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  1.  # 161

    Colocado por: alexp

    Os de 60 graus são perfeitos, iluminação sem encandeamento.

    O único senão é de serem precisos muitos.


    Colocado por: Pedro BarradasNão é preciso muitos... Que uma sala não é um showroom


    Mas a questão é exactamente essa, pelo menos, para mim. Focos com ângulos de abertura reduzidos, criam sombras, em que quanto menor o ângulo, maior é a sombra. Então, tem que se usar um número muito maior de focos para cruzarem os feixes de luz, para se garantir iluminação de forma a que essa sombra não seja impedimento à iluminação. Em luz geral, por isto, eu não uso ângulos pequenos, só para efeitos decorativos.
    Ou então o número de focos a usar é, para mim, obsceno. E acho que é por esta razão precisamente que vemos estes planos de luz com uma quantidade abismal de focos de tecto.
    Concordam com este comentário: mfa17
  2.  # 162

    Aliás há pouco tempo houve uma conversa a respeito, em que eu também estive de um projecto de luz (de designers penso que de interiores e não designers de luz) e era precisamente isto : uma imensidão de focos, imensas sombras e, mais, luz branca. Vou ver se encontro.
  3.  # 163

    Colocado por: Pedro BarradasNão é preciso muitos... Que uma sala não é um showroom

    Para mim, menos que 200lux numa sala é pouco. Se for para ver cinema à noite, uma sanca ou candeeiro chegam, para convívio já não.
  4.  # 164

    É impossível um projetor ter 240º o eletricista está a fazer confusão de certeza.

    Se temos um tecto que é um plano horizontal e o foco está embutido, na melhor das hipóteses teremos 180º que corresponde a meia circunferência, ou seja do tecto para baixo.
  5.  # 165

    Colocado por: mfa17simulei agora zona da sala com 5 focos 60º, parece bem mas ao mesmo tempo como estão muito afastados criam sombras
      Sala 14.jpg

    Pois claro. Ou aumenta o número e focos, se calhar para como tinha, para reduzir as sombras. Ou aumenta o ângulo de abertura da luz do foco.
  6.  # 166

    Colocado por: RicardoPortoÉ impossível um projetor ter 240º o eletricista está a fazer confusão de certeza.

    Se temos um tecto que é um plano horizontal e o foco está embutido, na melhor das hipóteses teremos 180º que corresponde a meia circunferência, ou seja do tecto para baixo.

    Não está Ricardo. O homem faz iluminação decorativa, sabe o que diz. Infelizmente, eu não posso argumentar mais do que tenho dito, pois não sou técnica das "especialidades", apenas do design de interiores e da decoração. Não sei qual o feitio ou forma do foco, ou sequer a sua forma de instalação, portanto, nem me posso por a tentar imaginar. Para isso, lá está, tenho os técnicos nas suas áreas, com quem conto para estas especificidades.

    E repare no pormenor dado por ele, que os de 240° são triangulares na iluminação.
  7.  # 167

    Será que vocês estão a considerar as bolachas led, e daí os 120° ?
  8.  # 168

    A abertura do feixe traduz-se numa perda de luminosidade para a mesma distância. Se a luminosidade for pouca (ou distante consoante o ângulo) o ambiente fica... estranho, sombreado talvez. Sombras pouco focadas, garantidamente, mas ainda assim...

    Outra desvantagem de uma abertura muito grande é precisar de maior exposição e ser um ponto que encandeia, mesmo que em visão periférica. Um feixe mais fechado pode estar ligeiramente escondido e a fonte de luz ser invisível do nosso ponto de vista...
  9.  # 169

    Colocado por: RicardoPortoÉ impossível um projetor ter 240º o eletricista está a fazer confusão de certeza.

    Se temos um tecto que é um plano horizontal e o foco está embutido, na melhor das hipóteses teremos 180º que corresponde a meia circunferência, ou seja do tecto para baixo.


