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  1.  # 41

    A minha pergunta era referente as paredes interiores e não as paredes exteriores...
    •  
      alv
    • 24 setembro 2008

     # 42

    Barbosa, desculpe, não tinha entendido.
    Para o interior, na realidade, não utilizamos tijolo, apenas estrutura metálicas - as chamadas "almas de aço"- uma ou duas placas por face e isolamentos.
    Para além das caraceterísticas técnicas serem sempre superiores acresce-se que o preço de dois revestimentos bem feitos (com maestras ou omegas) serem mais o menos ao preço de uma boa parede com duas placas por face, pelo que se economiza o valor do pano de tijiolo.
    Fassam parte.
    • sa2
    • 24 setembro 2008

     # 43

    olá, o Alv meteu-me no meio disto, e pelo que li, está a ser interessante falar sobre os sistemas pladur.

    Pela pouca experiência que tenho no assunto, e como vivo numa "casa Pladur" e ainda como acompanhei a minha obra, as alvenarias interiores estão construidas por uma estrutura metálica de montantes com afastamento de 60cm e dupla placa por face. Garanto-vos que as qualidades termicas e acústicas desta solução são muuuiiito boas. A estabilidade das paredes é excelente, tenho espelhos colados, armários de cozinha e armários de sala pendurados em paredes há +/- 3 anos e até agora não tenho problemas.
    Outra das ventagens é podermos dar largas à imaginação e fazer coisas que com tijolo é impensável.
    cumprimentos, e se tiverem dúvidas não exitem. Poderei enviar imagens de algumas situações assim como certamente o Alv.
    •  
      alv
    • 24 setembro 2008

     # 44

    sa2
    Obrigado.
    Afinal, sabemos porque vivemos do que falamos!
    Só ainda não descobri onde está o "citar".
    Fassam parte.
    • sa2
    • 24 setembro 2008 editado

     # 45

    Colocado por: alvsa2
    Só ainda não descobri onde está o "citar".

    amigo, o "citar" está no cantp superior direito do quadro do último comentário.

    um abraço.

    Para quem anda à procura de soluções construtivas, o Pladur "dá pra tudo".
    O grande inconveniente deste tipo de solução construtiva, é que não serve como elemento de suporte; isto é, uma parede de pladur não permite que se sirvam dela para apoiar outros elementos construtivos. Por exemplo: é comum que os empreiteiros executem primeiro as paredes de uma caixa de escadas, para depois partirem um furo de tijolo e posteriormente executarem as lajes de escadas. É lógico que uma parede de gesso laminado, não sirva para isto.

    Cumprs.
  2.  # 46

    Neste exemplo os interiores são todos em gesso cartonado.
    Só na envolmente do fogão de sala é que foi utilizado alvenaria tradicional


    http://www.greenparkespinho.com/interiores.html
    • sa2
    • 25 setembro 2008

     # 47

    olá.
    Amigo Pauloss, no meu caso até o fogão de sala foi executado com placas corta-fogo da Pladur.
    •  
      alv
    • 25 setembro 2008

