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  1.  # 1

    Bom dia a todos,
    estou a renovar moradia construída em 1964 na região da Parede, Cascais.
    Segundo o antigo proprietário, o imóvel é bastante confortável no verão, mas fria no inverno.
    Um dos empreiteiros com quem fiz orçamento para reforma sugeriu revestirmos as paredes do imóvel com capoto 6cm. Outro sugeriu 4 cm.
    O certificado energético, no entanto, onde a moradia aparece como "95% pior do que a referência no inverno" e "30% melhor do que a referência no verão", diz que "não foram identificadas medidas de melhoria: face ao reduzido potencial de melhoria, não são propostas quaisquer medidas no âmbito do processo de certificação energética".
    Minha dúvida é: vale a pena - em termos não apenas de custos mas também de conforto térmico - colocar o capoto?
    Em caso positivo, com 4 ou 6cm?
    Agradeço desde já as respostas :-)
  2.  # 2

    6 cm é mais aconselhável, no entanto se quer ganhar conforto tem de ter um conjunto de soluções, ou seja, colocar capoto e manter as caixilharias e caixas de estores antigas se forem sem corte térmico é algo que não vale a pena…
    Concordam com este comentário: antonylemos
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Pimpas
  3.  # 3

    Colocado por: PimpasBom dia a todos,
    estou a renovar moradia construída em 1964 na região da Parede, Cascais.
    Segundo o antigo proprietário, o imóvel é bastante confortável no verão, mas fria no inverno.
    Um dos empreiteiros com quem fiz orçamento para reforma sugeriu revestirmos as paredes do imóvel com capoto 6cm. Outro sugeriu 4 cm.
    O certificado energético, no entanto, onde a moradia aparece como "95% pior do que a referência no inverno" e "30% melhor do que a referência no verão", diz que "não foram identificadas medidas de melhoria: face ao reduzido potencial de melhoria, não são propostas quaisquer medidas no âmbito do processo de certificação energética".
    Minha dúvida é: vale a pena - em termos não apenas de custos mas também de conforto térmico - colocar o capoto?
    Em caso positivo, com 4 ou 6cm?
    Agradeço desde já as respostas :-)


    De que ano é o certificado energético?

    E como é que um "perito", e saliento as aspas, escreve que um edifício de 1965 tem "um reduzido potencial de melhoria"?

    É por isso que há certificados e certificados. O último CE que emiti tinha medidas de melhoria ÓBVIAS ao nível do isolamento das paredes, tectos, caixilhos e sistemas técnicos. E só não meti pisos porque eram pisos térreos e basicamente era quase uma casa nova.
    Concordam com este comentário: Diogo999
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Pimpas
  4.  # 4

    PS: na minha opinião pessoal não justifica meter ETICS de 4 cm, a diferença para o de 6 cm é irrisória.

    Muitas vezes por condicionantes urbanísticas, como quando encostam em diversos edifícios vizinhos, a intervenção pelo interior acaba por ser mais fácil. Se for uma moradia isolada, a intervenção pelo exterior à partida é possível e esta é sempre mais recomendada.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Pimpas
  5.  # 5

    Colocado por: Anonimo18072022AQue tipo de parede tem? Sabe?


    Estranho....por isso a minha questão anterior!


    Não mexi nas paredes ainda. O Certificado fala em "paredes simples ou duplas rebocadas" e atribui duas estrelas na classificação.
  6.  # 6

    Colocado por: Skinkx

    De que ano é o certificado energético?

    E como é que um "perito", e saliento as aspas, escreve que um edifício de 1965 tem "um reduzido potencial de melhoria"?

    É por isso que há certificados e certificados. O último CE que emiti tinha medidas de melhoria ÓBVIAS ao nível do isolamento das paredes, tectos, caixilhos e sistemas técnicos. E só não meti pisos porque eram pisos térreos e basicamente era quase uma casa nova.


    O certificado é de janeiro de 2016.
    A moradia foi reformada em 2008, com instalação de janelas com caixilharias metálicas com corte térmico, vidro duplo etc.
    Também achei estranho o certificado nem ao menos mencionar a possível melhoria com isolamento térmico das paredes, uma vez que ele próprio afirma que 52% do calor é perdido pelas peredes e portas.
    Há uma lareira na sala, no piso térreo.
    Pretendo instalar ar condicionado nos 3 quartos que ficam no primeiro piso. Mas estou realmente na dúvida se o capoto fará diferença em termos de conforto térmico...
  7.  # 7

    Colocado por: riscos6 cm é mais aconselhável, no entanto se quer ganhar conforto tem de ter um conjunto de soluções, ou seja, colocar capoto e manter as caixilharias e caixas de estores antigas se forem sem corte térmico é algo que não vale a pena…


    As caixilharias foram trocadas em 2008 e têm corte térmico.
    Pelo certificado, 52% da perda de calor se dá pelas paredes e portas e apenas 12% pelas janelas.
    Nesse sentido parece-me que o empreiteiro tem razão em sugerir o capoto. Minha dúvida vem do fato de o CE afirmar que "há um reduzido potencial de melhora".
  8.  # 8

    Colocado por: PimpasMinha dúvida vem do fato de o CE afirmar que "há um reduzido potencial de melhora".

