Iniciar sessão ou registar-se
  1.  # 21

    Não concordo com j.fernandes, uma vez que a Porta 65 é uma grande ajuda para emancipara os jovens e nao ficarem na casa dos pais até aos 35 anos...


    Melhor: vamos sair de casa dos pais, e pedir aos outros, que nunca nos viram mais gordos, para nos pagarem casa.
  2.  # 22

    como disse nao considero que seja a solução ideal... mas ja que existe...
    eu pessoalmente considero que seja uma ajuda a sair de casa, um jovem (licenciado) ganha em media 800 euros (se tanto em muitos casos)... em lisboa não pagará menos de 450€ por um T1 + despesas de agua, luz,gás, transportes e alimentação.... nao resta nada! portanto nao digam que a porta 65 não ajuda... porque ajuda!!!!
    enfim é o sistema que temos!

    não pensem que foi o meu caso, porque com 23 anitos estava fora de casa a trabalhar e com licentura terminada... nunca compri os requesitos da porta 65, portanto a opção foi viver com outras pessoas na mesma situação do que eu porque nao era possível pagar renda sozinha...
    que o mercado de arrendamento não é atrativo nem suportável em muitos casos, acho que todos têm que concordar... a meu ver é uma razão historica! há muitas casas que nao pagam rendas suficientes para os senhorios pagarem o condominio, quanto mais IMI's, etc... e ainda há por aí muita gente que nao trata as casa alugadas como sendo suas...
  3.  # 23

    Já sabemos que é uma ajuda, mas não é isso que está em causa. O que está em causa é, se uma parte dos impostos de algumas pessoas deve pagar a renda de outras. Eu acho que o Estado devia acabar com esse tipo de subsídios.
    Há muita gente que está afogada em impostos, paga a sua renda e todas as outras contas e que, provavelmente, não consegue ter um nível de vida como muitos daqueles que são subsidiados, também, com o seu dinheiro.
  4.  # 24

    por essa ordem de ideias nao haveria subsidio e ajuda de qualquer tipo... os mais ajudados sao os que menos impostos pagam...
    tem que se por em causa rendimentos minimos, ajudas a maes solteiras, casas que são "dadas" com rendas simbolicas em bairros sociais que ainda por cima são completamente destruidos por quem deles beneficia... tudo isso sai dos nossos impostos...
  5.  # 25

    Colocado por: dinacostapor essa ordem de ideias nao haveria subsidio e ajuda de qualquer tipo... os mais ajudados sao os que menos impostos pagam...tem que se por em causa rendimentos minimos, ajudas a maes solteiras, casas que são "dadas" com rendas simbolicas em bairros sociais que ainda por cima são completamente destruidos por quem deles beneficia... tudo isso sai dos nossos impostos...


    Não colocando tudo no mesmo saco, consigo encontrar razões mais ou menos discutíveis para o rendimento mínimo, p.ex. Mas de uma maneira geral, diria que sim, devemos colocar em causa uma série de subsídios,"medidas" e "apoios" que mais não são que retirar dinheiro do bolso de uns para o atribuir a outros, com intenções mais ou menos piedosas, mas com efeitos perversos.
  6.  # 26

    Colocado por: luisvvNão colocando tudo no mesmo saco, consigo encontrar razões mais ou menos discutíveis para o rendimento mínimo, p.ex. Mas de uma maneira geral, diria que sim, devemos colocar em causa uma série de subsídios,"medidas" e "apoios" que mais não são que retirar dinheiro do bolso de uns para o atribuir a outros, com intenções mais ou menos piedosas, mas com efeitos perversos.

    Eu começava logo por cortar subsídios do ministério da cultura a companhias privadas de teatro, a filmes, a "performances" e outras coisas do género.
  7.  # 27

    Porque com isto dos subsídios e da intervenção do Estado, passa-se um fenómeno curiosíssimo. Quem os reclama e se queixa é tendencialmente de uma classe média (média-baixa e média mesmo) que por qualquer estranho motivo se acha sempre com direito a reaver do Estado o dinheiro que supostamente paga. Ora, ao mesmo tempo, essa dita classe-média reconhece-se como mais pobre do que realmente é.
    Simultaneamente, percentagem significativa da população é "analfabeta funcional", ou seja , não sendo tecnicamente analfabeta (por sabe ler e escrever) é no entanto incapaz de extrair o significado de um texto medianamente exigente ou comprido. Isto propicia outro fenómeno: ninguém tem noção do custo de nada. Já ouvi quem se queixasse de pagar meia-dúzia de euros por um exame médico, que custa centenas ao Estado. Números com muitos zeros, são chinês para a maior parte das pessoas. Dizer a alguém que o Estado consome 45% de toda a riqueza produzida num ano em Portugal, é falar de coisas demasiado abstractas. Se explicar que isto são 85 mil milhões de euros, é como se estivesse a falar de 85 ou 850 milhões - números demasiado grandes para se ter uma real noção. Dizer que destes 85MME, 75% são gastos em ordenados e prestações sociais significa ZERO para a maioria das pessoas.
    Paralelamente, por razões históricas, fomos educados a esperar do Estado orientações e dinheiro - desde Salazar (em rigor, ainda antes) aos dias de hoje, para qualquer "problema" ou "necessidade", é comum clamar pelo Governo, pelos políticos (muitas vezes pela versão mais manhosa - o "eles"), ou pelo Estado de uma maneira geral. Cheguei aliás a manter durante uns anos uma espécie de registo do nº e tipo de situações em que as mais diversas pessoas ou entidades se queixavam da "falta de apoios" ou de "condições". Servia para me rir com os amigos, e posso dizer que enchi mais de um caderno.

    De tudo isto (e mais umas coisas) resulta uma postura do tipo "o Estado tem que me garantir ........ (introduzir o "direito" ou "necessidade" à escolha), porque é um direito.

    O menino quer sair de casa antes dos 35 ? Pois bem, faça por isso. Não tem condições ? Aguente-se, faça pela vida. Em vez de escolher um imóvel que não pode suportar sozinho, oriente-se. Escolha outro, partilhe casa, trabalhe mais. As rendas são muito altas? São, e poderiam ser mais baixas - se não houvesse mão do Estado.
  8.  # 28

    Colocado por: wingovertdBom, temos que ser sensatos e entender que o senhorio não tem que ver e não está co-relacionado em parte alguma com a Porta 65. Logo, segundo o contrato-arrendamento está previsto na lei que o inquilino se por alguma razão não tem possibilidade de continuar a pagar a renda, ou pretende mudar-se deverá informar o senhorio num prazo de 60 dias. No caso de terminar a subvenção da porta65 e não existir mais possibilidade de continuar a morar naquela casa, deverá ser formalizado através de uma carta registada que dentro de 60 dias o inquilino vai sair.

    Espero ter ajudado Jacinta...


    O problema é que ele pode não fazer isso se a subvenção terminar, não ter dinheiro suficiente para pagar a renda e o senhorio ter problemas para conseguir recuperar a casa. Infelizmente, o que há mais por aí são pessoas que não pagam a renda e só saem quando o tribunal as despeja.
    Não acho boa ideia alguém arrendar casas nessas condições. Como lá diz o velho ditado: "o seguro morreu de velho", e isto vale para os dois lados, para o senhorio e também para o inquilino.
 
0.0127 seg. NEW