     # 48

    Vivam!
    As fotos do site qua o Pauloss indica são de encher o olho e acreditem que deste tipo existem milhares delas em diferentes sitios (ver pladur.com - referencia de obras), mas na realidade, qualquer "coisinha" mais boinita, depois de pintadinha e decorada o é (bonita). As fotos importantes são da fase de execução, e claro que a foto do resultado final também nos enche de orgulho.
    O importante, sem qualquer tipo de monospreso, é o que está por baixo, senão vejamos:
    O sistema construtivo em Pladur é um sistema, que quer dizer que é composto por vários elementos simples, que associados conferem ao respectivo sistema as diferentes características técnicas de isolamento térmico-acustico, higroscopicidade, CF, PC, etc. que necessitamos. Assim, e apenas a título de exemplo, dizer que uma divisória é em pladur não é suficiente, mesmo dizendo que tem uma ou duas placas por face também não é suficiente, porque para além de diferentes espessuras e tipos, a divisória também é caracterizada pela "alma", isto é o afastamenteo entre perfis, a sua espessura, se simples, se duplos, se contraventados, o tipo de isolamento etc. Acresce-se ainda o factor da execução, saber se foram aplicadas juntas de estanticidade no perímetro da divisória, se foi aplicado selante ao pavimento e tecto, se as placas foram cruzadas, se a divisória foi ou não feita até ao tecto real, que tipos de pastas de acabamento, mesmo que tipo de bandas e arestas vivas, se foram deixadas os afastamentos aos pavimentos e tectos, etc, etc,.
    Como entendem é fácil quando vemos instalar, mas é cheio de pormenores que se não foram cumpridos põem em causa o correcto funcionamento do sistema e consequentemente dão mau nome a um produto que quando bem instalado não tem concorrência, nem em termos de perfomance, nem, julgo, em termos de preço. Um bom exmplo do que referi foi o malogrado Itong, que sendo um dos melhores produtos para o fim a que se destinava, ao ser aplicado com os métodos das alvenarias de tijolo e com os mesmos sistemas, deu o resultado que deu.
    Já agora, e para terminar, um outro assunto muito importante na composição dos sistemas de divisórias, revestimentos e tectos é a utilização dos sistemas completos das marcas, quer dizer que é corrente os "instaladores" com muita "experiencia" utilizarem placas de uma marca, perfis de outra e pastas de outra ainda, já para não falar em bandas, parafusos, etc, de "linha Branca", normalmente os mais "económicos" do mercado e quando isto acontece é claro que as marcas das placas - que é a quem normalmente vão ter para reclamar o que normalmente é uma má instalação - dizia que as marcas não assumem qualquer responsabilidade. Mais, sendo aplicados produtos de diferentes marcas, que emite a garantia, que assume para a emissão di B.I da obra, etc.?
    Como vêm, e no seguimento do inicio do texto, depois de pintado tudo é igualmente bonito.
    Fassam parte.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Carlos Conceição
  3.  # 49

    João António disse:
    Desculpem intrometer-me aqui na discussão mas adquiri um apartamento (nada barato, por sinal) que, estou a descobrir aos poucos, está cheio de "armadilhas". Tenho de tudo, desde dezenas de pregos a fixar uma placa de rodapé, a uma porta de segurança que tem uma superfolga e está montada a mais de 3 cm do chão, a um chão flutuante que não vale nada, a vidros duplos que não isolam minimamente os sons que vêm da rua, passando pelo colocação de uma ventilação (saída de ar) nas casas de banho em que se ouve tudo o que se passa na rua...

    Vamos por partes que, durante algum tempo, vou andar aqui a chatear-vos com estas e outras coisas.

    Por agora o que me está mesmo a chatear é a parede interior que dá para a casa do vizinho. É ôca ao toque e, no "BI da casa", é apresentada como alvenaria com tijolo duplo de 15 cm e estuque (penso que é esta a forma como está designada lá no papel). O problema? É que oiço as conversas do lado, melhor do que na minha casa antiga. Devo deduzir, portanto, que a dita parede não tem qq isolamento acústico, certo? Ou não? E se não, porque raio a parede tem aquele som como se fosse pladur? E em caso afirmativo, isto pode, de alguma forma, ser solucionado posteriormente?
    •  
      alv
    • 9 outubro 2008

     # 50

    Vivam!
    Cumpre-me desejar-lhe as boas vindas.
    A primeira coisa que deverá fazer é certificar-se se é realmente uma parede de Pladur e que sistema; Ás vezes parece mas não é, para isso, uma solução simples é aproveitar uma tomada e se fôr das apropriadas para o Pladur - nem sempre são - poderá detectar se é uma placa, se são duas (13 ou 26mm), se tem ou não isolamento térmico-acústico em manta de lã mineral, ou se é um simples e habitual pano de parede de alvenaria de tijolo de 7 ou de 11 que por vezes também não soam muito melhor que um Pladur para quem não está habituado.
    Outra hipótese é abrir um furo, onde se não note ou possa reparar, com uma simples broca de madeira num berbequim sem percursão, e ao enterrar a broca detecta se tem ou não isolamento e com jeito a espessura (com um arame com uma ponta em "L").
    Quanto ao isolamento acústico, depois de percebermos o que é que lá está poderá passar pelo revestimento da parede com uma solução de trasdosado autoportante ou outro da pladur, mas isso vamos deixar para mais tarde, mas não se esqueça que pela parede apenas consegue isolar parte dos ruidos, isto é, só consegue isolar convenientemente e garantidamente os de condução aérea, porque depois há todo o som que tem transmissão colateral por via sólida, e aí o caso já muda de figura, podendo, se quiser e puder, ter de isolar tectos, pavimentos e paredes laterais. Já tive obras em que o tivemos de fazer e resultou, mas se calhar tinha sido preferível mudar de apartamento.
    "Fassam" parte
  4.  # 51

