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  1.  # 1

    Olá a todos os participantes.
    Herdei uma casa em ruínas numa aldeia e muito sinceramente não sei o que fazer.
    Isto porque obviamente não tenho dinheiro para investir nela. Se o tivesse, não estaria aqui de certeza a partilhar as minhas dúvidas.
    A hipótese mais imediata parece ser vendê-la tal como está. Mas anunciar a venda e depois ir mostrar um nonte de paredes e telhados caídos????
    E vender por quanto? É difícil atribuir um valor a um imóvel nestas condições e gostava de evitar vender através de uma imobiliária senão ainda pago para vender, com a percentagem deles.
    O que eu gostava mesmo (mas se calhar estou a sonhar; digam-me vocês) era recuperar a casa e vendê-la depois, mas para isso não tenho dinheiro.
    Então lembrei-me de uma espécie de negócio com um construtor que desse a mão de obra, dividíamos os materiais para a reconstrução, que é o máximo que posso investir e... mesmo assim... e depois o lucro da venda seria dividido por ambos.
    Isto é uma ideia um pouco invulgar, talvez, mas sinceramente acho que era capaz de funcionar. Ambos arriscamos e ambos ganhamos e ninguem tem nada a perder.
    Agora há aqui um problema de confiança que não deve ser fácil de ultrapassar.
    Eu teria de confiar que o construtor construísse. Mesmo. Ele tinha que confiar que eu lhe dava metade do valor da venda. Mesmo.
    Deve haver uma forma de tornar esta situação numa espécie de contrato que ambas as partes têm de cunprir.
    Ou será que isto é mesmo uma ideia maluca e mais vale ficar quieta ou tentar vender a casa mesmo em ruínas?
    O que é que vocês acham?
    Que problemas poderia haver que eu não esteja agora a imaginar?
    Querem ir dando dicas?
  2.  # 2

    Olá,

    Onde é a aldeia?
  3.  # 3

    quer um conselho?' faça um cartaz a dizer vende-se e ponha-o lá na casa.
    • ecsm
    • 17 agosto 2010

     # 4

    A aldeia é no alentejo - pardais
    Marco, gostava que justificasse porque é que me aconselha avender a casa assim
  4.  # 5

    Repare que a sua ideia nada tem de invulgar, é no fundo uma permuta com um construtor igual a outras possiveis.
    mas o meu conselho prende-se com o facto de que entre a valorização que poderá ter esse imovel depois de restaurado, com todas as eventuais desvantagens que podem estar associadas ( processos camarários, construção e comercialização e tempo para isto tudo) para ficar com metade, e vender tal como está, se calhar vai dar ao mesmo e talvez seja muito mais rápido e com menos dores de cabeça.
    • ecsm
    • 17 agosto 2010

     # 6

    Então o seu conselho tem mais a ver com o lucro do que com o proceso a que chamou permuta, é isso?
    Acha que tenho mais lucro a vender assim do que depois de reconstruir mesmo não tendo gastos com mão de obra?
  5.  # 7

    concordo com o marco1.

    e só ponderaria a outra hipótese se conhecesse algum construtor da sua inteira confiança, senão pode-se tornar uma enorme dor de cabeça.
  6.  # 8

    imaginemos que isso agora vale 50 e que para restaurar é preciso gastar mais 50 ( pois á partida o empreiteiro irá investir na mesma quota parte ou então terá de haver percentagens diferentes na venda) e depois talvez conseguir vender por 120, e ficar para si 60, hum...será que compensa todo o rol de encargos ( por vezes situações conflituosas) e tempo para isso tudo??
    • ecsm
    • 17 agosto 2010

     # 9

    Pois se calhar como eu disse no início, não passa de um sonho, mas custa-me pôr um monte de pedras caídas à venda.
    De facto acho que é um risco fazer um negócio deste tipo e também acho que t~em razão quando não mo aconselham, mas confesso que era a minha vontade
    • P+V
    • 17 agosto 2010 editado

     # 10

    Uma alternativa interessante poderá ser mandar fazer um BOM projecto de recuperação (bom leia-se como algo bem estudado, invulgar, "com sentido", ...) fazê-lo aprovar na Câmara, e no fim vender um monte de pedras caídas + um projecto aprovado. Quer um exemplo concreto que está a dar bastante aqui no nourte? Pequenos turismos de habitação a partir de 5/6 pedras de granito ao alto na região demarcada do Douro...
  7.  # 11

    e também duvido que algum construtor se interesse pelo negócio porque:

    1. Como o Sr. já disse, não tem dinheiro.
    2. Duvido que algum construtor queira dividir os lucros consigo, a não ser que seja algum que tenha pouco trabalho neste momento.
    •  
      FD
    • 18 agosto 2010

     # 12

    O que lhe estão a dizer é que o retorno do investimento (ROI) é inferior no cenário remodelar em relação ao cenário vender. E têm toda a razão... porque não é só uma questão de dinheiro, é uma questão de gestão, do seu tempo "perdido".
    Além do risco existente de fazer uma obra toda xpto e depois não conseguir vender. Atravesso de vez em quando o Alentejo e vejo muitas casas "novas" eternamente à venda em pequenas aldeias.
  8.  # 13

    Ainda corre o risco de construir uma coisa a seu gosto, que por azar só você é que gosta, quando na realidade o que muitas pessoas procuram é ruinas para recuperarem ao próprio gosto.