    Possivelmente não será de colocar no tecto, mas sim pendurado de alguma forma
    Concordam com este comentário: RicardoPorto
  10.  # 170

    Colocado por: CMartinSerá que vocês estão a considerar as bolachas led, e daí os 120° ?


    Bolachas ou projetores de tecto embutidos no tecto falso tipo spot recessed ou paineis de led

    mas fiquei curioso com isso do feixe triangular, mas só vou lá com um boneco

    porque o mais perto dos 360º e nunca chega a esse valor é uma simples lampada num casquillho
  11.  # 171

    Na verdade não será bem um triângulo mas sim o inverso de um cone... Ou um cone do sombra, se preferir.
  12.  # 172

    Colocado por: pguilhermeE contactos? :)

    Lightson
    L2AC
    Estas pessoas agradeceram este comentário: pguilherme
  13.  # 173

    Iluminação indireta fica cara, na compra e no uso... é preciso mais potência para que os lumens cheguem ao plano de leitura p.e.

    Para mim o ideal é focos nas areas de uso/passagem, e na sala de estar/jantar criar alguma iluminação indirecta à parte com regulação de intensidade pois qnd estiver a socializar liga no máximo e dá um bom clima (apoia os focos), quando está a ver filmes, reduz e faz um ambiente em que a iluminação não prejudica o conteúdo.
  14.  # 174

    A meu ver, e sucintamente, a questão resume-se a isto nos meus trabalhos:
    Ponto 1 e prioritário - A luz geral tem que estar assegurada. É esta luz geral que nos vai permitir movimentarmo-nos na casa, subir e descer escadas, ou seja, fazermos os trajectos, sem obtáculos de visibilidade. Esta luz geral vai correr num circuito, separado da luz decorativa e da luz de trabalho. A luz geral ainda, não deve ter sombreamentos, é um luz de angulo aberto (para mim os 180º, que parece que só meia duzia conhecem) ou então, para os restantes de 120º para cima. Isto em focos. Podemos ter candeeiros em luz geral, em detrimento ou em substituição dos focos de tecto. Os candeeiros podem ser de tecto, de parede, de chão, o que se quiser, desde que assegurem a luz geral, em angulo aberto e sem sombras.
    A luz geral pode estar em vez de em focos,por exemplo em sanca, como aquela minha foto que pus algures acima.
    Mas, enfatizando o meu ponto de vista : a luz geral assegura a luz de dia dentro da casa, para que nos movimentemos naturalmente, como se fosse À luz de dia.
    A luz directa, ou em angulos fechados (em angulo fechado para mim é directa), servem para dar destaque a uma peça ou para criar decoração. Não servem, para mim, como luz geral (não substituem a luz de dia que necesstiamos dentro da casa para nos movimentarmo-nos sem obstáculo)
    A luz ambiente, também não é luz geral pois serve, mais uma vez, para criação de ambiente e não para iluminar o todo.
    A luz de trabalho ou de tarefa, que também é directa, permite-nos preparar os alimentos na cozinha, ler, fazer trabalhos de casa aos miúdos, maquilhar-nos ou seja, é uma iluminação que tem como objectivo permitir uma tarefa em especifíco.

    Este é o meu pensamento.
    Assim, a primeira luz que asseguro é sempre a luz geral numa casa.
    A seguir as luzes de trabalho.
    E apenas depois destas duas prioridades, é que vou assegurar a luz decorativa ou luz ambiente.
    Um projecto íntegro é o que contempla as três, mas, acima de tudo, se só se pudesse escolher uma, seria a luz geral.
    Estas três, funcionam em circuitos separados uma das outras, para que, quando esteja a ver tv não precise de ter a luz geral acesa, se estiver a ler, basta-me acender a luz de leitura, Se quiser apenas ter ambiente intimista, por exemplo, posso ligar as minhas luzes decorativas mantendo a geral e as de trabalho apagadas.Complementam-se e completam-se mas não se substituem.

