diferentes e não lhes damos oportunidades.

    Antigamente, os ciganos vendiam burros nas feiras (dai aquele velho ditado: "um olho no burro e outro no cigano"), mas depois que já ninguém compra burros, tentaram negociar outras coisas (cds piratas, e todo o tipo de pirataria, inclusive drogas), só que a policia não os deixa vender nada... É certo que aquilo que eles vendem é bastante discutível, mas que outras opções eles têm ?
  19.  # 59

    Colocado por: marciamelo
    Colocado por: pedrox2
    # MartaD, disse:

    Podia ser qualquer um de nós? Eu não era de certeza :)
    Essa mulher já não devia ter muita dignidade e teria poucos direitos.


    Quem sabe a vida um dia a faça mudar de opinião e obrigue a mudar essa sua visão tão insensata e egoísta...


    Não concordo que seja uma visão insensata. Repare, neste caso em concreto a dita senhora perdeu a dignidade porque quis. O mais provável é que tenha resistido à autoridade ou feito ouvidos moucos à autoridade.
    Faça o seguinte exercício: em vez de se colocar no lugar da senhora, coloque-se na pele do agente. É que eu já assisti ao inverso: um agente de autoridade que interpelou um pedinte avisando que se encontrava num lugar onde não podia "trabalhar". O pedinte mandou-o para o Cxxxxx. O agente voltou a insistir. O pedinte mandou-o fxxxx e continuou no seu oficio. O Agente pediu ao pedinte que o acompanhasse à esquadra a fim de ser identificada e registada a sua ofensa. Nada. O Agente não teve outro remédio. Agarrou-o e de imediato levou um soco. Conclusão: o pedinte foi arrastado até ao carro do Sr. Agente, com a ajuda de outros agentes. Quem não se quer molhar, não anda à chuva.


    Repito mais uma vez, desejo que nunca tenha azar na vida, já muitas vezes me diziam "Pimenta no **** dos outros é refresco no meu.."
  20.  # 60

    Acho que o que as pessoas estão aqui a dizer não é propriamente que regozijam com o azar que acontece aos outros, LuisFigueiredo, que é o que esse "provérbio" traduzido (da pimenta no rabo dos outros..) , significa, Se tivessemos que escolher, escolheriamos todos estarem muito bem e com uma vida digna, mas, não sendo assim a realidade, e a única realidade que se conhece é termos que fazer as nossas próprias condições de vida, pergunto-lhe a si e ao Pedro: O que acham que poderiamos fazer de diferente ?
 
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