    João António disse:
    Obrigado pela rapidez alv.

    Cheira-me que estamos a falar de uma alvenaria de tijolo, apenas. Ainda assim, vou "fazer-me de parvo" e perguntar ao construtor o que raio lá está como revestimento, a ver o que ele diz.

    Chateia-me isto. Quando vemos uma casa nova parece tudo fantástico mas... pouco tempo depois, qd começamos a descobrir este tipo de coisas, ficamos na dúvida se valeu a pena o investimento...

    Já descobri que as portas são em mdf, etc, etc.

    Vou, entretanto, "investir" num registo aqui no fórum porque já percebi que me vai ser muito útil.

    Saudações.

    Muito obrigado
  5.  # 52

    TAMBÉM NAO ENCONTRO O citar...Eu bem procuro mas...pronto ,não vejo nada .
    Ah ,obrigada pela explicação do tal bloco térmico.
  6.  # 53

    Colocado por: GandufeTAMBÉM NAO ENCONTRO O citar...Eu bem procuro mas...pronto ,não vejo nada .
    Ah ,obrigada pela explicação do tal bloco térmico.


    aqui:

    :)
  7.  # 54

    Boas,

    Gosto muito das placas de gesso cartonado, um dos poucos inconvenientes do pladoor é na fixação de rodapés em madeira maciça. Existe alguma dificudade na fixação se a placa se ela for "colada" as alvenarias de tijolo.
    Alguém recomenda algo??
  8.  # 55

    Colocado por: labrugeGosto muito das placas de gesso cartonado, um dos poucos inconvenientes do pladoor é na fixação de rodapés em madeira maciça. Existe alguma dificudade na fixação se a placa se ela for "colada" as alvenarias de tijolo.
    Alguém recomenda algo??


    Não tem problema de maior, esses rodapés podem ser colados com prego liquido
  9.  # 56

    João António disse:
    Bem... trata-se, como me parecia, de alvenaria com tijolos de 11 cm. E estuque. Muito mau pois a nível acústico não serve para nada. Por outro lado, já percebi que fixar rodapés a este tipo de parede é uma dor de cabeça... Não gosto nada disto, parece que se vai desintegrar se lhe martelar um prego.
    • sa2
    • 13 outubro 2008

     # 57

    Caro João,
    Existem varios esquemas do sistema Pladur, que lhe permitem efectuar uma correcção do problema dos ruídos por condução aérea.
    O amigo Alv, ode informá-lo muito melhor do que eu.

    Quanto ao problema do rodapé nesse tipo de construção, ou até no Pladur, contorna-se com a aplicação de prego líquido.