    MAs a ideia do projecto aprovado tambme é boa.
  9.  # 14

    O projecto aprovdo é bom e não.

    Se eu não gostar do projecto e confrontar o vendedor com isto.
    Olhe eu compro mas só dou tanto pelo terreno, porque não gosto do projecto que me apresentou. ele vende??

    Depois não esquecer que o projecto tem direitos de autor, quero diser aqui em Aveiro já aconteceu um Sr. tinha um terreno com um projecto aprovado para um prédio apareçeu um comprador mas não queria o projecto, a Câmara diz que durante 7 anos não podem fazer um projecto novo sem autorização do Autor do projecto existente, e ele acabou por não vender o terreno.
    • ecsm
    • 18 agosto 2010

     # 15

    Agradeço as vossas "dicas" como pedi e até agora, parece que a hipótese colocar a placa vende-se está a ganhar.
    Quanto ao turismo rural feito a partir de 5/6 pedras caídas, até que me agrada a ideia, mas penso que isso terá outras implicações como licenças e afins, o que implica ainda mais gastos (que eu não tenho, como ja se sabe) e um entrave grande que é o de não residir na zona.
    Quanto ao projecto, em quanto me poderia ficar com todos os outros projectos que vêm agarrados ao de arquitectura - ITED, térmico, águas, etc, etc?
    E realmente, e depois se quem quiser comprar não gostar daquele projecto, porque aí é difícil contornar o meu gosto pessoal, a menos que deixe isso inteiramente ao critério do arquitecto, o que não estou a ver pois é precisamente por ter o bichinho das transformações e remodelações( o meu apartamento já foi remodelado/transformado 2vezes em 8 anos) que me apetece avançar e não vender assim.
    Agradeço mais uma vez a todos os que têm participado e continuo à espera de mais dicas, opiniões e sugestões.
    É que para além de tudo, o que tenho mesmo de ter presente é que devo/ tenho de fazer dinheiro com estas 5/6 pedras caídas.
    Saudações
  10.  # 16

    Não faltam é ruínas à venda por esse País fora!

    http://www.azoresproperties.com/pt/property/search.html?page=3&

    Colocado por: elsahotmailMas anunciar a venda e depois ir mostrar um nonte de paredes e telhados caídos????
    • ecsm
    • 18 agosto 2010

     # 17

    Pois há e compradores para elas, também há?
    E já agora, 80m2 divididos entre dois pisos que tal como está são um só, ou seja as escadas de acesso ao 1º andar caíram, como faço para estabelecer um preço?
    Para o caso de decidir vender assim, o que me aconselham - próprio ao próprio ou imobiliária'? e como devo fazer para avaliar o valor da venda?
    Comparo com outras com a mesma área em bom estado e reduzo aquilo que esta não tem, vejo o preço de um terreno urbano e somo mais algum, porque afinal está lá uma casa?
    Também peço a vossa ajuda experiente para esta questão.
    Obrigado
  11.  # 18

    Ponha à venda assim e depois veja a resposta do mercado. Se vender como ruína isso vai levar certificado energético como ruína e depois só se pode recuperar com projecto, se recuperar antes é vendido como uma casa normal isento de licença de habitação pois isso de certeza é anterior a 1951, agora é como lhe digo sondar o mercado é importante.
    • ecsm
    • 18 agosto 2010

     # 19

    Rosendo
    Isso agora é que para mim é chinês.
    Não sei do que está a falar. Pode explicar, por favor?
    • lobito
    • 19 agosto 2010 editado

     # 20

    Não se esqueça de que há muitos estrangeiros cujo sonho é comprarem uma ruína em Portugal para a reconstruírem. Penso que tem interesse em fazer uma busca pela internet (em inglês) para ter uma ideia de preços, sites de anúncios, etc. O mercado é completamente diferente do português: as pessoas valorizam a traça antiga, os materiais naturais (pedra, madeira, etc), em geral querem informações detalhadas sobre a localização, as áreas, se está ou não ligada a água e electricidade, os serviços que existem na proximidade, se tem árvores e de que tipo, etc. Como muitas vezes vêm por pouco tempo a Portugal para procurar qualquer coisa, quanto mais pormenorizada for a descrição, melhor. Por estranho que nos pareça a nós, há muitos que resolvem vir instalar-se em Portugal sem nunca cá terem posto os pés.
 
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