    Claro que, como sempre, cada casa é um ambiente, e cada luz condiz com o seu ambiente, daí haver pprojectos de luz para cada ambiente e não um projecto de luz para todos os ambientes, mas se houvesse uma regra pela qual me guio, é, decididamente, a que referi acima.

    Espero não ter sido confusa, na explicação, embora me pareça bastante claro o meu raciocínio, de forma a que não costumo ter dificuldade ou grandes hesitações com a luz, sinto-o naturalmente num projecto, por vezes por em palavras, o instintivo, é mais complicado.


    Colocado por: pguilhermeA abertura do feixe traduz-se numa perda de luminosidade para a mesma distância. Se a luminosidade for pouca (ou distante consoante o ângulo) o ambiente fica... estranho, sombreado talvez. Sombras pouco focadas, garantidamente, mas ainda assim...

    Outra desvantagem de uma abertura muito grande é precisar de maior exposição e ser um ponto que encandeia, mesmo que em visão periférica. Um feixe mais fechado pode estar ligeiramente escondido e a fonte de luz ser invisível do nosso ponto de vista...
    Concordam com este comentário: mfa17
    Estas pessoas agradeceram este comentário: mfa17, pguilherme
  15.  # 175

    E ainda, para ajudar à "festa" (ou à confusão), eu considero o design de interiores e a criação de ambientes, como arte.
    Por isso, é um trabalho individual e único, não repetido, customizado, tanto pertence ao designer que o cria, para usufruto se não do próprio de outro, do dono de obra, do cliente, como pertence especificamente aos ambientes em si que são criados. E, como qualquer arte, tem técnica, claro, mas a técnica que se insere dentro da arte, para o objectivo em mente: o da criação do ambiente, daquele ambiente.
    Logo, a técnica e a arte da luz inserem-se naturalmente dentro do projecto da criação do ambiente. E a arte para mim integra também naturalmente funcionalidade. Naturalmente também, a luz faz parte, indissociável. Mas a técinca da luz - por si só - não garante um ambiente, não é o todo da arte de um ambiente, é uma parte que encaixa no bolo.
  16.  # 176

    Apesar de não ter grande experiência em configurações de luz, faz sentido que hajam diferentes vertentes que se complementem, tal como em qualquer sistema.

    Talvez seja uma sensação muito particular, mas os focos de grande abertura (120 ou 180), precisamente por esta razão, têm de estar à face do "aplique" (para que a luz não seja obstruída pelo mesmo).
    Isto também leva a que, em qualquer ângulo que estejamos, consigamos sempre sentir um ponto brilhante que é a fonte de luz. Se esta estiver um pouco recolhida (e por via de um feixe mais fechado) só se torna incomodativo, quando estamos dentro do ângulo do feixe.

    Talvez a soberba arte gráfica que anexo me ajude, caso estas luzes estejam no tecto. :)
    Dentro das linhas a vermelho, estamos dentro feixe e podemos ver a fonte de luz. Quando esta se encontra directamente sobre nós, não faz diferença, pois n temos muita visão periférica no eixo das ordenadas :)

    Como é que se contorna esta questão?
      Annotation 2020-04-23 152357.png
  17.  # 177

    Colocado por: CMartinAliás há pouco tempo houve uma conversa a respeito, em que eu também estive de um projecto de luz (de designers penso que de interiores e não designers de luz) e era precisamente isto : uma imensidão de focos, imensas sombras e, mais, luz branca. Vou ver se encontro.

    Era isto. Retirei os nome dos designers, mas basicamente, era um trabalho que eu pessoalmente não faria em luz, mas que vejo replicado em muitos donos de obra e ambientes. Acho uma iluminação agressiva e fútil : muito branca (não sendo a cor apropriada para iluminação residencial, digo isto aparentemente, pois as cores são alteradas pelos terminais onde as vemos); iluminação inapropriada (reflexo na tv, não apenas pela localização dos focos mas também pelo angulo de abertura dos focos: e iluminação na delimitação da divisão), por me parecer, acima de tudo, luz decorativa sem ter em consideração ou sem ter em grande consideração outro intuito, para além da decoração, nem o da vivência do ambiente. A luz é fulcral na forma como nos sentimos dentro da casa. Como são algumas arquitecturas, no meu entendimento, agressivas e fúteis. Não se adequa ao bem estar humano, nem ao melhor tirar partido dos espaços.
      Sem Título3.jpg
  18.  # 178