    O perito escreveu isso, porque nem sequer foi à obra, como não conhece a obra não sugeriu nenhuma melhoria.
    O dono da obra queria o certificado apenas para poder vender a moradia, e escolheu o orçamento mais barato.
    Concordam com este comentário: riscos, fernandoFerreira
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Pimpas
  9.  # 9

    Colocado por: Pimpas

    As caixilharias foram trocadas em 2008 e têm corte térmico.
    Pelo certificado, 52% da perda de calor se dá pelas paredes e portas e apenas 12% pelas janelas.
    Nesse sentido parece-me que o empreiteiro tem razão em sugerir o capoto. Minha dúvida vem do fato de o CE afirmar que "há um reduzido potencial de melhora".


    A ADENE "diz que" anda a fiscalizar os certificados de classe F que não têm medidas de melhoria, vamos ver se é mesmo verdade.

    As pessoas têm o que pagam e o que não falta são patêgos a emitir certificados... errar todos erramos, mas o que anda mais por aí são anormais a certificar tudo o que mexe e de qualquer maneira... tenho obras que já têm o certificado energético emitido e onde eu, actuando noutras funções, não emito o termo final da obra sem serem implementadas algumas situações, nomeadamente isolamento térmico na cobertura do desvão. Mas o certificado existe e fala em XPS de 6 cm, ainda gostava de ver as fotografias que comprovam isso, mas enfim.

    É que eu por acaso até tenho fotos do decorrer da obra a comprovar o isolamento térmico de todos os elementos, mas a cobertura ficou para o fim e já tinha avisado o DO que a cobertura ainda não tinha isolamento e que isso tinha que ser corrigido, mas o perito passou lá e emitiu o certificado mesmo sendo fácil de ver (fica à vista) que ele não existe. Não tem? Tivesse...

    Ah e tal, mas o técnico passou o termo. Não, o termo há-de ser passado após a colocação do isolamento, mas o certificado já tem quase 1 ano.
    Concordam com este comentário: riscos, fernandoFerreira
  10.  # 10

    A nossa perita para passar certificacao final, para alem de ir á obra e exigir os termos do fiscal e do diretor de obra em como a obra cumpre com os requesitos do pré certificado, pede fotografias de todos os isolamentos aplicados bem como fichas tecnicas de caixilharias, vidros, aparelhos etc..
    Concordam com este comentário: smart, ADROatelier
  11.  # 11

    Colocado por: riscosA nossa perita para passar certificacao final, para alem de ir á obra e exigir os termos do fiscal e do diretor de obra em como a obra cumpre com os requesitos do pré certificado, pede fotografias de todos os isolamentos aplicados bem como fichas tecnicas de caixilharias, vidros, aparelhos etc..
    Concordam com este comentário:smart


    Eu ainda percebo que o que fica embutido seja responsabilidade do DTO/DFO, mas o que está à vista tem que ser verificado e considerado no certificado final. E o "indivíduo" que emitiu o outro certificado só anda aí a estragar mercado e a desvirtuar todo o trabalho dos outros.
    Volto a repetir, não se trata de um erro no decorrer do trabalho, trata-se da mais ausência de ética profissional.
    Concordam com este comentário: fernandoFerreira
  12.  # 12

    Não se trata de ética, mas sim de rigor técnico.


    Colocado por: Skinkx

    Eu ainda percebo que o que fica embutido seja responsabilidade do DTO/DFO, mas o que está à vista tem que ser verificado e considerado no certificado final. E o "indivíduo" que emitiu o outro certificado só anda aí a estragar mercado e a desvirtuar todo o trabalho dos outros.
    Volto a repetir, não se trata de um erro no decorrer do trabalho, trata-se da mais ausência de ética profissional.
  13.  # 13

    Colocado por: Anonimo18072022A
    Vamos ver se depois de fiscalizarem e encontrarem divergências se efectivamente "castigam" os infractores.


    Divergências há sempre, eu faço duma maneira, outros farão doutra, mas isso são coisas de pormenor e quase irrelevantes no valor final.

    O problema são as maroscas, o facilitismo no cumprimento de requisitos mínimos, como sejam o isolamento térmico dos elementos construtivos e das caixilharias, por exemplo, ou da ausência de energias renováveis.
  14.  # 14

    Colocado por: PimpasO certificado energético, no entanto, onde a moradia aparece como "95% pior do que a referência no inverno" e "30% melhor do que a referência no verão", diz que "não foram identificadas medidas de melhoria: face ao reduzido potencial de melhoria, não são propostas quaisquer medidas no âmbito do processo de certificação energética".

    Isso não é um Certificado Energético...
    é denunciar na ADENE
    a ver se abrem a pestana
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Pimpas
  15.  # 15

    esta era uma moradia térrea, numa zona Rural.... Classe D .... levou 7 sugestões de melhoria
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Pimpas
      Screenshot-2019-01-02_18.01.27.jpg
  16.  # 16

    Teoricamente, quanto "pior" está a casa, mais "fácil" é propor medidas de melhoria.
    Concordam com este comentário: Pedro Barradas, JotaP
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Pimpas
 
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