    cumprs
    •  
      alv
    • 13 outubro 2008

     # 58

    Vivam!
    Quanto ao isolamento das paredes existentes em Pladur existem duas metodologias correntes: Uma por colagem directa com mametes de pasta de agarre de transformados (placas que têm coladas pelo dorso vários tipos e espessuras de isolamentos); Outro o revestimento com sistemas autoportantes, compostos por uma estrutura metálica á qual se aplicam por aparafusamento uma ou mais placas de Pladur, aproveitando o vazio entre a parede existente e a placa para utilizar um qualquer tipo de isolamento acústico.
    Como vê as soluções são quase infinitas, mas dois exemplos de cada um dos métodos e com os quais temos obtidos bons resultados:
    Do trasdosado directo:
    1º Uma solução económica:
    Revestimento da parede no sistema de trasdosado directo composto por placas de gesso cartonado do tipo Pladur®Term 10+30 (10mm de gêsso e 30mm de EPS) com um acréscimo de entre 5-6 dB(A) do conjunto da alvenaria e revestimento, ocupando (10+30+10)mm, custando cerca de 15€/m².
    2º Uma solução melhor:
    Revestimento da parede no sistema de trasdosado directo composto por placas de gesso cartonado do tipo Pladur®Lan 10+30 (10mm de gêsso e 30mm de painel de lâ de rocha) com um acréscimo de cerca de 11dB(A) do conjunto da alvenaria e revestimento, e ocupando (10+30+10)mm, custando cerca de 22.5€/m².
    Do trasdosado autoportante:
    1º Uma solução económica:
    Revestimento da parede no sistema de trasdosado auto portante composto por uma placas de gesso cartonado do tipo Pladur® N BA13 aplicada por aparafusamento a uma estrutura metálica e isolamento acústico em manta de lâ mineral de 60mm e 16 Kg com um acréscimo de cerca de 13-14 dB(A) do conjunto da alvenaria e revestimento, e ocupando (48+13)mm, custando cerca de 20€/m².
    2º Uma solução melhor:
    Revestimento da parede no sistema de trasdosado auto portante composto por duas placas de gesso cartonado do tipo Pladur® N BA13 aplicadas por aparafusamento a uma estrutura metálica e isolamento acústico em manta de lâ mineral de 60mm e 16 Kg com um acréscimo de cerca de 17-18 dB(A) do conjunto da alvenaria e revestimento, e ocupando (48+13+13)mm, custando cerca de 25€/m².
    Os valores dos isolamentos acústicos e preços são meramente indicativos.
    É importante referir que estes valores de isolamento acústico são os valores de transmissão directa, isto é aqueles que a solução vai absorver do que se transmite por via aérea, não actuando sobre aquele tipo de ruido que se transmite por via sólida, e esse é um problema que tem soluções muito mais caras e é de dificil resolução; Outra coisa é o cuidado que sempre tem de haver com os pormenores construtivos destes sistemas que podem arruínar a sua eficiencia, pelo que se recomenda que qualquer solução seja sempre aplicada por instaladores homologados da marcas.
    Quanto ao rodapé, embora possa ser aparafusado quando existe estrutura, a solução corrente é a colagem.
    Perdoem os erros, mas este foi "á pressa".
    "Fassam" parte
    • ajsp
    • 22 outubro 2008 editado

     # 59

    Emocionante. Na realidade fiquei surpreendido com este fórum. Meramente ao acaso cruzei-me com esta pequena discussão sobre os materiais a aplicar em termos térmicos e acústicos reduzindo em termos práticos uma mão-de-obra demorada e cara. Sim penso que o paldur seja de facto o mais aconselhável para revestimentos podendo o seu interior ser revestido com os materiais aconselhados para o que pretende.
    Como foi falado aqui, a lã de rocha é de facto um isolante eficaz, também se usa cortiça, mas a lã é de facto mais aconselhável podendo-se colocar dupla camada de placas de pladur para um melhor resultado. Não estou a par das questões técnicas, mas elas foram aqui bem referidas. Quero agradecer a todos os que partilham os seus conhecimentos e conselhos.
  10.  # 60

    Boa tarde a todos
    Sobre o tema de gessos Laminados (Pladur,Knauf,Placoplatre e fiboplac)crieo que deveriamos esclarecer alguns pontos fundamentais para o bom funcionamento do sistema .
    1-Por lei a espessura minima permitida e de 15 mm de placa
    2-Quando querem revestir uma parede com "Pladur" devem ter em atençao ao espaço que podem dispensar,porque desde 2 cm ate 15 cm podem utilizar varios sistemas constructivos cada um com os seus beneficios e as suas limitaçoes,com perfis metalicos ou com pasta de agarre .
    A gama de produtos e de sistemas constructivos com placas de gesso laminado e muito extensa e existem solucçoes para todo tipo de problemas de construcçao com grandes vantagens termicas ,acusticas e economicas
 
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