    Colocado por: pguilhermeTalvez seja uma sensação muito particular, mas os focos de grande abertura (120 ou 180), precisamente por esta razão, têm de estar à face do "aplique" (para que a luz não seja obstruída pelo mesmo).
    Isto também leva a que, em qualquer ângulo que estejamos, consigamos sempre sentir um ponto brilhante que é a fonte de luz. Se esta estiver um pouco recolhida (e por via de um feixe mais fechado) só se torna incomodativo, quando estamos dentro do ângulo do feixe.
    Sim. Mas a meu ver, é precisamente isso que queremos em luz geral, e não faria sentido o usarmos um foco de 180º de forma a ocultar o espaço que abrange com luz, seria, afinal, apenas uma forma de fechar-lhe o angulo e, para isso, então, nesse raciocínio, utiliza foco de angulo fechado. Até me ocorreu e li ao de leve a respeito de que o próprio material do foco (se plástico ou vidro por exemplo) tem influência sobre o seu angulo de abertura. Não sei mas faz-me algum sentido, assim, por alto.
    Penso que essa questão, do encadeamento, terá a ver com questões da difusão de luz, pois a luz geral não terá em todo o seu plano de abrangimento a mesma capacidade/intensidade, o que, naturalmente me parece ter sido factor na criação de produto. Ou seja, quando se cria um produto, há um conjunto de pressupostos que serão assegurados para que a sua utilização seja pacificamente garantida, para o efeito que foi criado. Também terá a ver com a localização é que vamos instalar o ponto de luz.
    Ainda assim, nesta imagem por exemplo, não vejo encadeamento nas circunstancias de focos de luz de tecto com abertura de 180º como luz geral. E, para ser sincera, não tenho ideia disso em circunstância nenhuma, utilizando o ponto de luz correcto, na localização correcta, tal como foi entendida a sua utilização.
    null
    E nesta imagem temos os 3 circuitos de luz : luz geral de tecto - a luz geral de tecto está dividida, a de jantar e a de estar; luz geral da sanca; candeeiros de jantar; e o candeeiro da sala de estar. Na realidade tem 6 ambientes, com 6 usos distintos, ou utilidades distintas, mas que pode usar em simultãneo ou distintamente umas das outras.
  19.  # 179

    Cmartin isso é um 3D. mas como se pode ver pelos focos são de 120º ;) já que o cone de luz está logo ali.

    Os 3 focos sobre a TV, é mesmo aquele pimba.. do que não se deve fazer ( no meu modesto entendimento)... Encadeamento e destaque à TV?
    Concordam com este comentário: CMartin, Varejote
  20.  # 180

    Colocado por: Pedro BarradasCmartin isso é um 3D. mas como se pode ver pelos focos são de 120º ;) já que o cone de luz está logo ali.

    Os 3 focos sobre a TV, é mesmo aquele pimba.. do que não se deve fazer ( no meu modesto entendimento)... Encadeamento e destaque à TV?

    Sim, é um 3D, e exacto, o cone que eu não quereria em luz geral, por isso eu não usar os de 120º, penso que aqui se perceberá a diferença existente entre os de 120º e os de 180º, embora 3D. Insisto nisto, da diferença. Para mim, qualquer coisa de implique sombra não é, em grosso modo (até à data), e a meu ver, luz geral (e tendo em consideração da minha definição de luz geral como disse acima : luz de dia que nos permita circular pelos ambientes sem entraves ou obstáculos visuais/sombras).

    E, de resto, no meu modesto entendimento estou consigo, pimba pimba nisso ! Até a luz pode ser pimba, sim.
 
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